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terça-feira, julho 22, 2025

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SJSP também convoca para ato no 7 de setembro

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP) está convocando a categoria para ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação está marcada para a próxima terça-feira, 7 de setembro, no Vale do Anhangabaú. No mesmo dia, grupos favoráveis ao presidente se concentrarão na região da Avenida Paulista.

Carregando a pauta Jornalistas Repudiam Crimes De Bolsonaro, o ato acontecerá lado a lado das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos contrários ao governo. Para a entidade, ir às ruas se mostra também uma tarefa essencial para barrar o “discurso golpista e a tentativa de escalada autoritária do governo, que tenta insuflar sua cada vez mais reduzida base de apoio com um discurso violento e extremista”.

“Eles não nos intimidarão”, destacou o comunicado emitido pela entidade. “No dia que relembra a independência do Brasil da Coroa de Portugal, gritaremos bem alto que Bolsonaro, Paulo Guedes e todo o seu governo odeiam o povo brasileiro e, enquanto posam de patriotas, são os mais subservientes lacaios que tentam transformar o Brasil novamente em uma colônia”.

 

Helen Pedroso assume RI da Rede Brasil do Pacto Global da ONU

Helen Pedroso
Helen Pedroso

A Rede Brasil do Pacto Global da ONU anunciou a contratação de Helen Pedroso para o posto de diretora de Relações Institucionais da organização. Além de desenvolver as estratégias institucionais, ela terá entre seus desafios garantir o relacionamento com o Sistema ONU, coordenar as áreas de Marketing & Comunicação, Adesão & Engajamento e a Plataforma Ação para Comunicar e Engajar, uma das sete ativas da Rede Brasil.

Antes, Helen foi diretora-executiva do Instituto Ronald McDonald e atuou em organizações sociais como Instituto Coca-Cola Brasil, ONG Melwood (EUA), Cieds, Fundação Xuxa Meneghel, Sesc-Rio e como gestora de projetos sociais na Secretaria Estadual de Ação Social e Cidadania do Rio de Janeiro.

“A Rede Brasil é a que mais cresce no mundo, o que indica que o setor privado brasileiro entendeu a importância da sustentabilidade corporativa para o futuro, e para o presente, da sociedade”, destacou a executiva. “As empresas têm um papel chave em criar processos, produtos, iniciativas, estratégias que além de gerar benefícios para os negócios podem contribuir para valorizar os princípios universais em áreas como, direitos humanos, trabalho, meio ambiente, e anticorrupção sendo assim uma força poderosíssima para construir uma sociedade mais equânime”.

Helen Pedroso é formada em Psicologia pela PUC-SP e atualmente cursa MBA em Gestão de Saúde na FGV-Rio. Além disso, tem MBA em Gestão de Negócios Sustentáveis pela UFF, especialização em Liderança Executiva para o Terceiro Setor pela Kellogg University em Chicago (EUA) e é certificada pela Board Source sobre engajamento de Conselhos.

Livro A República das Milícias estreia em formato de podcast

O Globoplay estreou em 27/8 o podcast A República das Milícias, adaptação do livro de mesmo nome de Bruno Paes Manso, que aborda o funcionamento das milícias no Rio de Janeiro. A produção é fruto de uma parceria com a Rádio Novelo.

Ao todo, são oito episódios, publicados às sextas-feiras no Globoplay e na plataforma de áudio Deezer. O podcast conta a história das milícias no Rio de Janeiro e mostra a influência/impacto delas na cidade, abordando também temas como a formação de favelas e a segurança pública.

Bruno Paes Manso

A apresentação é do próprio Bruno, que também está à frente dos roteiros, ao lado de Vitor Hugo Brandalise e Aurélio de Aragão. A direção é de Paula Scarpin.

Além de depoimentos de personagens do livro, o podcast apresenta conteúdo inédito mesclado com uma trilha sonora que potencializa a imersão dos ouvintes.

“É um assunto em que eu tinha mergulhado muito, só que agora estou tendo outros olhares”, disse Manso, ao portal G1. “De certa forma, acrescentando muita coisa que acabou passando no livro. Sem falar nas entrevistas que voltei a fazer, aprofundei algumas coisas que tinha dúvida, encontrei outros personagens para entrevistar. Muitas lacunas estão sendo preenchidas neste aprofundamento sobre o tema”.

No primeiro episódio, o ouvinte embarca em uma viagem de trem por bairros dominados pela milícia, com depoimentos de trabalhadores do serviço ferroviário que explicam como os grupos criminosos influenciam o cotidiano da cidade. Ouça na íntegra aqui.

Geórgia Santos começa no grupo Matinal Jornalismo

Geórgia Santos (ex-rádios Guaíba e Gaúcha) passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal.
Geórgia Santos (ex-rádios Guaíba e Gaúcha) passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal.

Geórgia Santos passou a integrar o Matinal Jornalismo, assumindo a edição e locução do Zap Matinal. Ela substitui a FêCris Vasconcellos, que agora atua no desenvolvimento e operação dos produtos jornalísticos, desenho e coordenação macro de processos, gestão de metas e planejamento estratégico da empresa.

Jornalista e cientista política, PhD, Geórgia foi repórter e âncora nas rádios Guaíba e Gaúcha, além de atuar como professora no curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, e de ser idealizadora do Vós Social, portal de jornalismo independente, colaborativo e experimental, ganhador de diversos prêmios nos últimos anos. Ela também está à frente da produtora todavós e apresenta os podcasts Bendita Sois VósTodo Dia 8 e Cantinho da Leitura.

“Geórgia tem muita experiência em rádio e digital, além de ser uma pesquisadora das ciências políticas, uma área muito cara ao jornalismo”, comenta FêCris. “Ela vai contribuir muito com seu conhecimento e capacidade para trazer ainda mais qualidade para o Zap Matinal”.

Revista Afirmativa faz chamada pública para narrativas de enfretamento à violência sexual

A Revista Afirmativa abriu uma chamada pública para realização de uma série de reportagens sobre o Enfretamento à Violência Sexual.
A Revista Afirmativa abriu uma chamada pública para realização de uma série de reportagens sobre o Enfretamento à Violência Sexual.

A Revista Afirmativa abriu em 26/8, em parceria com o fundo internacional Vida Afrolatina, uma chamada pública convocando jornalistas e videomakers para a realização de uma série de reportagens multimídia sobre Narrativas pelo Enfretamento à Violência Sexual.

Com bolsa de R$ 800 a R$ 1.200 e formulário de inscrição disponível até 3/9, o objetivo é promover o debate acerca de diferentes perspectivas, colaborando para a educação do público geral e evidenciar canais de denúncia e acolhimento das vítimas. O projeto abrange profissionais graduades ou em formação em jornalismo, comunicação e audiovisual.

Para concorrer, interessades devem enviar proposta de pauta para reportagem de texto; ou um roteiro de vídeo para videorreportagens ou minidocumentários de até sete minutos, a serem produzidos exclusivamente para a Afirmativa. Serão selecionadas entre 5 e 10 destas propostas para serem produzidas.

As pautas inscritas devem ter como foco evidenciar: a letalidade da cultura machista e racista na vida das mulheres; as diversas formas de violência sexual; a naturalização da cultura do estupro e de outras violências de gênero contra meninas e mulheres negras; a sexualização infantil das mulheres negras; a realidade dos casamentos infantis no Brasil; o abuso sexual de crianças ou vulneráveis em geral; a ação da cis-heteronormatividade na legitimação dos chamados estupros “corretivos” contra mulheres lésbicas, bissexuais e transgêneros; os impactos negativos da construção de masculinidades tóxicas, sobretudo para as mulheres, mas também para o conjunto de famílias e comunidades negras; a responsabilidade e negligência do Estado no contexto das violências sexuais; a responsabilidade e legitimação das instituições religiosas na violência sexual; o uso das tecnologias digitais para realizar assédio e exposição sexual indesejada; o abuso sexual por profissionais de saúde; ataque sexual por múltiplos agressores; o racismo enquanto cultura e estrutura determinante na naturalização e maior vulnerabilidade das mulheres e meninas negras à violência sexual; a ação dos movimentos de mulheres negras no Brasil, e movimentos feministas em geral, no acolhimento, cuidado e tratamento das sobreviventes da violência sexual; e a relação entre o problema da violência sexual e a agenda dos direitos sexuais e reprodutivos.

E mais:

Grandes corporações na mira das fake news

Uma pesquisa promovida pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) com lideranças de comunicação que trabalham ou atendem organizações de grande porte no País, apontou que 75% dessas organizações já foram ameaçadas por fake news.

O levantamento foi realizado pelo Comitê de Relacionamento com a Mídia e Influenciadores Digitais, grupo de estudos constituído por profissionais associados à entidade, que reúne 50 profissionais seniores de comunicação de grandes empresas.

Segundo a enquete, 67% dos comunicadores acreditam que é consistente ou alto o risco da empresa na qual trabalham ou atendem ser acometida por uma grave crise de imagem em razão de futuras fake news. Apesar disso, 71% dos líderes consultados afirmam não ter um plano de contingência específico para enfrentar eventuais campanhas de desinformação.

O treinamento para enfrentar crises decorrentes de fake news também não entrou na agenda da maioria das empresas consultadas. Dos comunicadores que responderam ao levantamento, 82% garantiram que os altos executivos de suas organizações jamais fizeram uma preparação para enfrentar notícias falsas.

Mesmo no âmbito das áreas de comunicação e marketing, percebe-se uma falta de preparo sobre o tema. Só 12% desses profissionais confirmaram ter realizado um treinamento sobre desinformação e 53% declaram ter um baixo conhecimento sobre a Lei de Fake News recentemente aprovada no Brasil.

“Percebe-se que as empresas precisam preparar mais seus colaboradores para enfrentar os perigos e a urgência dessa questão”, afirma Hamilton dos Santos, diretor-geral da Aberje. “Acreditamos que é por essa razão que sentimos um forte comprometimento das lideranças de comunicação das grandes corporações brasileiras em apoiar nossa iniciativa para enfrentar o problema”.

Aliança contra fake news

Com o objetivo de auxiliar e capacitar as organizações para combater a desinformação, a entidade criou a Aliança Aberje de Combate às Fake News. A iniciativa é baseada no código de princípios do International Fack-cheking Network, do Poynter Institute, que prevê compromissos com o não-partidarismo, com as fontes, com a prestação de contas, com a transparência e com a honestidade.

Em uma das primeira ações do movimento, foi lançada uma newsletter mensal que traz informações sobre fake news no Brasil e no mundo. São conteúdos sobre desinformação que podem impactar os negócios, especialmente aquelas que ameaçam pautas como sustentabilidade, diversidade e democracia. Para assinar o boletim basta entrar em contato pelo lidercom@aberje.com.br.

Funcionários da RedeTV entram em greve

RedeTV anuncia novidades na programação
RedeTV anuncia novidades na programação

Após assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (30/8), funcionários da RedeTV decidiram entrar em greve. A paralisação, que teve início às 0h desta terça-feira, envolve os trabalhadores registrados como radialistas, ainda que boa parte não desempenhe funções da categoria.

Dentre eles, estão cinegrafistas, operadores de vídeo, produtores, editores de imagem, advogados, trabalhadores de recursos humanos, secretários, secretárias, copeiras, faxineiras, seguranças e até professores de educação física, que alegam não receberem reajuste ou abono há quatro anos.

“Para piorar, durante oito meses do ano passado, os empregados da empresa tiveram os salários reduzidos em 25% por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do governo federal”, acusou o Sindicato dos Jornalistas de SP, que coordenou a assembleia, e que orientou aos jornalistas que não desempenhem nenhuma função de radialista enquanto durar a greve. “A RedeTV! usou o programa do governo mesmo com as demonstrações notórias e públicas de ganhos publicitários nos últimos três anos”.

Em comunicado enviado ao UOL, a emissora contestou a posição da entidade e afirmou que a argumentação utilizada pelo sindicato está “desvinculada da realidade”. A RedeTV também afirmou que a decisão foi tomada sem a participação da maioria dos colaboradores. “A RedeTV! lamenta que o Sindicato tenha realizado assembleia na qual não estava presente a maioria de seus milhares de colaboradores para decretar o estado de greve. Isso prejudica o trabalho dos demais colaboradores que não concordam ou apoiam tal movimento.”

Plataforma Território da Notícia distribui notícias sobre periferias de SP

Plataforma Território da Notícia distribui notícias sobre periferias de SP

Os sites Desenrola e Não Me Enrola, Alma Preta, Embarque Nodireito e Periferia em Movimento lançaram o projeto Território da Notícia (TN), que distribui notícias sobre as periferias de São Paulo por meio de 25 telas instaladas em estabelecimentos comerciais nas favelas da cidade.

Cada tela significa um alcance de público que as redes sociais não possibilitam e também geração de renda que vai monetizar a audiência”, disse Ronaldo Matos, gerente comercial do TN, à LatAm Journalism Review (LJR). “Não é só exibir o conteúdo e sim transformar essa estratégia em geração de renda”.

O Território da Notícia estima que as 25 telas iniciais vão atingir entre 500 a 800 mil pessoas por mês. A iniciativa surgiu a partir de um projeto selecionado pelo Desafio de Inovação Google News Initiative na América Latina em 2019. A equipe é formada por 20 pessoas, entre jornalistas e técnicos, com apoio de equipes de vendas e de marketing.

Nos próximos anos, a ideia é expandir o projeto para novas cidades, como o Rio de Janeiro. Matos prevê que, “quem se formar na faculdade daqui a cinco anos vai poder criar um portal de jornalismo no seu bairro com a rede de longo alcance da TN. Vai ser também capaz de monetizar o seu conteúdo, numa alternativa às redes sociais”.

Lívia Torres (Globo) sofre ameaças após denunciar esquema de pirâmide financeira

Lívia Torres (Globo) sofre ameaças após denunciar esquema de pirâmide financeira

A repórter Lívia Torres, da TV Globo, recebeu nos últimos dias diversos ataques e ameaças após a publicação de uma reportagem que denuncia um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas. O conteúdo foi ao ar no Fantástico.

Lívia Torres – Foto: Perfil Twitter

A reportagem de Lívia revelou que a empresa G.A.S Consultoria Bitcoin prometia rendimentos exorbitantes por meio de investimentos em criptomoedas. O dono da companhia, Glaidson Acácio dos Santos, foi preso pela Polícia Federal do Rio de Janeiro em 25 de agosto.

O Globo revelou em 28/8 que Glaidson, inclusive, estava incomodado com diversas reportagens sobre o esquema que citavam seu nome. Em ligação interceptada com autorização da Justiça, ele aparece conversando com um segurança sobre a visita de um jornalista a um escritório da G.A.S Consultoria Bitcoin.

“Você tem que fazer reunião com esses caras e falar assim: olha, é ordem do Glaidson, chegou aqui repórter… É pra pegar, pra amarrar, e eu vou decidir o que vai fazer”, disse Glaidson. “Não vai fazer nada, só vai segurar. (…) Bateu repórter aí no escritório, é pra pegar! Segura! Toma celular, toma câmera, apaga tudo, e fica com o negócio na mão, com celular e com a câmera na mão… E me liga!”.

Em 27/8, manifestantes foram à porta da TV Globo no Rio de Janeiro e gritaram pelo nome da repórter, que por segurança foi tirada das ruas.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudiou as ameaças, destacando que “a democracia pressupõe uma imprensa livre e é obrigação do poder público impedir qualquer tipo de ameaça ou intimidação. A ABI reafirma seu compromisso com essa bandeira e manifesta sua solidariedade à repórter vítima das agressões”.

Lívia recebeu também o apoio de diversos colegas nas redes sociais.

Entidades lançam Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores

Entidades lançam Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores

O Instituto Vladimir Herzog e a ONG Artigo 19 lançam nessa terça-feira (31/8) a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, que reúne profissionais, entidades e organizações defensoras da liberdade de imprensa e expressão.

O objetivo é combater os ataques às liberdades de imprensa e expressão por meio do acolhimento de denúncias de ameaças a comunicadores. A rede promoverá oficinas online sobre temas ligados a jornalismo, direitos humanos, segurança digital, cobertura de eleições e manifestações, entre outros. A ideia é, ainda este ano, realizar um encontro nacional, também virtual.

O site da rede, ainda em construção, terá uma ferramenta para denúncias de ataques, e reunirá materiais como livros, cartilhas, artigos e vídeos sobre proteção e segurança de comunicadores.

O lançamento oficial da rede será às 19h, em transmissão no canal do Instituto Vladimir Herzog no YouTube. O evento também discutirá os crescentes ataques à imprensa Brasil.

Participarão Semayat Oliveira, cofundadora e codiretora do Nós, Mulheres da Periferia; Bianca Santana, diretora executiva da Casa Sueli Carneiro; e Kátia Brasil, cofundadora e editora executiva da Agência Amazônia Real.

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