Após assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (30/8), funcionários da RedeTV decidiram entrar em greve. A paralisação, que teve início às 0h desta terça-feira, envolve os trabalhadores registrados como radialistas, ainda que boa parte não desempenhe funções da categoria.

Dentre eles, estão cinegrafistas, operadores de vídeo, produtores, editores de imagem, advogados, trabalhadores de recursos humanos, secretários, secretárias, copeiras, faxineiras, seguranças e até professores de educação física, que alegam não receberem reajuste ou abono há quatro anos.

“Para piorar, durante oito meses do ano passado, os empregados da empresa tiveram os salários reduzidos em 25% por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do governo federal”, acusou o Sindicato dos Jornalistas de SP, que coordenou a assembleia, e que orientou aos jornalistas que não desempenhem nenhuma função de radialista enquanto durar a greve. “A RedeTV! usou o programa do governo mesmo com as demonstrações notórias e públicas de ganhos publicitários nos últimos três anos”.

Em comunicado enviado ao UOL, a emissora contestou a posição da entidade e afirmou que a argumentação utilizada pelo sindicato está “desvinculada da realidade”. A RedeTV também afirmou que a decisão foi tomada sem a participação da maioria dos colaboradores. “A RedeTV! lamenta que o Sindicato tenha realizado assembleia na qual não estava presente a maioria de seus milhares de colaboradores para decretar o estado de greve. Isso prejudica o trabalho dos demais colaboradores que não concordam ou apoiam tal movimento.”

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