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quinta-feira, julho 3, 2025

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Começam em Cuba filmagens de Wasp Network, inspirado em livro de Fernando Morais

Parte do elenco do filme: Iris Pérez, Wagner Moura, Leonardo Sbaraglia, Omar Alí, René de la Cruz e Ana de Armas
Parte do elenco do filme: Iris Pérez, Wagner Moura, Leonardo Sbaraglia, Omar Alí, René de la Cruz e Ana de Armas

O livro Os últimos soldados da Guerra Fria, de Fernando Morais, é a base para o roteiro de  Wasp Network (Rede Vespa), que Olivier Assayas (diretor de Las horas del verano, Something in the air e Personal Shopper, entre outros) começou a rodar em Varadero, na província cubana de Matanzas.

O filme mergulha na trama de um dos casos de inteligência mais célebres na tensa relação entre Cuba e Estados Unidos. Narra a história dos agentes cubanos que se infiltraram em organizações de Miami consideradas terroristas pelo governo de Havana, presos e julgados em 1998 nos EUA por acusações de conspiração e espionagem.

Dois dos Cinco – como são conhecidos em Cuba – cumpriram suas penas antes de voltar à ilha e os três restantes regressaram a Havana por um indulto do presidente Barack Obama em meio ao histórico restabelecimento de relações diplomáticas entre ambos países, em 17 de dezembro de 2014.

O filme conta com um elenco de atores que incluem o mexicano Gael García Bernal, a espanhola Penélope Cruz, o venezuelano Edgar Ramírez, o brasileiro Wagner Moura e o argentino Leonardo Sbaraglia, além dos cubanos René de la Cruz, Iris Pérez, Omar Alí e Ana de Armas, que vem fazendo carreira em Hollywood. Ele será distribuído internacionalmente pela produtora francesa Orange Studio, que detém os direitos de venda.

Caio Bamberg é o novo CEO da Ketchum Brasil

Caio Bamberg

A Ketchum anunciou nesta quinta-feira (14/3) Caio Bamberg como CEO da Ketchum Brasil. Ele assume a operação em 15 de abril, quando as sócias fundadoras da agência, Valéria Perito, atual CEO, e Rosâna Monteiro, COO, passarão a ocupar funções consultivas. Caio dará o direcionamento estratégico da Ketchum Brasil, agência integrada e com foco em digital. Ele também se dedicará ao crescimento dos negócios da empresa, a fim atender às necessidades dos clientes e do mercado em constante evolução.

Caio une-se à Ketchum após atuar como COO da Wunderman no Brasil. A experiência digital permeia toda a trajetória do executivo, desde o início na Ogilvy & Mather até a criação da sua própria agência de publicidade digital, a Urban Summer Digital Creative. Com mais de 20 anos de experiência em publicidade, também já trabalhou para grandes marcas, como IBM, Dell, General Motors, Renault, ESPN, Audi, Telefônica Vivo, Santander e Google, entre outras.

Sobre sua nova função, Caio comentou: “Tenho a honra de assumir a operação da Ketchum, uma das principais empresas de comunicação no Brasil. O talento da equipe é enorme e estou ansioso para trabalhar com cada um da equipe para fortalecer ainda mais a reputação da Ketchum na região como uma agência criativa e totalmente digital, que oferece resultados mensuráveis ​​para os clientes“.

Jornal do Brasil extingue versão impressa e continua no online

Logo Jornal do Brasil
Capa da última edição

Nessa segunda-feira (11/3), a redação do Jornal do Brasil parou por 24 horas, por falta de pagamento dos salários. O jornal não circulou na terça (12). A equipe voltou ao trabalho nesta quarta (13), quando o arrendatário da marca JB, Catito Peres, reuniu os funcionários e avisou que o jornal não vai mais circular. Disse que deveriam levar as carteiras de trabalho para dar baixa na quinta-feira (14), e que não há previsão de data para os pagamentos.

O Sindicato dos Jornalistas, que acompanha esse processo, orienta os profissionais a darem baixa na carteira e aguardar o pagamento. Caso este não seja efetivado – como não há prazo – devem entrar na Justiça com ações individuais para receber os atrasados.

Desde o relançamento do JB, Catito Perez previa que a versão impressa daria lugar a uma versão exclusivamente online. Porém, ao que parece, o impresso nunca chegou a alcançar as metas previstas, o que prejudicou os planos iniciais. Com um prejuízo pesado desde outubro, não ocorreu a autonomia com que os administradores sonhavam para deslanchar o online. E não adiantava ficar empurrando.

Clima de velório

Clima de velório foi a expressão usada pelo diretor Gilberto Menezes Côrtes pararesumir o clima do jornal: “Estamos no velório, estamos tristes”. Segundo ele, “é traumático perder velhos companheiros, que fizeram um produto que foi bom. Mas não tenho os recursos de outras editoras, com uma circulação consolidada”.

A direção admite que o desempenho financeiro ficou aquém do previsto: os salários estão atrasados: pagam um pouco, atrasam outro tanto. Até migrar para o online, seria necessário um aporte de capital, que foi consumido com bloqueios por dívidas do antigo dono da marca. Até o dinheiro do Google, que sempre pingava, foi confiscado.

Para o futuro, uma revista de final de semana

Por enquanto, o JB continua no online. Talvez um projeto possível seja uma edição de final de semana, com notícias de sexta-feira a domingo e conteúdo semelhante ao de uma revista semanal, mas ainda em formato de jornal. A redação remanescente vai trabalhar nesse projeto. Serão reaproveitados, não apenas para a edição do fim de semana, mas para “readequar uma série de coisas’.

Entre funcionários da redação e administrativos, cerca de 50 pessoas trabalhavam no JB. Considerando-se apenas o online, que continua no ar, devem permanecer umas 20. Vamos acompanhar.

Márcia Tiburi deixa o Brasil por causa de ameaças

Márcia Tiburi
Márcia Tiburi

A professora e escritora Márcia Tiburi revelou nessa segunda-feira (11/3) que deixou o País em dezembro passado em razão das constantes ameaças que vinha recebendo nas redes sociais.

Ex-candidata ao governo do Rio de Janeiro nas últimas eleições, contou ao site Diálogos do Sul que passou a constantemente receber ameaças após entrevista que concedeu a Juremir Machado, da rádio Guaíba, de Porto Alegre, em 24 de janeiro de 2018. Na ocasião, ela foi surpreendida quando Juremir convidou o líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e o agora deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) para debater com ela. Por não ter sido avisada disso, Márcia recusou-se a participar e deixou o programa.

“Teve uma emboscada midiática naquele momento. Entrou o MBL com a sua arma na mão, que é o celular. No dia seguinte a minha vida virou um inferno”, explicou Márcia, que está em uma residência literária nos EUA que protege escritores ameaçados. “Depois daquele evento, eles criaram várias fake news contra mim, colocaram a minha imagem para circular pelo Brasil a partir do site deles, ficaram me atacando, invadindo os meus eventos, fazendo bullying, produzindo agressões. Teve lugares em que aconteceram brigas e eles agrediram pessoas. Isso em todos os meus lançamentos de livros durante o ano de 2018. Eu tive que começar a andar com segurança, meus eventos tinham segurança, mil coisas”. (Veja+)

Prefeitura do Rio estrutura nova área de comunicação internacional

Foto do Rio de Janeiro

No início do mês, a Subsecretaria de Comunicação da Prefeitura do Rio incorporou novos profissionais, com a tarefa de criar uma comunicação internacional para a cidade. Daniel Pereira, o subsecretário de Comunicação, e Fernando Thompson, subsecretário adjunto, convidaram agora uma equipe experiente: Gilberto Scofield Jr., Cristina Grillo, Alex Campos, Altair Thury e Marluce Leite.

Thury, como coordenador de tarde e noite, vem juntar-se a Rolland Gianotti, coordenador digital, e Isabel Magalhães, coordenadora da manhã. Alex Campos, na Economia,vai responder pela conexão com a área de Fazenda; Marluce, por Cultura e Esporte; Cristina Grillo, por estratégia e formatação dos comunicados.

Scofield, como assessor sênior, assume a articulação política da comunicação. Ele esteve na Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), em Brasília, na equipe de Thomas Traumann, e agora replica a incumbência no âmbito municipal. Tem também boa bagagem internacional, pois foi correspondente de O Globo em Pequim, na China, e em Washington, nos Estados Unidos. Em parceria com os assessores de todas as secretarias, cabe unificar o discurso e definir as prioridades para a imagem da Prefeitura.

Revistas brasileiras recuperam audiência no digital

Revistas

Segundo dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), as principais revistas semanais brasileiras registraram crescimento em sua circulação digital em 2018. De acordo com o Meio & Mensagem, Veja, Época e Carta Capital tiveram aumento na comparação com a média de circulação de 2017.

Líder do segmento das semanais, Veja teve, ao longo de 2018, a média de circulação digital de 366.180 exemplares, o que representa uma ligeira alta, de 2,9%, na comparação com o ano anterior. Na segunda colocação entre as semanais, Época teve circulação digital média de 253.189 exemplares em 2018, número impulsionado pela nova política da Infoglobo, que passou a incluir a revista como um encarte semanal dos jornais O Globo e Valor Econômico, distribuindo-a aos assinantes das duas publicações.

Carta Capital também teve alta expressiva em sua circulação digital, que saltou da média de de 3.324 exemplares em 2017 para 10.503 exemplares em 2018. Já Caras, especializada na cobertura do universo de celebridades, registrou queda de 22% na circulação digital, passando de 13.472 exemplares em 2017 para 10.428 em 2018.

O Povo veicula projeto transmídia Semiárido das Nascentes

O Povo

O Povo veicula desde 11/3, em diversas plataformas, o projeto transmídia Semiárido das Nascentes, da repórter Ana Mary C. Cavalcante e do fotógrafo Mateus Dantas.

Eles percorreram 1.783 quilômetros em busca dos sítios e comunidades, reunindo novos e antigos sertanejos. “Nas outras coberturas, encontramos principalmente a luta contra a seca. Agora, aprofundamos um olhar para a convivência com o semiárido”, explica Ana Mary, referindo-se à angulação do especial, mais a série A Peleja da Água, publicada por O Povo desde o início dos anos 2000.

Além do especial impresso e do caderno de viagens, o projeto virou uma websérie com seis episódios e um documentário que será exibido pela TV O Povo (15/3, às 16h). Há também cobertura especial nas redes sociais, live no Facebook, participação em programas de rádio e uma animação em 2D com o percurso realizado pela equipe.

Estudo da CIDH aponta que mulheres jornalistas enfrentam duplo risco

Logo CIDH

Foi divulgado no Dia Internacional da Mulher o estudo Mulheres jornalistas e liberdade de expressão – Discriminação e violência de gênero contra jornalistas no exercício da profissão, feito pela Relatoria Especial para Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). 

A Relatoria, que faz parte da OEA, avalia os impactos do gênero sobre o direito à liberdade de expressão e à informação desde 1999. O documento reconhece avanços na representatividade feminina em áreas como a política e a comunicação nas Américas, mas ressalta que direitos fundamentais para o exercício do jornalismo ainda são impactados pelo gênero e, por isso, mulheres que exercem a profissão enfrentam um “risco duplo”.

O documento leva em consideração diversos tipos de violência contra mulheres, como assassinato, violência sexual, intimidação e abuso de poder. Segundo a CIDH, os atos de violência de gênero relatados com mais frequência por jornalistas, com base em pesquisa feita pela Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), são: agressão verbal, violência psicológica, exploração econômica e violência física. Das entrevistadas pela FIJ, 44% afirmaram terem sido vítimas de ataques virtuais.

O levantamento, feito com apoio do Google News Lab, envolveu entrevistas com 477 mulheres e abordou aspectos como a percepção de atitudes sexistas no trabalho e do impacto do gênero no exercício profissional. Mais da metade (59%) das entrevistadas afirmou que “presenciaram ou tomaram conhecimento de uma colega sendo assediada no exercício de sua profissão por uma fonte”. 

O gênero também aparece como argumento para desqualificar o trabalho jornalístico realizado por mulheres: 67% das jornalistas que responderam à pesquisa Mulheres no jornalismo afirmaram ter tido sua competência questionada ou visto uma colega ter a competência questionada por colegas ou superiores.

Turma da Mônica começa parceria com o Jornal Joca

Logo de Divulgação do Jornal Joca

Maurício de Sousa iniciou em fevereiro, a partir da edição de número 126, a publicação de uma página de quadrinhos e diversões da Turma da Mônica no Jornal Joca, único do Brasil para jovens e crianças.

O jornal é quinzenal, com 30 mil exemplares, com distribuição em mais de 800 escolas assinantes pelo Brasil, além da versão digital nacional. A personagem Mônica já é embaixadora do Unicef desde 2007 e tem participado de campanhas sobre a defesa dos direitos da criança.

Segundo Stéphanie Habrich, editora do Joca, “a função da publicação é levar a escolas e famílias brasileiras recursos que deem apoio à formação de crianças e jovens do século 21, com o objetivo de colaborar para que se tornem cidadãos críticos e ativos, que lutam por seus direitos, cumprem seus deveres e terão as ferramentas necessárias para construir um futuro melhor para nossa sociedade”.

RSF lista 27 mulheres jornalistas presas em condições adversas

Mulheres Presas

No Dia Internacional da Mulher, a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) lembrou que 27 mulheres jornalistas estão atualmente detidas em todo o mundo, algumas em condições desumanas, vítimas de tortura e assédio sexual. A RSF pede a libertação imediata e incondicional delas, lembrando que cada vez mais mulheres estão abraçando a profissão de jornalista e que, com isso, são cada vez mais vítimas da repressão de regimes autoritários. Entre os 334 jornalistas presos que foram listados pela RSF no final de fevereiro de 2019, 27, ou 8%, são mulheres. Há cinco anos, somente 3% dos 356 jornalistas detidos eram mulheres.

Segundo o levantamento, as prisões de mulheres jornalistas concentram-se hoje em nove países. Irã e China têm o maior número de mulheres jornalistas atrás das grades: sete cada um. Em seguida vem a Turquia, que, apesar da libertação há quase duas semanas da famosa jornalista e ilustradora curda Zehra Doğan, ainda mantém quatro outras atrás das grades. A Arábia Saudita tem três prisioneiras, o Vietnã duas, enquanto Egito, Bahrein, Síria e Nicarágua, uma cada.

São artigos delas ou postagens nas redes sociais que fazem com que estejam na mira das autoridades de seus respectivos países. No entanto, essas jornalistas acabam, com frequência, sendo processadas por “propaganda e pertencimento a um grupo terrorista”, como na Turquia e no Egito, ou por “contatos suspeitos com entidades estrangeiras”, como na Arábia Saudita. Acusações vagas e não comprovadas que servem para justificar as mais pesadas penas de prisão.

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