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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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Museu do Futebol abre concurso de crônicas esportivas

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Concurso de Crônicas do Museu do Futebol, realizado em parceria com a revista Placar. Interessados devem enviar seus textos até 13 de julho sobre o tema Torcida.

As três melhores crônicas serão premiadas da seguinte maneira: o primeiro colocado receberá R$ 2.000 e terá sua crônica publicada em uma edição impressa e no site da revista Placar; o segundo receberá R$ 1.500; e o terceiro, R$ 1.000. Todos os trabalhos vencedores serão publicados no site e nas redes sociais do Museu do Futebol.

Os textos devem ser inéditos e ter no máximo de 3.300 caracteres com espaços, incluindo título e nome do autor. O concurso é aberto a escritores profissionais, amadores e/ou estudantes, todos concorrem em categoria única. Menores de idade também podem participar, com autorização dos pais ou responsáveis.

As crônicas serão julgadas por uma comissão formada por Milly Lacombe, colunista do UOL; Fábio Altman, editor da Revista Placar; e Renata Beltrão, assessora de Comunicação do Museu do Futebol. O resultado será divulgado no site e nas redes sociais do Museu até 15 de agosto.

Confira o regulamento completo e inscreva-se aqui.

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Jornalistas transgênero buscam mais representatividade para a comunidade

O Brasil é o país com o maior número de pessoas trans assassinadas no planeta, responsável por 125 de mortes.
O Brasil é o país com o maior número de pessoas trans assassinadas no planeta, responsável por 125 de mortes.
(Esta reportagem foi realizada como um trabalho da disciplina “Jornalismo e Liberdade de Imprensa na América Latina”, na Escola de Jornalismo e Mídia da Universidade do Texas em Austin. Ela foi publicada originalmente em inglês pela LatAm Journalism, e traduzida para o português pela IJNet)

*Por Tanya Velazquez

O Brasil é o país com o maior número de registros de pessoas trans assassinadas no planeta. Entre outubro de 2020 e setembro de 2021, foram registrados 375 assassinatos de pessoas trans no mundo; só o Brasil foi responsável por 125 dessas mortes. O jornalista transgênero Caê Vasconcelos trabalha para amplificar as vozes da comunidade trans.

Embora as gerações mais jovens do país tenham progredido em direção à aceitação social e igualdade para as pessoas trans, ainda há muito conservadorismo na cultura de sua sociedade, disse Vasconcelos à LatAm Journalism Review (LJR). Em 2019, o Supremo Tribunal Federal do Brasil aprovou a criminalização da transfobia, mas a lei não é aplicada com rigor.

“Parte desse ódio vem de nossos parlamentares, principalmente do governo federal de Jair Bolsonaro”, disse Vasconcelos.

Vasconcelos, 30 anos, é jornalista e repórter especializado em cobertura LGBTQ+. Desde dezembro de 2019, Vasconcelos se identifica abertamente como homem trans em sua vida profissional e pessoal.

Ele trabalhou em vários meios de notícias, como a Ponte Jornalismo e a ESPN. Embora não tenha enfrentado nenhuma discriminação de seus empregadores até agora, ele disse que ainda vive em constante medo em sua vida cotidiana.

Ao mesmo tempo em que a violência contra jornalistas aumenta em toda a América Latina, pessoas trans são frequentemente agredidas e assassinadas no Brasil.

O Brasil vem liderando o ranking global de assassinatos de pessoas trans nos últimos 13 anos. Segundo o Pulitzer Center, pelo menos 4.402 pessoas trans foram assassinadas entre janeiro de 2008 e setembro de 2021 em todo o mundo.

Vasconcelos reconhece o perigo de ser um jornalista trans no Brasil, mas disse que foi a vontade de ajudar a comunidade trans que o levou a seguir carreira no jornalismo.

“Era a necessidade de amplificar as vozes da população marginalizada, que vem de onde eu vim, e que nunca foi ouvida pela imprensa da forma correta. Estou buscando dar visibilidade e defender os direitos humanos acima de tudo”, disse.

Vasconcelos disse que atualmente há poucos jornalistas no Brasil que se identificam abertamente como trans. Essa falta de jornalistas trans só alimentou a sub-representação dessa comunidade no noticiário brasileiro. Quando há representação de pessoas trans nas notícias, geralmente é um retrato negativo, disse ele.

“Quando a imprensa noticia algo é sempre no sentido de morte e violência, raramente vemos histórias positivas sobre nossas lutas”, disse Vasconcelos. “Sou um dos poucos jornalistas que aborda outros temas; positivo, de vida e avanços.”

As manifestações da transfobia

A maioria dos atos discriminatórios contra pessoas trans no Brasil não são atos de agressão física, mas micro agressões psicológicas, disse Vasconcelos. Desde ter seu nome ou pronomes desrespeitados até não poder usar um banheiro público ou ter uma consulta médica negada, ele disse que essas ações violentas são “normais” no Brasil.

No país, foram registrados 1.276 crimes motivados por LGBTQ-fobia em 2019. 1.148 desses crimes foram delitos não físicos, como difamação, calúnia ou ameaças, e os 237 restantes foram atos de agressão física.

Mas um dos maiores medos de Vasconcelos – e uma ocorrência frequente que jornalistas trans e muitas outras pessoas trans enfrentam – é perder o emprego por ser sincero sobre sua identidade.

“Tenho colegas que já perderam o emprego por pedirem para usar seu nome social em um crachá”, disse ele. “Um dos meus maiores medos era perder o emprego por ser quem sou, algo muito comum aqui no Brasil.”

Um nome social no Brasil é aquele adotado por indivíduos que sentem que o nome representa melhor sua identidade.

As pressões do trabalho sexual

Danielle Villasana, que é natural dos Estados Unidos e vive em Istambul, fez vários trabalhos na América Latina, onde se concentrou durante muito tempo em comunidades de mulheres trans na região.

Villasana disse que não fala em nome da comunidade trans, mas ao fotografar mulheres trans em suas comunidades, ela disse que testemunhou vários casos de micro agressões de pessoas que passaram por suas sessões de fotos. Ela disse que a maior parte das mulheres trans que ela fotografou citaram o trabalho sexual como sua única opção de trabalho devido à discriminação e à transfobia.

Apenas 4% da população trans no Brasil tem empregos formais com possibilidade de promoção e progressão na carreira, segundo dados registrados pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) em 2020. Além disso, 90% da população trans e queer tem a prostituição como principal renda.

A prostituição só aumenta a vulnerabilidade das pessoas trans a atos de violência, disse Villasana. A expectativa de vida das mulheres trans está entre 35 e 41 anos – aproximadamente metade da expectativa de vida da população geral do mundo, de acordo com a Warner Media. Uma vez que elas trabalham nesses empregos, é difícil para elas subir na escala socioeconômica do país, disse ela à LJR.

“É o fato de que elas só conseguem encontrar esse emprego. O trabalho sexual as deixa à mercê de tantas vulnerabilidades, violência, doenças e instabilidade econômica”, disse Villasana. “Não há espaço para mobilidade ascendente.”

Brasil sob Bolsonaro

A raiz da transfobia está nos valores conservadores e cisgênero que estão integrados nos governos do Brasil e de outros países latino-americanos, disse Donna DeCesare, professora associada da Universidade do Texas em Austin e ex-jornalista na América Latina. Ela também testemunhou em primeira mão a violência transfóbica que existe em países como o Brasil.

“Muitos governos na América Latina são muito repressivos e retrógrados”, disse DeCesare à LJR.

Bolsonaro é conhecido por ter feito declarações transfóbicas sobre pessoas trans ao vivo na TV, durante entrevistas e em seu Twitter, tanto antes de sua eleição como presidente quanto agora que está no cargo.

A ideologia de Bolsonaro influenciou algumas das políticas e ações federais do Brasil. Bolsonaro é uma figura reacionária e conscientemente LGBTQfóbica, disse James Green, professor de história do Brasil na Brown University. Ele morou no Brasil por seis anos e mantém-se atualizado sobre a política do país desde 1973.

“O governo, por exemplo, não financiou filmes que tratam de questões LGBTQ, incluindo questões trans. O governo também apoiou o fechamento de uma exposição de arte que incluía pessoas trans”, disse Green à LJR.

Jornalistas trans como Vasconcelos precisam primeiro superar os preconceitos da sociedade brasileira para conseguir um emprego no jornalismo. Depois de obter sucesso na carreira, os jornalistas podem usar sua plataforma para se manifestar contra os mesmos preconceitos que enfrentaram.

Esperança para jornalistas trans

Nos cinco anos de carreira de Vasconcelos, ele disse que ainda não descobriu nenhuma organização jornalística específica para pessoas trans. O próprio Vasconcelos está trabalhando para criar mais apoio a jornalistas trans no Brasil e tornar os temas relacionados à transgeneridade mais difundidos no noticiário. Ele disse que planeja lançar a primeira agência de jornalismo feita apenas por pessoas trans no Brasil no final do ano.

“A ideia não é apenas cobrir os temas que fazem parte do nosso cotidiano, mas também proteger outros jornalistas, para que não sofram transfobia nas redações”, disse Vasconcelos.

O jovem jornalista se mantém esperançoso em relação à comunidade trans e ao seu futuro. Vasconcelos vislumbra uma sociedade mais receptiva e igualitária no Brasil e trabalha todos os dias para esse objetivo.

“Meu sonho, e é para isso que trabalho, é que o Brasil deixe de ser o país que mais mata pessoas trans”, disse. “Que possamos ver cada vez mais pessoas trans na televisão, de jornais a novelas e filmes. Que nossas crianças trans consigam crescer em um país menos violento, com carinho em casa e direito de acesso à educação, saúde e sociedade em geral.”


* Tanya Velazquez é uma estudante de graduação de primeira geração na Universidade do Texas em Austin, cursando um Bacharelado em Jornalismo e Estudos Latino-Americanos, juntamente com certificações em Espanhol e em Direitos Humanos e Justiça Social. Após se graduar, ela espera ser uma repórter de TV/correspondente estrangeira cobrindo assuntos relevantes em toda a América Latina.

Programa de aceleração pagará até US$ 20 mil para startups jornalísticas

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do GNI Startups Lab, programa de aceleração de negócios para startups jornalísticas da Google News Initiative no Brasil. A iniciativa, que conta com o apoio da Ajor (Associação de Jornalismo Digital) e do laboratório de inovação Echos, selecionará até 16 veículos brasileiros.

Eles passarão por um período de imersão em formato remoto ao longo de 16 semanas, e receberão até US$ 20 mil cada, além de mentoria, treinamento e workshops sobre tópicos como estratégia, produto, modelo de negócios, vendas e marketing, construção de comunidade e captação de recursos.

O objetivo do programa é apoiar empreendedores comprometidos com o desenvolvimento de produtos de notícias inovadores orientados pela oferta de jornalismo de qualidade no país, contribuindo ainda para o desenvolvimento do ecossistema de notícias no ambiente digital.

As startups selecionadas receberão uma ajuda de custo, orientação e suporte para desenvolver um mínimo produto viável (MVP), além de serem convidados a fazer uma apresentação a investidores. O programa, de abrangência nacional, é direcionado a empresas jornalísticas em estágio inicial de desenvolvimento.

De acordo com Fabiana Zanni, coordenadora do GNI Startups Lab no Brasil, o programa incentiva os empreendedores a analisarem suas empresas dos pontos de vista de produto e modelo de negócio, com a finalidade de chegar a modelos mais viáveis e economicamente sustentáveis.

“Na prática, os gestores mergulham em questões fundamentais da operação das empresas e são provocados a adotar metodologias e abordagens que podem ajudá-los a  impulsionar seus produtos ou negócios – inclusive mapeando a concorrência e a  audiência para atuação mais assertiva no envolvimento com seu público-alvo. Tudo isso com um acompanhamento próximo e profissional dos especialistas do Google, em parceria com a Echos e a Ajor”, afirma a executiva.

Além de ajudar as startups selecionadas a inovar e desenvolver novos modelos de negócios, o programa também visa fomentar o aumento da diversidade de vozes no ambiente midiático.

Das dez organizações selecionadas para a primeira edição do GNI Startups Lab, realizada em 2021, sete são associadas à Ajor: Agência BORI, Agência Tatu, Alma Preta, AzMina, Núcleo Jornalismo, MyNews e Ponte Jornalismo. Também participaram do programa as iniciativas Fervura, São Paulo para Crianças e Galápagos.

Para Maia Fortes, secretária Executiva da Ajor, o programa é uma oportunidade para empreendedores que estão aprimorando seus modelos de negócios e precisam de apoio para pensar em estratégias viáveis de inovação e sustentabilidade. “O ecossistema das startups de notícias no Brasil enfrenta desafios muito particulares relacionados à estrutura financeira, de negócio e de tecnologia. Esperamos que a consultoria especializada, alinhada às demandas de cada organização, ajude a alavancar ainda mais o jornalismo de alta qualidade que é produzido por iniciativas de todas as regiões do país”.

Conheça os critérios básicos para aplicar ao GNI Startups Lab:

  • Ser uma startup baseada no Brasil com foco em desenvolvimento de produto jornalístico com apuração original ou teor explanatório por pelo menos seis meses antes da inscrição;
  • Startups com foco em um ou mais dos seguintes tópicos: (i) Jornalismo de interesse público (ii) Produção de conteúdo que preencha uma lacuna de informação (iii) Produção de conteúdo local/regional ou a serviço de comunidades específicas (iv) Produção de serviços e conteúdo para comunidades socialmente vulnerabilizadas(v) Exploração de novas maneiras de distribuir e/ou monetizar informações.
  • No momento da inscrição, ter um produto já lançado no mercado e ativo, demonstrando tração por meio de visitas, inscrições e/ou receita;
  • Startups compostas por fundadores maiores de 18 anos. Os participantes devem ser capazes de falar e escrever em português de maneira eficaz;
  • Os fundadores devem estar disponíveis para participar do programa, estando presentes nas aulas, oficinas e sessões de mentoria realizadas virtualmente durante as 16 semanas de duração do programa;
  • Fundadores e startups não devem ser unicamente ou substancialmente administrados ou operados por qualquer pessoa que seja membro do comitê de avaliação do Startups Lab da Google News Initiative, ou por qualquer pessoa que seja parente imediato ou resida na(s) mesma(s) residência(s) de qualquer uma dessas pessoas.

Cada candidato poderá enviar apenas uma inscrição por rodada. Candidaturas múltiplas para a mesma proposta não serão consideradas. As inscrições seguirão abertas até 17 de julho pelo www.gnistartupslab.com.br. Os trabalhos selecionados serão anunciados em 1º de agosto. Mais informações pelo [email protected].


Prêmio Jovem Jornalista recebe inscrições até domingo (19/6)

14ª Prêmio Jovem Jornalista abre inscrições

Termina neste domingo (19 de junho) o prazo para concorrer ao 14º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, cujo tema este ano será Os gritos que o mundo dá e que o jornalismo precisa ouvir.

O prêmio incentiva a produção de reportagens sobre direitos humanos, emergências sanitárias, desastres ambientais, desinformação, desigualdade, violência, ameaças à democracia, entre outros temas relacionados. As duas modalidades são Áudio e Vídeo. Serão selecionados quatro grupos vencedores, que receberão mentoria e microbolsas de até R$ 1.500 cada.

Neste ano, um dos requisitos será que dois dos grupos premiados tenham ao menos um integrante que tenha sido beneficiado por políticas de inclusão (como cotas raciais ou sociais) na instituição de ensino superior onde está matriculado. Será permitido o cadastro de três estudantes por grupo, que devem ser alunos da mesma instituição, embora possam estar em semestres diferentes do curso de Jornalismo. Além disso, as propostas inscritas devem indicar um professor-orientador vinculado à instituição de ensino.

As quatro pautas vencedoras serão anunciadas em 6 de julho. Os grupos selecionados produzirão as reportagens entre julho e outubro, e entregarão os trabalhos finais em 16 de outubro. As equipes vencedoras serão convidadas a participar dos eventos de diplomação, em 24 de outubro, em São Paulo, com despesas pagas pelo Instituto Vladimir Herzog.

Mais informações e inscrições aqui.

BMW promove Vladimir Mello para posição global e João Veloso na América Latina

Vladimir Mello e João Veloso

O BMW Group anunciou nesta terça-feira (14/6) mudanças em suas equipes, incluindo duas relacionadas a profissionais brasileiros de Comunicação Corporativa. Vladimir Mello, que há seis anos atua na sede regional do grupo no México, onde é Diretor de Comunicação Corporativa para América Latina, assumirá uma nova posição de liderança na equipe Corporativa Global na sede da companhia, em Munique, na Alemanha.

Em seu novo desafio, será responsável pelo planejamento estratégico dos programas internacionais relacionados a produtos, e integrará a equipe de Comunicação de Produtos liderada por Nikolai Glies, vice-presidente Global de Comunicações Corporativas.

Para sua vaga, será promovido João Veloso, atual head de Comunicação Corporativa do BMW Group no Brasil. Será a segunda vez que Veloso substitui Mello, já que ele havia sido contratado em agosto de 2016, logo após a promoção e mudança de Vladimir para o México. As mudanças serão efetivadas em 1º de setembro de 2022.

Veloso, que em sua carreira também acumula passagens por Nissan, Fiat e Delphi, se unirá à equipe de gestão regional na Cidade do México, reportando-se a Adam Sykes, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação Corporativa para a região das Américas. Ele será o responsável pela gestão das atividades de Comunicação Corporativa na América Latina, liderando as equipes do México, Brasil, Argentina e dos Mercados Importadores da América Latina.

“Eu quero agradecer ao Vladimir Mello e ao João Veloso pelo seu compromisso com a região da América Latina e à equipe de Comunicação Corporativa ao liderarem nossa reputação regional e o engajamento com nossos stakeholders de maneira apropriada”, destaca Adam Sykes. “Desejo sucesso para ambos em seus novos desafios profissionais”.

Brasileiros em alta na indústria automotiva global

Com a confirmação da ida de Vladimir para a sede do BMW Group, na Alemanha, ele será o terceiro profissional de Comunicação Corporativa do brasileiro a assumir uma posição global em uma fabricante do setor automotivo em um intervalo de pouco mais de um ano.

Antes dele, em maio de 2021, o então diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Stellantis para América Latina, Fernão Silveira, havia sido promovido ao posto de diretor Global de Estratégia, Planejamento e Monitoramento de Performance do grupo, passando assim a atuar em sua sede, na Holanda.

Mais recentemente foi a vez de Priscilla Cortezze, que era diretora de Assuntos Corporativos, Relações com a Imprensa e Sustentabilidade da Volkswagen no Brasil, assumir como head global de Comunicação Corporativa do Grupo Volkswagen, sediado em Wolsfburg, também na Alemanha.

Jornal GGN faz campanha de financiamento para documentário sobre ultradireita

O Jornal GGN lançou uma campanha de financiamento coletivo para a produção de um documentário sobre o avanço da ultradireita ao redor do globo e a relação desse avanço com o governo de Jair Bolsonaro e com as eleições deste ano.

A ideia do filme é investigar e expor esquemas de extrema-direita, dos militares e outros grupos que dão sustentação ao governo Bolsonaro. O documentário está previsto para estrear em setembro, no YouTube, com produção de uma equipe de profissionais liderada por Luis Nassif, fundador e diretor do Jornal GGN.

Nos últimos anos, o Jornal GGN produziu outros documentários como Sergio Moro: A Construção de um juiz acima da lei, Lava Jato Lado B: A influência dos Estados Unidos e a indústria do compliance, Seguridade Excludente: A aposentadoria que inspira o Brasil e Levaram o reitor – Quando o modelo Lava Jato adentrou uma universidade.

Para contribuir com a campanha, clique aqui.

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Julgamento de acusados de matar Valério Luiz é adiado pela quarta vez

Julgamento de acusados de matar Valério Luiz é adiado pela terceira vez

O julgamento dos cinco réus acusados de matar o radialista esportivo Valério Luiz, em 2012, foi adiado nesta quarta-feira (14/6) pela quarta vez em Goiânia, após um dos jurados passar mal. O julgamento, que teve início na segunda-feira (13/6), foi remarcado para 5 de dezembro.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou que o julgamento nem havia começado quando o corpo do júri foi informado que um dos sete jurados sentiu-se mal. Em seguida, o juiz Lourival Machado anunciou que o júri foi dissolvido, ou seja, o julgamento foi encerrado sem um resultado devido a algum problema. Portanto, um novo julgamento deve ser realizado desde a fase inicial, com novos jurados e ouvindo novamente todas as testemunhas.

O jurado teria passado mal durante a madrugada e saiu do isolamento do hotel para ir até sua casa tomar um remédio por conta própria. Essa saída é proibida, pois ele não pode ter contato com ninguém que não seja do júri.

O promotor do Ministério Público Sebastião Marcos Martins disse que o ocorrido foi uma fatalidade e que não era possível uma substituição do jurado e, portanto, o conselho precisaria ser dissolvido: “Quando um jurado é sorteado, ele fica incomunicável. O jurado passou mal, teve um problema com alimentação e precisou de atendimento. O médico comprovou que ele não tem condições de continuar”.

O julgamento já havia sido adiado em maio, pela terceira vez, após a defesa de um dos acusados, Maurício Sampaio, ex-presidente do Atlético Goianiense, abandonar o plenário. Os advogados de Sampaio alegaram que o juiz Lourival Machado da Costa não é imparcial, destacando que o magistrado já deu declarações contra o cartola e já foi advogado em um processo contra ele.

Valério Luiz foi morto a tiros em 5 de julho de 2012, aos 49 anos, em Goiânia. Ele estava dentro do carro, saindo da rádio em que trabalhava, quando foi baleado por um motociclista. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense. Maurício Sampaio era vice-diretor na época. Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Administração. Os outros quatro acusados do crime são: Urbano de Carvalho Malta, funcionário de Sampaio; os policiais militares Ademá Figueiredo e Djalma da Silva; e o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier.

Djamila Ribeiro lança curso gratuito sobre jornalismo contra-hegemônico

Djamila Ribeiro lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente.
Djamila Ribeiro lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente.
Um conteúdo:

Djamila Ribeiro, escritora e mestra em Filosofia Política, lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente. A formação, que apresenta um panorama de como o jornalismo pode ser mais diverso e inclusivo, conta com o apoio da Abraji e está disponível no canal do YouTube Feminismos Plurais.

Dividido em dez episódios que vão ao ar às 19h, sempre com duas exibições semanais, às terças e quintas, a iniciativa é uma parceria do YouTube Brasil e conta com produção executiva de Casé Fala, e roteiro de Fernanda Bastos.

Alguns professores da Feminismo Plurais, como o coordenador Tiago Vinícius, as professoras Juliana Borges, Marjorie Chaves e Thiago Teixeira, os especialistas em tecnologia Sil Bahia e Ronaldo Lemos, as jornalistas Sônia Bridi e Adriana Ferreira, a pesquisadora indígena da Universidade Federal de Goiás Mirna Anaquari, e o especialista em Comunicação Inclusiva André Fischer, também fazem parte do projeto.

O conteúdo programático abordará temas como desinformação, teoria feminista negra, lugar de fala, imprensa negra, feminista, LGBTQIA+ e indígena. Djamila afirma que neste momento, especialmente com avanço das fake news, é ainda mais importante o compromisso para combater o preconceito, “as injustiças e a desinformação e, assim, fortalecer o espaço cívico e a nossa democracia”.

Também participam o cofundador da AFRO.TV Paulo Rogério Nunes; a advogada e apresentadora Gabriela Prioli; o professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo Renan Quinalha; a fundadora da Damata Make-up Daniele Damata; e Tiago Rogero, diretor da Abraji.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

 

Justiça condena Juliana Dal Piva a indenizar advogado da família Bolsonaro

O juiz Fábio Coimbra Junqueira, da 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro, a pagar R$ 10 mil por danos morais no processo movido por Juliana Dal Piva, colunista do UOL. O magistrado, porém, também condenou a jornalista em R$ 10 mil por divulgar mensagens ofensivas enviadas a ela por Wassef.

Juliana apresenta o podcast A Vida Secreta de Jair, que investigou o esquema das rachadinhas envolvendo os filhos de Bolsonaro e revelou indícios do envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal. Em julho de 2021, ela procurou Wassef para ouvir a versão de Bolsonaro sobre as acusações.

Em resposta, Wassef enviou a Juliana diversas mensagens ofensivas, incluindo ofensas de cunho sexual: “Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”.

Na decisão, o juiz Fábio Junqueira entendeu que, “em nenhum momento, fica implícito ou explícito que ele a ameaça, justamente por dizer, em seguida, que em território brasileiro não ocorre esse tipo de comportamento como nos demais países citados por ele (Cuba, Venezuela, Argentina e Coreia do Norte). Logo, entende-se que o réu não pensa que a autora será perseguida por exercer sua profissão no Brasil. Contudo, ao questionar sobre a sexualidade da autora (…) o réu ultrapassa os limites do razoável no que se refere ao seu direito de liberdade de expressão”.

Segundo o magistrado, a jornalista deverá indenizar Wassef pois é “ilícita a publicação não autorizada da mensagem, não o seu envio a determinada pessoa em particular. Isso porque as comunicações entre particulares são sigilosas. (…) “A exposição desnecessária e negativa foi devidamente comprovada, pois a autora tornou pública uma mensagem sigilosa enviada por um aplicativo de mensagens criptografadas”.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) solidarizou-se com Juliana e declarou que a decisão “desconsidera que a repórter foi ofendida no exercício da sua atividade profissional. Isso tem se tornado rotineiro, especialmente contra mulheres jornalistas. Ao igualar o dano das ofensas recebidas, inclusive de cunho sexual, com a divulgação das mensagens pela repórter, o juiz indica que jornalistas devem se calar ao serem ofendidos por fontes em suas apurações. A Abraji classifica a decisão judicial como grave violação ao exercício do jornalismo, abrindo precedente perigoso para as liberdades de expressão e de imprensa no Brasil”.

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