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terça-feira, julho 15, 2025

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Organizações criam projeto para mapear dados ambientais

Organizações criam projeto Diário do Clima para mapear dados ambientais

Oito organizações jornalísticas uniram-se para formar o projeto Diário do Clima, que mapeia dados sobre meio ambiente e clima em Diários Oficiais de capitais brasileiras por meio de inteligência artificial, com o objetivo de democratizar o acesso à informação.

A iniciativa reúne Agência Envolverde, Eco Nordeste, ClimaInfo, #Colabora, InfoAmazonia, ((o)) Eco, Open Knowledge Brasil e Política por Inteiro. O projeto foi um dos selecionados do Desafio de Inovação da Google News Initiative na América Latina para receber aporte financeiro durante um ano. A ideia é criar uma ferramenta que filtre diariamente informações sobre o meio ambiente de Diários Oficiais de 15 capitais brasileiras, dividindo-as em categorias para facilitar seu uso.

Flávia Campuzano, editora de Relacionamento do #Colabora e uma das coordenadoras da iniciativa, explica que “atualmente não existe uma padronização das informações disponibilizadas pelos Diários Oficiais. O grande benefício do Diário do Clima consiste em criar um sistema que filtre e organize informações relativas à temática ambiental publicadas em algumas das principais capitais do País, o que resultará em um manancial de pautas para o jornalismo, as quais muitas vezes ficam invisíveis dentro do debate público”.

Campuzano destaca que, ao longo de três meses, uma equipe composta por membros das plataformas vai trabalhar na classificação inicial dos resultados de busca: “Essa é a fase do machine learning, ou seja, o momento de ‘ensinar’ o algoritmo a entender, dentro das palavras-chaves escolhidas pelo grupo, o que tem relevância para a temática de meio ambiente”.

Justiça determina quebra de sigilo no prontuário de Orlando Duarte

Orlando Duarte
Orlando Duarte

A Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de prontuários de pacientes atendidos pela Prevent Senior que morreram em decorrência da Covid-19. Dentre os documentos solicitados está o do jornalista esportivo Orlando Duarte, falecido em 15 de dezembro de 2020.

A decisão atendeu a pedido feito pela Polícia Civil no inquérito que investiga a operadora de saúde por diversas irregularidades, conforme informou reportagem do G1 SP. Além de Orlando Duarte, também foram solicitados os prontuários dos atores Gesio Amadeu (que trabalhou nas novelas Sinhá Moça, Renascer e A Viagem) e João Acaibe (o tio Barnabé, do Sítio do Pica-pau Amarelo).

O objetivo dos investigadores é entender por que no caso deles constava a Covid-19 como causa da morte no atestado de óbito, diferente do que aconteceu nas certidões do médico Anthony Wong, que ficou famoso por defender publicamente a utilização do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19, e de Regina Hang, mãe do empresário Luciano Hang, em que a informação foi omitida.

Em nota, a Prevent Senior afirmou que todas as informações serão passadas às autoridades. “Nos dois casos citados [Wong e Hang], não houve omissão da existência de Covid 19 nos prontuários. As notificações às autoridades públicas foram feitas normalmente”, disse a operadora.

Jornalistas rejeitam proposta e indicam possibilidade de greve em SP

Em assembleia virtual promovida pelo Sindicato dos Jornalistas de SP na última sexta-feira (22/10), cerca de 150 jornalistas aprovaram um indicativo de paralisação contra a proposta de reajuste apresentada pelas empresas de jornais e revistas da capital.

Na última mesa de negociação entre a entidade os representantes das empresas, realizada no dia anterior, foi apresentada uma proposta de reajuste de 5% para salários até R$ 10 mil, e um aumento fixo R$ 500 para quem recebe vencimentos acima desse valor.

A cláusula de multa da PLR foi recolocada à Convenção Coletiva, reflexo direto da pressão exercida pela categoria nessas últimas semanas, com assembleias, ações nas redes sociais e outras mobilizações.

Na assembleia, o conjunto de jornalistas decidiu enviar uma contraproposta aos patrões, visando chegar ao reajuste pela inflação a partir de um escalonamento:

  • Reajuste de 5% nas cláusulas econômicas, a partir de 1º de junho de 2021
  • Reajuste de 3,72% nas cláusulas econômicas, a partir de 1º de novembro de 2021
  • Manutenção da multa da PLR, com reajuste de 8,9% referente à inflação

Além disso, a proposta para um indicativo de paralisação foi aprovado de maneira unânime. Para a próxima semana, o planejamento é realizar reuniões por redação, para que a categoria possa debater as possibilidades de mobilização em cada ambiente de trabalho.

Uma nova mesa de negociação está programada para a próxima quinta-feira (28/10) e no dia seguinte ocorrerá mais uma vez a assembleia com os jornalistas.

“Com a inflação em descontrole e com a piora nas condições de vida da categoria, as e os jornalistas têm interesse em fechar o quanto antes esta campanha salarial”, destacou o comunicado emitido pelo SJSP. “Mas, para isso, exige que as empresas façam a devida reposição dos salários pela inflação”.

Redatora do Portal dos Jornalistas é selecionada em projeto do Canal Futura

O Canal Futura divulgou nesta segunda-feira (25/10) o resultado dos selecionados para a 16ª edição do Geração Futura Juventudes 2022. O projeto oferece a estudantes a possibilidade de conhecer de perto as produções de tevê, os bastidores da emissora, além de participarem de oficinas de audiovisual. Entre os aprovados está Anna França, redatora deste Portal dos Jornalistas.

Com 34 selecionados de todo o Brasil, as oficinas acontecerão de 7 a 18 de fevereiro de 2022 na sede do canal, no Rio de Janeiro. Para participar, todos os estudantes selecionados deverão apresentar o cartão de vacinação comprovando que receberam as duas doses da vacina ou a de dose única.

Anna França é estudante de Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e, embora esteja instalada em Juazeiro-BA, desde março deste ano integra o time de redação da Jornalistas Editora, com atuação que engloba o noticiário nacional no Portal dos Jornalistas, na newsletter Jornalistas&Cia e no site MediaTalks by J&Cia.

O Geração Futura é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho/Canal Futura que oferece a estudantes de Comunicação Social de suas universidades parceiras a oportunidade de se aproximarem da mídia televisiva, oferecendo-lhes conhecimento necessário à construção de um modelo de produção para o Canal.

Para Anna, participar do projeto é o início da realização do sonho de se aprofundar no audiovisual e uma grande chance em sua carreira como jornalista. “Sou apaixonada pela fotografia, pela tevê e audiovisual desde os 15 anos de idade, estar no geração futura 2022 vai me dar a estrutura e conhecimento que preciso para crescer cada vez mais como profissional.”

O processo de seleção se deu através de um vídeo criativo feito pelos candidatos e uma análise crítica de um dos programas do Futura indicados no edital.

Confira a lista completa.

Facebook e Instagram excluem live de Bolsonaro que associa a Aids à vacina contra a Covid

Facebook e Instagram excluíram uma live do presidente Jair Bolsonaro na qual ele compartilha uma mentira sobre a relação entre a vacina contra a Covid-19 e a Aids. No vídeo, que foi ao ar na quinta-feira passada (21/10), Bolsonaro cita uma notícia falsa de que relatórios do Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente imunizadas estariam desenvolvendo a Aids “muito mais rápido do que o previsto”.

Procurado pelo g1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido explicou que a história não é verdadeira e que a publicação é do site beforeitnews.com, que frequentemente propaga fake news e teorias da conspiração.

Um porta-voz do Facebook declarou que as políticas das redes “não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”.

“Nosso objetivo é garantir que todos tenham acesso a informações precisas, removendo conteúdo prejudicial e apoiando pesquisadores de saúde com dados e ferramentas”, diz mensagem publicada pelo Facebook sobre a atuação da empresa durante a pandemia. E o Instagram escreveu que trabalha “com verificadores de fatos independentes no mundo todo que analisam conteúdo em mais de 60 idiomas”.

É a primeira vez que o Facebook remove uma live semanal do presidente. Anteriormente, a empresa só tinha removido uma publicação de março de 2020 em que ele citava o uso de cloroquina e defendia o fim do isolamento social.

Em nota, o Comitê de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia afirmou que não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a Covid-19 e o desenvolvimento de Aids, e repudiou “toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente”.

A live, porém, continuava disponível no canal do presidente no YouTube até a publicação desta nota.

Jovem Pan contrata Luís Arthur Nogueira

Jovem Pan contrata Luís Arthur Nogueira

A Jovem Pan assinou com Luís Arthur Nogueira, jornalista especializado em temas econômicos. Ele atuará como comentarista do Jornal da Manhã, na rádio, e será coapresentador, ao lado de Samy Dama, do Mercado Financeiro, atração exclusiva do canal de televisão da Jovem Pan, que estreia nesta quarta-feira (27/10).

Mercado Financeiro será transmitido de segunda a sexta, das 14h às 14h30. O programa terá a presença de convidados, além de entrevistas e análises, abordando pautas relevantes da economia.

Nogueira continuará com seus atuais projetos, ministrando palestras e escrevendo para IstoÉ Dinheiro e iG. Ele foi por anos analista econômico da Rádio Bandeirantes, e integrou o time de comentaristas do Aqui na Band, na televisão. Além disso, é responsável pelo canal A Economia Sem Gravata, no YouTube.

Outra novidade na emissora é a saída de Denise Campos de Toledo, após 21 anos de casa. Segundo informações de Flávio Ricco (portal R7), Denise “decidiu dar um tempo a si mesma. Vai continuar só com a TV Gazeta”. Na Jovem Pan, apresentava o Jornal Jovem Pan todas as tardes e o programa Economia em Foco, e era comentarista do Jornal da Manhã.

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InfoMoney e Fliper unem-se para criar o IM+

InfoMoney e Fliper unem-se para criar o IM+

Nasceu nesta semana o IM+ − InfoMoney plus, plataforma digital que mescla conteúdo jornalístico, influenciadores digitais, educação, ferramentas de consolidação de carteira, análise de investimentos, dados fundamentalistas, entre outros. O projeto é fruto da união de duas empresas da XP Inc.: InfoMoney, site especializado em mercados, investimentos e negócios. com a Fliper, plataforma automatizada de consolidação de investimentos.

O InfoMoney continuará operando como um site de mídia e a marca Fliper vai desaparecer. Por enquanto, o IM+ estará presente apenas como um aplicativo, mas a ideia é criar posteriormente um website. O projeto vinha sendo desenhado internamente na XP, em extremo sigilo, desde novembro de 2020.

O primeiro movimento será atualizar o app da Fliper para o IM+, de modo que os 500 mil usuários da consolidadora de carteira tornem-se automaticamente usuários do IM+. Será preciso também “tombar” o app do Infomoney, que tem cerca de 400 mil usurários, para o IM+.

Em entrevista ao site NeoFeed, Karel Luketic, sócio da XP Inc. que vai comandar o projeto, disse que “o conteúdo é o elo central dessa equação. Queremos que o usuário venha para dentro da nossa plataforma cada vez mais pelo conteúdo”. Nesta etapa inicial, o IM+ operará com o material do InfoMoney e de influenciadores da XP, como Pablo Spyer e Stock Pickers.

Confira mais detalhes da novidade na reportagem do NeoFeed.

Sindicatos juntam esforços para evitar privatização da EBC

Os Sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do Distrito Federão, São Paulo e Rio de Janeiro ingressaram com uma Ação Civil Pública para impedir o processo de privatização da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A ação conta com os apoios da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

As entidades buscaram nos últimos meses uma análise detalhada da situação da EBC e de outros processos de privatizações, além de inúmeros pedidos de acesso à informação ao Ministério da Economia, BNDES, Ministério das Comunicações e EBC. Segundo as entidades, a ação demonstra a incompatibilidade do ato e pede a suspensão da inclusão da EBC no Programa Nacional de Desestatização, vistos os preceitos constitucionais e sua função social.

Na última terça-feira (19/10), o Ministério da Economia, em coletiva de imprensa disse que a expectativa é que “em meados do ano que vem” os ministros já possam definir a “modelagem” para “avançar com o modelo de desestatização da EBC”.

Grupo ataca sede da Editora Três, responsável por IstoÉ

Grupo ataca sede da Editora Três, responsável por IstoÉ

A Editora Três, responsável pela revista IstoÉ, foi atacada na noite de quarta-feira (20/10). A sede da empresa foi pichada e cartazes foram colados nas paredes com insultos a diretores da editora. O ataque foi feito após a publicação de uma capa que compara o presidente Jair Bolsonaro ao ditador nazista Adolf Hitler na edição de 15 de outubro. O ocorrido foi revelado ontem (21/10) pela própria revista.

A capa da edição mostra Bolsonaro com o bigode característico de Hitler, onde está escrito “genocida”, e a manchete “As práticas abomináveis do mercador da morte”. O grupo que atacou a sede colocou a foto de um dos integrantes da empresa no lugar do rosto do presidente, e trocou as frases para “sou vacilão” e “mercador de merda”.

Em nota, a IstoÉ escreveu que “as pichações e os cartazes visaram não apenas danos ao patrimônio, mas também a honra de diretores das publicações, uma atitude intolerável”. A Editora Três disse que acionou a Polícia e está investigando o ataque, que classifica como uma ameaça à liberdade de imprensa: “Elas têm o objetivo de intimidar, mas não terão sucesso. A intolerância, o fanatismo e a covardia de grupos extremistas serão combatidos pelo bem da estabilidade democrática”.

Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram os ataques, que classificaram como “ações antidemocráticas, que não podem ser toleradas em um país em que a Constituição preza pelos direitos à liberdade de imprensa e de expressão. (…) Acreditamos que um país livre e civilizado se faz por meio do pensamento crítico, de uma imprensa respeitada, de instituições firmes e do respeito às leis”.

Justiça do Amazonas censura O Globo e Malu Gaspar

Justiça do Amazonas censura O Globo e Malu Gaspar

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a decisão da Justiça do Amazonas de proibir o jornal O Globo e a colunista Malu Gaspar de citarem o nome da empresa Samel em reportagens sobre o uso da proxalutamida, medicamento em teste para tratamento contra a Covid-19.

A decisão, liminar, foi tomada pelo juiz Manuel Amaro de Lima, da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus. Os problemas nas pesquisas patrocinadas pela Samel, além do fato de as experiências não cumprirem determinados requisitos, têm sido reportados por Malu Gaspar desde abril.

O Globo também foi obrigado a excluir as reportagens sobre a empresa e a publicar uma resposta da Samel. Na decisão, o juiz criticou o jornal por publicar “novas matérias com o mesmo conteúdo, bem como a evidente produção de documentos inverídicos com o fito de induzir uma narrativa em desconformidade com os fatos, o que evidencia excessos no tocante à liberdade de imprensa”. O Globo irá recorrer da decisão.

O mesmo juiz censurou também o Portal do Holanda, do jornalista Raimundo Holanda, que repercutiu as informações das reportagens de O Globo.

Em nota, a Abraji escreveu que vê com preocupação a decisão da Justiça contra veículos que estão cumprindo “seu papel de informar e jogar luz sobre questões de interesse público relacionadas à ética médica e científica”, e que a decisão “inviabiliza a continuação das reportagens, prejudicando o direito à informação de todos os cidadãos”.

Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ, declarou que “a decisão da Justiça do Amazonas é mais um lamentável caso de censura, em completo desacordo com o que determina a Constituição. (…) O que se espera é que o próprio Judiciário, em outra instância, reestabeleça a livre atividade jornalística”.

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