Nova sondagem realizada pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) entre seus associados revela que 60,5% das empresas continuam trabalhando integralmente em home office enquanto 20,9% voltaram parcialmente às atividades presenciais e outras 14% já adotaram como norma o trabalho híbrido em caráter permanente, com parte da equipe em teletrabalho e parte frequentando o escritório. Entre as agências que ainda não retornaram ao trabalho presencial 29% afirmam que só iniciarão o retorno a partir de janeiro de 2022 e 12,9% apenas quando houver liberação total das atividades presenciais pelos órgãos públicos de autoridades sanitárias. As demais dividem-se entre voltar ainda neste ano, retornar só depois de janeiro ou quando considerarem que a pandemia terminou.

O atendimento presencial a clientes em situações pontuais já voltou para 25,6% dos respondentes. 16,3% não permitem ainda o trabalho presencial nessa modalidade e outros 11,6% também já enviam profissionais para o atendimento in company.

Perguntadas sobre a obrigatoriedade de vacinação dos funcionários, 52,4% vão exigir o comprovante de vacinação completa (em duas doses ou dose única) para todos os funcionários. 14,3% exigirão comprovante apenas para quem voltar ao trabalho presencial.

Quanto ao teletrabalho, as agências estão oferecendo aos profissionais alguns itens de apoio. 92,7% forneceram computador, 70,7%, cadeiras ergonômicas, 61%, assinaturas online dos principais veículos e portais, 48,8% estão subsidiando melhorias na conexão à internet, 36,6% apoiam com licenças de sotfwares e 26,8% pagam integralmente ou parte das contas telefônicas.

Para proporcionar ações de bem-estar aos funcionários 48,8% promovem happy hours virtuais com a equipe, 27,9% estão prestando apoio psicológico, 20,9% promovem aulas de ioga ou ginástica, outras 20,9% oferecem atividades culturais online, enquanto 27,9% das agências declararam não ter políticas voltadas para o bem-estar.

A pesquisa foi respondida por 43 agências, sendo 62% delas sediadas em São Paulo. Também foram dadas respostas por agências de Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pará e Santa Catarina.

30,2% das participantes faturam até R$ 1 milhão por ano, 32,6% estão na faixa entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões anuais. 27,9 registram faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões. E 9,3% faturam acima de R$ 40 milhões anuais.

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