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quarta-feira, dezembro 17, 2025

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Coar lança manual de orientação contra desinformação

Coar lança manual de orientação contra desinformação

Coar, iniciativa independente de checagem no Nordeste, lançou em 5/2 o Arriégua! Ói as fake news: manual de checagem nordestina. Escrito por Marta Alencar e Thiago Silva, ensina em linguagem acessível e com identidade regional práticas para combater a desinformação.

Em meio ao cenário atual de propagação constante de conteúdos falsos, o objetivo da iniciativa é contribuir com o aumento da alfabetização digital no País, capacitando pessoas para lidar com informações falsas, manipuladas e descontextualizadas.

Com exemplos práticos, além de alertar sobre precauções para se tomar antes de acreditar em informações, como a checagem das fontes, URLs e aparência, o material indica ferramentas para identificar textos produzidos por inteligência artificial.

O manual é gratuito e pode ser lido aqui.

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Violência contra jornalistas cai 40,7% em 2023, diz levantamento da Abraji

Crédito: The Climate Reality Project/Unsplash

Monitoramento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) mostrou que a violência contra a imprensa no Brasil caiu 40,7% em 2023. Foram ao todo 330 casos de ataques e agressões no ano passado. Em 2022, o total foi de 557 episódios de violência contra jornalistas. É a primeira vez que o índice de ataques contra a imprensa cai desde o início do monitoramento da Abraji, que começou em 2019.

Segundo a entidade, os números identificados pelo monitoramento estão diretamente ligados à chegada de Lula à Presidência e também à saída do ex-presidente Jair Bolsonaro do poder. Ao longo de seus quatro anos de mandato, de 2019 a 2022, houve um crescimento de 328% nos alertas de agressões contra a imprensa brasileira, fruto da postura de intimidação e contra a liberdade de imprensa adotada pelo antigo governo Bolsonaro.

O mês de janeiro concentrou a maior parte dos ataques contra jornalistas em 2023. Foi naquele mês que ocorreram os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em oito de janeiro. Foram mais de 40 casos só naquele mês, uma média de mais de um ataque por dia. E desses ataques, mais de 75% foram considerados graves, classificados como agressões físicas, ameaças, intimidação, perseguição, entre outros.

Apesar de um início de ano conturbado, a violência contra jornalistas em 2023 foi aos poucos se amenizando ao longo do ano. Dos 330 ataques registrados, cerca de 47% foram discursos estigmatizantes, mais de 38% foram casos graves de agressão e ameaças, e quase 8% trataram-se de processos civis e penais.

“Em 2023, as cifras ainda são altas, mas já apontam para a melhoria de um quadro que se tornou progressivamente nefasto nos quatro anos anteriores”, destaca a Abraji, que deve lançar em março um novo monitoramento que mostrará os dados completos de 2023.

Morre em Brasília Carlos Henrique de Almeida Santos, aos 75 anos

Morre em Brasília Carlos Henrinque de Almeida Santos, aos 75 anos
Crédito: Reprodução/Youtube/Verbo Solto Literatura

Morreu em 3/2 Carlos Henrique de Almeida Santos, aos 75 anos, em Brasília. Natural de Salvador, o profissional que se tornou conhecido pela cobertura política, faleceu em decorrência de um câncer de pulmão. O velório está sendo realizado nesta segunda-feira (5/2) no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Carlos Henrique atuou como repórter político do jornal O Estado de S.Paulo e da revista Veja. Em Brasília, comandou a redação da Globo e logo após a saída, em 1984, entrou para o SBT, como diretor de Jornalismo. Ele permaneceu na emissora até 1988, quando se tornou subchefe da Casa Civil durante o governo de Sarney.

Após trabalhar como porta-voz da Presidência, retornou ao SBT, onde aposentou a carreira de jornalista e passou a prestar consultoria a empresas. Formado em Direito na Universidade de Brasília, é autor do livro Bloco de Rascunho. Deixa a esposa, a socióloga Renata Maria Braga Santos, três filhos e cinco netos.

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Erick Brêtas, “pai” do Globoplay, deixa a Globo após 26 anos

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa.

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa. Ele será substituído por Manuel Belmar, atual diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura.

Brêtas, conhecido como o “pai” da plataforma de streaming Globoplay, chegou à Globo em 1997, como estagiário de Jornalismo. Na emissora, foi editor-chefe do Jornal da Globo e diretor regional de Jornalismo no Rio de Janeiro. Foi um dos líderes da equipe que conquistou o Emmy Internacional na categoria Notícias, em 2011.

Em 2015, liderou o time responsável pela criação do Globoplay. Por alguns anos, atuou como diretor de Negócios fora do País, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, para mapear oportunidades e parceiros, e estudar sobre novas tecnologias. Retornou ao Brasil em 2019 e reassumiu o comando do Globoplay, liderando o processo de aceleração e transformação digital da plataforma e da própria Globo.

Liderou a criação da área de Produtos e Serviços Digitais, que concentrou, além do próprio Globoplay, diversos sites, como g1, GE, GShow, Globo.Com e Cartola. Alguns anos depois, assumiu o departamento de Canais Pagos, Negócios Internacionais e Globo Filmes, e foi diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos.

Em comunicado interno, Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, comentou sobre o legado de Brêtas e agradeceu o profissional pelo seu trabalho na emissora.

Renata Agostini e Thaís Arbex deixam a CNN Brasil após edição de documentário sobre 8 de janeiro

CNN Brasil

As jornalistas Renata Agostini e Thaís Arbex pediram demissão da CNN Brasil por discordarem de como foi feita a edição do documentário Ataque aos Poderes: Um Breaking News que abalou a política brasileira, sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Arbex vai trabalhar no Ministério da Justiça e Agostini ainda não anunciou seus próximos passos.

Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), Arbex e Agostini, ao lado da também jornalista Jussara Soares, produziram o documentário sozinhas, com o objetivo de contar passo a passo o que aconteceu nos atos golpistas. Após a conclusão das gravações, as profissionais não tiveram acesso à edição do documentário e só viram o resultado final quando ele foi ao ar, em janeiro deste ano, em formato de uma série de cinco episódios.

Elas não gostaram do material final e fizeram reclamações à direção da CNN Brasil sobre a falta de acesso à edição do conteúdo do documentário. A partir do segundo episódio, pediram para que a CNN retirasse seus nomes dos créditos.

Outro problema comentado foi uma entrevista para o projeto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi conduzida por Leandro Magalhães, e não pelas jornalistas envolvidas no documentário. A conversa não agradou às profissionais pois não teve perguntas sobre o indiciamento que responsabiliza Bolsonaro pelos atos antidemocráticos.

Thaís Arbex deixou oficialmente a CNN em 30/1 e aceitou o convite para trabalhar no Ministério da Justiça. Já Renata Agostini anunciou sua saída da emissora nas redes sociais.

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci, diretor da agência Comunicação & Sustentabilidade, anunciou o lançamento do POD+ Empresas, podcast com foco nas rotinas empresariais. Com estreia marcada para 19/1, logo após o Carnaval, o programa abordará atividades do dia a dia das empresas, sobretudo as de pequeno e médio portes.

Além de disponível no YouTube, a atração apresentada e criada por Tucci, em parceria com Lilian Mancuso, publisher do jornal Empresas & Negócios, contará com estrutura de divulgação nas plataformas de mídia social. Sugestões de convidados e pautas podem ser enviadas para [email protected]

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Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental

Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental
Crédito: Reprodção/Carta Amazônia/Instagram

Estão abertas as inscrições para a Escola Carta Amazônia de Jornalismo Socioambiental. Criado pela agência de comunicação Carta Amazônia, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, o projeto visa promover a capacitação profissional sobre a cobertura da pauta socioambiental na região amazônica.

Podem participar estudantes de comunicação social do último período da faculdade e jornalistas recém-formados. Com duração de dois meses, o curso é gratuito e em formato online, com aulas ao vivo e atividades assíncronas.

As aulas serão ministradas por especialistas em meio ambiente, comunicadores indígenas e experientes na cobertura de temas socioambientais na Amazônia. No total, serão ofertadas 20 vagas para participantes que residam em território nacional.

O projeto conta também com o apoio institucional de Abaré Jornalismo, Correio do Lavrado e Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Inscrições através deste formulário.

Mais informações no edital.

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Justiça de SP condena Hans River a indenizar Patrícia Campos Mello por danos morais

Justiça de SP condena Hans River a indenizar Patrícia Campos Mello por danos morais
Patrícia Campos Mello (Crédito: TV Cultura)

A Justiça de São Paulo condenou Hans River, ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows, a indenizar Patrícia Campos Mello, repórter da Folha de S.Paulo, em R$ 50 mil por danos morais. A sentença, assinada pelo juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível de São Paulo, determina também que River pague as custas processuais e os honorários advocatícios. Ainda cabe recurso.

River foi uma das fontes da repórter da Folha em reportagem sobre uso de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e disparar mensagens em massa para beneficiar políticos durante as eleições de 2018. A empresa Yacows fazia parte do esquema. Na CPMI das Fake News, River mentiu, dizendo que a jornalista teria oferecido sexo em troca de informações que utilizaria na reportagem.

Em 2021, River chegou a ser condenado por danos morais, mas a decisão foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, pois os juízes da segunda instância entenderam que algumas questões processuais ainda deveriam ser analisadas.

Na decisão desta quinta-feira (1°/2), o juiz André Bezerra entendeu que “há uma crítica do réu ao trabalho da autora. Mas a crítica não foca o trabalho da jornalista. Foca, a bem da verdade, a sua condição de mulher. Afirmar publicamente que uma mulher prometeu a um homem favores sexuais em troca de informações para matéria jornalística é uma afirmação apta a difamá-la”. O magistrado também destacou que não há abuso de liberdade de expressão na reportagem de Patrícia Campos Mello que menciona River.

CBN divulga nova programação, com estrelas globais

Cássia Godoy e Milton Jung (Crédito: Edilson Dantas/Agência O Globo)

A CBN estreou em 29/1 a programação de 2024. As mudanças começam cedo, no Jornal da CBN, sob o comando de Milton Jung e Cássia Godoy, que passa a ter o quadro Conversa de Bastidor, às 8h, em que Andréia Sadi – âncora da GloboNews – e Malu Gaspar – colunista do Globo – alternam-se nos comentários durante a semana.

São Paulo tem novo comentarista, Rodrigo Bocardi – do Bom Dia, São Paulo na Globo. Ele entra às 10h15 no quadro Assim É São Paulo, de segunda a sexta. Na hora do almoço, Bernardo Mello Franco – também colunista do Globo −, está no CBN Brasil, com o Conversa de Bastidor, às terças e quintas, antes das 13 horas.

No final da tarde ocorre a mudança mais ampla. O Viva Voz, de Vera Magalhães, ganha mais tempo e tem uma hora de duração, com as principais notícias do mundo político, com análise e opinião. Às 17h, Bocardi continua como âncora do Ponto Final CBN. Às 18h, na bancada com a âncora Carolina Morand, Vera volta num quadro que mescla seu material com a apuração dos repórteres e os pontos de vista de outros colunistas.

No último trecho do Ponto Final, Carol Morand prossegue com a programação já conhecida, com PVC, no Esporte, e Bela Megale, na Conversa de Bastidor do final do dia. E conta ainda com mais uma estreia, da jornalista e podcaster Carol Moreira. Titular de um dos podcasts mais escutados do Brasil, o Modus Operandi, e de um canal sobre cinema, o Kino, ela comanda do quadro Dá o Play, para falar de séries e filmes de maneira descontraída.

A nova programação soma-se às inovações tecnológicas, que possibilitaram, há dois meses, o lançamento do novo site da emissora, tornar a navegação mais fácil e intuitiva e disponibilizar mais recursos para os ouvintes e leitores.

Com o conceito de audio first, o site da CBN destaca no topo qual programa está no ar naquele momento − e traz logo abaixo os comentários do momento, além das reportagens em tempo real. Há mais destaque para a página Ouça de Novo, onde é possível ouvir outra vez e a qualquer hora a programação dos últimos sete dias da CBN, escolhendo a cidade, o dia e o horário.

As reportagens passam a contar com mais recursos, como mais fotos e vídeos, além de sugestões de podcasts ligados àquele tema, para trazer mais profundidade e contexto.

Sem Censura volta à TV Brasil com Cissa Guimarães

Cissa Guimarães no cenário do Sem Censura (Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A apresentadora Cissa Guimarães vai conduzir o programa Sem Censura na TV Brasil, contratação que ocorreu já há cerca de um ano. Na semana passada, Antônia Pellegrino, diretora de Conteúdo da EBC, divulgou a visita de Cissa aos estúdios da emissora no Rio, quando conheceu o cenário onde vai atuar e a equipe responsável pela produção.

Programado para estrear em 26/2, de segunda a sexta-feira, às 16h, Sem Censura voltará a ser produzido, ao vivo, diariamente no Rio. O novo cenário mantém o antigo formato de meia arena que o consagrou. As entrevistas com personalidades de todas as áreas são o forte do programa. Com frequência, nomes ilustres da música podem dar uma “canja”. O público também participa com perguntas pelas redes sociais e entrevistas previamente gravadas.

Por um ano de contrato, sites especializados especulam que Cissa receberá R$ 70 mil por mês. Já o contrato com a produtora Fábrica Entretenimento e Participações, responsável pela produção do programa, é de cinco anos.

Sem Censura estreou em 1985, com Tetê Muniz, na antiga TV Educativa do Rio, depois TV Brasil. Idealizado pelo então presidente da emissora Fernando Barbosa Lima, foi referência duradoura em talk shows da tevê aberta. Na sua melhor fase, era transmitido em tempo real pela TV Cultura de São Paulo. Já teve no comando nomes como Gilse Campos, Lúcia Leme e Márcia Peltier. Leda Nagle foi apresentadora durante 20 anos.

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