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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Nikole Lima é a nova apresentadora do Balanço Geral DF Manhã

O Balanço Geral DF Manhã tem nova apresentadora, Nikole Lima. Ela estreou no programa da Record TV em 20 de agosto. “Estou muito feliz.
O Balanço Geral DF Manhã tem nova apresentadora, Nikole Lima. Ela estreou no programa da Record TV em 20 de agosto. “Estou muito feliz.

O Balanço Geral DF Manhã tem nova apresentadora, Nikole Lima. Ela estreou no programa da Record TV em 20 de agosto. “Estou muito feliz. Sentir o carinho e apoio do público com a minha chegada na Record TV Brasília foi algo que me fez ter certeza de que faremos um trabalho incrível de muito sucesso”, disse. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 6h30, com as principais notícias da cidade e prestação de serviço. 

Nikole tem 32 anos e nasceu em Araxá (MG).  Mudou-se para Brasília em 2007, para estudar Jornalismo na Facitec, em Taguatinga. Trabalhou em assessoria de imprensa e em jornais impressos, mas nos últimos dez anos atuou na TV, onde iniciou a carreira como estagiária e tornou-se apresentadora, função que exerce há três anos. 

Agências começam a retornar aos escritórios e trabalho híbrido será tendência

Nova sondagem realizada pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) entre seus associados revela que 60,5% das empresas continuam trabalhando integralmente em home office enquanto 20,9% voltaram parcialmente às atividades presenciais e outras 14% já adotaram como norma o trabalho híbrido em caráter permanente, com parte da equipe em teletrabalho e parte frequentando o escritório. Entre as agências que ainda não retornaram ao trabalho presencial 29% afirmam que só iniciarão o retorno a partir de janeiro de 2022 e 12,9% apenas quando houver liberação total das atividades presenciais pelos órgãos públicos de autoridades sanitárias. As demais dividem-se entre voltar ainda neste ano, retornar só depois de janeiro ou quando considerarem que a pandemia terminou.

O atendimento presencial a clientes em situações pontuais já voltou para 25,6% dos respondentes. 16,3% não permitem ainda o trabalho presencial nessa modalidade e outros 11,6% também já enviam profissionais para o atendimento in company.

Perguntadas sobre a obrigatoriedade de vacinação dos funcionários, 52,4% vão exigir o comprovante de vacinação completa (em duas doses ou dose única) para todos os funcionários. 14,3% exigirão comprovante apenas para quem voltar ao trabalho presencial.

Quanto ao teletrabalho, as agências estão oferecendo aos profissionais alguns itens de apoio. 92,7% forneceram computador, 70,7%, cadeiras ergonômicas, 61%, assinaturas online dos principais veículos e portais, 48,8% estão subsidiando melhorias na conexão à internet, 36,6% apoiam com licenças de sotfwares e 26,8% pagam integralmente ou parte das contas telefônicas.

Para proporcionar ações de bem-estar aos funcionários 48,8% promovem happy hours virtuais com a equipe, 27,9% estão prestando apoio psicológico, 20,9% promovem aulas de ioga ou ginástica, outras 20,9% oferecem atividades culturais online, enquanto 27,9% das agências declararam não ter políticas voltadas para o bem-estar.

A pesquisa foi respondida por 43 agências, sendo 62% delas sediadas em São Paulo. Também foram dadas respostas por agências de Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pará e Santa Catarina.

30,2% das participantes faturam até R$ 1 milhão por ano, 32,6% estão na faixa entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões anuais. 27,9 registram faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões. E 9,3% faturam acima de R$ 40 milhões anuais.

Jornalista é agredida na TV Câmara de Natal

Renata Fernandes Paiva denunciou que Francisco Rodrigues Neto, da TV Câmara de Natal, do Rio Grande do Norte, agrediu-a fisicamente.
Renata Fernandes Paiva denunciou que Francisco Rodrigues Neto, da TV Câmara de Natal, do Rio Grande do Norte, agrediu-a fisicamente.

Renata Fernandes Paiva denunciou que Francisco Rodrigues Neto, seu ex-chefe e diretor da TV Câmara de Natal, do Rio Grande do Norte, agrediu-a fisicamente em 19/8 na sede da emissora, onde ela prestou serviços por três anos.

Segundo O Globo, apesar de não trabalhar mais no gabinete em questão, a jornalista foi até o local para buscar um material audiovisual com cerca de 500 imagens reunidas enquanto ainda era subordinada a ele. Nesse momento, Francisco a teria agredido, forçando-a a se retirar: “Pegou os meus dois braços, me deixou com vários hematomas”. Ele nega as acusações.

Diante do ocorrido, Renata contou ter recebido uma licença médica de oito dias com acompanhamento psiquiátrico para se recuperar do episódio: “Eu fiquei muito mal, ainda estou muito mal emocionalmente, porque essas coisas não são só físicas, elas causam dano psicológico muito grande. Eu me consultei com uma médica que me prescreveu uns remédios para eu poder me acalmar e dormir. Há sete dias que não consigo dormir”.

A demora da jornalista para expor a sua versão dos fatos se deu, segundo ela, por medo de uma demissão se assim o fizesse, já que seu cargo é comissionado e ela não tem a estabilidade de um emprego público concursado.

“Fiquei com medo de sofrer represália, mas meu advogado me recomendou denunciar e divulgar. Tenho um laudo, fiz boletim de ocorrência e vou tomar todas as medidas judiciais cabíveis. Ele está afastado da TV. Eu tenho duas testemunhas. E foi isso que aconteceu, única e exclusivamente porque eu pedi o meu material de trabalho de pesquisa de volta”.

De acordo com a Polícia Civil, o caso é tratado como lesão corporal e ameaça, que são crimes de menor potencial ofensivo e, portanto, os envolvidos ainda não prestaram depoimento. Eles já foram, contudo, intimados à 1ª Delegacia Distrital de Natal, onde será feito um termo circunstanciado de ocorrência. As oitivas já foram agendadas, mas a corporação explicou que não divulga a data para não tumultuar o ambiente. O delegado solicitou imagens da Câmara Municipal para análise, mas elas ainda não foram enviadas. Procurada, a Câmara Municipal de Natal não enviou uma resposta sobre o caso.

Francisco disse em nota refutar veementemente as acusações e que está “tomando providências no âmbito administrativo, criminal e cível, para atestar minha inocência no caso”.

“Tenho 30 anos de profissão, com passagem por diversos veículos de comunicação e órgãos públicos do Rio Grande do Norte e nunca imaginei ver minha imagem e credibilidade serem atacadas desta forma tão leviana. Estou sendo injustiçado por uma pessoa que usa de má fé e se apropria de uma campanha e luta feminista para me atacar e me prejudicar”.

E mais:

 

Priscilla Cortezze assume Diretoria de Sustentabilidade da Volkswagen

Priscilla Cortezze
Priscilla Cortezze

A Volkswagen anunciou a criação, em 1º de setembro, de uma Diretoria de Sustentabilidade. O novo setor estará integrado à Diretoria de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa, liderada por Priscilla Cortezze, com reporte ao presidente e CEO da Volkswagen América Latina Pablo Di Si.

Segundo comunicado da empresa, o objetivo da ampliação do escopo do setor comandado por Priscila é estabelecer uma visão única para os assuntos relacionados a Sustentabilidade na empresa, visando a fortalecer os fatores ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).

“Vamos olhar não apenas os riscos, mas principalmente as oportunidades que temos no futuro, considerando múltiplos stakeholders e uma agenda mais ampla de toda a sociedade”, destacou Priscilla Cortezze, que também é membro do Comitê Executivo da fabricante na América Latina. “Queremos estabelecer uma abordagem empreendedora e criativa para desenvolver ideias e processos inovadores, em parceria com todas as áreas da empresa. Temos um grande desafio com as metas do programa Way to Zero. Em 2050, queremos nos tornar totalmente neutros em CO2 tanto como empresa quanto como fabricante de automóveis”.

A nova área vai liderar o relacionamento com os principais stakeholders e fóruns externos sobre o tema e apoiar a criação do recém-anunciado Centro de P&D de Biocombustíveis no Brasil. A Fundação Grupo Volkswagen também passa a fazer parte da nova estrutura, assim como o comitê de Sustentabilidade/ESG, englobando as áreas de RH, Compras, Finanças, Desenvolvimento de Produto, Compliance, Estratégia, Operações, Vendas e Marketing, e Relações Governamentais.

Ajor chega a 50 organizações associadas

A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) atingiu em 31/8 o número de 50 organizações associadas. Dentre as nove plataformas que se juntaram neste mês à entidade, fundada no início de junho, está este Portal dos Jornalistas.

Também passaram a fazer parte do quadro:

  • Diário do Rio: No ar desde 2007, trata de temas ligados ao Rio de Janeiro, sendo referência na política regional, agenda, gastronomia e cobertura de eventos, com notícias relevantes e que mexem com a cidade. O jornal acredita que o bom jornalismo não é baseado apenas nas críticas, mas sim em mostrar, também, o lado positivo da vida da cidade.
  • Jornal Metamorfose: Mídia independente e experimental do estado de Goiás, criada em 2016. Atua em prol dos direitos humanos e pela liberdade dos povos. Conheça o #JMContraACensura, nossa edição impressa e a #RádioMetamorfose, o podcast semanal do JM.
  • Matinal: Com sede em Porto Alegre, o Matinal Jornalismo é formado pelos serviços Matinal News (newsletter diária de curadoria), revista Parêntese (reflexões e literatura), RogerLerina.com (jornalismo e agenda culturais) e Zap Matinal (boletim WhatsApp).
  • Meus Sertões: Concebido em 14 de março de 2016, tem por objetivo descobrir e relatar fatos relacionadas às cidades do semiárido brasileiro. A região é formada por dez estados e tem área equivalente a cerca de três vezes o tamanho da Alemanha. Apesar de sua diversidade, costuma ser retratada a partir de estereótipos. Nosso objetivo é combater o preconceito, aprofundando o debate de questões cruciais e mostrando alternativas para a solução de problemas, assim como retratar personagens e a cultura sertaneja.
  • PerifaConnection: Plataforma de disputa de narrativa sobre as periferias do Brasil. A partir de articulação em rede produzimos conteúdos, e mobilizamos lideranças jovens e comunicadores populares em meios de comunicação parceiros e também por canais próprios.
  • Rádio Guarda-chuva: A Rádio Guarda-chuva é a primeira rede brasileira de podcasts jornalísticos, fundada pelos idealizadores dos podcasts Finitude, Põe na Estante e Rádio Escafandro. Nasceu em 2018 com o objetivo de fortalecer os diálogos sobre jornalismo e podcasts.
  • Revista O Grito!:uma publicação jornalística pernambucana online independente dedicada a cobrir os diversos assuntos da arte e cultura pop como quadrinhos, música, cinema, literatura, artes visuais, moda e teatro/dança. Temos atualização diária com notícias, resenhas/críticas, entrevistas e reportagens especiais.
  • Sul21:Site de notícias independente, lançado em 2010 e, desde 2020, administrado coletivamente pelos profissionais da redação. Nosso principal objetivo é produzir, a partir de Porto Alegre, reportagens aprofundadas sobre temas que nem sempre recebem espaço na mídia hegemônica.

Entidades repudiam censura a reportagem de O Globo sobre empresa investigada pela CPI

Entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram a censura a uma reportagem de O Globo sobre movimentações financeiras da VTC Log, empresa investigada pela CPI da Covid. O texto cita relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que aponta dezenas de saques em espécie nas contas da empresa.

A decisão de censura, proferida em agosto pela desembargadora Ana Maria Ferreira, da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT), atende a um pedido da VTC Log, que alega ter sido vítima de “violação de sigilo financeiro e bancário”.

O pedido da empresa foi negado em primeira instância, mas atendido em segundo grau. A desembargadora considerou que “a publicação com tantos detalhes evidencia vazamento de informações e/ou documentos sigilosos, tornando públicos dados acerca dos quais o conhecimento deveria ser restrito”.

O Globo retirou os links do ar, declarou que vai recorrer da decisão e explicou que o conteúdo da reportagem, além de acurado, é de interesse público: “O dever da guarda do sigilo de um documento produzido por um órgão público é conferido ao servidor, e não à imprensa, que tem o direito tanto de publicar matérias de interesse da sociedade como o de resguardar o sigilo da fonte”.

Marcelo Rech, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), pediu que, “no âmbito da liberdade da imprensa, seja revisada a decisão o quanto antes, pois ela não afeta só o jornal O Globo mas também toda a imprensa brasileira. É um atentado à liberdade de imprensa e ao jornalismo investigativo. A população tem o direito de tomar conhecimento de todos os fatos de interesse público”.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudiou a decisão, e declarou que “determinar a remoção de uma reportagem sobre as informações levantadas pela CPI da Covid cerceia o direito dos cidadãos à informação e se caracteriza como uma violação da liberdade de imprensa”.

Também em agosto, a Justiça censurou outras reportagens de O Globo, no caso, no blog de Malu Gaspar, sobre inconsistências e suspeitas de fraude em ensaio clínico da proxalutamida, remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19.

Instituto Ling seleciona seis jornalistas para cursarem pós-graduação no exterior

O Instituto Ling anunciou os 25 jovens brasileiros selecionados para cursarem pós-graduação em universidades nos Estados Unidos e na Europa. Neste ano, o instituto investiu cerca US$ 589 mil. Os jovens foram selecionados entre 163 inscritos e avaliados em critérios como excelência acadêmica, potencial de liderança e espírito empreendedor. Entre os escolhidos, seis são jornalistas.

Os selecionados para o programa Jornalista de Visão, voltado para profissionais de imprensa, foram Ana Rosa de Carvalho Alves (O Globo e Extra), de Angra dos Reis; Cibele Reschke de Borba (GloboNews), de Porto Alegre; Mariana Parreira Bomfim (UOL), de Franca (SP); Mayara Silva das Neves Teixeira (TV Globo), de São Paulo; Thiago Resende Borges (Folha de S.Paulo), de Uberlândia; e Yvna Karla Farias de Sousa (TV Globo), de Belém.

Crédito: Instituto Ling

Ana Rosa é formada pela UFRJ e é repórter dos jornais O Globo e Extra desde 2019. Trabalha com notícias internacionais e sobre política externa brasileira. Foi aprovada no programa de pós-graduação CGEG/BRICLab da Columbia University, em Nova Iorque.

Cibele Borba é mestre em Estudos de China e Política Internacional pela Universidade de Pequim. É editora de Internacional na GloboNews e coautora dos livros China Made in Brasil: Personagens, curiosidades e histórias sobre dois séculos de aproximação entre o Brasil e o seu principal parceiro comercial e Do Rio ao Xingu − Relatos de Viagem. Foi contemplada com bolsa para mestrado de livre escolha.

Mariana Bomfim é formada em Jornalismo pela USP e editora de Economia no UOL, onde trabalha desde 2014. Está finalizando pós-graduação em investimentos e private banking pelo Ibmec. Foi contemplada com bolsa para mestrado na IE School of Human Sciences and Technology, em Madri.

Crédito: Instituto Ling

Mayara Teixeira formou-se em Jornalismo pela ECA-USP. É repórter do programa Profissão Repórter, da TV Globo. Em 2016, participou da cobertura sobre violência policial pela qual o programa recebeu o Prêmio Vladimir Herzog. Recebeu bolsa para mestrado de livre escolha.

Thiago Borges é formado em Jornalismo pela UnB, e cobre economia e política na sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo desde 2019. Anteriormente, foi repórter do Valor Econômico e atuou como freelance na Europa. Recebeu bolsa para a pós-graduação CGEG/BRICLab na Columbia University, em Nova Iorque.

Yvna Sousa formou-se em Jornalismo pela UnB. É editora da TV Globo em Brasília. Atualmente no Jornal Nacional, cobre política e economia. Foi produtora de telejornais da emissora por sete anos. Antes, foi repórter de política do Valor Econômico. Yvna foi contemplada com bolsa para mestrado de livre escolha.

Em novo programa, ator John Cleese desconstruirá cultura do cancelamento

Em novo programa, ator John Cleese desconstruirá cultura do cancelamento

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Aos 81 anos, o ator britânico John Cleese teve mais sorte do que humoristas contemporâneos, que hoje pisam em ovos para evitar piadas que os façam vítimas da cultura do cancelamento.

Décadas atrás, quando ele inspirou gerações de atores cômicos com atuações inesquecíveis nas irreverentes séries Monty Phyton e Fawlty Towers, não havia tal preocupação.

Pela sua trajetória artística, Cleese virou ídolo. Mas não para todos. Seu posicionamento conservador na vida real desagrada a muitos colegas de profissão, mais alinhados a valores progressistas. E a uma parcela do público, descontente com sua defesa do Brexit.

Com esse histórico, não soou estranho o anúncio de que ele vai estrelar (em data a ser confirmada) uma série no canal Channel 4 explorando como o chamado “politicamente correto” afetou a comédia. O nome é provocativo: John Cleese: Cancel Me (cancele-me).

Cleese emprestará sua popularidade para validar o questionamento que setores da sociedade, das artes e até o Partido Conservador, que governa o país, fazem sobre a cultura do cancelamento no Reino Unido.

Ele promete ir fundo no debate sobre o que é piada, o que é ofensa e até onde a pluralidade de ideias pode chegar. Por meio de entrevistas com pessoas “canceladas”, o programa propõe-se a investigar por que uma nova “geração woke” está “tentando reescrever as regras sobre o que pode e o que não pode ser dito”.

A palavra woke (acordado, em inglês) define quem despertou para a importância de combater racismo e discriminação. Para Cleese, esse despertar não é necessariamente bom.

“Estou feliz por ter a chance de descobrir todos os aspectos do chamado politicamente correto. Tem coisas que eu não entendo, tipo: como a ideia impecável de ‘Vamos todos ser gentis com as pessoas’ foi desenvolvida, em alguns casos, ad absurdum.

Quero trazer os vários argumentos para que as pessoas possam ter mais clareza em suas mentes com o que concordam, com o que não concordam e sobre o que ainda têm dúvidas.”

John Cleese

Mesmo longe das telas, ele não se livrou das polêmicas que atingiram muitos programas de humor. Em 2020, classificou de “estúpida” a decisão do serviço de streaming da BBC de remover uma cena do Fawlty Towers gravada em 1975, em que o Major Gowen usou a “palavra com N” (pior xingamento a um negro em inglês) para referir-se ao time de críquete das Índias Ocidentais.

A cena acabou ficando, com uma mensagem de alerta. Mas o episódio mostrou sua irritação com o revisionismo.

Revisionismo nas artes, na mídia e na academia

No Reino Unido, esse revisionismo vem motivando reações no mundo das artes, na mídia e na academia.

O lançamento da emissora GB News, em março, é um exemplo. Ela nasceu com apoio do Partido Conservador e é financiada por expoentes do conservadorismo, com a declarada missão de não se submeter ao politicamente correto. Deu voz a figuras polêmicas como o político Nigel Farage, que não hesita em vociferar contra imigrantes e minorias em rede nacional.

As universidades britânicas têm sido palco de embates envolvendo retratos e esculturas de figuras associadas ao colonialismo e à escravidão. E sobre o direito de palestrantes compartilharem visões consideradas politicamente incorretas, com vetos seguidos.

Sobrou até para a rainha Elizabeth, que teve um retrato seu removido da parede de uma faculdade por decisão de estudantes.

Nesse ambiente polarizado, o programa de John Cleese vai atrair audiência dos que já concordam com sua tese. E provocar reação dos que discordam da ideia de que não se pode perder a piada mesmo quando ela ofende alguns ou fortalece preconceitos.

A depender do tom, pode ser uma boa contribuição para o debate, ajudando a encontrar o ponto de equilíbrio. Ou servir de combustível para referendar o uso da mídia e das artes como veículos para validar comportamentos nocivos à sociedade “empacotados” como humor.


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SJSP também convoca para ato no 7 de setembro

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP) está convocando a categoria para ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação está marcada para a próxima terça-feira, 7 de setembro, no Vale do Anhangabaú. No mesmo dia, grupos favoráveis ao presidente se concentrarão na região da Avenida Paulista.

Carregando a pauta Jornalistas Repudiam Crimes De Bolsonaro, o ato acontecerá lado a lado das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos contrários ao governo. Para a entidade, ir às ruas se mostra também uma tarefa essencial para barrar o “discurso golpista e a tentativa de escalada autoritária do governo, que tenta insuflar sua cada vez mais reduzida base de apoio com um discurso violento e extremista”.

“Eles não nos intimidarão”, destacou o comunicado emitido pela entidade. “No dia que relembra a independência do Brasil da Coroa de Portugal, gritaremos bem alto que Bolsonaro, Paulo Guedes e todo o seu governo odeiam o povo brasileiro e, enquanto posam de patriotas, são os mais subservientes lacaios que tentam transformar o Brasil novamente em uma colônia”.

 

Helen Pedroso assume RI da Rede Brasil do Pacto Global da ONU

Helen Pedroso
Helen Pedroso

A Rede Brasil do Pacto Global da ONU anunciou a contratação de Helen Pedroso para o posto de diretora de Relações Institucionais da organização. Além de desenvolver as estratégias institucionais, ela terá entre seus desafios garantir o relacionamento com o Sistema ONU, coordenar as áreas de Marketing & Comunicação, Adesão & Engajamento e a Plataforma Ação para Comunicar e Engajar, uma das sete ativas da Rede Brasil.

Antes, Helen foi diretora-executiva do Instituto Ronald McDonald e atuou em organizações sociais como Instituto Coca-Cola Brasil, ONG Melwood (EUA), Cieds, Fundação Xuxa Meneghel, Sesc-Rio e como gestora de projetos sociais na Secretaria Estadual de Ação Social e Cidadania do Rio de Janeiro.

“A Rede Brasil é a que mais cresce no mundo, o que indica que o setor privado brasileiro entendeu a importância da sustentabilidade corporativa para o futuro, e para o presente, da sociedade”, destacou a executiva. “As empresas têm um papel chave em criar processos, produtos, iniciativas, estratégias que além de gerar benefícios para os negócios podem contribuir para valorizar os princípios universais em áreas como, direitos humanos, trabalho, meio ambiente, e anticorrupção sendo assim uma força poderosíssima para construir uma sociedade mais equânime”.

Helen Pedroso é formada em Psicologia pela PUC-SP e atualmente cursa MBA em Gestão de Saúde na FGV-Rio. Além disso, tem MBA em Gestão de Negócios Sustentáveis pela UFF, especialização em Liderança Executiva para o Terceiro Setor pela Kellogg University em Chicago (EUA) e é certificada pela Board Source sobre engajamento de Conselhos.

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