Vinícius Garrido substitui a Renata Afonso na Direção-Geral da TV TEM (SP)
A TV TEM, afiliada da Rede Globo em parte do interior de São Paulo, anunciou Vinícius Garrido como novo diretor-geral. Ele substitui a Renata Afonso, agora CEO da CNN Brasil.
Stefano Hawilla, dono da TV TEM, resolveu prestigiar Garrido, que está na emissora há 24 anos, desde antes do veículo ter este nome: “É um especialista em tecnologia da informação, sabe como poucos o funcionamento da engrenagem de televisão e enxerga longe, com capacidade para antever os rumos do negócio comunicação”, declarou Hawilla.
Garrido chegou à empresa como estagiário em 1997, na época chamada de TV Aliança Paulista. Ele vinha respondendo pela direção financeira, institucional e administrativa da empresa.
A TV TEM cobre 49% do estado de São Paulo e é dividida nas regiões Sorocaba e Jundiaí; Itapetininga; Bauru e Marília; e São José do Rio Preto e Araçatuba.
O Grupo Latam Airlines anunciou Carolina Constantino como gerente de comunicação corporativa e sustentabilidade da Latam no Brasil. Ela será responsável por liderar as estratégias da empresa aérea em relações com a imprensa e nos temas relacionados a sustentabilidade, respondendo a Gislaine Rosseti, diretora de Relações Internacionais e Sustentabilidade.
Formada em Jornalismo, Carolina tem MBA em gestão de negócios pela Fundação Dom Cabral (FDC), especialização em gestão estratégica de comunicação corporativa e relações públicas pela ECA-USP e em administração de empresas pela Faap. Atua na área há quase 20 anos.
Também tem experiência em comunicação corporativa, cultura organizacional, sustentabilidade, gestão de crise, inbound PR, marketing de conteúdo e de influência, além de carreira no setor financeiro e de aviação. Ela desligou-se da Azul em julho de 2020, após dez anos de atuação, para dedicar-se à filha Maria Anita, recém-nascida. Atuou também por quase sete anos no Santander.
Flavio Gomes, fundador do site Grande Prêmio, lançou o livro Ímola 1994 (Editora Gulliver), no qual escreve sobre bastidores de suas coberturas jornalísticas na Fórmula 1, com recorte especial para os anos 1980 e 1990, e destaque para o trágico fim de semana do GP de San Marino de 1994 em que morreu Ayrton Senna.
Esse é o segundo livro de Flavio sobre Fórmula 1. O primeiro, O Boto do Reno, reúne crônicas escritas entre 1988 e 2005. Mas Ímola 1994 é diferente. Ele escreveu a obra nos três primeiros meses de 2021, inspirado no interesse dos leitores e espectadores sobre as histórias de coberturas jornalísticas de um período muito especial, de Nelson Piquet, Ayrton Senna e Michael Schumacher.
O livro, dividido em 27 capítulos, mostra as dificuldades e particularidades de uma cobertura tão importante, feita no mundo inteiro em uma época sem internet. O prefácio é de Mário Magalhães, autor de obras como a biografia de Carlos Marighella, e Lutas e Lágrimas, que conta a história das eleições de 2018 no Brasil.
É possível adquirir o livro em pré-venda diretamente com o autor pelo [email protected], com “Ímola 1994” no assunto.
Leão Serva lança livro sobre a “emoção” da fotografia de guerra
Leão Serva, diretor de Jornalismo da TV Cultura, lança o livro A Fórmula da emoção na fotografia de guerra (Edições SESC-SP), obra que reflete sobre como as imagens de conflitos reproduzem cenas, gestos e sentimentos gravados no imaginário coletivo por outras artes, desde pinturas rupestres até os dias atuais, passando por todos os períodos da história.
Nesta quarta (14/4), às 19h, ele participará de uma conversa com o professor Norval Baitello Junior, do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, sobre a obra, inspirada na tese de doutorado em Semiótica que Serva defendeu na própria PUC no final de 2017. O debate será transmitido ao vivo pela TV PUC.
O livro baseia-se no conceito de Fórmula da Emoção, criado pelo estudioso alemão Aby Warburg, que detectou como imagens muito expressivas que adornavam obras gregas ou romanas antigas eram copiadas ou reproduzidas por artistas do Renascimento. Aplicando o mesmo princípio em seu livro, Serva mostra cenas de conflitos que replicam pinturas e fotografias, como se o fotógrafo de guerra usasse, subjetivamente, obras antigas como referências na hora do clique.
A capa do livro, por exemplo, apresenta uma justaposição, com uma famosa foto de André Liohn, de um soldado líbio ferido, que está na mesma postura do personagem mítico Orfeu sendo torturado pelas divindades Mênades, em desenho antigo de Andrea Mantegna.
Formado em Jornalismo, e mestre e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Serva foi correspondente de guerra da Folha de S.Paulo, tendo coberto conflitos em vários países, como a Angola, Somália e a ex-lugoslávia, sobre a qual escreveu os livros A Batalha de Sarajevo (1994) e Jornalismo e Desinformação (2001). Foi editor e diretor de Folha de S.Paulo, Notícias Populares, Jornal da Tarde, Lance, Placar, Ultimo Segundo-iG e Diário de S.Paulo. Além de diretor de Jornalismo da TV Cultura, é também professor de Ética Jornalística na ESPM-SP.
Notícias regionais passam a fazer parte do Facebook News no Reino Unido
O Facebook anunciou na terça-feira (13/4) a ampliação do Facebook News no Reino Unido, que agora passa a exibir também conteúdo de veículos regionais do país ao lado das matérias nacionais. As empresas jornalísticas participantes do acordo são remuneradas pela plataforma digital pelo o uso de suas notícias, selecionadas conforme a região do usuário.
O acordo com a imprensa regional britânica foi fechado no momento em que o país caminha para aprovar uma lei regulamentando a atuação das plataformas digitais, seguindo os passos da Austrália.
Veja também: O Conselho de Supervisão do Facebook, órgão supremo da plataforma, responsável por rever decisões de remoção de postagens tomadas pelos moderadores, vai passar a receber também pedidos de retirada de conteúdo. Entenda como vai funcionar.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em parceria com o Instituto Tornavoz e com financiamento da Media Defence, iniciou as atividades do Programa de Proteção Legal para Jornalistas, criado para combater as constantes ameaças à liberdade de imprensa e o assédio judicial a jornalistas e comunicadores do Brasil.
A ideia é garantir assistência jurídica a profissionais de imprensa que, em razão do seu trabalho, estejam sendo silenciados ou constrangidos por meio de processos judiciais. O projeto visa a auxiliar também jornalistas que estejam sendo assediados, ameaçados e perseguidos e que tenham interesse em processar civilmente os agressores, e reparação de danos.
Cristina Zahar, secretária executiva da Abraji, afirmou que a entidade detectou um “aumento do uso da justiça como forma de intimidar e cercear o trabalho jornalístico. Um exemplo são pedidos para retirada de conteúdo do ar, como mostram os mais de cinco mil processos do tipo mapeados pelo projeto Ctrl-X. Outro é o uso dos Juizados Especiais Cíveis (JECs), pensados para atender a casos de menor complexidade, mas que vêm sendo cada vez mais acionados para processar jornalistas. O programa surge nesse contexto com o objetivo de defender as liberdades de expressão e de imprensa e o direito de informar inerente ao fazer jornalístico, caracterizado como um trabalho de interesse público”.
No primeiro ano de funcionamento, a ideia do programa é prestar assessoria jurídica para até seis profissionais. Serão priorizados jornalistas e comunicadores freelances que trabalham fora dos grandes centros urbanos e que não contam com o apoio financeiro dos veículos para os quais trabalham. Para enviar seu caso para o programa, preencha este formulário.
Pesquisa aponta o Twitter como a rede mais importante para jornalistas
A pesquisa global State of Journalism 2021, realizada anualmente pela plataforma digital Muck Rack, apontou o Twitter como a rede social mais usada por profissionais de imprensa e a mais valiosa para eles. O estudo ouviu quase três mil jornalistas em todo o mundo.
De acordo com a pesquisa, o Twitter só perde como fonte de informação entre os jornalistas para jornais e revistas online. A pesquisa examinou também os efeitos da pandemia sobre as redações, demonstrando como a crise afetou a carga de trabalho e o otimismo em relação à profissão.
O livro infantil sobre o Padre Landell, lançado pelo MEC no final de março, dentro da série Biografias do Programa Conta pra Mim, continha diversos erros crassos, segundo o jornalista e biógrafo Hamilton Almeida.
William Cunha, diretor de Alfabetização Baseada em Evidências do MEC, procurou Hamilton na manhã de sábado (10/4) dizendo estar agradecido pelo apontamento dos erros. “Não tenho qualquer problema com críticas, desde que sejam justas. No caso da reportagem, era mais do que o caso”, admitiu.
Hamilton dispôs-se ajudar. Ajustes e acréscimos foram realizados já no domingo, 11. Responsável pela escolha dos homenageados, William comentou: “As crianças do Brasil agradecem. Espero que essa iniciativa incentive mais crianças a se tornarem inventores. O livro ficou infinitamente superior com as alterações. Agradecemos muito”.
A única observação não aceita foi o trecho “padre que falava com o demônio”. Na condição de padre-cientista, Landell sofreu perseguições e seus aparelhos chegaram a ser destruídos por um grupo de fanáticos que o acusavam de ter pacto com o demônio. William justificou o corte: “O secretário achou que é pesado para crianças pequenas”. Mas a citação da quebradeira está mantida.
O Programa Conta pra Mim contempla uma minibiblioteca, em formato digital, concebida para incentivar a leitura, reforçar os laços familiares e auxiliar o processo de alfabetização.
Assim como os demais 43 títulos da coleção, o acesso ao livreto sobre o Padre Landell é gratuito. Pode ser lido online ou impresso e há uma versão em preto e branco, para colorir. Para conferir a obra colocada no ar na segunda-feira (12/), agora com a revisão técnica de Hamilton, é só entrar no site.
Com esse final feliz, o MEC faz eco ao crescente movimento em prol do reconhecimento oficial dos feitos científicos do Padre Landell, o verdadeiro inventor do rádio, que também projetou a TV muito tempo antes de outros cientistas.
A partir do momento em que novas gerações de crianças brasileiras tomem conhecimento de quem foi e o que fez este pioneiro da era wireless, uma longa história de injustiças, que começou durante a sua atribulada vida, começa a ser substituída pela esperança. A de que é possível resgatar a memória deste gênio, colocando o seu nome no lugar que lhe é devido na História científica do País e do mundo.
A família real britânica não é a única no mundo − real ou não − a ver tensões latentes emergirem quando um ente querido se vai.
No matriarcado de Elizabeth II, a passagem do príncipe consorte em meio à crise desencadeada pelo rompimento do neto Harry com a família fez com que discordâncias e infortúnios ficassem mais expostos.
E mais uma vez confirmou-se a dificuldade de a comunicação controlar a repercussão de cada movimento na era das mídias sociais.
A morte de Philip era esperada, pois tinha 99 anos e andava adoentado. Ele mesmo desenhou o Land Rover que vai levar seu caixão. Tudo foi planejado sob a Operação Forth Bridge.
(Crédito: Getty Images)
Aí vem a realidade para lembrar que nem tudo pode ser previsto. A começar pelas reações de uma sociedade que não idolatra mais seus nobres incondicionalmente.
O roteiro de comunicação começou perfeito. No primeiro dia, a nota oficial afixada nas grades do Palácio de Buckingham em estilo medieval.
No sábado, o herdeiro do trono dá um depoimento emocionado usando uma expressão que ganhou as manchetes pela ternura: “my papa”.
Para quem viu a série The Crown, em que Philip foi retratado como pai crítico do primogênito Charles, o papel de filho amoroso pode não ter convencido. Mas nada garante que a série seja fiel, ou que na velhice a ternura não tenha aflorado.
No dia seguinte, os filhos mais jovens deram declarações em tom pessoal. Ninguém duvida dos sentimentos dos filhos. Mas em uma família apelidada de “a firma”, é de se supor que cada fala tenha passado pelo crivo do QG da Forth Bridge.
Nessa etapa, um detalhe pode ter passado despercebido. Sempre que Sophie − tida como a nora preferida da rainha, cara-metade do único filho de Elizabeth que não se divorciou − aparecia diante das câmeras, havia uma jovem ao fundo.
Era Lady Louise Windsor, 17 anos, que não parecia estar ali por acaso. Olhos de RP treinados talvez concordem que foi quase um “product placement”, lançando um personagem capaz de agregar admiradores em uma família que precisa deles para substituir figuras desgastadas.
Ou teria sido uma ideia da mãe, que aproveitou os holofotes para apresentar a versão quase-adulta da filha fora do controle dos assessores? Façam suas apostas.
Mas nem tudo foi doçura. Mesmo na comoção pela dor da rainha, a aparição do príncipe Andrew foi alvo de controvérsia.
O filho caçula do Duque de Edinburgh caiu em desgraça pela amizade com o pedófilo Jeffrey Epstein, que o obrigou a deixar suas funções “na firma”.
E um dos motivos da ira do público foi o espaço dado a Andrew, que para muitos não se justificou nem no luto.
Mas o clímax ainda estava por vir. Provavelmente conforme o roteiro, na segunda-feira foi a vez da nota do neto mais velho, segundo na linha de sucessão. O príncipe William soltou um comunicado enaltecendo “os anos de serviço público” do avô e assegurando que seguiria cumprindo a missão de servir ao país.
Nobre, se não fosse um detalhe que algum assessor não previu: alguém se sentiu atingido. E este alguém foi o irmão Harry, que deixou as funções oficiais, bandeou-se para os EUA e não parece estar sendo perdoado nem no luto.
Três minutos depois da nota de William, o caçula soltou pelas redes uma declaração carinhosa sobre o avô, chamando-o de “lenda do churrasco”. Foi interpretada por meio mundo como uma resposta e um posicionamento.
As imagens transmitidas foram a do neto “da obrigação” e a do neto “do amor”. Ou a de um William que nem no luto perdeu a chance de alfinetar o irmão.
Pode não ser nada disso. Mas nesse mundo, o que vale é a percepção, difícil de ser prevista e administrada até pelos comandantes de uma planejada operação de comunicação.
Veja em MediaTalks uma análise sobre como a imprensa britânica cobriu a morte do príncipe Philip e a polêmica em torno da cobertura da BBC, objeto de reclamações de todos os tipos.
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A CNN Brasil anunciou nesta terça-feira (13/4) a nomeação de Renata Afonso como nova CEO da emissora. Ela assume a vaga que até o final de março era de Douglas Tavolaro.
Com grande experiência no mercado de mídia, Renata foi por 14 anos a principal executiva da TV TEM, afiliada da TV Globo presente em 318 municípios do Estado de São Paulo. Ela também teve passagem por Band, Rede TV e HBO, antes de ingressar na TV TEM.
“Com muito orgulho, chego para integrar a equipe CNN Brasil, com o compromisso de dar continuidade a essa história de sucesso e prezando pela independência do nosso conteúdo e excelência dos nossos serviços. Minha missão é liderar esse time para construirmos juntos o futuro da CNN no Brasil”, afirma a nova CEO.
“Por seu histórico de desafios e sucessos, Renata Afonso é a executiva ideal para presidir a CNN Brasil neste momento em que a emissora se firma como um dos principais players do segmento de mídia”, afirma Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da empresa. “Ela está perfeitamente alinhada com os valores do nosso Conselho Editorial, baseados na independência e no mais elevado padrão ético que caracterizam a CNN nos países em que a emissora está presente”, completa.
Renata Afonso terá o desafio de levar adiante os investimentos programados com o objetivo de ampliar a presença da CNN Brasil nas diversas plataformas no País.