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quinta-feira, junho 19, 2025

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Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (LXXXV)

Por Assis Ângelo

Grandes brasileiras marcaram presença no campo minado da poesia erótica, como a paulista Hilda Hilst, a paulistana Adelaide Colombina e a carioca Gilka Machado. Todas fizeram o que bem quiseram, inventando ou narrando momentos por elas vividos entre lençóis.

Hilst respirava tesão que transformava em amor e cuspia palavrões com a graça de uma pavoa. Exemplo é Filó, a Fadinha Lésbica. Um fragmento:

Hilda Hilst

Ela era gorda e miúda.

Tinha pezinhos redondos.

A cona era peluda

Igual à mão de um mono.

Alegrinha e vivaz

Feito andorinha

Às tardes vestia-se

Como um rapaz

Para enganar mocinhas.

Chamavam-lhe “Filó, a lésbica fadinha”.

Em tudo que tocava

Deixava sua marca registrada:

Uma estrelinha cor de maravilha

Fúcsia, bordô

Ninguém sabia o nome daquela cô.

Metia o dedo

Em todas as xerecas: loiras, pretas

Dizia-se até…

Que escarafunchava bonecas.

 

O conteúdo aqui tem um quê do perfil do personagem de Memórias do Abade de Choisy Vestido de Mulher (1868), não? O título já diz tudo: o personagem se vestia como tal e como tal dava prazer à mulherada.

Colombina, que nasceu em 1882 e morreu em 1963, era de classe social abastada. Não deixou uma obra monumental, mas ainda assim bons poemas que ficaram na memória de quem aprecia o gênero. Um desses poemas, Intimidade:

 

Toda alcova em penumbra. Em desalinho o leito,

onde, nus, o meu corpo e o teu corpo, estirados

na fadiga que vem do gozo satisfeito,

descansam do prazer, felizes, irmanados.

 

Tendo a minha cabeça encostada ao teu peito,

e, acariciando os meus cabelos desmanchados,

és tão meu… Sou tão tua. Ainda sob o efeito

da louca embriaguez dos momentos passados.

 

Porém, na tua carne insaciável, ardente,

o desejo reacende, estua…E, de repente,

dos meus seios em flor beijas a rósea ponta…

 

E se unem outra vez a lúbrica bacante

do meu ser e o teu sexo impávido, possante,

na comunhão sensual das delícias sem conta…

 

Gilka Machado, por sua vez, fez barulho e tanto.

Gilka Machado

Nem o paulistano Mário de Andrade ficou indiferente ao ler o que Gilka escrevia. Ora falava mal, ora falava bem.

Ao contrário de Mário, o mineiro Carlos Drummond de Andrade foi direto ao referir-se à autora de Cristais Partidos, lançado em 1915: “Gilka foi a primeira mulher nua da poesia brasileira”.

Nessa mesma linha de enaltecimento à poesia de Gilka se sobressaem os escritores Henrique Pongetti, Agripino Grieco e Medeiros e Albuquerque.

Sobre a destemida e invulgar poetisa disse Albuquerque: “É impróprio o elogio do corpo masculino pela mulher, pois parece coisa brutal, luxuriosa, cínica”.

Mas não foram poucos os intelectuais que aplaudiram Gilka já nos seus primeiros poemas e livros. Entre seus admiradores mais entusiastas se achavam Lima Barreto, Afrânio Peixoto, Osório Duque Estrada e o cri-cri poeta e prosador Humberto de Campos, fundador da revista ilustrada A Maçã. Essa publicação durou nove anos, de 1920 a 1929. A sua característica óbvia era o erotismo. Carioca.

Sobre Lima Barreto já falamos um pouco. Mas não custa lembrar que na sua obra ele põe a mulher como em alto patamar. Heroína, quase deusa. Na visão dele, o homem beira o comportamento de uma besta. Não era brinquedo, esse Barreto. Ele próprio sentiu na pele os horrores de uma sociedade racista, machista, hipócrita.

No romance Cemitério dos Vivos, que não teve tempo de concluir, Barreto cita curiosamente uma mulher que viveu em tempos da Idade Média. Seu nome: Heloísa de Argenteuil (1092-1164). Essa mulher comeu o pão amassado por todos os diabos, depois de ser seduzida e desvirginada por um cara chamado Pierre Abélard (1079-1142). Era religiosíssimo, vejam vocês!

Heloísa conheceu Abélard quando tinha uns 17 anos de idade e ele uns 30.

Heloísa e Pierre trocavam cartas entre si de modo muito discreto. Em uma dessas cartas, ela diz a seu amado: “Eu preciso resistir àquele fogo que o amor instiga nos corações jovens. Nosso sexo (o feminino) não é nada além de fraqueza e tenho grande dificuldade em me defender, pois me agrada esse inimigo que me ataca”. Em outra carta, Heloisa desabafa:

Heloísa e Abélard

Enquanto gozávamos dos prazeres de um amor inquieto e, para usar um termo mais vergonhoso, mas mais expressivo, nos entregávamos à fornicação, a severidade divina perdoou-nos. Mas logo que legitimámos esses amores ilegítimos e cobrimos com a dignidade conjugal a ignomínia da fornicação, a ira do Senhor abateu pesadamente a sua mão sobre nós e o nosso leito imaculado não encontrou favor diante daquele que outrora tinha tolerado um leito manchado. Para um homem apanhado em flagrante adultério, a pena que sofreste seria suficiente como castigo. Mas o que outros merecem por adultério, caiu sobre ti pelo casamento, relativamente ao qual estavas convencido de já ter reparado todas as injustiças. O que as mulheres adúlteras fizeram aos seus fornicadores, a tua própria esposa fê-lo a ti…

 

Leolinda Figueiredo Daltro (1859-1935) foi uma das primeiras brasileiras a lutar em favor da cidadania feminina em todos os sentidos. Era baiana e de profissão enfermeira. Fundou jornais e pelo menos uma revista, Tribuna Feminina, no Rio, para onde se mudou em fins dos anos 80 do século 19. Promoveu discussão e até passeata que tinha a mulher como figura central.

Reproduções de Flor Maria e Anna da Hora


Justiça de SP condena Record a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a vítima de enchente

Justiça de SP condena Record a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a vítima de enchente
Crédito: Reprodução/Balanço Geral

A Justiça de São Paulo condenou a Record TV e dois de seus funcionários a pagarem uma indenização de R$ 20 mil por danos morais devido a ofensas contra um comerciante no programa Balanço Geral. O incidente ocorreu em outubro de 2023, após uma enchente em Franco da Rocha (SP), quando a emissora transmitia ao vivo os danos na região. As informações são do Terra.

Na ocasião, a repórter Marcela Munhoz informava o apresentador Eleandro Passaia sobre a situação local. Após mencionar os estragos em uma loja de celulares, onde o dono e sua esposa tentavam limpar o estabelecimento, o comerciante pediu para não ser filmado. No entanto, ao perceber que a equipe continuava registrando a cena, ele começou a jogar lama na repórter com um rodo.

Durante a transmissão, o apresentador chamou o comerciante de “ignorante”, “estúpido” e “covarde”, e câmeras de segurança teriam registrado Marcela fazendo um xingamento inaudível contra ele, identificado por leitura labial.

A juíza Melina de Medeiros Ros, do 1º Juizado Especial Cível, considerou que a equipe da Record cometeu ato ilícito ao filmar o comerciante contra a sua vontade enquanto ele estava em situação de vulnerabilidade.

Durante o processo, a defesa da emissora e dos jornalistas argumentou que o objetivo da reportagem era apenas divulgar as dificuldades enfrentadas pelos comerciantes após a enchente e que, portanto, não houve invasão da intimidade do autor. Cabe recurso da decisão.

Procurada, a emissora ainda não se pronunciou. A matéria será atualizada caso haja resposta.

Trilogia com história da TV Globo ganha primeiro volume

Trilogia com história da TV Globo ganha primeiro volume

Já está disponível em versões física e digital A Globo: Hegemonia (1965-1984) (Autêntica). Primeiro volume da trilogia produzida por Ernesto Rodrigues, o livro traz uma imersão profunda e independente nos bastidores da maior emissora de televisão do Brasil, que completará 60 anos em 2025, quando serão lançados os outros dois volumes: Concorrência e Metamorfose.

A complexa relação com a ditadura no Brasil norteou grande parte do livro de estreia, que também destacou a importância da aliança estratégica com o grupo americano Time-Life, os bastidores de grandes produções da dramaturgia, como Irmãos Coragem e O Bem-Amado, e a ascensão dos programas jornalísticos, entre eles o Jornal Nacional e o Fantástico.

Com quase 50 anos de carreira, Rodrigues esteve por 15 anos na TV Globo, período em que atuou como editor, executivo de telejornais e programas e chefe da sucursal da emissora em Londres. Também passou por O Globo, Jornal do Brasil, IstoÉ, Veja e foi ombudsman da TV Cultura entre 2008 e 2010. É autor de Ayrton, o herói revelado (Tordesilhas, 2024), No próximo bloco… O jornalismo brasileiro na TV e na Internet (Loyola, 2005), Jogo duro: a história de João Havelange (Record, 2007) e Zilda Arns: uma biografia (Rocco, 2018).

Inscrições ao Prêmio IREE de Jornalismo terminam nesta sexta (15/11)

Terminam nesta sexta-feira (15 /11) as inscrições para o Prêmio IREE de Jornalismo, organizado pelo Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE). A premiação tem o objetivo de reconhecer e incentivar trabalhos jornalísticos sobre a importância e o fortalecimento da democracia.

Podem concorrer trabalhos publicados entre 15 de novembro de 2023 e 15 de novembro deste ano. O prêmio tem três categorias: Principal, que concederá R$ 50 mil para o vencedor; e Política e Economia e Negócios, que premiarão cada uma seus respectivos vencedores com R$ 30 mil. Mais informações e inscrições aqui.

Por dentro da Comunicação Pública: ABCPública apoiou seminário que reuniu comunicadores públicos para debater inovação e comunicação

*Matéria com contribuições de Franciane Ferreira, Lília Gomes e Alessandra Anselmo

Créditos: Agência CLDF

Com foco em debater novas tecnologias para melhor informar e, principalmente, entregar demandas mais urgentes à população, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) reuniu, em 6 e 7 de novembro, 33 especialistas em comunicação e inovação para o primeiro ConectaCLDF: Comunicação 360º. O evento foi apoiado pela Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) e pela Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL), que são parceiras institucionais.

Ao longo dos dois dias, representantes dos Três Poderes, da academia e do mercado, de diversas partes do país, trouxeram experiências de sucesso e alternativas inovadoras para combater a desinformação, uso de inteligência artificial para aperfeiçoamento da comunicação pública, entre outros temas. Palestras e mesas redondas do seminário seguem acessíveis pelo YouTube da TV Câmara Distrital.

Além da presença de comunicadores públicos associados da ABCPública, o evento também contou com a participação do presidente Jorge Duarte, que fez a mediação de um painel intitulado Relacionamento com a Imprensa para a Promoção da Cidadania. “A informação precisa ser bem embalada para ter receptividade. É necessário um esforço grande de comunicadores para pensar como fazer uma comunicação que gere impacto. Um bom exemplo é o caso da linguagem simples. A demanda é antiga, mas só recentemente ganhou visibilidade porque recebeu uma bela embalagem, que fez sentido para diversos públicos de interesse”, destacou Jorge Duarte.

Jorge Duarte (Crédito: Agência CLDF)

Diretor de Comunicação da CLDF, e idealizador do seminário, Cleyton dos Santos explica que o evento é uma forma de promover a troca de experiências e discutir comunicação pública à luz da imprensa profissional, das instituições públicas, da academia e da tecnologia da informação. “A multidisciplinaridade é uma característica da comunicação pública eficiente nos tempos atuais. Ao reunir profissionais que lidam com comunicação, com inovação, pretendemos aperfeiçoar o serviço prestado pela própria casa e também pelas instituições públicas que participaram do seminário”.

A coletânea de “boas práticas” para otimizar os relacionamentos com a imprensa e o cidadão que foi gerada durante os debates merece ser conferida principalmente por jornalistas que produzem conteúdo de serviços.

Diretor de Comunicação da CLDF, e idealizador do seminário, Cleyton dos Santos explica que o evento é uma forma de promover a troca de experiências e discutir comunicação pública à luz da imprensa profissional, das instituições públicas, da academia e da tecnologia da informação. “A multidisciplinaridade é uma característica da comunicação pública eficiente nos tempos atuais. Ao reunir profissionais que lidam com comunicação, com inovação, pretendemos aperfeiçoar o serviço prestado pela própria casa e também pelas instituições públicas que participaram do seminário”.

A coletânea de “boas práticas” para otimizar os relacionamentos com a imprensa e o cidadão que foi gerada durante os debates merece ser conferida principalmente por jornalistas que produzem conteúdo de serviços.

 

Fique por dentro de algumas das boas práticas divulgadas no Conexão CLDF

Para combater a desinformação e otimizar o trabalho de jornalistas, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA) tem inovado nas ferramentas de relacionamento, com a ajuda do uso de inteligência artificial e de linguagem simples. Dentre as iniciativas destacadas pelo representante da SVSA, Edgard Rebouças, estão os Infográficos de Saúde e o programa Saúde com Ciência para enfrentamento à desinformação.

Dados extraídos diretamente de bancos de dados oficiais, explicados em linguagem simples e conteúdo visual são as estratégias que o CNIE usa para produzir regularmente os Infográficos de Saúde. Em outubro foram disponibilizados dados sobre intoxicação por chumbo no Brasil, paralisia infantil, botulismo, raiva e MPox.

Para combater a desinformação e promover a ciência como base para políticas públicas de saúde, o programa Saúde com Ciência está estruturado em cinco pilares: comunicação estratégica, cooperação interinstitucional, capacitação de profissionais, análise e monitoramento da desinformação, e responsabilização. Entre as ações estão campanhas educativas e análise de conteúdo online para desmentir notícias falsas, oferecendo canais para que o público possa denunciar informações suspeitas e acessar conteúdo confiável. O portal Saúde com Ciência centraliza essas informações e divulga relatórios sobre desinformação, ajudando a reduzir o impacto dessas fake news sobre as políticas públicas de saúde​.

Comunicação se une à transformação digital para prestar serviços aos cidadãos no Recife

A prefeitura do Recife é a que mais interage com seus cidadãos pelo WhatsApp no mundo, segundo dados da Meta, dona do aplicativo de mensagens. São 1,2 milhão de pessoas que recebem mensagens da prefeitura, que também foi a primeira do país a ter o seu perfil verificado pelo WhatsApp. A cidade tem uma população de quase 1,6 milhão de pessoas. Essas informações foram dadas por Rafael Marroquim, secretário licenciado de Comunicação do município, no Conecta CLDF.

Em momentos diferentes, Marroquim e Rafael Figueiredo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, detalharam a transformação da comunicação e as inovações digitais feitas pela administração municipal para que o foco da prefeitura fosse, efetivamente, a prestação de serviços ao cidadão. Ou o “cidadãocentrismo”, como definiu Figueiredo. Para isso, a prefeitura implementou a comunicação com o cidadão pelo WhatsApp, pelo aplicativo Conecta Recife e pelo site conecta.recife.pe.gov.br.

Associados da ABCPública no Conecta CLDF, da esquerda para a direita: Franchesca Bogo (Assembleia Legislativa MT); Franciane Ferreira (CLDF); Nilzete Brito (Câmara Petrolina); Kelly de Castro (TCE-CE); Alexandre Brandão (CLDF); Lília Gomes (MPT-MG); João Saraiva (CLDF)

Marroquim falou que, em geral, os sites das prefeituras são “jornadas do herói”, que mostram o prefeito inaugurando obras, recebendo pessoas ou fazendo outras atividades, mas que as pessoas procuram esses sites para resolver problemas: marcar consultas, tirar documentos, matricular crianças na escola, não para ver fotos do prefeito. “Essa fase já passou. É preciso informar o que importa para quem se importa com aquela informação”, disse ele. “A gente conseguiu trabalhar a comunicação como política pública, graças a três fatores. O primeiro é o entendimento de toda a administração que a função e a essência da comunicação no serviço público é a prestação de serviço com resultados”, afirmou.

Para que a prestação de serviço chegue ao usuário, ele disse que é importante usar uma linguagem com a qual o cidadão se identifique, seja simples, direta, com o uso de emojis, e que gere algum tipo de emoção – e esse seria o segundo fator que deu o norte da política de comunicação no Recife.

O terceiro fator que guia a política pública de comunicação no Recife, segundo Marroquim, é o entendimento do gestor de que a prestação de serviço vem em primeiro lugar, seguido do aprimoramento constante dos processos de prestação de serviço e, só depois, a expectativa de que o cidadão vá reconhecer o gestor como o responsável pela boa prestação dos serviços públicos na cidade.

“Nós trocamos a jornada do herói do prefeito pela jornada da vida do cidadão, nos lembrando dele ao ter o primeiro filho, na vacinação infantil, ao matricular os filhos na escola, ao precisar de documentos e em todas as fases importantes da vida dele”.

Confira todos os paineis do Conecta CLDF no canal da TV Câmara Distrital.

 

ABCPública faz parte da Comissão Julgadora do Prêmio EBC de Combate à Desinformação

O presidente da ABCPública, Jorge Duarte, é um dos jurados do prêmio da

Empresa Brasil de Comunicação (EBC), lançado este ano, que irá premiar projetos dedicados a combater informações que colocaram em risco os direitos fundamentais e a estabilidade democrática.

Os projetos foram analisados por comissões com representantes da EBC, da Secretaria de Comunicação/Secretaria de Políticas Digitais da Presidência da República, de organismo internacional e de instituições de pesquisa pública e privada.

O Prêmio EBC de Combate à Desinformação está dividido em duas vertentes. A primeira voltada para os veículos de comunicação, empresas ou organizações da sociedade civil, e a segunda direcionada aos profissionais das instituições parceiras da EBC que formam a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), com peças de rádio e TV.

O resultado preliminar dos projetos selecionados para a próxima etapa (fase de avaliação) do Prêmio está aqui. De acordo com o cronograma, a divulgação do resultado final acontecerá ainda em novembro.

Saiba mais no site oficial da premiação: https://premio.ebc.com.br/.

O 5º Prêmio Conexão Inova terá categoria para Comunicação Pública: inscrições até 24 de novembro

O Prêmio Conexão Inova é uma ação da rede Conexão Inovação Pública para reconhecer e valorizar pessoas, organizações e laboratórios de inovação que realizam ações inovadoras no setor público brasileiro e nos demais países lusófonos.

Em sua 5ª edição o Prêmio Conexão Inova é uma das maiores premiações do setor público. Uma das categorias é “Comunicação Pública”, onde serão aceitos projetos sobre comunicação pública, incluindo campanhas, redes sociais e comunicação para o público interno das organizações, sejam ideias ou ações em andamento ou projetos concluídos.

O prazo para inscrição vai até 24 de novembro pelo formulário: https://form.typeform.com/to/Cp8b94pG

Organizações públicas de qualquer poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), categoria (administração direta ou indireta), esfera (Federal, Estadual ou Municipal) e órgãos independentes (Ministério Público e Tribunal de Contas) podem enviar propostas.

Para mais informações, acesse a página do Conexão Inovação Pública: https://www.conexaoinovacaopublica.org/.

ABCPública participa de encontro para alinhamento estratégico na Codesvaf

Diretora regional da ABCPública-DF, Alessandra Anselmo (meio), recebe certificado de palestrante no evento Sintonia Estratégica das chefes da Assessoria de Comunicação da Codevasf, Marta Morosini (direita) e do Cerimonial do órgão, Izabel Sena. (Créditos: Codevasf)

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) convidou a ABCPública para participar do evento “Sintonia Estratégica”, promovido pela empresa em 6 de novembro. O objetivo do encontro foi alinhar informações e procedimentos de todas as unidades que lidam com a comunicação na companhia, incluindo as superintendências regionais, a partir do conceito da Comunicação Pública.

Na abertura do encontro, a diretora regional do Distrito Federal da ABCPública, Alessandra Anselmo, apresentou a entidade e falou sobre o surgimento do termo Comunicação Pública no contexto da redemocratização do  país e na centralidade que o cidadão deve ter em todas as ações de comunicação do poder público. Além disso, ela detalhou os 12 princípios da Comunicação Pública, elaborados pela ABCPública e lançados oficialmente durante I Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, Cidadania e Informação, em 2021, para que, a partir desses conceitos, os servidores da Codesvaf pudessem conversar sobre suas práticas e seu planejamento estratégico para a comunicação da empresa.

Quem faz a Comunicação Pública pelo país?

A Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República em Minas Gerais tem nova chefia. Luiza de Castro Lambert, bacharela em Comunicação Social, é a assessora-Chefe desde outubro de 2024. Ela ocupa a vaga deixada pela jornalista Maria Célia Néri de Oliveira.


100 anos de Rádio no Brasil: Editores de notícias têm otimismo cauteloso para 2025

(Crédito: Unite.ai)

Por Álvaro Bufarah (*)

O relatório State of Sustainable News Businesses oferece uma análise abrangente do cenário atual das operações de notícias e projeta perspectivas para o setor. Com foco em aspectos como lucratividade, fluxos de receita e desafios emergentes, o estudo serve como guia estratégico para as decisões dos líderes de comunicação.

Para construir o relatório, foram entrevistados 96 editores de conteúdo jornalístico, com foco em empresas cujo negócio principal é a produção de notícias, em contraste com editoras de entretenimento ou estilo de vida. A pesquisa revelou uma indústria sob pressão, mas com editores demonstrando confiança em suas operações.

As emissoras de rádio jornalísticas, diante dos mesmos desafios que afetam o setor de comunicação como um todo, também precisam compensar suas estratégias para garantir relevância e sustentabilidade no cenário digital. As mudanças do consumo de mídia, o impacto das plataformas digitais e as novas demandas por conteúdo mais ágil e personalizado acabam levando as emissoras de rádio a buscarem um posicionamento proativo e mais flexível, pois sem isso ficam sem ouvintes.

Assim como outros veículos de comunicação, emissoras de rádio podem se beneficiar da diversificação de receitas. O investimento em programas de assinatura ou doação, a criação de conteúdo exclusivo e a realização de parcerias com marcas locais ou regionais são caminhos que as rádios jornalísticas podem seguir para obter maior independência financeira. Além disso, a conexão com a comunidade local, uma das grandes forças do rádio, é uma vantagem que permite fidelizar a audiência e estabelecer um canal de comunicação direta com os ouvintes.

No total, mais de 80% dos entrevistados afirmam que tiveram ações lucrativas neste ano, e uma maioria espera um aumento na lucratividade até 2025, ainda que enfrentem desafios no ambiente macroeconômico, como a queda do tráfego, mudanças na demanda publicitária e um público cada vez mais resistente a conteúdos controversos.

Diante da pressão sobre o modelo publicitário, a diversificação de receitas, com destaque para assinaturas, tem sido uma alternativa aplicada por quase 80% dos entrevistados. Aproximadamente 72% dos que oferecem esse serviço afirmaram que seus programas de assinatura atenderam ou superaram as expectativas. No entanto, o sucesso das assinaturas apresenta desafios, especialmente para veículos de nicho ou locais, que não possuem uma escala de grandes publicações como o New York Times ou o Wall Street Journal. Algumas empresas buscam modelos alternativos, como contribuições voluntárias e associações parceiras, estratégia desenvolvida com sucesso por veículos como o Texas Tribune.

No âmbito da tecnologia, o impacto da inteligência artificial (IA) sobre o setor é um tema de crescente interesse e preocupação. Os editores utilizam as ferramentas de IA para acelerar o processo de redução de trafego de pesquisas e redes sociais. Assim, ampliam os níveis de negócios secundários, como conteúdos afiliados ou de terceiros. Ainda assim, cerca de 34% dos entrevistados veem o potencial da IA para melhorar as operações internas e aprimorar a personalização de conteúdo. O New York Times, por exemplo, trouxe um especialista para liderar sua integração de IA nas redações, sinalizando o interesse crescente na tecnologia como um impulsionador de eficiência.

No entanto, a IA levanta questões críticas. As plataformas digitais já reduziram a visibilidade do conteúdo jornalístico, e o uso de IA pode agravar esse problema ao manter os usuários dentro dos próprios ecossistemas das plataformas. Além disso, 49% dos entrevistados têm o declínio nas referências de pesquisa como o maior risco, enquanto outros apontam para questões de propriedade intelectual e mudanças nas expectativas dos consumidores.

No contexto da inteligência artificial, as emissoras de rádio também podem se beneficiar, seja automatizando tarefas administrativas e editoriais, seja personalizando o conteúdo transmitido de acordo com o perfil de seus ouvintes. Ferramentas de IA aplicadas ao rádio permitem desde a seleção e organização de pautas até a personalização de anúncios, ou que ampliam o potencial de alcance e receita.

(Crédito: Unite.ai)

Porém, as rádios também devem lidar com as questões de direitos autorais e controle sobre o uso de seu conteúdo digital. À medida que distribuem seu conteúdo por plataformas online e aplicativos de streaming, protegem o valor de sua produção e evitam a perda de tráfego que é crucial para garantir a sustentabilidade.

Dessa forma, ao unirem inovação tecnológica, diversificação de modelos de receita e uma gestão cuidadosa do relacionamento com os ouvintes e com as plataformas digitais, as emissoras de rádio jornalísticas podem garantir sua relevância e permanência no novo ambiente digital, fortalecendo sua capacidade de informar e conectar o público em um mundo em constante transformação.

O setor de notícias segue um caminho incerto, equilibrando-se entre o otimismo com as novas fontes de receita e a adaptação às mudanças estruturais no consumo e monetização de conteúdo.

O cenário atual exige que os veículos de comunicação repensem suas estratégias para continuarem sendo sustentáveis. O foco em diversificação de receitas, por meio de assinaturas, doações e parcerias, está cada vez mais consolidado como estratégia viável para quem atua no setor. Iniciativas como a criação de programas de adesão, o fortalecimento de comunidades locais e a exploração de abordagens flexíveis para acesso ao conteúdo são exemplos de práticas que podem ajudar os veículos a mantê-los relevantes e economicamente viáveis, especialmente em tempos de incertezas.

A inteligência artificial, embora vista com ceticismo, também oferece um leque de oportunidades para as empresas jornalísticas que buscam se adaptar à era digital. Muitas editoras de notícias aproveitam as ferramentas de IA para otimizar processos internos e ampliar a eficiência, desde a automação de tarefas administrativas até o suporte na personalização de conteúdo e desenvolvimento de novos produtos.

Ao mesmo tempo, as preocupações com a erosão do tráfego e a proteção da propriedade intelectual são justificadas. Em um ambiente onde as plataformas de busca e redes sociais se transformam em atores dominantes na distribuição de conteúdo, a gestão de tráfego e de dados é um fator crítico para a sustentabilidade dos veículos. Por isso, muitos editores optam por limitar o acesso de rastreadores de IA aos seus sites, buscando resguardar seus direitos autorais e garantir o valor de seu conteúdo.

O cenário de desafios é claro, mas as pesquisas indicam que o setor mantém um otimismo cauteloso. Editores que implementam estratégias baseadas em assinaturas e diversificação de receita veem suas operações com esperança. A busca por soluções inovadoras e o foco em modelos de negócios sustentáveis é o caminho que deve continuar a ser explorado por quem se dispõe a construir um jornalismo resiliente, capaz de atravessar as mudanças estruturais da economia digital.

Nesse contexto, fica evidente a necessidade de os veículos de comunicação não apenas se adaptarem a novos modelos, mas também de atuarem com inovação para fortalecer o relacionamento com seus públicos e responder a um mercado em constante transformação.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Aline Midlej é a +Admirada Jornalista Negra de 2024

Em concorrida cerimônia realizada na noite desta segunda-feira (11/11), no Itaú Cultural, em São Paulo, foram homenageados os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2024. Em sua segunda edição, a iniciativa promovida por Jornalistas&Cia, 1 Papo Reto, Neo Mondo e Rede Jornalistas Pretos – Jornalistas pela Diversidade na Comunicação reconheceu Aline Midlej, âncora do Jornal das Dez, da GloboNews, como a +Admirada Jornalista do Ano.

“Me sinto tão honrada de estar entre colegas que admiro tanto, que são referência, faróis para mim, no sentido de como enxergam a notícia, como enxergam o outro, como enxergam o comprometimento ético da nossa profissão”, declarou Aline. “Me sinto fortalecida com essa premiação, que é como um abraço, aquele abraço que a gente precisa todos os dias para seguirmos adiante. Tem dias que precisamos de um abraço ainda mais apertado, então esse abraço que recebo hoje, com essa premiação, esse reconhecimento, de ser a jornalista negra +Admirada do País, é grande um abraço, é uma sensação que vou levar pra todos os dias adiante, pois é algo que vai me ajudar muito a seguir, com a certeza de que nosso trabalho faz a diferença”.

Quarta colocada no ano passado, Roberta Garcia, do Instituto Conhecimento Liberta – ICL, subiu duas posições em 2024 e terminou na segunda posição geral, enquanto Basília Rodrigues, da CNN Brasil, saltou da décima para a terceira posição. Completaram os TOP 10, pela ordem, Matheus Meirelles (GloboNews), Adriana Couto (TV Cultura/Nova Brasil FM), Jessica Moreira (TV Globo/Nós, Mulheres da Periferia), Diego Sarza (UOL), Ana Beatriz Felicio (TV Globo), Beatriz Arcoverde (EBC) e Aline Aguiar (TV Globo).

Nas categorias regionais, os mais votados foram Luciana Barreto, âncora da TV Brasil, no Sudeste; Luiz Maza, repórter de Moda do Metrópoles, no Centro-Oeste; Aline Reis, repórter do Jornal Plural, na Região Sul; Fabiana Moraes, do The Intercept Brasil, no Nordeste; e Katia Brasil, cofundadora da agência Amazônia Real, na Região Norte.

Ainda entre os prêmios para profissionais, a fotógrafa e artista visual Marcela Bonfim, do Amazônia Negra, venceu o prêmio na categoria Imagem/Vídeo, enquanto nas duas categorias destinadas aos veículos o site Alma Preta foi o vencedor em Veículo Liderado por Jornalistas Negros e a TV Globo na categoria Veículo Geral.

A relação completa com os TOP 50 +Admirados Jornalistas do Ano e todos os homenageados nas demais categorias para profissionais e veículos estão disponíveis na edição especial de Jornalistas&Cia.

Prêmios especiais

Outro ponto alto da noite ficou por conta das entregas dos prêmios especiais. Um dos principais nomes mundiais da atualidade na luta contra o racismo no esporte, o jogador de futebol Vini Jr., da Seleção Brasileira e do Real Madrid, foi homenageado com o Troféu Glória Maria – Personalidade do Ano.

Também foram homenageados Valdice Gomes e Dennis de Oliveira, com o Troféu Luiz Gama – Decana e Decano do Jornalismo, e a repórter acreana Hellen Lirtêz, com o Troféu Tim Lopes – Revelação do Ano.

A eleição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2024 tem Patrocínio Ouro da Unilever, Patrocínio Bronze de Dow, Latam Airlines e Uber, apoio do Itaú Cultural e Apoio Institucional da GSS.

Confira a íntegra da cerimônia de premiação no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

CNBC Brasil anuncia programação semanal e nomes de programas

Crédito: Divulgação

A CNBC Brasil, canal focado em jornalismo de negócios que estreia no domingo (17/11), anunciou sua programação semanal, além dos nomes e horários dos programas. A estreia será às 19 horas nas plataformas digitais e às 20 horas nas principais operadoras de TV a cabo, via satélite e streamings.

No domingo, o canal exibirá um programa especial de estreia, com apresentação de seu elenco de âncoras. O especial terá reportagens e entrevistas exclusivas, além de conteúdos explicando a importância história da marca CNBC e os projetos exibidos no Brasil. A partir da segunda-feira (18/11) o canal inicia sua programação com 15 horas diárias de jornalismo ao vivo.

Confira a programação completa da CNBC Brasil:

 

Programação semanal: segunda a sexta-feira

• 07h00 às 09h30 – Agora com Rafael Ihara (Ao Vivo)

• 09h30 às 13h00 – Real Time com Marcelo Torres (Ao Vivo)

• 13h00 às 16h00 – Money Times com Natalia Ariede e Renan Souza (Ao Vivo)

• 16h00 às 19h00 – Radar com Fabio Turci (Ao Vivo)

• 19h00 às 21h00 – Jornal Times | Exclusivo CNBC com Christiane Pelajo (Ao Vivo)

• 21h00 às 22h00 – Conexão com Marcelo Favalli (Ao Vivo)

• 23h00 às 00h00 – Caçador de Ideias, reality show de negócios apresentado por Natalia Ariede (Inédito)

Programas noturnos: segunda a sexta-feira

• 22h00 às 23h00 – Segredos Corporativos com Marcelo Torres (Segunda-feira)

• 22h00 às 23h00 – Marcas Icônicas com Gustavo Sarti (Terça-feira)

• 22h00 às 23h00 – Planeta com Carol Barcellos (Quarta-feira)

• 22h00 às 23h00 – Ciência para Negócios com Rita Wu (Quinta-feira)

• 22h00 às 23h00 – Passaporte com Zeca Camargo (Sexta-feira)

Sábado

• 07h00 – 19h00: Reapresentações de programas da grade de entretenimento e plantões de notícias a cada uma hora

• 19h00 – 20h30: Jornal Times | Exclusivo CNBC (Ao Vivo)

• 20h30 – 22h00: Life Prime – Edição Sábado com Marcus Buaiz

• 22h00 – 23h30: Planeta: Sabor e Viagem – Edição Sábado, com Carol Barcellos

Domingo

• 07h00 – 19h00: Reapresentações de programas e plantão de notícias a cada uma hora

• 19h00 – 21h00: Life Prime – Edição Domingo com Marcus Buaiz

• 21h00 – 23h30: Planeta: Sabor e Viagem – Edição Domingo com Carol Barcellos


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Poder360, Cenarium e Folha vencem o Ampla de Jornalismo

Abraji prorroga prazo para inscrições de propostas de reportagens investigativas sobre a Amazônia Legal
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash)

Foram anunciadas as reportagens vencedoras da primeira edição do Prêmio Ampla de Jornalismo, realizado pela Ampla Amazônia. O objetivo da premiação é valorizar, incentivar e reconhecer trabalhos jornalísticos que contribuam com o desenvolvimento da região Amazônica. O tema escolhido em 2024 foi Desenvolvimento Regional Amazônico – Práticas e Soluções.

Na Digital, a reportagem vencedora foi Rodovia na Lama, de Eric Napoli e Mateus Maia, do Poder 360. O texto fala sobre a BR-319, que liga Manaus a Porto Velho e que, por causa de disputas judiciais e ambientais, espera asfalto há mais de meio século.

Em Estadual, o vencedor foi Fabyo Cruz, da revista Cenarium, com a reportagem Narcogarimpo, que retrata como o narcotráfico tem impulsionado os crimes socioambientais na Amazônia Legal.

E na categoria Nacional, a ganhadora foi a série de reportagens Amazônia na rota do petróleo, de Lalo de Almeida e Vinícius Sassine, da Folha de S.Paulo. O projeto aborda os riscos da exploração de combustíveis fósseis na Amazônia para o meio ambiente e comunidades próximas.

Prêmio ABDE divulga vencedores

Prêmio ABDE divulga vencedores

Foram divulgados os vencedores da primeira edição do Prêmio ABDE de Jornalismo. A iniciativa, da Associação Brasileira de Desenvolvimento, reconhece a produção jornalística sobre ODS da ONU, crédito, políticas públicas, inovação e temas ligados ao Sistema Nacional de Fomento.

Ao todo, são cinco categorias. Nas categorias nacionais, o prêmio é de R$ 17 mil para Vídeo, R$ 13 mil para Texto (publicado em site ou impresso) e R$ 15 mil para Áudio (todos os trabalhos de áudio foram inscritos nessa categoria, conforme o edital). Nas regionais, o prêmio é de R$ 7 mil para Vídeo e R$ 3 mil para Texto, sem premiação para áudio.

Confira os vencedores:

 

Texto Nacional

1º lugar: Especial Retratos do Bolsa FamíliaSamuel Eli Araujo Pimental (O Povo)

2º lugar: Aumento de Crédito para a prefeitura força pegadas ambiental em investimentoLuiz Phillipe de Araújo Barbosa (Agência Estado/Broadcast/Estadão)

3º lugar: Incentivo à InovaçãoAllan Leite Ravagnani (Carta Capital)

 

Texto Regional

1º lugar: Indicações Geográficas: produtos tradicionais e únicos são reconhecidos e incrementam a renda de pequenos negóciosJulio Cezar Huber (O Noticiário)

2º lugar: Pequeno negócio avança com mais acesso a crédito no turismo Núbya Mara da Silva Oliveira (O Tempo)

3º lugar: Quase 100% da indústria alagoana usa energia renovávelValdirene Leão de Oliveira Cerqueira (Tribuna Hoje)

Áudio Nacional

1º lugar: O Mercado de crédito brasileiro ganha força no cooperativismoDenise de Mello (Rádio Banda B)

2º lugar: HV2: o hidrogênio verde e a ciência brasileira na descarbonização do planeta Josafá Bonifácio da Silva Neto (Rádio UFS/EBC)

3º lugar: Carne de sol – Tradição e inovação em Montanha Bruno Pinheiro Faustino (Rádio Negócio Rural)

Vídeo Nacional

1º lugar: Tijolo Ecológico: produto sustentável pode ajudar na construção civil Filipe França Ferreira Guedes (Agora Brasil/TV Meio)

2º lugar: BNDES impulsiona investimento e inovação em saúde no BrasilDanilo Moliterno Milton (CNN Brasil)

3º lugar: Mel orgânico: o ouro do Piauí – César Augusto Furlan Dassie (Globo Rural/TV Globo)

Vídeo Regional

1º lugar:  Artesanato – tradição de muitas mãosAline de Oliveira Lima (TV Verdes Mares)

2º lugar – As novas fronteiras das energias renováveis na ParaíbaHermes de Luna e Silva (TV Correio/Record)

3º lugar: Agricultores investem em energia sustentável e dão novo rumo para os negócios, com a ajuda de programa de financiamentoJosé Arnaldo de Araújo Filho (TV Verdes Mares)

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