16.2 C
Nova Iorque
quarta-feira, junho 4, 2025

Buy now

Início Site Página 329

É preciso controlar o negacionismo e o ativismo antivacina

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Na primeira coletiva do ano sobre a Covid-19 no Reino Unido, em 4/1, as fake news sobre o coronavírus e o ativismo antivacina foram destaque na fala da principal autoridade médica do país, Chris Whitty.

O número de casos novos tem passado de 200 mil por dia. Transporte e atendimento médico sofrem lentidão ou paralisação porque funcionários testaram positivo e não podem trabalhar.

Enquanto isso, os que propagam riscos da vacina e condenam as máscaras colocam as mangas de fora sem que nada aconteça.

Na Grã-Bretanha, o inimigo público número um é uma figura que há alguns anos parecia só exótica, mas se tornou perigosa inclusive fisicamente.

Piers Corbyn, de 74 anos, é irmão de Jeremy Corbyn, parlamentar de Islington, reduto de intelectuais e moderninhos de Londres, que liderou o Partido Trabalhista por cinco anos e teve reais chances de se tornar primeiro-ministro.

 

É preciso controlar o negacionismo e o ativismo antivacina
Piers Corbyn

O irmão radical criava constrangimentos, mas nada comparável ao que acontece agora.

Ele virou protagonista nas manifestações contra medidas de controle da Covid, e fala o tempo todo nas redes sociais contra máscara, distanciamento e vacinas.

Sem receber punição ou ter contas canceladas, ganhou mais seguidores e se entusiasmou, rumando para a violência.

Antes do ano novo, com o país assustado pelo risco de restrições mais severas diante do avanço da ômicron e o governo implorando para que as pessoas tomassem a vacina, ele liderou uma invasão a um centro de saúde.

Colocou em risco a integridade dos profissionais que lá trabalhavam e dos que tinham ido se imunizar.

Em outro ato tresloucado, entrou na movimentada estação London Bridge de cara limpa, empunhando um cartaz que dizia “máscaras não podem impedir a transmissão”, desafiando o regulamento que impede viajar em transporte público sem proteção.

O canto entoado por ele e seus seguidores dentro do metrô  é tão absurdo que virou piada: usar máscara seria tão inútil para conter o vírus como tentar prender gases intestinais dentro das calças.

Piers Corbyn chegou a ser detido por sugerir que escritórios de parlamentares que votassem contra restrições fossem incendiados, sob o argumento de que “é preciso mais atenção física”.

Pode parecer pitoresco. Mas em tempos de redes sociais, os danos causados por esse tipo de comportamento são imensuráveis.

Não se pode afirmar quantas pessoas deixam de se vacinar ou se rebelam contra as máscaras por influência de gente assim.

No entanto, o número de seguidores deles nas redes sociais e de compartilhamentos das bravatas é um sinal de que há plateia.

O mais impressionante é que, mesmo afrontando o consenso científico e a lei vigente, ele continua firme nas redes e nas ruas.

E mesmo que fosse expulso, atos negacionistas promovendo violência são compartilhadas por simpatizantes, lembrando um queijo suíço cheio de buracos.

Ele não é o único. Nos EUA, a parlamentar Marjorie Taylor Greene, expoente do Partido Conservador, foi expulsa do Twitter e suspensa por 24 horas do Facebook no início da semana por um post contendo inverdades sobre a Covid.

É preciso controlar o negacionismo e o ativismo antivacina
Marjorie Greene

Ela é uma das seguidoras de Donald Trump que se mantém firme na revolta contra as medidas de controle da Covid.

Em vários países europeus, a violência dos protestos virou rotina.

Não é um problema fácil de resolver.

As plataformas digitais não encontraram ainda uma forma de conter narrativas que se espalham por uma infinidade de contas. Bloquear algumas dá satisfação à sociedade, mas não resolve.

A imprensa vê-se diante de um dilema: noticiar ou não as maluquices que vendem jornais e geram cliques. Mas influenciam pessoas vulneráveis, expostas a teorias sem fundamento e ilegais.

O espaço dado a Piers Corbyn por alguns veículos virou objeto de críticas.

Para a polícia, o dilema é o direito à livre expressão e manifestação.

No terceiro ano da Covid, controlar o negacionismo e o ativismo antivacina pode ser mais importante do que pesquisar novos tratamentos.


Inscreva-se em mediatalks@jornalistasecia.com.br para receber as newsletters MediaTalks trazendo notícias, pesquisas e tendências globais em jornalismo e mídias sociais.

Juremir Machado é demitido do Correio do Povo por “divergências ideológicas”

Juremir Machado é demitido do Correio do Povo por “divergências ideológicas”

Juremir Machado anunciou em suas redes sociais que foi demitido do Correio do Povo nessa segunda-feira (3/1). Ele estava desde 2000 na publicação, que pertence ao Grupo Record. A saída, segundo ele, deu-se por motivos político-ideológicos. “O problema começou com a adesão ao bolsonarismo mais radical do comando atual”, escreveu no Twitter.

“O projeto de extrema direita bolsonarista não quer saber de pluralismo”, publicou Juremir na rede social. Em entrevista para o portal Coletiva.net, o jornalista contou que sofreu censuras nos últimos anos no Correio do Povo, como, por exemplo, pedidos de retirada de trechos em que criticava o presidente Jair Bolsonaro.

“Eu sempre fiz as críticas cabíveis a um governo que acredito que deva ser contestado, mas parece que internamente não gostam disso”, disse Juremir ao portal. Ele lembrou também que foi impedido de entrevistar o então candidato à Presidência Bolsonaro em um programa do qual fazia parte: “Minha revolta com a situação gerou um desconforto com a direção”.

Ele destacou ainda sua demissão da Rádio Guaíba, também do Grupo Record, em 2020. Segundo o jornalista, sua saída da rádio começou quando ele foi impedido de entrevistar o ex-presidente Lula, no programa Esfera Pública. Jerumir contou que, cerca de dez minutos antes da atração ir ao ar, a direção solicitou que a entrevista não fosse feita. O jornalista agradeceu a Nando Gross, chefe da rádio na época, que insistiu para que a entrevista pudesse ir ao ar, mas a direção não autorizou.

Ao site Extra Classe, Juremir disse que acredita que o veículo deve centrar esforços na campanha de reeleição de Bolsonaro: “É um grupo bolsonarista. Sempre foi e me tinham como um comunista, coisa que inclusive não sou. Já fui demitido nos anos 90 da Zero Hora por uma forte pressão da esquerda”.

Ao Coletiva.net, o jornalista contou que continuará como professor da PUCRS, e vai dedicar-se a escrever livros e à pesquisa universitária. Procurado pela reportagem do Coletiva.net, Sidney Costa, diretor do Correio do Povo, confirmou a demissão de Juremir, e afirmou que o jornal está passando por uma reestruturação em algumas áreas: “As mudanças incluem investimentos na integração digital/impresso e ajustes pontuais nos setores de produção de conteúdo em suas diversas plataformas”.

Andrei Netto lança “Netflix de notícias”

Andrei Netto lança “Netflix de notícias”

Andrei Netto lançou a newstech Headline, uma espécie de “Netflix de notícias”, com o objetivo de valorizar e fomentar o jornalismo independente. Por meio de uma assinatura, os usuários podem consumir diversos tipos de conteúdo, e os autores dos textos são remunerados com base no número de acessos, além de terem à disposição uma estrutura tecnológica e alcance/divulgação. A plataforma ainda está na fase de testes.

“É uma mistura de Medium com visão de Netflix e infraestrutura de Spotify. O objetivo é trazer para o jornalismo a ideia de plataforma”, explicou Andrei em entrevista para o site Startups.com. A Headline vai também atuar como agência de notícias, licenciando conteúdo para que outros publiquem. O propósito é ajudar as organizações de mídia, desde pequenas e novas, jornalistas solo, até demandas mais avançadas.

A ideia do projeto nasceu em Paris, onde Andrei mora desde 2006. Ele foi correspondente do Estadão por uma década, e, ao lado de colegas, lamentava os rumos da profissão, até decidir fazer algo para ajudar os jornalistas a solucionarem os problemas diários.

Fazem parte da Headline Deborah Berlinck (ex-O Globo), Mario Camera (correspondente independente na Europa), Danilo Rocha Lima (ex-CBN e France Télévisions), Felipe Paiva (ex-Rua/Mídia Ninja), o francês Jean-Baptiste Bouvier, e Joaquim Santos Maia.

O projeto já está operando nas redes sociais, mas a ideia é que a Headline esteja no ar oficialmente até o fim de janeiro, e que a marca seja internacionalizada o mais rápido possível. “O Brasil é um mercado grande, mas acreditamos que o potencial seja global”, disse Andrei.

Apenas três das 187 verificações do Comprova desde abril eram verdadeiras

Apenas três das 187 verificações do Comprova desde abril eram verdadeiras

O projeto Comprova, consórcio de veículos de imprensa especializado na verificação de conteúdo, anunciou que foram consideradas verdadeiras apenas três das 187 checagens realizadas desde abril de 2021. Todas as outras receberam rótulo de enganoso ou falso.

A fase em questão, a quarta do projeto, foi marcada por temas relacionados à pandemia de Covid-19. Do total, 119 foram verificações de conteúdos suspeitos que obtiveram grande alcance, principalmente sobre temas como vacinas e tratamentos ineficazes contra a doença. O projeto também detectou 34 postagens enganosas sobre políticas públicas do Governo Federal, e outras 34 sobre as eleições presidenciais de 2022.

A quarta fase contou com a colaboração de 53 repórteres, divididos em grupos de três jornalistas, em média. O projeto só publica verificações que foram validadas por pelo menos outros três veículos que não fizeram parte do processo de verificação, com o objetivo de reduzir as chances de erro. O Comprova também teve o apoio de estudantes da Faap e da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

O Comprova tem se esforçado para entender o processo de desinformação no Brasil, ouvindo também as pessoas que publicaram os conteúdos investigados e analisando o contexto das publicações. O projeto buscou ainda mostrar o impacto que a informação falsa, não apenas através de números e dados, mas como isso afeta as pessoas.

Criado por iniciativa da First Draft, o Comprova é um projeto colaborativo liderado pela Abraji, com participação de 33 organizações de mídia. A quinta fase da iniciativa iniciou nessa segunda-feira (3/1).

Confira concursos e bolsas abertos para jornalistas neste começo de 2022

O Portal Imprensa elaborou uma lista de concursos e bolsas abertos para profissionais de imprensa neste começo de 2022. A lista inclui financiamento de projetos, mentorias, concursos para interessados no setor público, e estágio na TV Globo.

Confira a lista:

O Climate Tracker, em parceria com a One Earth, abriu inscrições para o programa Local Sustainability Solutions Journalism, que oferece bolsas e mentoria de seis meses para a produção de reportagens sobre soluções locais para problemas ambientais. As inscrições vão até esta sexta-feira (7/1).

O programa Green Recovery, promovido pela Earth Journalism Network, está com inscrições abertas até 10 de janeiro. O projeto oferece dez bolsas no valor de 1 mil libras (aproximadamente R$ 8,3 mil) para reportagens investigativas sobre recuperação ambiental pós-Covid.

No Rio Grande do Sul, interessados no setor público podem se inscrever no concurso da Secretaria de Estado e Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) do Governo do Estado. São 22 vagas, três para pretos ou pardos, para 40 horas semanais. Inscrições até amanhã (4/1), no valor de R$ 211.

O Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 4ª região, que abrange as cidades de Curitiba, no Paraná, e Florianópolis, em Santa Catarina, abriu duas vagas para analista de comunicação, além de 20 vagas para cadastro reserva. Também há cota para profissionais pretos e com deficiência. As inscrições, no valor de R$ 75, vão até 10 de janeiro.

A TV Globo abriu inscrições para seu programa de estágio, voltado para estudantes de comunicação no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os selecionados devem ter previsão de formação entre julho de 2023 e julho de 2024, além de disponibilidade para de um a dois anos de estágio, com quatro ou seis horas de trabalho. As inscrições vão até 17 de janeiro.

Joel Pinheiro deixa a Jovem Pan

Joel Pinheiro deixa a Jovem Pan

O comentarista Joel Pinheiro, participante fixo do programa Morning Show, da Jovem Pan, anunciou em 31/12 sua saída da emissora. Segundo apurou Maurício Stycer (UOL), a decisão foi do próprio comentarista, comunicada à empresa já há dois meses. Ele continua como colunista da Folha de S.Paulo e comentarista do UOL News.

Joel, uma das poucas vozes não governistas na Jovem Pan, anunciou que pretende focar em projetos pessoais, como o livro que está escrevendo, e em suas redes sociais: “E eu sentia que o tempo que a presença diária na mídia me cobrava, fora a energia mental, todo dia ali nas discussões, acabava me tirando muito a concentração”.

Frequentemente, lembra a coluna de Stycer, Joel debatia com outros comentaristas assumidamente bolsonaristas, o que o fez ser submetido a algumas situações de desrespeito. Na véspera de sua saída, por exemplo, foi chamado pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles de “Marino Silva”, após um comentário sobre as enchentes na Bahia e as mudanças climáticas ao redor do mundo.

Questionado por Stycer se tais situações influenciaram em sua saída, Joel respondeu que “o debate ficava muito acalorado de um jeito muito desagradável para os dois lados. Sem sombra de dúvida era uma situação desagradável quando acontecia, não era sempre, mas não foi fundamentalmente esse o motivo da saída”.

O adeus a Flávio Andrade, fundador do jornal Em Tempo

O adeus a Flávio Andrade, fundador do jornal Em Tempo

Morreu em 24 de dezembro, aos 70 anos, o jornalista Flávio Andrade no sertão do Una, no litoral de São Paulo, onde vivia desde os anos 1990. Ele estava acamado havia nove anos, após sofrer um grave Acidente Vascular Cerebral (AVC). Deixa a esposa Paula Menezes, quatro filhos e quatro netos.

Militante, participou ativamente da reconstrução do movimento rstudantil em Minas Gerais nos anos 1970, “quando quase toda a esquerda estava ou presa ou no exílio”, lembra Petra Costa, cineasta e sobrinha de Flávio, diretora do documentário Democracia em Vertigem (2019).

Oito anos mais tarde, então jovem professor de Economia, demitiu-se da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto de sua companheira na época, Virgínia Pinheiro, para criarem o jornal Em Tempo, em São Paulo, cobrindo intensamente as greves no ABC e os movimentos que levaram à queda da ditadura.

“Participaram das articulações iniciais para a criação do PT. Flávio fez parte da executiva do partido, e criou uma editora e gráfica com importância decisiva imprimindo jornais da esquerda que gráfica nenhuma queria imprimir”, escreveu Petra no Twitter.

O jornal Em Tempo publicou uma lista com os nomes de uma centena de torturadores, o que gerou atentados a bomba a diversas bancas de jornais e na invasão da redação do jornal.

Colegas do meio prestaram homenagens a Flávio. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo descreveu-o como “um guerreiro contra a ditadura, presente hoje e sempre. (…) O Em Tempo, do qual Flávio foi editor, junto com Virginia Pinheiro, sua mulher e sempre companheira de todas as horas, foi um jornal aguerrido e corajoso. Denunciava tanto os horrores da ditadura quanto divulgava as conquistas dos trabalhadores e as ações corajosas da resistência e os debates na política internacional”.

Poder360 aponta 17 veículos que fecharam as portas nos últimos quatro anos

Um levantamento divulgado nessa quinta-feira (30/12) pelo Poder360, com base em informações do Atlas da Notícia, aponta que ao menos 17 veículos de médio e grande portes encerraram suas atividades no Brasil desde 2018. Só neste ano, foram cinco casos, o mais recente do El País Brasil, que interrompeu suas atividades em 14 de dezembro, após oito anos de operação.

Além do jornal espanhol, que só contava com a versão digital no Brasil, deixaram de operar em 2021 o jornal Agora, do Grupo Folha, a revista Época, do Grupo Globo, a versão impressa do Diário do Nordeste e o site Terça Livre.

Em entrevista ao Poder360, Marcelo Rech, presidente da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), disse que o principal motivo para o fechamento das empresas jornalísticas é o “duopólio” formado pelo Google e pelo Facebook. Segundo ele, as duas gigantes “engolem” as verbas de publicidade mundiais.

Ele explica ainda que, se não houver um modelo de remuneração das atividades jornalísticas pelas big techs em questão, a erosão do jornalismo será “gradual”, com fechamento de veículos e dificuldades para a criação de novas iniciativas. Entre as consequências do “desaparecimento do jornalismo” citadas por Rech, está a eleição de governantes autoritários, autocratas e populistas e o crescimento da desinformação e de discursos de ódio.

Confira mais detalhes na reportagem do Poder360.

Mais um mês para concorrer ao Prêmio SIP

Sociedade Interamericana de Imprensa recebe até 30 de janeiro inscrições para seu prêmio anual de Excelência em Jornalismo, tradicionalmente conhecido como Prêmio SIP.

A premiação vai contemplar trabalhos jornalísticos em 14 categorias: Caricatura, Cobertura Digital, Cobertura Factual, Entrevista, Crônica, Direitos Humanos e Serviço Comunitário, Fotografia, Infografia, Opinião, Jornalismo de Dados, Jornalismo Investigativo, Jornalismo Ambiental, Jornalismo de Saúde e Jornalismo Universitário.

Podem concorrer jornalistas de América Latina, Caribe, América do Norte e Espanha. O vencedor de cada categoria vai receber US$ 2 mil. Mais informações e inscrições no site da SIP (em inglês).

O adeus a José Maria Rabelo

Morreu na madrugada desta quarta-feira (29/12) o jornalista e escritor José Maria Rabelo. Um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ele estava internado há um mês no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, onde sofreu falência múltipla de órgãos.

Mineiro de Campos Gerais, Rabelo fundou o semanário Binômio, que circulou semanalmente de 1952 até 1964, já na época da ditadura militar. Ele foi considerado um dos precursores da imprensa alternativa no Brasil, e acabou exilado por suas atividades jornalísticas e políticas. Por 18 anos presidiu o PDT em Minas Gerais, e foi vice-presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), nos dois governos de Leonel Brizola (1983 a 1987 e 1991 a 1994).

No ramo da literatura, é autor dos livros Binômio – O jornal que virou Minas de cabeça para baixo, Diáspora – Os longos caminho do exílio, Residência Provisória, Belo Horizonte – Do arraial à metrópole – 300 anos de história e Cores e Luzes de Belo Horizonte.

“A morte de José Maria Rabelo é perda irreparável”, destacou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. “A história da democracia brasileira perdeu hoje um dos seus mais brilhantes e corajosos líderes. Jornalista combatente contra a ditadura, trabalhista que junto com Brizola ajudou a construir o nosso PDT. Esse mineiro único agora é uma estrela a nos guiar. Minha ampla, total e irrrestrita solidariedade a sua família nesta hora de dor”.

Viúvo, deixa seis filhos, entre eles o fotógrafo Fernando Rabelo. O corpo está sendo velado, até as 20h, na Casa do Jornalista, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese