Começou em 16/8 o Censo que buscará dimensionar o Perfil Racial da Imprensa Brasileira. Um e-mail foi enviado para os 61 mil jornalistas em atividade no País, convidando-os a responderem à pesquisa, que tem 13 questões e leva apenas 5 minutos para ser preenchida.

A iniciativa é da newsletter Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas, em parceria com o Instituto Corda – Rede de Pesquisas e Projetos e o I’Max, e conta com o apoio institucional de ABI – Associação Brasileira de Imprensa, AJOR – Associação de Jornalismo Digital, ANER – Associação Nacional dos Editores de Revista, ANJ – Associação Nacional de Jornais, PROJOR – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, Rede de Jornalistas Pretos e Universidade Zumbi dos Palmares. Conta ainda com o patrocínio da ADM.

O objetivo do estudo é medir a presença de todas as raças no Jornalismo brasileiro com vistas a permitir, a partir desse conhecimento, o planejamento e a implementação de políticas afirmativas de diversidade e inclusão nas redações jornalísticas. Maior diversidade tornará o jornalismo mais inclusivo e menos preconceituoso, e distorções que ainda são muito comuns − sobretudo em relação aos negros, muito pouco representados tanto quantitativa quanto qualitativamente nas redações − poderão de fato começar a ser combatidas.

Para estimular uma participação expressiva dos 61 mil jornalistas brasileiros em atividade nas redações, o Censo está realizando uma campanha de estímulo, com depoimentos de jornalistas e outras personalidades da sociedade brasileira, como os jornalistas Pedro Bial, Juca Kfouri, Roberto D’Ávila, Flávia Oliveira, Flávia Lima e Wanderley Nogueira, os escritores Laurentino Gomes e Antônio Torres, o maestro João Carlos Martins, a empresária Luiza Trajano, o economista e ex-ministro Maílson da Nóbrega, o ator Paulo Betti, o jornalista e também ex-ministro Miguel Jorge, entre outros.

Todos eles apoiam a campanha e recomendam que os jornalistas brasileiros participem do Censo, pela relevância de se conhecer o Perfil Racial da Imprensa Brasileira e, com isso, contribuir para a diversidade nas redações, para um jornalismo mais plural e equânime, e para o fortalecimento da Democracia e da Liberdade.

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