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sexta-feira, dezembro 19, 2025

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A Gazeta (ES) muda edição impressa para semanal e encerra Notícia Agora

A Rede Gazeta, de Vitória (ES), anunciou em 31/7 uma profunda mudança na sua produção e distribuição de notícias: segundo comunicado da empresa, para acompanhar os novos hábitos de consumo de suas audiências, vai investir mais para melhorar e ampliar suas operações digitais e reduzirá seus produtos impressos.

Em 2/7, o jornal popular Notícia Agora (Na!) foi descontinuado. A Gazeta terá um novo site e uma variedade de outros produtos digitais, enquanto sua edição impressa passará de diária a semanal a partir de 30 de setembro. 

A estratégia para reformular o jornal A Gazeta é resultado do projeto TDigital, que vem sendo desenvolvido há um ano e meio por uma equipe multidisciplinar da Rede Gazeta. O trabalho também envolveu a participação de consultores internacionais, viagens de estudos a vários países e parcerias em projetos com empresas globais como Google, Facebook e Apple.

A implementação do projeto TDigital mudou a estrutura da redação. O comando passa para Elaine Silva, que desde 2014 ocupava o cargo de editora executiva de A Gazeta. Elaine foi aluna do 1º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, que hoje está em sua 22ª edição. (Veja+)

Agência Pública prorroga inscrições para microbolsas

A Agência Pública prorrogou o prazo para as inscrições nas Microbolsas Lava Jato. Até 12/8, os interessados em concorrer com pautas investigativas sobre o tema podem enviar suas propostas. As recentes revelações sobre os bastidores da Lava Jato mostram quanto ainda falta para ser apurado sobre episódios e personagens relacionados à operação. 

A originalidade, relevância pública e viabilidade das pautas, bem como o planejamento da execução da reportagem, serão os critérios para a seleção. Quatro projetos escolhidos receberão bolsa de R$ 7 mil para realizar a investigação. As inscrições devem ser feitas no formulário.

Bolsonaro desobriga publicação de balanços em jornais e ataca a imprensa

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (6/8) Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro que permite a empresas de capital aberto a publicação de balanços no site da Comissão de Valores Mobiliários ou do próprio Diário Oficial, em vez de em jornais impressos.

Ao discursar em duas oportunidades (pela manhã, na abertura da Expofenabrave, na capital paulista, e à tarde, na cidade de Itapira), ele deixou claro que a medida era uma retaliação à “imprensa de papel” e citou especificamente o Valor Econômico. “No dia de ontem eu retribuí parte daquilo que grande parte da mídia me atacou. Assinei uma Medida Provisória fazendo com que os empresários, que gastavam milhões de reais para publicar obrigatoriamente, por força de lei, seus balancetes nos jornais, agora podem fazer no Diário Oficial da União, a custo zero. (…) Eu espero que o Valor Econômico sobreviva à Medida Provisória de ontem”.

Bolsonaro disse que o Valor o entrevistou mais de uma vez durante a campanha eleitoral do ano passado. “Na segunda vez, a manchete era ‘Bolsonaro tem a política econômica idêntica à de Dilma Rousseff’. Pelo amor de Deus! Eu não sou o Dilmo de calça comprida”.

Em matéria sobre o assunto, o Valor negou ter entrevistado Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Com foco em noticiário econômico, o jornal é um dos principais destinos da publicação de balanços.

Em nota, a Associação Nacional de Jornais afirmou receber com surpresa e estranheza a decisão: “Além de ir na contramão da transparência de informações exigida pela sociedade, a MP afronta parte da Lei 13.818, recém-aprovada pela Câmara e pelo Senado e sancionada pelo próprio presidente da República em abril. Por essa lei, a partir de 1º de janeiro de 2022 os balanços das empresas com ações negociadas em bolsa devem ser publicados de modo resumido em veículos de imprensa na localidade sede da companhia e na sua integralidade nas versões digitais dos mesmos jornais”.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, manifestou desconforto com a decisão, ressaltando a importância da imprensa e a perda de receita dos veículos sem aviso prévio.

Procurada por este Portal dos Jornalistas para comentar as razões para a edição da MP que desobriga a publicação de balanços em jornais, a assessoria do Ministério da Economia, por intermédio da gerente de Relacionamento com a Imprensa Natália Oliveira, enviou a seguinte nota:

“Com relação à Medida Provisória nº 892, publicada na data de hoje no Diário Oficial da União, informamos que a proposta objetiva reduzir os altos custos imputados às companhias abertas, que ficarão desobrigadas de realizar suas publicações societárias em diários oficiais e jornais de grande circulação – como exigido pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. O texto permite que essas publicações passem a ser feitas em sítio na internet da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e da entidade administradora do mercado em que os valores mobiliários da companhia estiverem admitidos à negociação.

“A necessidade de publicação em diários oficiais e em jornais de grande circulação exigida pelo art. 289 da citada Lei representa um custo que não mais se justifica nos dias de hoje, dado o avanço tecnológico ocorrido desde a publicação da Lei. Destacamos que a obrigação de publicação em papel também resulta em uma barreira à entrada ao mercado de capitais e, adicionalmente, a maior adoção do tipo Sociedade Anônima por empresas de menor porte, dado o custo representativo dessas publicações. A alteração contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais, inclusive com incentivo à adoção desse tipo societário por empresas de menor porte, as quais, apesar de exercerem papel central na geração de empregos no país, possuem dificuldades de acesso a formas mais eficientes de financiamento.

“Cabe mencionar que as companhias abertas já disponibilizam ao mercado suas informações periódicas e eventuais, incluindo as de publicação obrigatória nos termos do art. 289, por meio de sistemas eletrônicos na página da CVM, da B3 (no caso das companhias listadas nessa bolsa) e na rede mundial de computadores. Entende-se, portanto, que a divulgação de informações por meio do sítio na internet da CVM já é uma forma consolidada de registro de informações e eficaz para garantir o imediato e amplo acesso às informações prestadas por companhias abertas. No caso das companhias fechadas, o Ministério da Economia emitirá ato normativo disciplinando essa publicação.

“Importante salientar que a Medida Provisória também traz dispositivo estabelecendo que as publicações não serão cobradas. Informamos, ainda, que a Medida Provisória concede tratamento mais favorável quanto às obrigações de publicações societárias para pequenas e médias empresas listadas em segmento especial na Bolsa de Valores. A urgência da Medida Provisória está em fomentar medidas que potencializem a capacidade de financiamento das companhias – com vistas a impulsionar a retomada da economia –, garantindo a diminuição dos custos de conformidade referentes às publicações ainda no exercício de 2019.”

Alexandre Borges (ex-Jovem Pan) começa na FSB

A FSB contratou o publicitário e analista político Alexandre Borges para reforçar sua área política. Com centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, Borges apresentava na rádio Jovem Pan o programa 3 em 1. Foi também colunista da Gazeta do Povo por cinco anos, além de ter colunas e artigos publicado nos principais veículos de comunicação do país.

Em seus 30 anos de experiência no setor publicitário, Borges comandou a estruturação das unidades de negócios especializadas em serviços de marketing em agências como JWT, Leo Burnett e Wunderman/Y&R. Atuará como diretor de Marketing e Política no atendimento aos clientes da agência, em parceria com Alon Feuerwerker, diretor de Análise Política. Ele se dividirá entre os escritórios de Rio, São Paulo e Brasília.

“Gente será sempre nosso principal ativo, e estamos permanentemente buscando oportunidades de fortalecer a equipe da FSB em áreas estratégicas”, explica o sócio da FSB, Marcos Trindade. “A chegada do Alexandre Borges reforça nossa capacidade de análise política e de cenários, um tema de grande interesse para os clientes da agência”.

Carlos Andreazza é mais um a deixar a Jovem Pan

Carlos Andreazza

Carlos Andreazza, apresentador do programa 3 em 1, da Jovem Pan, anunciou nessa terça-feira (6/8) sua demissão da emissora. Alegando motivos pessoais, destacou que a decisão foi tomada após conversas com a direção da rádio.

“Pessoal, chegou a hora de eu deixar a Jovem Pan. Ao longo do último final de semana, conversei com a direção da rádio, apresentei meu pedido e fui liberado. As razões são inteiramente pessoais. Hoje eu me despeço. Foi meu último 3 em 1“, comentou em seu Twitter.

O apresentador, que costumava ser atacado por eleitores de esquerda, vinha sofrendo ofensas e agressões virtuais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro por causa de suas críticas ao governo. Em 5/8 ele disse que o presidente havia enganado eleitores com o discurso da “nova política” ao defender a nomeação de parentes.

Curiosamente, Andreazza, que também é editor executivo da Editora Record, é o segundo nome da Jovem Pan a deixar a emissora após polêmicas com o atual governo. Em junho a rádio já havia rescindido o contrato com o historiador e comentarista político Marco Antonio Vila.

Vrum está de volta à TV Alterosa

Após quatro anos, o programa Vrum está de volta à grade da TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, com sinal em 98% do Estado (834 municípios). A reestreia aconteceu neste sábado (3/8), às 8h30, e teve 30 minutos de duração.

Apresentado por Clayton Sousa, segue os mesmos padrões editorial e estético do Vrum Brasília, transmitido há quatro anos pela TV Brasília/RedeTV no Distrito Federal e em Goiás.

“Mesclaremos conteúdos comuns ás duas praças, como avaliações, lançamentos e serviços, com material local, como cobertura de eventos de automóveis antigos, que serão exclusivos para cada estado”, explica Clayton. Ele conta na equipe com o repórter João Fusquine, e os editores Daniel Cajueiro e Rodrigo Lemes. “Será um programa com conteúdo, crítica e apuração, mas com um toque mais leve e informal”.

Além dos programas em Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás, os conteúdos produzidos também estarão disponíveis nos canais do programa no YouTube (YouTube.com/programavrum e YouTube.com/vrumbrasilia). Pela TV Brasília, vai ao ar aos domingos, às 11h30, com reprise às quintas-feiras, às 13h40.

Palestra gratuita abordará proteção de dados para áreas de Comunicação

Para orientar as agências e departamentos de Comunicação sobre como se preparar quando a Lei Geral de Proteção de Dados entrar em vigor, em agosto de de 2020, o I’Max e a Abracom convidaram o escritório Natal & Manssur Advogados para elaborar uma palestra sobre os desdobramentos da LGPD especialmente para a Comunicação Corporativa. O evento acontece em 22/8, das 9h às 12h, e será transmitido por streaming ao vivo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no i-mpr.com/lgpd.

A apresentação será dos advogados George Bonfim e Raquel Bitu, especialistas no tema e na assessoria de empresas que buscam adequarem-se à nova lei. Após, os profissionais responderão a perguntas do público online. Para contribuir com o debate, Fernanda Lara, CEO do I’Max, participará da sessão de perguntas e respostas e apresentará o lado das empresas que realizam tratamento de dados. Já a mediação vai ser de Carlos Henrique Carvalho, presidente-executivo da Abracom.

Tiago Maranhão deixa a SporTV e vai para a Amazon

Tiago Maranhão / Arquivo pessoal

Após dez anos de Grupo Globo, Tiago Maranhão, apresentador do programa Troca de Passes, dos canais SporTV, anunciou sua saída da casa. Ele parte para um novo desafio em ares bem diferentes. Contratado pela gigante de tecnologia e entretenimento Amazon, comandará o desenvolvimento em português do assistente de voz Alexa, trabalhando diretamente com a área de inteligência artificial da companhia.

“É uma decisão que vem sendo amadurecida há meses. Venho conversando com família e Globo há algum tempo. Passei por um processo seletivo de quatro meses, entrevistas e agora definimos o caminho”, explicou Maranhão. “Eu já vinha observando essa área de big tech [dados]. Um amigo me contou dessa vaga e me inscrevi no processo. É algo que me interessa. Conversei com a família e resolvi que era a hora para tentar”.

O anuncio, coincidentemente, deu-se na mesma semana em que Tiago envolveu-se em uma polêmica nas redes sociais com o comentarista da ESPN Mauro Cezar. Apesar do caso, a saída da Globo não tem qualquer relação com o ocorrido. “Fui aprovado há dois meses na Amazon e conversei com a Globo. Eles foram muito bacanas comigo. Compreenderam e pediram apenas um tempo para que a transição no Troca [de Passes] fosse realizada”, explicou o jornalista, que apresenta seu último programa no próximo domingo (11/8). “É simbólico. Um plantão no Dia dos Pais, no Rio, com minha esposa grávida em São Paulo”, brincou.

O Grupo Globo ainda avalia o nome que irá sucedê-lo na bancada do programa exibido no final da noite. Nos próximos 20 dias, o repórter André Hernan e o apresentador Rodrigo Rodrigues irão revezar-se no posto.

Em seu blog no Globoesporte.com, Maranhão publicou em 5/8 um artigo de despedida em que destacou sua trajetória no grupo: “Minha década platinada começou no dia em que troquei uma redação, onde não se trabalhava aos finais de semana, por um contrato temporário de três meses para ser o repórter da madrugada da TV Globo em SP. Durante um ano, testemunhei a violência e a crueldade de crimes que revelam o que o homem tem de pior. Mas também conheci a esperança e a coragem em situações improváveis. E esses sentimentos são altamente contagiosos”.

* Com informações do UOL Esporte Vê TV

Manuela Ponfick assume a Comunicação Interna da Unisys

Manuela Ponfick

A Unisys anunciou a contratação de Manuela Ponfick para o time de Marketing e Comunicação da América Latina. Profissional com dez anos de experiência em consultoria de gestão, comunicação e estratégia em ambientes de tecnologia digital e startups brasileiras, Manuela chega à companhia como gerente de comunicação interna, com a missão de comandar as estratégias da área e possibilitar a interação da organização com seu time de colaboradores na região.

Em sua nova função, ficará baseada em São Paulo, de onde responderá pelo planejamento, execução e mensuração das atividades de comunicação organizacional e endomarketing. Manuela trabalhará de forma integrada com Marcos Santos, diretor de Marketing, e André Degasperi, gerente sênior de Comunicação Externa, seguindo diretrizes da equipe global, comandada por John Clendening, vice-presidente sênior de comunicações.

Fundadora da Soulcomm, agência de Comunicação e Marketing focada em startups, ela teve passagens por Deloitte e SAP. Formada em Marketing pela Escola Superior de Marketing e Propaganda (ESPM), é voluntária ativa na produção e mentoria de Startup Weekends com foco em fintechs.

RSF lança chamado internacional em apoio a jornalistas do Intercept Brasil

A organização Repórteres sem Fronteiras, com o apoio de 26 organizações defensoras da liberdade de imprensa e dos direitos humanos, publicou em 31/7 um chamado mundial em apoio à equipe do The Intercept Brasil. A publicação vem sendo alvo, desde 9 de junho de 2019, de uma intensa campanha de intimidação e desestabilização por parte do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes de seu governo.

O motivo é a série de reportagens batizada de Vaza Jato, que aponta aparentes irregularidades ocorridas durante a operação Lava Jato. Entre os ataques mais graves e recentes estão as ameaças de prisão contra Glenn Greenwald, fundador e diretor de redação do The Intercept Brasil, proferidas publicamente por Bolsonaro em 27 de julho.

Confira a íntegra:

“As 26 organizações defensoras da liberdade de imprensa e dos direitos humanos que assinam abaixo repudiam veementemente a onda de ataques e ameaças contra os jornalistas da agência de notícias The Intercept Brasil. Pedimos às autoridades que garantam o estrito respeito da proteção do direito ao sigilo da fonte, assegurado pela Constituição Federal. 

As ameaças e ataques começaram no dia 9 de junho de 2019, após a publicação de uma série de reportagens que apontam aparentes irregularidades ocorridas durante a operação Lava Jato, investigação que revelou um dos maiores escândalos de corrupção na história do país. Na publicação dessas revelações, baseadas em documentos obtidos por uma fonte anônima, o The Intercept Brasil firmou parcerias com diversos grandes veículos da imprensa nacional, como o jornal Folha de São Paulo e a Revista Veja. 

Desde então, os integrantes do The Intercept Brasil, e em particular seu cofundador, Glenn Greenwald, são alvos de inúmeros insultos, denúncias caluniosas e ameaças de morte, alimentados por notícias falsas que têm por objetivo descredibilizar o trabalho jornalístico realizado pela redação. O caso do The Intercept Brasil é simbólico e sintomático das dificuldades encontradas pela imprensa que investiga temas sensíveis no país, onde campanhas de intimidação e perseguição contra jornalistas se tornaram frequentes. 

Nós, que assinamos esse chamado, consideramos que as tentativas de desestabilizar e atingir a credibilidade do The Intercept Brasil e dos veículos parceiros nessas publicações, independente de sua origem, constituem uma grave ameaça para a liberdade de informação. Estas têm por efeito não somente desviar a atenção da opinião pública sobre o conteúdo das revelações, mas reforçam sobretudo o grau de hostilidade do ambiente em que atua a imprensa, em especial os jornalistas investigativos. 

Nós lembramos que o Estado brasileiro tem a obrigação de garantir a proteção dos comunicadores, assim como de investigar as graves ameaças recebidas pelos jornalistas do The Intercept Brasil e por veículos parceiros nessas revelações.

A liberdade de imprensa e de informação são os pilares da democracia, elas transcendem diferenças políticas e devem ser a garantidas e protegidas a todo custo.”

Assinam o chamado:

Agência Pública de Jornalismo Investigativo

Amnesty International Brazil

Article 19 Brasil

Asociación de la Prensa de Madrid (APM)

Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Associação dos Correspondentes Estrangeiros (ACE) de São Paulo

Committee to Protect Journalists (CPJ)

Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)

Federación de las Asociaciones de Periodistas de España (FAPE)

Freedom House

Freedom of the Press Foundation

Global Editors Network (GEN)

Human Rights Watch

IFEX

Index on Censorship

Instituto Vladimir Herzog

Interamerican Press Association (IAPA/SIP)

International Press Institute

Intervozes

Mediapart

Observatório da Imprensa

PEN International

Reporters sans frontières (RSF)

The Guardian

Witness Brasil

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