27 C
Nova Iorque
segunda-feira, junho 30, 2025

Buy now

Início Site Página 548

João Paulo Vergueiro substitui Luiz Megale na apresentação do Primeiro Jornal, da Band

João Paulo Vergueiro

João Paulo Vergueiro deixará o comando do programa Aqui na Band e assumirá o Primeiro Jornal (novo nome do Café com Jornal) no lugar de Luiz Megale. O telejornal irá ao ar a partir das 4 horas. As mudanças fazem parte do conjunto de novidades anunciadas pelo Grupo Bandeirantes em seu jornalismo.

Megale substituirá na BandNews FM a Eduardo Barão, que será correspondente internacional da Band. Megale também deixa o comando do programa 90 Minutos que, segundo Flávio Ricco (UOL), deve voltar a ser apresentado por José Luiz Datena.

Morre em SP o narrador Cadu Cortez, aos 40 anos

Cadu Cortez

O narrador esportivo Cadu Cortez morreu nesta terça-feira (3/3), vítima de um infarto fulminante. Segundo o UOL, ele estava voltando de Buenos Aires (Argentina) na segunda-feira (2/3), onde fez transmissões para a plataforma de streaming DAZN, quando passou mal no avião. Chegou a ser levado para o hospital, mas sofreu novas paradas cardíacas e não resistiu.

Formado em Comunicação Social pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam), Cadu iniciou a carreira na Rádio Nativa. Também teve passagens pelas rádios Bandeirantes, Eldorado, Sul-América Trânsito e 105 FM.

Na TV, atuou como repórter especial no Programa do Ratinho, do SBT. Depois, passou pela TV Cultura, onde apresentou os programas Guia do Trânsito, Guia do Dia e Hora do Esporte. Foi também narrador da Fox Sports. Desde o ano passado, trabalhava na plataforma de streaming DAZN, narrando majoritariamente jogos do Campeonato Italiano.

Em comunicado, o DAZN lamentou a morte de Cadu e classificou o dia de hoje (3/3) como “um dia muito triste para mundo do esporte”.

Liberdade de imprensa está em queda no Brasil, diz estudo

O Pew Research Center divulgou em 27/2 um estudo sobre a crença em valores democráticos em 34 nações ao redor do globo. A pesquisa, que analisa dados de 2015 a 2019, foca em temas como eleições livres e imparciais, e liberdade de imprensa. No Brasil, os resultados indicaram uma queda de 11% no apoio à livre publicação de notícias e reportagens: em 2015, 71% dos entrevistados defendiam a liberdade de imprensa. Já em 2019, o número caiu para 60%.

Essa queda foi a maior registrada entre os países que participaram do estudo. Em países europeus e nos Estados unidos, por exemplo, o apoio à liberdade de imprensa tomou outro rumo e cresceu alguns pontos percentuais.

Em contrapartida, a insatisfação com o funcionamento da democracia caiu no Brasil: hoje, 56% dos entrevistados estão insatisfeitos, em comparação aos 83% detectados em 2015. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Richard Wike, diretor do setor de Pesquisas de Atitudes Globais do Pew Research Center, explicou que essa queda ocorreu por causa da eleição de 2018: “Algumas vezes, vemos que a insatisfação com a democracia diminui logo após uma eleição, o que foi o caso do Brasil”. A insatisfação caiu ao longo de todo o espectro ideológico, mas o declínio foi especialmente acentuado entre pessoas que se identificam como de direita”

Outro dado relevante é que apenas 36% dos entrevistados no Brasil acreditam que partidos de oposição possam atuar livremente. A média global sobre o tema é de 54%.

Confira a pesquisa completa (em inglês).

Projetos brasileiros estão entre os finalistas do Global Media Awards

A Internacional News Media Association (INMA) divulgou em 24/2 os finalistas do concurso INMA Global Media Awards, que premia projetos de comunicação que aumentam a visibilidade, o público e as receitas de veículos. Entre os 173 finalistas, quatro são brasileiros. 

O Grupo RBS (Rio Grande do Sul) está concorrendo com dois projetos: o Super App GaúchaZH, na categoria Melhor nova tecnologia ou produto digital, e Tá e Daí?, na categoria Melhor ideia para prospecção ou retenção de clientes de publicidade.

A Editora Globo é finalista na categoria Melhor uso de um evento para criar uma marca de notícias, com o Rio Gastronomia, um dos maiores encontros de gastronomia do País.

E na categoria Melhor iniciativa para aprimorar a cultura corporativa, o Correio (Bahia) concorre com o projeto Prêmio Correio de Futuro, que incentiva os leitores a sugerirem pautas à redação do jornal.

Os vencedores serão anunciados em 28 de abril, na 90ª edição do Congresso Mundial de Mídia da INMA, em Paris. Confira a lista de finalistas completa (em inglês).

Gabriel El’Bredy substitui a Fernando Solano na HPE Autos

Gabriel El’Bredy

Após oito anos na HPE Autos (Mitsubishi e Suzuki), 12 atuando diretamente com a empresa e 18 de intensa relação com suas marcas, Fernando Solano deixou na sexta-feira (28/2) o posto de gerente de Comunicação. Foi substituído nesta segunda-feira (2/3) por Gabriel El’Bredy, profissional que até o final de 2019 era coordenador de RP da Jaguar Land Rover.

Fernando Solano

Formado em Jornalismo pela PUC-SP, com MBA em Comunicação e Marketing pela FGV, Solano passou os primeiros anos de sua carreira no rádio. Contratado pela Eldorado em 1999, ainda na época da faculdade, chegou a ocupar o posto de chefe de Reportagem da emissora. Em abril de 2008 foi contratado para lançar e dirigir a Mit FM, fruto de uma parceria entre a Mitsubishi Motors, o Grupo Bandeirantes e a Agência África. Com o fim da emissora, em março de 2012, seguiu como apresentador na BandNews FM, dividindo a bancada com Tatiana Vasconcellos e Ricardo Boechat. Pouco tempo depois passou para o outro lado do balcão, assumindo a assessoria de imprensa da Mitsubishi. Também foi professor do curso de Jornalismo da Cásper Líbero, entre 2003 e 2011.

“Estou superemocionado”, comentou. “Minha relação, inicialmente com a Mitsubishi, data de 2002, quando comecei a cobrir e a participar dos rallies promovidos pela marca. No total, estive em mais de 260 eventos, seja como participante, repórter, apresentador ou responsável pela Comunicação. Sempre fui muito fã dos produtos e da forma como eles eram trabalhados. Aí depois veio a oportunidade de lançar a Mit FM e, mais tarde, assumir a Comunicação, tanto da Mitsubishi quanto da Suzuki. Foi uma experiência única que levarei para sempre comigo”.

Ele assume agora um novo desafio profissional fora do segmento automotivo, que deverá anunciar nos próximos dias. “Fico feliz porque conseguimos fazer um processo de sucessão muito legal. O Gabriel já trabalhou comigo na semana passada e está totalmente inteirado das necessidades e realidades das marcas. Tenho certeza de que, com a experiência incrível que tem, ajudará muito a empresa daqui pra frente. De minha parte, agora, seguirei relacionando-me com a empresa nos rallies, mas apenas como participante”.

Gabriel, que esteve por mais de 13 anos na Comunicação da Jaguar Land Rover, destaca ser “uma honra poder representar uma empresa como a HPE, com duas marcas tão icônicas como a Mitsubishi e a Suzuki. Espero poder substituir a altura o Fernando Solano, que tem uma carreira incrível formada dentro da empresa. Também estou muito feliz em poder voltar ao setor automotivo, que foi a área que me levou a fazer Jornalismo. Amo trabalhar com automóveis, e estar de volta ao setor é algo muito especial para mim”.

Esta é a segunda mudança na equipe de Comunicação da HPE Autos em menos de um mês. No começo de janeiro, Diogo de Oliveira já havia assumido o posto de analista sênior, no lugar de Thiago Padovanni, que foi para o atendimento da Volvo na agência Inside Out.

São Paulo para Crianças chega a um milhão de usuários/mês

Daniela Rocha e Priscilla Negrão, recebendo o prêmio da ONU

Criada pelas jornalistas e mães Priscilla Negrão e Daniela Rocha em 2016, a startup de conteúdo geolocalizado São Paulo para Crianças tem hoje um milhão de usuários por mês e atinge mais de dez milhões de pessoas. Com o objetivo de manter uma vida socialmente ativa com crianças pequenas, elas decidiram mapear as principais atrações para pais com filhos na cidade de São Paulo e criar uma plataforma inédita que tornasse o lazer nas grandes cidades mais acessível para quem tem crianças.

O aplicativo tem filtros e geolocalizacão para que o usuário encontre exatamente o que precisa. São parques, shows, teatros, oficinas, exposições, musicais, concertos, restaurantes e eventos esportivos ou gastronômicos que possam ser desfrutados em família, ou seja, que sejam feitos para ou recebam bem bebês, crianças e adolescentes. Todas as informações são checadas por profissionais. Em 2018, a plataforma foi premiada pela ONU como a mais inovadora em conteúdo digital, ficando entre os TOP 50 apps do mundo.

Veículos repudiam ataques frequentes de Bolsonaro à imprensa

Em editorial publicado nesta sexta-feira (28/2), o Estado de S.Paulo repudiou os ataques frequentes que o presidente Jair Bolsonaro vem direcionando à imprensa como um todo, vistos como uma afronta à democracia do País. O jornal relembrou ainda que ele, como chefe de Estado, é um poderoso influenciador político, e acaba propagando seu “ódio” à imprensa aos seus seguidores, que trilham o mesmo caminho e direcionam ataques aos jornalistas.

O Estadão afirmou que, “quando jornalistas são sistematicamente vilipendiados pelo presidente da República e por parlamentares que lhe são fiéis, como tem acontecido com frequência preocupante, já não se pode falar em simples antipatia; o que se tem é uma violência que excede, e muito, os limites estabelecidos para a convivência democrática. É agressão pura e simples, própria de ambientes incivilizados, em que os maus modos e a truculência são considerados um valor”.

O artigo relembra os recentes ataques à jornalista do Estadão Vera Magalhães, que revelou que Bolsonaro havia compartilhado um vídeo em seu WhatsApp convocando seus seguidores para uma manifestação contra o Congresso no dia 15 de março. Bolsonaro não desmentiu a informação, e seus seguidores a atacaram de diversas formas, com direito a ameaças, dados pessoais divulgados e invasão de privacidade. Segundo o Estadão, “a jornalista não foi criticada por ter dado uma informação errada; ela foi enxovalhada justamente por ter feito bem o seu trabalho”.

O jornal finaliza o editorial reiterando que “a intimidação e o constrangimento de jornalistas é passo fundamental para a degradação da democracia. (…) Afinal, se o jornalismo já é importante numa democracia sólida e estável, mais ainda o é numa democracia que está sob ataque de ‘liberticidas’”.

Em sua coluna no UOL, Jamil Chade comparou a postura de Bolsonaro para com a imprensa à que o ditador alemão Adolf Hitler tinha com a imprensa alemã durante o nazismo. Segundo o colunista, o termo “a imprensa que mente”, utilizado com frequência por Bolsonaro, era também usado por Hitler quando os jornais alemães o criticavam, justificando que a imprensa nacional “estava toda dominada por judeus. A explicação era simples: tudo aquilo não passava de uma manobra dos judeus”.

Inscrições para prêmios de jornalismo científico vão até 15/3

A União Geofísica Americana (AGU, em inglês) recebe até 15/3 inscrições para dois prêmios de jornalismo científico: o Prêmio David Perlman de Excelência em Jornalismo Científico – Notícias, que valoriza matérias relacionadas a ciência, feitas no prazo de até uma semana; e o Prêmio Walter Sullivan de Excelência em Jornalismo Científico – Reportagens, para produções mais longas, com prazos de mais de uma semana.

Para fazer a inscrição é preciso enviar o trabalho em inglês ou contendo uma tradução. É importante que ele tenha sido publicado em 2019. Se forem trabalhos inéditos, devem abordar temas cobertos pela AGU.. Os vencedores receberão aproximadamente R$ 20 mil.

Rádio Cultura FM ganha dois novos programas nesta segunda-feira (2/3)

Sergei Cobra e Teca Lima. Fotos: Bruna Frasson

Dois novos programas irão ao ar nesta segunda-feira (2/3) na Rádio Cultura FM (103,3): o Oito em Ponto e o Estação Cultura. Eles serão transmitidos de segunda a sexta-feira.

A partir das 8h, será apresentado o Oito em Ponto, jornalístico que destaca as principais notícias do dia com análises e comentários do advogado e professor Sergei Cobra. Em formato leve e com interação dos ouvintes, o matinal tem como pilares Direito, Política e Economia. O programa trará ainda entrevistas com especialistas nos assuntos mais variados, além de boa música.

Na sequência, das 9 às 12h, estreia Estação Cultura, com Teca Lima. Ao vivo, tem uma proposta mais ampla do que a de um simples guia cultural. Abordará temas como gastronomia, meio ambiente, sustentabilidade, cidadania, comportamento e diversidade, além de temas específicos da agenda cultural, como música, artes visuais, dança, teatro, cinema e literatura. O Estação Cultura conta também com colunistas e reportagens especiais.

Tarcísio Holanda (1937-2020)

Tarcísio Holanda

Por Eduardo Brito

O já experiente repórter Tarcísio Holanda recebeu uma difícil missão do diretor de Redação do Jornal do Brasil, Alberto Dines, nos tensos dias que se seguiram ao sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, no período mais sombrio da ditadura militar.  Cabia a Tarcísio comunicar ao comando das Forças Armadas que o Jornal do Brasil esperava que seu repórter Fernando Gabeira, participante da operação, não fosse assassinado na prisão. Tarcísio foi o escolhido por uma razão essencialmente profissional: vinculado à Editoria de Política, não cultivava apenas as fontes parlamentares de sempre, mas costurara informações nos poderosos meios militares. Tarcísio cumpriu a missão acionando o coronel José Lopes, assessor direto do ministro do Exército, Lyra Tavares. Preso pela Marinha, Gabeira sobreviveu, como sabemos.

Foi esse trabalho intenso, permanente, industrioso de repórter que deu nome a Tarcísio Holanda. Nos anos de chumbo isso lhe valeu informações preciosas, embora nem sempre publicáveis. Foi o primeiro jornalista a saber como foi a morte do ex-deputado Rubens Paiva, preso no DOI-Codi e torturado para que revelasse como se conseguia contrabandear perseguidos políticos para o exterior. Um dos interrogadores deu um soco na cara de Rubens Paiva. Homem fortíssimo, o deputado revidou com um soco ainda mais forte. Foi agredido e espancado, a socos e pontapés por sete ou oito torturadores. Até morrer. No mesmo dia, o ministro do Exército, Orlando Geisel, foi esperar o presidente Emílio Médici na Base Aérea de Brasília. Quando Médici desceu do jatinho da FAB, Orlando estava ao pé da escada. Disse ao presidente: tenho má notícia. Contou o ocorrido. Médici acendeu um cigarro e disse apenas: “Morte em combate, né, Orlando?”. A partir daí, sempre que se referia ao general Orlando Geisel, Tarcísio fazia um gesto de gatilho com o indicador e completava: “Ele é que liberava para executar”.

Essa informação foi obtida por Tarcísio, a duras penas, do único parlamentar que conversava com os irmãos Geisel, o truculento senador Vitorino Freire, do Maranhão. Foi assim que Tarcísio se tornou um dos mais bem-informados jornalistas do País: cultivava dia e noite suas fontes. Era comum que ligasse tarde da noite para o idoso general Cordeiro de Farias e, se atendesse imediatamente, brincava: “Acordado! Só pode estar conspirando”.

Essa foi a marca de Tarcísio desde o início da carreira, no Ceará natal. Trabalhou em vários jornais, inclusive como chefe de Reportagem da Gazeta de Notícias. Filiado ao pequeno PSB, mas próximo ao clandestino PCB, foi perseguido até receber do supervisor do seu último emprego em Fortaleza, um pequeno jornal ligado à Igreja, a informação de que não tinha mais espaço por lá. Culpou sempre dois caciques políticos locais, Armando Falcão, do PSD, e Virgílio Távora, da UDN. Isso não impediu que duas décadas depois, ambos se transformassem em fontes suas.

Seguindo uma rota comum aos jornalistas do Nordeste, o chamado ciclo da jangada, Tarcísio seguiu para o Rio. Amigos do Partidão arranjaram-lhe um emprego na Última Hora. Em pouco tempo, porém, ele já trabalhava também em outro jornal, depois em um mais, acúmulo comum nessas épocas de grande demanda e magros salários. Finalmente chegou ao Jornal do Brasil, sonho de todo jornalista na época.

Era amigo de todo jornalista do Rio e, com sua mulher Dayse, costumava abrir a casa aos sábados para uma feijoada frequentadíssima. Também teve sua primeira experiência na televisão, no Jornal de Vanguarda. Apaixonou-se pelo novo veículo. Mas tinha a percepção acentuada de que não era mais por lá que se fazia jornalismo político.

O ciclo da jangada era inevitável para todo bom jornalista e, na sua vertente política, Tarcísio seguiu para Brasília, sempre pelo Jornal do Brasil e sempre como uma referência no setor. Passou também a ser uma das principais estrelas de um programa televisivo ousado, o Abertura, que ia ao ar na Rede Tupi, aos domingos. Por aproveitar com competência o fim da censura, o programa tornou-se um marco. Tarcísio virou uma espécie de algoz de parlamentares e autoridades. Suas entrevistas com o senador e depois ministro Petrônio Portela eram atrações à parte. Infelizmente – e previsivelmente –, Abertura durou pouco.

Tarcísio deixou o Jornal do Brasil, foi para o Correio Braziliense e colaborou com outros jornais. Na TV Brasília, vinculada ao Correio Braziliense, mas integrada à Rede Manchete, criou o Telemanhã. Era conhecido como o Bom Dia Brasil da Manchete. Estive ao lado dele nos oito anos de duração do programa, frequentadíssimo por personagens de todos os matizes. Leonel Brizola exigia, quando ia a Brasília, participar do “programa do Tarcísio”. O mesmo fazia D. Helder Câmara. Quando a Rede Manchete se esgotou, Tarcísio passou a fazer um programa semelhante, de entrevistas, na TV Câmara, da Câmara dos Deputados.

No meio jornalístico era conhecido pelo ritmo alucinante de trabalho e pela atenção que dava aos colegas. Com os focas, era de uma generosidade comovente. Ajudava os mais novos no que podia. Poucos sabiam de sua cultura, Tarcísio tinha lido tudo, do Capital a Proust. Tinha os seus preferidos, como Stendhal, mas raramente mostrava esse seu lado livresco, escondido na sua eterna correria atrás da notícia.

Não trabalhou até o último dia de sua vida, mas quase. Ainda fazia suas entrevistas na TV Câmara quando teve o diagnóstico de Alzheimer. Foi preciso Dayse interferir para que enfim se aposentasse, já chegando aos 80 anos.

José Tarcísio Saboia de Holanda morreu tranquilo, dormindo, na manhã de 21 de fevereiro de 2020.

Eduardo Brito

Eduardo Brito, ex-Estadão, Jornal do Brasil, Correio Braziliense e Jornal de Brasília, manda um texto em homenagem a Tarcísio Holanda, falecido em 21/2 (veja na capa)

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese