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Palmério Dória morre em São Paulo, aos 74 anos

Palmério Dória morre em São Paulo, aos 74 anos

Morreu em São Paulo na sexta-feira passada (31/3), vítima de septicemia, Palmério Dória, aos 74 anos. Enfrentava uma doença degenerativa e viveu nos últimos anos sob cuidados paliativos.

Nascido em Santarém, no Pará, Dória trabalhou em Folha de S.Paulo, Estadão e foi chefe de Reportagem da TV Globo. Passou ainda pelas revistas Caros Amigos e Sexy, nesta última como diretor de Redação.

Conhecido por seu estilo crítico e humor ácido, publicou livros sobre política que desagradaram personalidades da área, como Príncipe da Privataria, sobre o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2009, lançou Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney. O evento de lançamento deste, em São Luís (MA), terminou em confusão e Dória foi alvo de ovos atirados por estudantes que apoiavam o ex-presidente José Sarney. O livro ficou entre os mais vendidos do Brasil à época.

Dória lançou também Golpe de Estado, escrito com Mylton Severiano. Como diretor de Redação da Sexy deu qualidade jornalística ao conteúdo da revista. As entrevistas com mulheres famosas geraram o livro Evasão de Privacidade.

Nos últimos anos, mesmo fora da grande mídia, usava o Twitter para expor seus pensamentos sobre a imprensa e a sociedade.

Globo perde ação no TST e terá que indenizar Izabella Camargo

Globo perde ação no TST e terá que indenizar Izabella Camargo

A Globo perdeu uma ação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) contra Izabella Camargo, ex-funcionária da emissora, e terá que indenizar a jornalista em R$ 500 mil.

O valor se refere à segunda parcela de um acordo que Izabella fez com a Globo ao deixar a empresa, em 2019. O dinheiro estava retido na Justiça, a pedido da Globo, pois, segundo a emissora, Izabella descumpriu uma das cláusulas do acordo ao falar para o programa Pânico, da Jovem Pan, sobre sua saída e sobre ter desenvolvido burnout por causa do trabalho.

A Globo efetuou o pagamento da primeira parcela de R$ 500 mil, mas conseguiu reter a segunda em decorrência da ação contra a jornalista. Agora, o TST reverteu decisões favoráveis à emissora, julgadas pela 24ª Vara de São Paulo e pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Segundo o TST, houve tentativa de censura por parte da Globo. Para o tribunal, sustentar a cláusula do acordo entre a emissora e a jornalista seria o mesmo que estabelecer “que a reclamante não pode mencionar, em qualquer tempo, sua experiência pessoal ao ser demitida”. A Globo tem 15 dias para levar o caso para o Supremo Tribunal Federal. Procurada pelo UOL Splash, a emissora declarou que não comenta casos judiciais.

Izabella Camargo foi diagnosticada com burnout em 2018. Ao voltar de licença médica, foi demitida. Ela conseguiu a reintegração ao trabalho na Justiça, mas fechou um acordo com a emissora e deixou a empresa em 2019.

Thais Herédia deixa a CNN Brasil e CNN Money é cancelado

Thais Herédia deixa a CNN Brasil e CNN Money é cancelado

Thais Herédia, comentarista de economia da CNN Brasil, deixou a emissora após três anos de casa. Com a saída da jornalista, o CNN Money, que abria a programação pelas manhãs, foi cancelado.

Segundo apurou o Notícias da TV, Thais estava cansada da rotina e optou por buscar novos rumos. Antes da CNN, passou por GloboNews, Rádio Bandeirantes, SBT e Canal My News.

O CNN Money chega ao fim depois de apenas um ano de existência. O programa foi criado em abril do ano passado, após estudo interno na emissora que detectou a necessidade de um programa sobre economia na faixa matinal. Porém, o CNN Money registrava baixa audiência e perdia para concorrentes, como Jovem Pan e GloboNews.

Leandro Cipoloni, vice-presidente de Jornalismo da CNN Brasil, declarou que a emissora “sentirá falta de uma das mais competentes jornalistas de economia do País e de uma das mais generosas colegas de nossa profissão. Thais emprestou seu talento e sua credibilidade não somente à empresa, mas a todos os profissionais que conviveram ao seu lado nesses três anos”.

Com o fim do CNN Money, o Novo Dia terá mais 35 minutos e chega às três horas e meia de duração. Às 9h30, começa o Live CNN.

Ajor defende que plataformas digitais remunerem veículos pelo conteúdo

Ajor defende que plataformas digitais remunerem veículos pelo conteúdo

A Associação de Jornalismo Digital (Ajor), que representa mais de 100 veículos associados, publicou uma nota na qual defende que as plataformas digitais remunerem os veículos jornalísticos pelo conteúdo produzido e compartilhado na internet.

A entidade defende a criação de um fundo setorial de fomento ao jornalismo, por meio de mecanismos transparentes de distribuição de recursos e com incentivo às pequenas e médias mídias.

“A negociação direta entre empresas de mídia e plataformas digitais, sem transparência sobre valores e critérios, concentra poder nas próprias big techs e termina por beneficiar grandes conglomerados de comunicação”, destaca a entidade. “Veículos médios e pequenos muitas vezes não conseguem sentar à mesa; quando conseguem, têm um poder de barganha muito menor e negociam no escuro”.

A Ajor aborda também o Projeto de Lei 2630/2020, mais conhecido como o PL das Fake News, que está em tramitação na Câmara. Justamente a regulamentação das plataformas digitais é discutida no PL.

“É necessário implementar um mecanismo de governança intersetorial, com a participação de governo, empresas jornalísticas e sociedade civil organizada, com diretrizes claras que priorizem o jornalismo de interesse público, a pluralidade e o fomento à inovação”, diz a Ajor. “É essa oportunidade que o PL nº 2630/2020 não pode perder. O Brasil tem todas as condições de dar ao mundo mais esse exemplo de defesa da democracia. É preciso que as plataformas financiem o jornalismo de interesse público, de maneira plural, transparente e com governança social”.

Leia a nota da Ajor na íntegra.

Ameaçada por maníaco, Mônica Fonseca deixa BH

Ameaçada por maníaco, Mônica Fonseca deixa BH

Mônica Fonseca, apresentadora do quadro Hora da Venenosa, do programa Balanço Geral MG, deixou a atração e informou que está saindo de Belo Horizonte, depois que um homem que a estava perseguindo foi solto após pagar fiança de R$ 7 mil. Ele está usando uma tornozeleira eletrônica e ela recebeu um botão do pânico para acionar a Polícia Militar, em caso de problemas.

Ela vinha sendo ameaçada por ele desde novembro do ano passado. O homem enviava cartas para ela na emissora, com mensagens como “te quero” e “quero fazer carnificina”. Ele foi liberado prisão pois o crime de ameaça não é considerado grave pela Justiça.

Mônica informou em seu Instagram que quer voltar o quanto antes para apresentar o quadro mais uma vez: “Do Estado que eu tanto amo, me despeço por enquanto. Dos mineiros que me acompanham diariamente, estou levando nas malas, queijo, carinho e mensagens de fé”, escreveu na rede social.

Cléber Machado assina com a Record para as finais do Paulistão

Cléber Machado assina com a Record para as finais do Paulistão

O narrador Cléber Machado, demitido da Globo após 35 anos, assinou com a Record TV para comandar os dois jogos das finais do Campeonato Paulista, entre Palmeiras e Água Santa. O primeiro será neste domingo (2/4), às 16h, na Arena Barueri. Já a volta será no domingo seguinte (9/4), no mesmo horário, no Allianz Parque.

Cléber junta-se ao time de comentaristas composto por Lucas Pereira, Dodô, Renato Marsiglia, Márcio Canuto, Mylena Ciribelli, Roberto Thomé, Bruno Picinatto, Jean Brandão e Janice de Castro.

Em nota, a emissora destacou que Cléber narrou em sua trajetória nove Copas do Mundo, diversas finais de campeonatos nacionais e internacionais, Fórmula 1, Carnaval, Olimpíada, entre outros eventos e programas. “E nessa história toda sempre teve o Campeonato Paulista”, comentou o narrador. “Como é difícil ficar longe de uma decisão do Paulistão. Vou com tudo jogar nesse time!”

Amazônia Vox vai conectar o mundo a fontes e profissionais da região

Amazônia Vox vai conectar o mundo a fontes e profissionais da região

Por Dedé Mesquita, correspondente de J&Cia em Belém

Daniel Nardin, que deixou em dezembro a Diretoria de Conteúdo do portal oliberal.com, anunciou em 23/3 o projeto no qual passa a atuar: o site provisório da plataforma Amazônia Vox, iniciativa do Instituto Bem da Amazônia – IBA que vai conectar jornalistas e instituições de todo o mundo a fontes de conhecimento da Amazônia e a profissionais da área da comunicação com atuação na região, uma rede de freelancers voltada para a Amazônia.

A plataforma é um banco de fontes sobre a Amazônia e um cadastro gratuito desses profissionais que estará disponível para quem precisar contratar pessoal da área de comunicação − como institutos, veículos de imprensa e outros. A plataforma é um meio de aproximar esses dois públicos e facilitar o trabalho dos profissionais da Amazônia. O site para acesso ao cadastro é http://amazoniavox.com/.

O projeto conta com o apoio institucional do International Center for Journalists – ICFJ e do Fórum Pamela Howard para Cobertura de Crises Globais, e tem apoio da Associação Brasileira de Comunicação Pública – ABCPública. (Veja+ na pág. 12)

A iniciativa Rede de Freelancers da Amazônia vai permitir que profissionais que atuam e são prestadores de serviço da área da comunicação no território amazônico sejam acessados diretamente por veículos de imprensa, empresas, instituições e governos de qualquer lugar do mundo. Com isso, a iniciativa promove geração de renda e fortalece a economia criativa na região.

A plataforma Amazônia Vox também já abriu a área de cadastro colaborativo para fontes de conhecimento da Amazônia, de qualquer área de atuação. Os dados serão acessados posteriormente com a plataforma completa no ar, por meio do Banco de Fontes da Amazônia, que tem como objetivo reunir as fontes de conhecimento local e colocá-las em contato direto com jornalistas de todo o mundo, fortalecendo assim maior protagonismo amazônico nas narrativas da imprensa sobre a região.

Um mergulho na (des)igualdade de gênero na mídia

Um mergulho na (des)igualdade de gênero na mídia

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

À primeira vista, os números de representação de gênero na mídia não animam. No ritmo atual, faltam mais de 60 anos para atingirmos equidade na cobertura, com espaços iguais para homens e mulheres, segundo o último levantamento do Global Media Monitoring Project.

Dados como esses estão na nova edição especial do MediaTalks, que começa a circular nesta quinta-feira (30/3), fechando o mês do Dia Internacional da Mulher.

Trata-se de um mergulho profundo na desigualdade de gênero na mídia, suas causas e suas consequências.

Mas o mais importante de tudo é o levantamento de diversas iniciativas que estão sendo implantadas para mudar o cenário, que não é exclusivo do Brasil ou de alguns países.

Correspondentes mulheres mostram casos e estatísticas impressionantes de países tão diversos como Argentina (Márcia Carmo), Austrália (Liz Lacerda), Estados Unidos (Eloá Orazem), Suécia (Cláudia Wallin), Alemanha (Marina Azaredo) − e eu no Reino Unido.

Mas também falamos das ações bem-sucedidas já implantadas por alguns veículos, como o uso da contabilidade de gênero para contar a quantidade de homens e mulheres ouvidos e premiar as equipes que atingem o equilíbrio.

Destacamos o programa de inclusão de gênero BBC 50:50 e um portal na Austrália que oferece fontes femininas alternativas aos homens que são os entrevistados de sempre.

Na Alemanha, a linguagem de gênero virou polêmica, mas segue ganhando espaço no jornalismo.

Há até iniciativas pouco comuns, como um uma rede de mídia na Finlândia que está oferecendo media training a fontes mulheres.

Há muito ainda a caminhar. O último levantamento do Instituto Reuters sobre gênero nas redações mostra que nos 12 países analisados os homens ocupam a maioria dos cargos de liderança editorial, mesmo naqueles onde as mulheres são maioria na profissão.

Considerando os editores principais dos dez principais veículos online e dos dez off-line, o Brasil ficou em penúltimo lugar no número de mulheres na chefia.

Certamente vai ser preciso um esforço por parte dos veículos brasileiros para melhorar a representação das mulheres – e de outros grupos minoritários, como os negros – na liderança das suas redações. Olhares mais diversos têm um melhor entendimento do contexto e contribuem com melhores soluções para transformar a realidade.

Crédito: John Hain / Pixabay

Um bom exemplo disso é mencionado no especial: o da cobertura de um estupro feita pelo New York Times, inicialmente por um jornalista e sua visão de mundo, cuja narrativa muda completamente após a entrada de uma jornalista no caso.

A revitimização das mulheres agredidas é outra face obscura do desequilíbrio de gênero na mídia. Isso porque não é raro que elas voltem a ser vitimadas com a exposição de seus nomes, e até com a imputação de culpa pelo que sofreram.

Aliás, a violência é o único tema em que o número de matérias sobre as mulheres é maior do que dos homens. O triplo.

Outra preocupação é o assédio online. O chilling effect congela as mulheres jornalistas que são vítimas de assédio e atrapalha sua vida pessoal e sua carreira.

Mas o equilíbrio da cobertura e uma representação sem rótulos não passam só pelo esforço dos veículos de notícias e das plataformas. O crescimento da liderança feminina corporativa e o aumento do número de mulheres porta-vozes é essencial para mudar o quadro.

Nessa área, o especial traz depoimentos inspiradores de executivas de sete empresas. Elas falam do esforço necessário para quebrar as barreiras ao crescimento. Dizem que a discussão sobre as mulheres no mercado de trabalho já não cabe mais e que a mudança pode não ser linear, mas que é irreversível. E já pensam nos próximos passos: em como reter as mulheres no topo e abrir espaço na liderança para mulheres negras.

O jogo está longe do fim. Mas alguns gols já foram marcados, demonstrando que é possível, sim, virar o placar da representação, desde que cada integrante do time faça a sua parte.

Leia aqui a revista.


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MediaTalks faz especial sobre representação de gênero na mídia

Circulou nesta quarta-feira (29/3) o especial de MediaTalks by J&Cia sobre Representação de Gênero na Mídia, trabalho liderado de Londres por Luciana Gurgel e Aldo De Luca, com a participação de jornalistas brasileiras em Alemanha, Argentina, Austrália, EUA e Suécia.

O tema é hoje um dos pilares da comunicação das organizações. A edição inclui depoimentos, entrevistas com especialistas em diversidade de organizações como a Rede Latino-Americana de Diversidade em Jornalismo e o King’s College de Londres, além de artigos de opinião de importantes executivas brasileiras com atuação e responsabilidade sobre o tema.

Segundo Eduardo Ribeiro, publisher do MediaTalks e diretor deste J&Cia, “o que fica claro da leitura da edição com quase 40 páginas é que o caminho está aberto, mas é longo e repleto de curvas. O desafio, sintetizado no projeto da BBC 50:50, vem sendo enfrentado e já dá sinais de avanço em alguns mercados. Já em outros, como no Brasil, estamos ainda distantes do ideal”.

O especial conta com o apoio de B3, Energisa, GM, GPA, Hydro, Itaú, Pfizer, Sodexo, Uber e Vale, que também mostram seus trabalhos e visão nesse campo.

Leia o especial na íntegra aqui.

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O programa Cartão Verde retorna à grade da TV Cultura a partir da próxima segunda-feira, 3 de abril. Em junho de 2020, a emissora havia acabado com o programa esportivo. O retorno acontece no mesmo período em que o Cartão Verde completa 30 anos de existência.

O programa vai ao ar às segundas e quartas-feiras, às 20h, sob o comando de Vladir Lemos. Às segundas-feiras, no pós-rodada, o narrador Oscar Ulisses une-se aos comentaristas Arnaldo Ribeiro e Mauro Cezar Pereira. E às quartas, na pré-rodada, os comentários são do ex-jogador Roberto Rivellino e de Arnaldo Ribeiro.

O Cartão Verde segue com seus quadros tradicionais, apresentando os melhores e os piores acontecimentos da semana, com os cartões verde e vermelho, além de grande interação com os telespectadores pelas redes sociais.

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