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Homenagem a Elifas Andreato no Sindicato dos Jornalistas de SP

O SJSP e o Instituto Elifas Andreato prestarão nesta quarta-feira (14/9), às 19h, uma homenagem póstuma ao ilustrador Elifas Andreato.
O SJSP e o Instituto Elifas Andreato prestarão nesta quarta-feira (14/9), às 19h, uma homenagem póstuma ao ilustrador Elifas Andreato.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e o Instituto Elifas Andreato prestarão nesta quarta-feira (14/9), às 19h, uma homenagem póstuma ao ilustrador Elifas Andreato no auditório Vladimir Herzog, sede do Sindicato (rua Rego Freitas, 530, sobreloja).

Conhecido pelo quadro que fez sobre a tortura e morte de Vladimir Herzog e pelas capas de discos que produziu para artistas como Chico Buarque, Adoniram Barbosa, Vinícius de Moraes e Elis Regina, Andreato faleceu aos 76 anos em março de 2022 por complicações em decorrência de um infarto.

O artista paranaense foi também um crítico à ditadura militar e produziu charges e ilustrações para a imprensa sindical, além de atuar em diversas publicações, tanto na grande imprensa quanto na imprensa alternativa.

A homenagem contará com a participação de Raimundo Pereira; do caricaturista Cassio Loredano; do compositor Carlos Azevedo, do presidente do Sindicato dos Jornalistas Thiago Tanji, e de Rose Nogueira e Adelia Borges. Participam ainda os deputados federais Luiza Erundina (PSOL-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP).

O adeus a Silvio Lancellotti

O adeus a Silvio Lancellotti

Morreu nessa terça-feira (13/9), aos 78 anos, em São Paulo, Silvio Lancellotti. Ele estava internado na UTI do Hospital São Paulo desde 6/9 com grave quadro cardíaco. Desde 2016, tinha problemas de locomoção devido a um acidente automobilístico.

Arquiteto de formação, Lancellotti adotou o jornalismo como profissão e tinha mais de 50 anos de trabalho em tevê, jornais e revistas, além de ser também escritor. Fez parte das equipes que lançaram as revistas Veja e IstoÉ, dirigiu a Vogue e foi cronista de esportes e gastronomia da Folha de S.Paulo e do Estadão. Começou na televisão em 1984 e teve passagens por Gazeta, Manchete, Band, Record e ESPN, além apresentar cerca de 5 mil programas de culinária, outra de suas especialidades.

Como comentarista de futebol, participou de oito edições da Copa do Mundo e seis dos Jogos Olímpicos. Escreveu cinco livros sobre esportes, doze de culinária e quatro romances, entre eles Honra ou Vendetta, que se transformou na novela Poder Paralelo, da Rede Record, nos anos de 2009 e 2010.

Leitor fiel do Jornalistas&Cia desde seu lançamento, Lancellotti foi um dos jornalistas que contribuiu com uma história para o especial sobre o leilão do Edifício Abril, veiculado em maio de 2021. Em sua colaboração, relembrou alguns momentos vividos na editora, como o lançamento da revista Veja.

Entidades pedem que partidos e presidenciáveis respeitem jornalistas nas próximas sabatinas

Entidades defensoras da liberdade de imprensa manifestaram indignação e preocupação em relação aos recentes ataques a jornalistas e fazem um apelo para que partidos e presidenciáveis respeitem o trabalho jornalístico durante o período eleitoral.

As entidades destacam a Carta Compromisso com a Liberdade de Imprensa e a Segurança de Jornalistas nas Eleições 2022, lançada no mês passado, que lista recomendações aos presidenciáveis para que garantam condições seguras para a cobertura eleitoral, como adotar discurso público que contribua para prevenir a violência contra jornalistas e condenar publicamente qualquer forma de violência.

“Infelizmente, as recomendações vêm sendo desrespeitadas de maneira sistemática”, destacam as entidades. “Assim, reforçamos o pedido para que todas as candidaturas, seus partidos e coligações, assinem e acatem a carta compromisso. (…) As organizações destacam que, durante o período eleitoral, o papel da imprensa se torna ainda mais relevante para garantir o acesso à informação necessária para uma participação cidadã no debate público e nas eleições, de forma consciente e crítica”.

Assinam o texto ARTIGO 19. Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Comitê para a Proteção dos Jornalistas, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Intervozes, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Repórteres sem Fronteiras (RSF) e Tornavoz.

Roberto Jardim lança livro de crônicas sobre futebol e política

Roberto Jardim lança livro de crônicas sobre futebol e política

Roberto Jardim lança o livro Um outro futebol − pequenas histórias da bola, que reúne mais de uma centena de crônicas e fragmentos sobre futebol e política, com o objetivo de mostrar que ambos os temas andam juntos.

Divididas em cinco capítulos, as histórias são dispostas seguindo uma linha cronológica, desde quando as regras do futebol surgiram na Inglaterra até a atualidade, mostrando como esse esporte surgiu de forma elitista, machista e preconceituosa e posteriormente virou campo de luta de operários, negros e mulheres. Xico Sá, que assina o prefácio, diz que o livro “nos brinda com dribles e firulas de um lirismo que tanto faz falta na crônica brasileira. (…) ”Política e futebol não se misturam. São uma coisa só. Da origem do universo à derradeira discussão de botequim sobre futebol raiz x futebol moderno”. Para Jardim, a obra é essencial no contexto atual, em ano de Copa do Mundo, que se envolve com todo o cenário geopolítico.

Ele é também autor de outras obras que relacionam o futebol com temas extra-campo, como Além das 4 Linhas, de 2016, e Democracia Fútbol Club, de 2018. Um outro futebol já está em pré-venda.

Nova série do Globoplay é inspirada no livro Rota 66, de Caco Barcellos

Em uma adaptação do livro-reportagem Rota 66, de Caco Barcellos, a nova série do Globoplay trará Humberto Carrão interpretando Caco.
Em uma adaptação do livro-reportagem Rota 66, de Caco Barcellos, a nova série do Globoplay trará Humberto Carrão interpretando Caco.

Humberto Carrão fará o papel do autor

Em uma adaptação do livro-reportagem Rota 66, de Caco Barcellos, a nova série do Globoplay Rota 66 – A polícia que mata, trará o ator Humberto Carrão interpretando o jornalista durante as investigações que revelaram violências policiais contra jovens negros periféricos em São Paulo.

Com estreia em 22/9 e direção de Philippe Barcinski e Diego Martins, a história narrará a trajetória profissional de Caco, que foi marcada por grandes investigações jornalísticas. Lara Tremouroux, Juan Queiroz, Adriano Garib, Rômulo Braga, Gabriel Godoy, Ricardo Gelli e Aílton Graça também fazem parte do elenco.

Editado pela primeira vez em 1992, no ano seguinte o livro rendeu a Caco o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem.

Américo Martins assumirá como correspondente sênior da CNN em Londres

Américo Martins, vice-presidente de Conteúdo da CNN Brasil, está se despedindo do posto para assumir como correspondente sênior em Londres.
Américo Martins, vice-presidente de Conteúdo da CNN Brasil, está se despedindo do posto para assumir como correspondente sênior em Londres.

Américo Martins, vice-presidente de Conteúdo da CNN Brasil, está se despedindo do posto para assumir como correspondente sênior do canal em Londres. Nessa nova fase, o cargo será incorporado pela Vice-Presidência de Jornalismo, sob o comando de Leandro Cipoloni. Ele assumirá a nova cadeira logo após as eleições.

Américo morou em Londres por 16 anos, tendo ocupado diversos cargos na BBC, entre eles de diretor de Parcerias Globais e diretor para as Américas e Europa. No Brasil, foi também presidente e CEO da EBC e superintendente de Jornalismo e Esportes da RedeTV.

Leonardo Attuch, do Brasil 247, é condenado por chamar assessor de Bolsonaro de “nazistinha”

Segundo informações de Kalleo Coura, do JOTA, Leonardo Attuch, fundador do Brasil 247, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil a Filipe Garcia Martins, assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro, por chamá-lo de “nazista” e “nazistinha” no Twitter. A decisão é do juiz Rodrigo Aparecido Bueno de Godoy, da 2ª Vara Cível de Cotia (SP), que também determinou a exclusão dos tuítes sob pena de multa diária de R$ 500.

Em março do ano passado, durante sessão do Senado Federal, Filipe Martins foi filmado fazendo um gesto com as mãos que foi entendido pelo Ministério Público Federal (MPF) como racista por simbolizar “orgulho da supremacia branca”. Ele foi denunciado pelo crime de racismo. Porém, o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, absolveu Martins em primeira instância. O caso será julgado pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Attuch afirmou que recebeu a notícia da condenação com naturalidade e que vai recorrer, “até porque várias entidades judaicas já o associaram ao nazismo”. Os advogados do jornalista afirmaram que os posts em questão estão incluídos no direito de manifestação de pensamento e informação da imprensa, criticando fatos envolvendo uma pessoa pública.

Porém, para o juiz Rodrigo Aparecido Bueno de Godoy, apesar de Attuch ter o direito de expor seu pensamento e opinião como jornalista, “as respectivas prerrogativas não são passaportes para o tornar imune de responsabilidade”. Segundo a decisão, nos tuítes de Attuch “não há informação qualquer, mas adjetivação e ofensa gratuita, pois, com efeito, não se prestam a ‘informar’ o leitor, ou ‘criticar’ uma pessoa pública em razão das suas funções, mas apenas revelam um fato difamatório ao requerente permeado com uma certa dose de ódio”.

No mês passado, Barbara Gancia também foi condenada a indenizar Filipe Martins por chamá-lo de “supremacista” no Twitter. A defesa da jornalista recorreu da decisão.

Relatório aponta aumento de 47% nas violações das liberdades de imprensa e expressão na AL

Relatório aponta aumento de 47% nas violações das liberdades de imprensa e expressão na AL

O Relatório Sombra 2022, produzido pela rede Voces del Sur, identificou 4.931 violações das liberdades de imprensa e de expressão em 14 países da América Latina em 2021. Os dados equivalem a um aumento de 47% em relação a 2020, que registrou 3.350 casos.

O documento é baseado em alertas recebidos por 14 organizações-membros da rede, entre elas a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O monitoramento foi realizado em Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela.

Segundo o documento, os dados obtidos refletem “padrões de violência que começa pelo simbólico, por exemplo, o discurso estigmatizante, seguido de ameaças e intimidação, para depois materializar-se nas formas de violência direta, como ataques e agressões, sequestros, torturas e assassinatos”.

O Estado foi apontado como o principal agressor, com o maior índice de alertas detectados (72%): “Os Estados – em teoria garantidores dos direitos humanos – são, por ação e omissão, uma grande ameaça às pessoas que trabalham com jornalismo e comunicação”, diz o documento.

Entra os indicadores que mais cresceram destacam-se detenções arbitrárias (198%), uso abusivo do poder estatal (193%), discurso estigmatizante (83%), restrições ao acesso à informação (50%), e agressões e ataques (18%).

O Brasil foi o país com o maior número de alertas de ataques de gênero (50), sendo que a maior parte dessas agressões (36) se encaixou na categoria de discurso estigmatizante, que teve como principal alvo mulheres jornalistas.

Confira o Relatório Sombra 2022 na íntegra.

Trabalhadores da EBC realizam atos e indicam estado de greve contra demissão de conselheira

Trabalhadores da EBC realizam atos e indicam estado de greve contra demissão de conselheira Kariane Costa

Trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realizaram na sexta-feira (9/9) atos contra a demissão de Kariane Costa, eleita para representar os funcionários no Conselho de Administração (Consad) da empresa. Jornalistas e radialistas da EBC decidiram também entrar em estado de greve para barrar a demissão.

As manifestações foram realizadas simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Cerca de 230 trabalhadores reuniram-se contra a medida, classificada como “um ataque à organização sindical”.

Kariane havia encaminhado às instâncias da EBC denúncias de assédio moral na empresa, solicitando a apuração dos fatos. O processo passou a tramitar em segredo e Kariane foi ouvida, como testemunha, duas vezes, até que foi comunicada ter sido transformada em ré, culminando na recomendação de demissão por justa causa. Ela foi acusada de calúnia e difamação e teve a demissão por justa causa aprovada por uma sindicância interna.

Para o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, “a demissão de Kariane deve ser entendida como mais um ataque à organização sindical dos trabalhadores e se soma a outras ações já perpetradas pela EBC, como a cassação da liberação de dirigentes sindicais. Em São Paulo, a EBC cassou a liberação sindical do diretor do Sindicato Eduardo Viné Boldt, que dirigiu o ato desta sexta na porta da empresa em São Paulo”.

Paulo Zocchi, vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), afirmou que “os motivos alegados para a demissão da Kariane são apenas pretextos que não sustentam para colocar para fora a representante dos trabalhadores e dar um exemplo de intimidação acerca dos assédios que se praticam hoje na EBC”.

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