João Paulo Vergueiro deixará o comando do programa Aqui na Band e assumirá o Primeiro Jornal (novo nome do Café com Jornal) no lugar de Luiz Megale. O telejornal irá ao ar a partir das 4 horas. As mudanças fazem parte do conjunto de novidades anunciadas pelo Grupo Bandeirantes em seu jornalismo.
Megale substituirá na BandNews FM a Eduardo Barão,
que será correspondente internacional da Band. Megale também deixa o comando do
programa 90 Minutos que, segundo
Flávio Ricco (UOL), deve voltar a ser apresentado por José
Luiz Datena.
O narrador esportivo Cadu Cortez morreu nesta terça-feira (3/3), vítima de um infarto fulminante. Segundo o UOL, ele estava voltando de Buenos Aires (Argentina) na segunda-feira (2/3), onde fez transmissões para a plataforma de streaming DAZN, quando passou mal no avião. Chegou a ser levado para o hospital, mas sofreu novas paradas cardíacas e não resistiu.
Formado em Comunicação Social pelas Faculdades Integradas
Alcântara Machado (Fiam), Cadu iniciou a carreira na Rádio Nativa. Também teve
passagens pelas rádios Bandeirantes, Eldorado, Sul-América Trânsito e 105 FM.
Na TV, atuou como repórter especial no Programa do
Ratinho, do SBT. Depois, passou pela TV Cultura, onde apresentou os
programas Guia do Trânsito, Guia do Dia e Hora do Esporte.
Foi também narrador da Fox Sports. Desde o ano passado, trabalhava na
plataforma de streaming DAZN, narrando majoritariamente jogos do
Campeonato Italiano.
Em comunicado, o DAZN lamentou a morte de Cadu e classificou
o dia de hoje (3/3) como “um dia muito triste para mundo do esporte”.
O Pew Research Center divulgou em 27/2 um estudo sobre a crença em valores democráticos em 34 nações ao redor do globo. A pesquisa, que analisa dados de 2015 a 2019, foca em temas como eleições livres e imparciais, e liberdade de imprensa. No Brasil, os resultados indicaram uma queda de 11% no apoio à livre publicação de notícias e reportagens: em 2015, 71% dos entrevistados defendiam a liberdade de imprensa. Já em 2019, o número caiu para 60%.
Essa queda foi a maior registrada entre os países que
participaram do estudo. Em países europeus e nos Estados unidos, por exemplo, o
apoio à liberdade de imprensa tomou outro rumo e cresceu alguns pontos
percentuais.
Em contrapartida, a insatisfação com o funcionamento da
democracia caiu no Brasil: hoje, 56% dos entrevistados estão insatisfeitos, em
comparação aos 83% detectados em 2015. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Richard
Wike, diretor do setor de Pesquisas de Atitudes Globais do Pew Research
Center, explicou que essa queda ocorreu por causa da eleição de 2018: “Algumas
vezes, vemos que a insatisfação com a democracia diminui logo após uma eleição,
o que foi o caso do Brasil”. A insatisfação caiu ao longo de todo o espectro
ideológico, mas o declínio foi especialmente acentuado entre pessoas que se
identificam como de direita”
Outro dado relevante é que apenas 36% dos entrevistados no
Brasil acreditam que partidos de oposição possam atuar livremente. A média
global sobre o tema é de 54%.
A Internacional News Media Association (INMA) divulgou em 24/2 os finalistas do concurso INMA Global Media Awards, que premia projetos de comunicação que aumentam a visibilidade, o público e as receitas de veículos. Entre os 173 finalistas, quatro são brasileiros.
O Grupo RBS (Rio Grande do Sul) está concorrendo com dois
projetos: o Super App GaúchaZH, na categoria Melhor nova tecnologia
ou produto digital, e Tá e Daí?, na categoria Melhor ideia para
prospecção ou retenção de clientes de publicidade.
A Editora Globo é finalista na categoria Melhor uso de
um evento para criar uma marca de notícias, com o Rio Gastronomia,
um dos maiores encontros de gastronomia do País.
E na categoria Melhor iniciativa para aprimorar a
cultura corporativa, o Correio (Bahia) concorre com o projeto Prêmio
Correio de Futuro, que incentiva os leitores a sugerirem pautas à redação
do jornal.
Os vencedores serão anunciados em 28 de abril, na 90ª
edição do Congresso Mundial de Mídia da INMA, em Paris. Confira
a lista de finalistas completa (em inglês).
Após oito anos na HPE Autos (Mitsubishi e Suzuki), 12 atuando diretamente com a empresa e 18 de intensa relação com suas marcas, Fernando Solano deixou na sexta-feira (28/2) o posto de gerente de Comunicação. Foi substituído nesta segunda-feira (2/3) por Gabriel El’Bredy, profissional que até o final de 2019 era coordenador de RP da Jaguar Land Rover.
Fernando Solano
Formado em Jornalismo pela PUC-SP, com MBA em Comunicação e Marketing pela FGV, Solano passou os primeiros anos de sua carreira no rádio. Contratado pela Eldorado em 1999, ainda na época da faculdade, chegou a ocupar o posto de chefe de Reportagem da emissora. Em abril de 2008 foi contratado para lançar e dirigir a Mit FM, fruto de uma parceria entre a Mitsubishi Motors, o Grupo Bandeirantes e a Agência África. Com o fim da emissora, em março de 2012, seguiu como apresentador na BandNews FM, dividindo a bancada com Tatiana Vasconcellos e Ricardo Boechat. Pouco tempo depois passou para o outro lado do balcão, assumindo a assessoria de imprensa da Mitsubishi. Também foi professor do curso de Jornalismo da Cásper Líbero, entre 2003 e 2011.
“Estou superemocionado”, comentou. “Minha
relação, inicialmente com a Mitsubishi, data de 2002, quando comecei a cobrir e
a participar dos rallies promovidos pela marca. No total, estive em mais
de 260 eventos, seja como participante, repórter, apresentador ou responsável
pela Comunicação. Sempre fui muito fã dos produtos e da forma como eles eram
trabalhados. Aí depois veio a oportunidade de lançar a Mit FM e, mais tarde,
assumir a Comunicação, tanto da Mitsubishi quanto da Suzuki. Foi uma
experiência única que levarei para sempre comigo”.
Ele assume agora um novo desafio profissional
fora do segmento automotivo, que deverá anunciar nos próximos dias. “Fico feliz
porque conseguimos fazer um processo de sucessão muito legal. O Gabriel já
trabalhou comigo na semana passada e está totalmente inteirado das necessidades
e realidades das marcas. Tenho certeza de que, com a experiência incrível que
tem, ajudará muito a empresa daqui pra frente. De minha parte, agora, seguirei relacionando-me
com a empresa nos rallies, mas apenas como participante”.
Gabriel, que esteve por mais de 13 anos na Comunicação da Jaguar Land Rover, destaca ser “uma honra poder representar uma empresa como a HPE, com duas marcas tão icônicas como a Mitsubishi e a Suzuki. Espero poder substituir a altura o Fernando Solano, que tem uma carreira incrível formada dentro da empresa. Também estou muito feliz em poder voltar ao setor automotivo, que foi a área que me levou a fazer Jornalismo. Amo trabalhar com automóveis, e estar de volta ao setor é algo muito especial para mim”.
Esta é a segunda mudança na equipe de Comunicação da HPE Autos em menos de um mês. No começo de janeiro, Diogo de Oliveira já havia assumido o posto de analista sênior, no lugar de Thiago Padovanni, que foi para o atendimento da Volvo na agência Inside Out.
Daniela Rocha e Priscilla Negrão, recebendo o prêmio da ONU
Criada pelas jornalistas e mães Priscilla Negrão e Daniela Rocha em 2016, a startup de conteúdo geolocalizado São Paulo para Crianças tem hoje um milhão de usuários por mês e atinge mais de dez milhões de pessoas. Com o objetivo de manter uma vida socialmente ativa com crianças pequenas, elas decidiram mapear as principais atrações para pais com filhos na cidade de São Paulo e criar uma plataforma inédita que tornasse o lazer nas grandes cidades mais acessível para quem tem crianças.
O aplicativo tem filtros e geolocalizacão para que o usuário encontre exatamente o que precisa. São parques, shows, teatros, oficinas, exposições, musicais, concertos, restaurantes e eventos esportivos ou gastronômicos que possam ser desfrutados em família, ou seja, que sejam feitos para ou recebam bem bebês, crianças e adolescentes. Todas as informações são checadas por profissionais. Em 2018, a plataforma foi premiada pela ONU como a mais inovadora em conteúdo digital, ficando entre os TOP 50 apps do mundo.
Em
editorial publicado nesta sexta-feira (28/2), o Estado de S.Paulo repudiou
os ataques frequentes que o presidente Jair Bolsonaro vem direcionando à
imprensa como um todo, vistos como uma afronta à democracia do País. O jornal
relembrou ainda que ele, como chefe de Estado, é um poderoso influenciador
político, e acaba propagando seu “ódio” à imprensa aos seus seguidores, que trilham
o mesmo caminho e direcionam ataques aos jornalistas.
O Estadão afirmou que, “quando jornalistas são
sistematicamente vilipendiados pelo presidente da República e por parlamentares
que lhe são fiéis, como tem acontecido com frequência preocupante, já não se
pode falar em simples antipatia; o que se tem é uma violência que excede, e
muito, os limites estabelecidos para a convivência democrática. É agressão pura
e simples, própria de ambientes incivilizados, em que os maus modos e a
truculência são considerados um valor”.
O artigo relembra os recentes ataques à jornalista do
Estadão Vera Magalhães, que revelou que Bolsonaro havia compartilhado um
vídeo em seu WhatsApp convocando seus seguidores para uma manifestação contra o
Congresso no dia 15 de março. Bolsonaro não desmentiu a informação, e seus
seguidores a atacaram de diversas formas, com direito a ameaças, dados pessoais
divulgados e invasão de privacidade. Segundo o Estadão, “a jornalista não foi
criticada por ter dado uma informação errada; ela foi enxovalhada justamente
por ter feito bem o seu trabalho”.
O jornal finaliza o editorial reiterando que “a intimidação
e o constrangimento de jornalistas é passo fundamental para a degradação da
democracia. (…) Afinal, se o jornalismo já é importante numa democracia
sólida e estável, mais ainda o é numa democracia que está sob ataque de ‘liberticidas’”.
Em sua
coluna no UOL, Jamil Chade comparou a postura de
Bolsonaro para com a imprensa à que o ditador alemão Adolf Hitler tinha com a
imprensa alemã durante o nazismo. Segundo o colunista, o termo “a imprensa que
mente”, utilizado com frequência por Bolsonaro, era também usado por Hitler
quando os jornais alemães o criticavam, justificando que a imprensa nacional “estava
toda dominada por judeus. A explicação era simples: tudo aquilo não passava de
uma manobra dos judeus”.
A União Geofísica Americana (AGU, em inglês) recebe até
15/3 inscrições para dois
prêmios de jornalismo científico: o Prêmio David Perlman de Excelência em
Jornalismo Científico – Notícias, que valoriza matérias relacionadas a
ciência, feitas no prazo de até uma semana; e o Prêmio Walter Sullivan de
Excelência em Jornalismo Científico – Reportagens, para produções mais
longas, com prazos de mais de uma semana.
Para fazer a inscrição é preciso enviar o trabalho em
inglês ou contendo uma tradução. É importante que ele tenha sido publicado em
2019. Se forem trabalhos inéditos, devem abordar temas cobertos pela AGU.. Os
vencedores receberão aproximadamente R$ 20 mil.
Dois novos programas irão ao ar nesta segunda-feira (2/3) na Rádio Cultura FM (103,3): o Oito em Ponto e o Estação Cultura. Eles serão transmitidos de segunda a sexta-feira.
A partir das 8h, será apresentado o Oito em Ponto, jornalístico que destaca as principais notícias do dia com análises e comentários do advogado e professor Sergei Cobra. Em formato leve e com interação dos ouvintes, o matinal tem como pilares Direito, Política e Economia. O programa trará ainda entrevistas com especialistas nos assuntos mais variados, além de boa música.
Na sequência, das 9 às 12h, estreia Estação Cultura, com Teca Lima. Ao vivo, tem uma proposta mais ampla do que a de um simples guia cultural. Abordará temas como gastronomia, meio ambiente, sustentabilidade, cidadania, comportamento e diversidade, além de temas específicos da agenda cultural, como música, artes visuais, dança, teatro, cinema e literatura. O Estação Cultura conta também com colunistas e reportagens especiais.
O já experiente repórter Tarcísio Holanda recebeu uma difícil missão do diretor de Redação do Jornal do Brasil, Alberto Dines, nos tensos dias que se seguiram ao sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, no período mais sombrio da ditadura militar. Cabia a Tarcísio comunicar ao comando das Forças Armadas que o Jornal do Brasil esperava que seu repórter Fernando Gabeira, participante da operação, não fosse assassinado na prisão. Tarcísio foi o escolhido por uma razão essencialmente profissional: vinculado à Editoria de Política, não cultivava apenas as fontes parlamentares de sempre, mas costurara informações nos poderosos meios militares. Tarcísio cumpriu a missão acionando o coronel José Lopes, assessor direto do ministro do Exército, Lyra Tavares. Preso pela Marinha, Gabeira sobreviveu, como sabemos.
Foi esse trabalho
intenso, permanente, industrioso de repórter que deu nome a Tarcísio Holanda.
Nos anos de chumbo isso lhe valeu informações preciosas, embora nem sempre
publicáveis. Foi o primeiro jornalista a saber como foi a morte do ex-deputado
Rubens Paiva, preso no DOI-Codi e torturado para que revelasse como se
conseguia contrabandear perseguidos políticos para o exterior. Um dos
interrogadores deu um soco na cara de Rubens Paiva. Homem fortíssimo, o
deputado revidou com um soco ainda mais forte. Foi agredido e espancado, a
socos e pontapés por sete ou oito torturadores. Até morrer. No mesmo dia, o
ministro do Exército, Orlando Geisel, foi esperar o presidente Emílio Médici na
Base Aérea de Brasília. Quando Médici desceu do jatinho da FAB, Orlando estava
ao pé da escada. Disse ao presidente: tenho má notícia. Contou o ocorrido.
Médici acendeu um cigarro e disse apenas: “Morte em combate, né, Orlando?”. A
partir daí, sempre que se referia ao general Orlando Geisel, Tarcísio fazia um
gesto de gatilho com o indicador e completava: “Ele é que liberava para
executar”.
Essa informação foi
obtida por Tarcísio, a duras penas, do único parlamentar que conversava com os
irmãos Geisel, o truculento senador Vitorino Freire, do Maranhão. Foi assim que
Tarcísio se tornou um dos mais bem-informados jornalistas do País: cultivava
dia e noite suas fontes. Era comum que ligasse tarde da noite para o idoso
general Cordeiro de Farias e, se atendesse imediatamente, brincava: “Acordado!
Só pode estar conspirando”.
Essa foi a marca de
Tarcísio desde o início da carreira, no Ceará natal. Trabalhou em vários
jornais, inclusive como chefe de Reportagem da Gazeta de Notícias. Filiado ao
pequeno PSB, mas próximo ao clandestino PCB, foi perseguido até receber do
supervisor do seu último emprego em Fortaleza, um pequeno jornal ligado à
Igreja, a informação de que não tinha mais espaço por lá. Culpou sempre dois
caciques políticos locais, Armando Falcão, do PSD, e Virgílio Távora, da UDN.
Isso não impediu que duas décadas depois, ambos se transformassem em fontes
suas.
Seguindo uma rota comum
aos jornalistas do Nordeste, o chamado ciclo da jangada, Tarcísio seguiu para o
Rio. Amigos do Partidão arranjaram-lhe um emprego na Última Hora. Em pouco
tempo, porém, ele já trabalhava também em outro jornal, depois em um mais,
acúmulo comum nessas épocas de grande demanda e magros salários. Finalmente
chegou ao Jornal do Brasil, sonho de todo jornalista na época.
Era amigo de todo
jornalista do Rio e, com sua mulher Dayse, costumava abrir a casa aos sábados
para uma feijoada frequentadíssima. Também teve sua primeira experiência na
televisão, no Jornal de
Vanguarda. Apaixonou-se pelo novo
veículo. Mas tinha a percepção acentuada de que não era mais por lá que se
fazia jornalismo político.
O ciclo da jangada era
inevitável para todo bom jornalista e, na sua vertente política, Tarcísio
seguiu para Brasília, sempre pelo Jornal do Brasil e sempre como uma referência
no setor. Passou também a ser uma das principais estrelas de um programa
televisivo ousado, o Abertura, que ia ao ar na Rede
Tupi, aos domingos. Por aproveitar com competência o fim da censura, o programa
tornou-se um marco. Tarcísio virou uma espécie de algoz de parlamentares e
autoridades. Suas entrevistas com o senador e depois ministro Petrônio Portela
eram atrações à parte. Infelizmente – e previsivelmente –, Abertura durou pouco.
Tarcísio deixou o Jornal
do Brasil, foi para o Correio Braziliense e colaborou com outros jornais. Na TV
Brasília, vinculada ao Correio Braziliense, mas integrada à Rede Manchete,
criou o Telemanhã. Era conhecido como o Bom Dia Brasil da Manchete. Estive ao lado dele nos oito
anos de duração do programa, frequentadíssimo por personagens de todos os
matizes. Leonel Brizola exigia, quando ia a Brasília, participar do “programa
do Tarcísio”. O mesmo fazia D. Helder Câmara. Quando a Rede Manchete se
esgotou, Tarcísio passou a fazer um programa semelhante, de entrevistas, na TV
Câmara, da Câmara dos Deputados.
No meio jornalístico era
conhecido pelo ritmo alucinante de trabalho e pela atenção que dava aos
colegas. Com os focas, era de uma generosidade comovente. Ajudava os mais novos
no que podia. Poucos sabiam de sua cultura, Tarcísio tinha lido tudo, do Capital
a Proust. Tinha os seus preferidos, como Stendhal, mas raramente mostrava esse
seu lado livresco, escondido na sua eterna correria atrás da notícia.
Não trabalhou até o
último dia de sua vida, mas quase. Ainda fazia suas entrevistas na TV Câmara
quando teve o diagnóstico de Alzheimer. Foi preciso Dayse interferir para que
enfim se aposentasse, já chegando aos 80 anos.
José Tarcísio Saboia de Holanda morreu tranquilo, dormindo, na manhã de 21 de fevereiro de 2020.
Eduardo Brito
Eduardo Brito, ex-Estadão, Jornal do Brasil, Correio Braziliense e Jornal de Brasília, manda um texto em homenagem a Tarcísio Holanda, falecido em 21/2 (veja na capa)