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Ano após ano, impunidade de crimes contra jornalistas persiste apesar de planos e protestos

Ano após ano, impunidade de crimes contra jornalistas persiste apesar de planos e protestos
Crédito: Perry Tse/South China Morning Post

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Em  2 de novembro celebrou-se o Dia de Finados e o Dia Mundial pelo Fim da  Impunidade de Crimes Contra Jornalistas.

Dias depois, autoridades filipinas anunciaram que a morte de um dos mais conhecidos profissionais de imprensa do país, Percy Lapid, aconteceu a mando do chefe do sistema prisional − um raro caso de autoria identificada, restando saber se o integrante do governo será punido.

Poucas categorias contam com uma data para protestar contra a falta de punição para crimes cometidos contra seus profissionais. No caso da imprensa, eles afetam toda a sociedade.

Lapid havia denunciado corrupção contra o diretor do sistema penitenciário e por isso perdeu a vida.

Apesar da coincidência triste com Finados, a violência contra jornalistas não se limita a  assassinatos. Agressões e assédio online e off-line devastam reputações e levam profissionais para o exílio ou a abandonar a atividade.

Mas contra a morte não há remédio. Faltando dois meses para o fim do ano, o jornalismo já superou o número de perdas de profissionais a serviço ou associadas ao trabalho registrado em todo o ano de 2021, mais de 50.

É certo que este ano temos uma guerra, que levou pelo menos nove profissionais de mídia. Mas a maioria dos crimes de 2022 ocorreu fora de zonas de conflito − pelo menos oficialmente, visto que algumas tiveram como alvo jornalistas atuando em regiões dominadas por grupos criminosos.

Dois exemplos próximos são o Haiti, com seis mortes, e o México, com 15. Há duas semanas, três homens foram condenados pelo assassinato de Lourdes Maldonado, ocorrido em janeiro. Cada um recebeu US$ 15 mil pelo “trabalho”.

Ela tinha vencido uma ação trabalhista contra uma TV de propriedade de um ex-governador estadual e estava sob proteção do Estado, mas há suspeitas de envolvimento de um cartel no crime. No entanto, o mais importante não aconteceu, “honrando” a necessidade de uma data contra a impunidade: os mandantes não foram identificados.

É assustador constatar que nem jornalistas que receberam proteção do Estado escaparam. Foi o caso de Maldonado e do colombiano Rafael Moreno. Ele havia pedido reforço na segurança fornecida pelo governo, mas foi assassinado em uma tarde de domingo em que tinha dispensado o agente que o acompanhava.

A impunidade é tamanha que na maioria dos casos não há sequer confirmação de que o crime tenha relação com o trabalho. É comum ler declarações de autoridades sugerindo outras motivações. Mas não deve ser coincidência o fato de que quase todos os que perderam a vida terem histórico de denunciar crimes.

Outro padrão é o foco em blogueiros, jornalistas-cidadãos ou que trabalham em pequenos veículos locais, um deles no Ceará.

De todos os crimes fatais deste ano, poucos vitimaram jornalistas de grandes veículos, como o britânico Dom Philips e a repórter da Al Jazeera Shireen Abu Akleh. Ela foi baleada quando cobria uma operação do exército israelense na Cisjordânia, caso que chegou ao Tribunal de Haia mas por enquanto não resultou em responsabilização ou punição.

Se isso acontece com uma figura conhecida e cidadã americana, não é difícil imaginar o que ocorre em casos como o do hondurenho Edwin Andino, de 23 anos, sequestrado junto com o pai e encontrado morto amordaçado com fita isolante.

A consequência da impunidade é o chamado chilling effect, com jornalistas ou mesmo veículos desistindo de levar denúncias adiante por medo.

Crédito: Perry Tse/South China Morning Post

Grandes investigações não são impactadas, pois contam com o apoio de organizações de mídia poderosas e esquemas para salvaguardar os profissionais.

O Bellingcat é um exemplo. Fundado em 2015 pelo jornalista britânico Elliot Higgins, tem sede na Holanda e criou um eficiente mecanismo de apuração, combinando expertise de profissionais investigativos e tecnologia para vasculhar o mundo digital.

Ainda há corajosos que enfrentam poderosos ou criminosos sem proteção − tanto que vários deles foram vítimas fatais de crimes ou de assédio e perseguições. Mas quantos “engavetaram” pistas que poderiam ter se transformado em reportagens por causa dos riscos?

Embora as organizações de liberdade de imprensa costumem estar unidas ao condenar atos de  violência contra a imprensa, a Federação Internacional de Jornalistas perdeu a paciência e lançou um movimento próprio, criticando a ineficiência do plano de ação da Unesco que agora completa dez anos.

A IFJ propôs à ONU a adoção de uma Convenção sobre segurança e independência de jornalistas, afirmando que “apesar de suas dignas intenções, o plano Segurança de Jornalistas e Impunidade não foi capaz de oferecer o “ambiente livre e seguro” que prometeu.

Pode não adiantar nada. Mas diante da realidade, não custa tentar algo diferente.


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Confira os finalistas do 64º Prêmio Jabuti

Confira os finalistas do 64º Prêmio Jabuti

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, a maior premiação literária do Brasil, anunciou os finalistas de sua 64ª edição. Ao todo, foram cinco autores indicados em cada uma das 20 categorias do prêmio. Dos 100 finalistas, 54 são mulheres.

“O Jabuti é uma celebração da riqueza literária do Brasil. O prêmio é também a coroação de 12 meses de trabalho incessante da CBL em favor do livro e de tudo o que ele representa para a cultura de um país”, afirmou Vitor Tavares, presidente da CBL.

Na categoria Biografia e Reportagem, do Eixo Não Ficção, os finalistas são:

  • Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras) – Eliane Brum
  • Escravidão – Volume II (Editora Globo) – Laurentino Gomes
  • Guignard: Anjo mutilado (Companhia das Letras) – Marcelo Bortoloti
  • João Cabral de Melo Neto: Uma biografia (Editora Todavia) – Ivan Marques
  • Lula: Biografia – Volume I (Companhia das Letras) – Fernando Morais

Os vencedores serão divulgados em 24 de novembro, no Theatro Municipal de São Paulo. O ganhador de cada categoria receberá R$ 5.000. Na ocasião, será revelado ainda o vencedor do Livro do Ano, que receberá R$ 100 mil e uma estatueta comemorativa.

Confira a lista completa dos finalistas do Prêmio Jabuti.

Renata Lo Prete deixa o comando do podcast O Assunto

Renata Lo Prete deixa o comando do podcast O Assunto

Renata Lo Prete deixará em 21 de novembro a apresentação de O Assunto, depois de mais de três anos no comando desse podcast diário do g1. Natuza Nery, comentarista da GloboNews, assumirá a apresentação do projeto. Renata segue apresentando o Jornal da Globo.

Ela diz acreditar que encerrou o ciclo à frente de O Assunto após as eleições: “O jornalismo e o jornalista precisam se reinventar o tempo todo. Por isso digo que foi um privilégio ter participado da concepção e apresentação de um produto pioneiro, que nasceu da inquietação de empresas distintas do Grupo Globo e ajudou a fazer dele referência também em podcasts. Saio com sentimento de missão cumprida”.

Natuza comemora a oportunidade: “Renata só me deu coisas boas nesta vida. E isso não é exagero. Recebo O Assunto, um projeto consagrado e lindo, com muita alegria”.

Publicado de segunda a sexta-feira, no início das manhãs, O Assunto tornou-se um dos podcasts mais ouvidos da América Latina, com mais de 88 milhões de downloads desde a estreia, em 26 de agosto de 2019. Até o início de novembro, foram mais de 830 episódios e diversos entrevistados e assuntos abordados.

O podcast é produzido por Mônica Mariotti, Isabel Seta, Tiago Aguiar, Lorena Lara, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Eto Osclighter.

R7.com reestreia blog de Fabíola Reipert

R7.com reestreia blog de Fabíola Reipert

O R7.com reestreou nesta quarta-feira (9/11) o blog de Fabíola Reipert, repaginado e com novidades. O espaço traz as últimas notícias do mundo dos famosos e das celebridades. Reipert segue na apresentação do quadro A Hora da Venenosa, no Balanço Geral, da Record TV, e no Podcast das Venenosas, ao lado de Keila Jimenez.

O novo blog de Fabíola Reipert faz parte de um conjunto de novidades do R7.com nos últimos meses. O portal estreou também novas verticais de conteúdo: RPet, sobre cuidados com animais domésticos; R7 Receitas, com dicas culinárias; Renda Extra, sobre finanças pessoais; R7 Entrevistas, que traz semanalmente entrevistas inéditas com importantes personalidades brasileiras; entre outras.

Humberto Nascimento deixa o SBT

Humberto Nascimento deixa o SBT

Humberto Nascimento, editor-chefe do Jornalismo do SBT no Rio até as eleições, deixou a empresa no início do mês. Em 12 anos no canal, participou de diversos debates políticos.

A assessoria da emissora informou aos veículos online: “Procede que foi dispensado. Trata-se de uma troca de profissionais, o que acontece normalmente no mercado”. Nascimento, por sua vez, evitou explicações: “Neste momento, prefiro não me manifestar”.

Porém, circula no mercado a versão de que a saída dele deveu-se a um atrito entre o SBT e o governador do Rio, Cláudio Castro, antes das eleições. Ao entrevistar o governador, então candidato à reeleição, que de fato ocorreu, Nascimento fez uma pergunta polêmica e cunhou o termo “Cabritzel”, utilizado depois nas redes sociais.

O contexto: “Candidato, o senhor é alvo de duas delações por corrupção. O contexto: “Seu secretário de polícia está preso por suspeita de corrupção. (…) Seu novo candidato a vice é ligado a Sérgio Cabral, preso e condenado por corrupção. O senhor foi vice de um governador [Wilson Witzel] afastado por suspeita de corrupção. Diante de tudo isso, o senhor não teme que o eleitor olhe para o senhor e enxergue um ‘Cabritzel’, a mistura de Sérgio Cabral com Wilson Witzel?”, perguntou.

Nascimento é primo da juíza Patrícia Acioli, assassinada em frente de casa por policiais. Ela era conhecida por adotar uma postura combativa contra maus policiais e hoje dá nome a um prêmio de imprensa sobre direitos humanos. Humberto sempre esteve envolvido nesse caso. Ele lançou este ano o documentário Patrícia Acioli, a juíza do povo, com detalhes da vida profissional e bastidores da investigação da morte dela.

Jornalistas da Globo denunciam Cassia Kiss por homofobia e ataques à imprensa

Jornalistas da Globo denunciam Cassia Kiss por homofobia e ataques à imprensa

Jornalistas da Globo fizeram reclamações formais contra a atriz Cassia Kiss por homofobia e ataques à imprensa em conversas de WhatsApp. A informação é do Notícias da TV (UOL), que teve acesso a prints de grupos que mostram a indignação de profissionais que trabalham na redação do Jornal Nacional e na GloboNews.

Em mensagem compartilhada, por exemplo, Kiss pedia o boicote a jornalistas como Natuza Nery, Andréia Sadi, Flavia Oliveira e William Bonner, todos profissionais que trabalham diariamente na programação da empresa.

Segundo apurou o Notícias da TV, um dos jornalistas que reclamaram fez uma denúncia formal contra a atriz. E outro profissional disse estar muito ofendido com as falas homofóbicas de Cassia, pois se identifica como parte da comunidade LGBTQIA+.

A maior indignação é pela omissão da Globo nos bastidores, devido aos ataques contra minorias e jornalistas por parte da atriz, e também pelo fato de ela continuar a frequentar atos golpistas.

Vale lembrar que, anteriormente, cerca de 15 artistas, atores, atrizes, diretores, roteiristas e produtores da Globo levaram ao compliance da emissora relatos que denunciam casos de assédio e homofobia realizados por Cassia Kiss, dentro e fora do ambiente de trabalho. Somadas às reclamações dos jornalistas, crescem para pelo menos 20 o número de denúncias contra a atriz.

Metrópoles inicia operações em SP sob o comando de Mario Sabino

Metrópoles inicia operações em SP sob o comando de Mario Sabino

O portal Metrópoles iniciou nessa segunda-feira (7/11) as operações de sua nova sucursal em São Paulo, sob o comando de Mario Sabino, que em setembro deixou O Antagonista/Crusoé para assinar com o site de Brasília.

Sabino é responsável por estruturar uma equipe para a editoria de Economia e Negócios, que ficará baseada na capital paulista. Além de diretor da sucursal, fará análises políticas e crônicas semanais para o portal.

No Twitter, Sabino comentou que o começo das operações em São Paulo foi a “primeira etapa” da missão confiada a ele por Lilian Tahan, diretora-executiva do Metrópoles: “Estamos empenhados em aumentar ainda mais o alcance e a qualidade da cobertura jornalística do site em todas as áreas, não apenas em economia”.

Outra novidade no portal é o lançamento do Metrópoles Music, braço de entretenimento da empresa que levará para Brasília espetáculos nacionais e internacionais do mundo da música. O primeiro show está previsto para a próxima segunda-feira (14/11), no estádio Mané Garrincha.

Cassiano Elek Machado é o novo diretor editorial do Grupo Editorial Record

Cassiano Elek Machado é o novo diretor editorial do Grupo Editorial Record

Sonia Machado Jardim, presidente do Grupo Editorial Record, anunciou que Cassiano Elek Machado é o novo diretor editorial da empresa. Ele terá a missão de coordenar o trabalho dos cinco editores executivos do grupo, visando a ampliar o plano de crescimento da Record.

Cassiano foi diretor editorial da Planeta Brasil por oito anos e da Cosac Naify por outros quatro. Trabalhou por mais de 12 anos na Folha de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Trip e fez parte da primeira equipe de redação da revista piauí. Foi ainda curador da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Em seu perfil no LinkedIn, Cassiano comentou a nova oportunidade: “A sensação é a de criança entrando numa enorme loja de brinquedos: alegria extrema. Poderia passar 800 linhas aqui louvando a história da editora, relembrando os inúmeros autores da casa que eu admiro e que me emocionaram ao longo da vida, elencando os selos que integram o grupo e que marcaram profundamente a história do livro no Brasil”.

O Grupo Editorial Record, que completa 80 anos neste 2022, tem em seu portifólio Record, Bertrand Brasil, BestSeller, BestBusiness, Civilização Brasileira, Difel, Galera Record, Galera Júnior, Galerinha, José Olympio, Paz & Terra, Rosa dos Tempos e Verus. O grupo tem mais de oito mil títulos ativos em seu catálogo, e entre os autores estão Colleen Hoover e o poeta Carlos Drummond de Andrade.

Aplicativo Scruff adquire Gay Blog BR, maior portal de notícias LGBTQIA+ no Brasil

Aplicativo Scruff adquire Gay Blog BR, maior portal de notícias LGBTQIA+ no Brasil

O portal de notícias Gay Blog BR, maior site de notícias LGBTQIA+ do Brasil, que tem em média 2 milhões de visualizações por mês, foi adquirido pelo aplicativo Scruff, destinado a gays e bissexuais, que foi fundado e continua sendo gerido por pessoas LGBTQIA+.

Branding e naming rights serão importantes pilares de marketing do Scruff para o Gay Blog BR. A ideia é seguir com a estrutura operacional e editorial já existente do portal, dando independência aos jornalistas e editores do site para estabelecerem linhas editoriais, pautas e matérias. O nome do portal será alterado para Gay Blog by Scruff.

Para Camilo Restrepo, gerente de comunicações da América Latina da Perry Street Software, empresa responsável pelo app Scruff, “informação é essencial para combater preconceitos e, com a produção de notícias diárias, propomos à sociedade uma grande ferramenta de empoderamento para a comunidade LGBTQIA+. O Brasil possui uma diversidade bastante relevante e precisamos dar voz, através das notícias, aos segmentos de entretenimento, cultura, saúde, diretos e sexualidade”.

Sobre o Gay Blog BR, criado em 2017, Vinícius Yamada, editor-chefe do portal, explica que a missão do site “sempre foi organizar e tornar informações acessíveis com uma linha editorial otimista, positivista e, quando possível, humorada. Produzir notícias que empoderam e entretêm é criar um espaço seguro para uma população historicamente minorizada. Não é apenas em junho, no Mês do Orgulho, que a população LGBTQIA+ precisa ser valorizada, é diariamente, o ano todo”.

Levantamento da Abraji registra 37 ataques a jornalistas após segundo turno

Levantamento da Abraji registra 37 ataques a jornalistas após segundo turno

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em parceria com outras organizações defensoras das liberdades de imprensa e expressão, registrou 37 ataques à imprensa brasileira após o resultado do segundo turno das eleições.

“A mobilização para atacar profissionais de imprensa por parte da base mais radical do presidente derrotado nas urnas saiu do campo digital e foi às ruas”, destaca a entidade. Os ataques incluem xingamentos, declarações racistas e até luta corporal, realizados durantes atos a favor do derrotado presidente Jair Bolsonaro e em bloqueios de estradas.

A Abraji destaca alguns dos episódios mais recentes de agressões. Na semana passada, Yuri Macri e outros colegas da TV Record foram agredidos por apoiadores de Bolsonaro durante a cobertura do caso do motorista preso por atropelar 17 pessoas ao tentar furar o bloqueio em Mirassol (SP). Os jornalistas receberam socos, chutes e joelhadas. No Boletim de Ocorrência, Yuri declarou que os policiais militares presentes no local não agiram para impedir a violência contra eles.

Também na semana passada, Diogo Meira, da Rádio Cidade de Araxá, afiliada da Jovem Pan no interior de Minas Gerais, foi agredido por um caminhoneiro que bloqueava o trevo de acesso às BRs 262 e 452. O repórter usava um uniforme vermelho da Rádio Cidade/Jovem Pan. Ele foi hostilizado pelos manifestantes por “contar mentiras” e pouco tempo depois, já sem a camisa da emissora, entra em uma luta corporal com o caminhoneiro.

“Ser tachado de petista e comunista por usar uma roupa vermelha tornou-se um problema real para as equipes de televisão, as mais vulneráveis por geralmente entrarem ao vivo ou falarem o texto em voz alta com o público ao redor (práticas conhecidas como passagens e stand-ups)”, explica a Abraji.

Na eleição de 2018, a entidade já havia apontado aumento no número de ataques a jornalistas após a eleição, com nove casos, cenário que piorou em 2022. Ao longo deste ano, a Abraji registrou 487 episódios de violência contra jornalistas, sendo 28% deles casos de ameaças, intimidações, agressões físicas e/ou destruição de equipamentos.

Confira mais informações aqui.

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