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quinta-feira, dezembro 11, 2025

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Erick Brêtas, “pai” do Globoplay, deixa a Globo após 26 anos

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa.

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa. Ele será substituído por Manuel Belmar, atual diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura.

Brêtas, conhecido como o “pai” da plataforma de streaming Globoplay, chegou à Globo em 1997, como estagiário de Jornalismo. Na emissora, foi editor-chefe do Jornal da Globo e diretor regional de Jornalismo no Rio de Janeiro. Foi um dos líderes da equipe que conquistou o Emmy Internacional na categoria Notícias, em 2011.

Em 2015, liderou o time responsável pela criação do Globoplay. Por alguns anos, atuou como diretor de Negócios fora do País, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, para mapear oportunidades e parceiros, e estudar sobre novas tecnologias. Retornou ao Brasil em 2019 e reassumiu o comando do Globoplay, liderando o processo de aceleração e transformação digital da plataforma e da própria Globo.

Liderou a criação da área de Produtos e Serviços Digitais, que concentrou, além do próprio Globoplay, diversos sites, como g1, GE, GShow, Globo.Com e Cartola. Alguns anos depois, assumiu o departamento de Canais Pagos, Negócios Internacionais e Globo Filmes, e foi diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos.

Em comunicado interno, Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, comentou sobre o legado de Brêtas e agradeceu o profissional pelo seu trabalho na emissora.

Renata Agostini e Thaís Arbex deixam a CNN Brasil após edição de documentário sobre 8 de janeiro

CNN Brasil

As jornalistas Renata Agostini e Thaís Arbex pediram demissão da CNN Brasil por discordarem de como foi feita a edição do documentário Ataque aos Poderes: Um Breaking News que abalou a política brasileira, sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Arbex vai trabalhar no Ministério da Justiça e Agostini ainda não anunciou seus próximos passos.

Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), Arbex e Agostini, ao lado da também jornalista Jussara Soares, produziram o documentário sozinhas, com o objetivo de contar passo a passo o que aconteceu nos atos golpistas. Após a conclusão das gravações, as profissionais não tiveram acesso à edição do documentário e só viram o resultado final quando ele foi ao ar, em janeiro deste ano, em formato de uma série de cinco episódios.

Elas não gostaram do material final e fizeram reclamações à direção da CNN Brasil sobre a falta de acesso à edição do conteúdo do documentário. A partir do segundo episódio, pediram para que a CNN retirasse seus nomes dos créditos.

Outro problema comentado foi uma entrevista para o projeto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi conduzida por Leandro Magalhães, e não pelas jornalistas envolvidas no documentário. A conversa não agradou às profissionais pois não teve perguntas sobre o indiciamento que responsabiliza Bolsonaro pelos atos antidemocráticos.

Thaís Arbex deixou oficialmente a CNN em 30/1 e aceitou o convite para trabalhar no Ministério da Justiça. Já Renata Agostini anunciou sua saída da emissora nas redes sociais.

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci, diretor da agência Comunicação & Sustentabilidade, anunciou o lançamento do POD+ Empresas, podcast com foco nas rotinas empresariais. Com estreia marcada para 19/1, logo após o Carnaval, o programa abordará atividades do dia a dia das empresas, sobretudo as de pequeno e médio portes.

Além de disponível no YouTube, a atração apresentada e criada por Tucci, em parceria com Lilian Mancuso, publisher do jornal Empresas & Negócios, contará com estrutura de divulgação nas plataformas de mídia social. Sugestões de convidados e pautas podem ser enviadas para [email protected]

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Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental

Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental
Crédito: Reprodção/Carta Amazônia/Instagram

Estão abertas as inscrições para a Escola Carta Amazônia de Jornalismo Socioambiental. Criado pela agência de comunicação Carta Amazônia, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, o projeto visa promover a capacitação profissional sobre a cobertura da pauta socioambiental na região amazônica.

Podem participar estudantes de comunicação social do último período da faculdade e jornalistas recém-formados. Com duração de dois meses, o curso é gratuito e em formato online, com aulas ao vivo e atividades assíncronas.

As aulas serão ministradas por especialistas em meio ambiente, comunicadores indígenas e experientes na cobertura de temas socioambientais na Amazônia. No total, serão ofertadas 20 vagas para participantes que residam em território nacional.

O projeto conta também com o apoio institucional de Abaré Jornalismo, Correio do Lavrado e Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Inscrições através deste formulário.

Mais informações no edital.

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Justiça de SP condena Hans River a indenizar Patrícia Campos Mello por danos morais

Justiça de SP condena Hans River a indenizar Patrícia Campos Mello por danos morais
Patrícia Campos Mello (Crédito: TV Cultura)

A Justiça de São Paulo condenou Hans River, ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows, a indenizar Patrícia Campos Mello, repórter da Folha de S.Paulo, em R$ 50 mil por danos morais. A sentença, assinada pelo juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível de São Paulo, determina também que River pague as custas processuais e os honorários advocatícios. Ainda cabe recurso.

River foi uma das fontes da repórter da Folha em reportagem sobre uso de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e disparar mensagens em massa para beneficiar políticos durante as eleições de 2018. A empresa Yacows fazia parte do esquema. Na CPMI das Fake News, River mentiu, dizendo que a jornalista teria oferecido sexo em troca de informações que utilizaria na reportagem.

Em 2021, River chegou a ser condenado por danos morais, mas a decisão foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, pois os juízes da segunda instância entenderam que algumas questões processuais ainda deveriam ser analisadas.

Na decisão desta quinta-feira (1°/2), o juiz André Bezerra entendeu que “há uma crítica do réu ao trabalho da autora. Mas a crítica não foca o trabalho da jornalista. Foca, a bem da verdade, a sua condição de mulher. Afirmar publicamente que uma mulher prometeu a um homem favores sexuais em troca de informações para matéria jornalística é uma afirmação apta a difamá-la”. O magistrado também destacou que não há abuso de liberdade de expressão na reportagem de Patrícia Campos Mello que menciona River.

CBN divulga nova programação, com estrelas globais

Cássia Godoy e Milton Jung (Crédito: Edilson Dantas/Agência O Globo)

A CBN estreou em 29/1 a programação de 2024. As mudanças começam cedo, no Jornal da CBN, sob o comando de Milton Jung e Cássia Godoy, que passa a ter o quadro Conversa de Bastidor, às 8h, em que Andréia Sadi – âncora da GloboNews – e Malu Gaspar – colunista do Globo – alternam-se nos comentários durante a semana.

São Paulo tem novo comentarista, Rodrigo Bocardi – do Bom Dia, São Paulo na Globo. Ele entra às 10h15 no quadro Assim É São Paulo, de segunda a sexta. Na hora do almoço, Bernardo Mello Franco – também colunista do Globo −, está no CBN Brasil, com o Conversa de Bastidor, às terças e quintas, antes das 13 horas.

No final da tarde ocorre a mudança mais ampla. O Viva Voz, de Vera Magalhães, ganha mais tempo e tem uma hora de duração, com as principais notícias do mundo político, com análise e opinião. Às 17h, Bocardi continua como âncora do Ponto Final CBN. Às 18h, na bancada com a âncora Carolina Morand, Vera volta num quadro que mescla seu material com a apuração dos repórteres e os pontos de vista de outros colunistas.

No último trecho do Ponto Final, Carol Morand prossegue com a programação já conhecida, com PVC, no Esporte, e Bela Megale, na Conversa de Bastidor do final do dia. E conta ainda com mais uma estreia, da jornalista e podcaster Carol Moreira. Titular de um dos podcasts mais escutados do Brasil, o Modus Operandi, e de um canal sobre cinema, o Kino, ela comanda do quadro Dá o Play, para falar de séries e filmes de maneira descontraída.

A nova programação soma-se às inovações tecnológicas, que possibilitaram, há dois meses, o lançamento do novo site da emissora, tornar a navegação mais fácil e intuitiva e disponibilizar mais recursos para os ouvintes e leitores.

Com o conceito de audio first, o site da CBN destaca no topo qual programa está no ar naquele momento − e traz logo abaixo os comentários do momento, além das reportagens em tempo real. Há mais destaque para a página Ouça de Novo, onde é possível ouvir outra vez e a qualquer hora a programação dos últimos sete dias da CBN, escolhendo a cidade, o dia e o horário.

As reportagens passam a contar com mais recursos, como mais fotos e vídeos, além de sugestões de podcasts ligados àquele tema, para trazer mais profundidade e contexto.

Sem Censura volta à TV Brasil com Cissa Guimarães

Cissa Guimarães no cenário do Sem Censura (Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A apresentadora Cissa Guimarães vai conduzir o programa Sem Censura na TV Brasil, contratação que ocorreu já há cerca de um ano. Na semana passada, Antônia Pellegrino, diretora de Conteúdo da EBC, divulgou a visita de Cissa aos estúdios da emissora no Rio, quando conheceu o cenário onde vai atuar e a equipe responsável pela produção.

Programado para estrear em 26/2, de segunda a sexta-feira, às 16h, Sem Censura voltará a ser produzido, ao vivo, diariamente no Rio. O novo cenário mantém o antigo formato de meia arena que o consagrou. As entrevistas com personalidades de todas as áreas são o forte do programa. Com frequência, nomes ilustres da música podem dar uma “canja”. O público também participa com perguntas pelas redes sociais e entrevistas previamente gravadas.

Por um ano de contrato, sites especializados especulam que Cissa receberá R$ 70 mil por mês. Já o contrato com a produtora Fábrica Entretenimento e Participações, responsável pela produção do programa, é de cinco anos.

Sem Censura estreou em 1985, com Tetê Muniz, na antiga TV Educativa do Rio, depois TV Brasil. Idealizado pelo então presidente da emissora Fernando Barbosa Lima, foi referência duradoura em talk shows da tevê aberta. Na sua melhor fase, era transmitido em tempo real pela TV Cultura de São Paulo. Já teve no comando nomes como Gilse Campos, Lúcia Leme e Márcia Peltier. Leda Nagle foi apresentadora durante 20 anos.

Andreza Matais responde ao Portal dos Jornalistas, contestando informações

Estadão faz demissões em sucursal de Brasília
Andreza Matais (Crédito: Roda Viva/YouTube)

Recebemos de Andreza Matais, ex-chefe da sucursal Brasília e ex-editora executiva de Política do Estadão, mensagem afirmando que a matéria Estadão faz demissões na sucursal de Brasília, publicada por este Portal dos Jornalistas em 30 de janeiro, tem várias informações sobre ela que não correspondem à realidade dos fatos.

Transcrevemos a íntegra a seguir:

Prezado senhor Eduardo Ribeiro, a respeito da matéria “Estadão faz demissões na sucursal de Brasília”, gostaria de esclarecer quatro trechos:

  1. “No final do ano passado, a jornalista foi denunciada no Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) por ter supostamente coagido repórteres recém-contratados a produzir matéria associando o ministro da Justiça Flávio Dino a uma mulher conhecida como ‘dama do tráfico do Amazonas’.” Não fui denunciada pelo Ministério Público do Trabalho. O que existiu sobre esse caso foi uma acusação anônima que não virou denúncia, não foi acatada. A propósito, os repórteres de política de Brasília, Rio e São Paulo do Estadão assinaram e publicaram uma carta aberta para negar a autoria dessa e de outras acusações. No âmbito do MPT o que existem são investigações na esfera trabalhista contra o jornal.
  2. “Em outubro do ano passado, Matais publicou uma reportagem com o título ‘Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Javier Milei’.” Não sou autora do texto. Como se tratava de uma coluna de opinião, não participei nem mesmo do processo de edição.
  3. “George Marques, assessor da Secretaria de Comunicação Institucional da Presidência, contestou a matéria, dizendo que continha informações falsas, e associou o texto à ‘extrema-direita e ao gabinete do ódio’. Em resposta, ela escreveu ‘11.306,90’, em referência ao salário do assessor, atitude muito criticada nas redes sociais.” Esse trecho ignora que o assessor da Presidência publicou foto de uma jornalista marcando com uma seta na cabeça dela. Ele ainda defendeu uma prática de “bateu, levou”. O que fiz foi defender uma colega de um ataque misógino e leviano. Esse caso precedeu a campanha de linchamento que eu sofreria depois.
  4. “Recentemente, Matais envolveu-se em uma série de polêmicas.” Jornalistas&Cia faz um relato de minha trajetória que não cita conquistas obtidas nos últimos cinco anos, justamente o período abordado pelo texto do site.

Foi nesse tempo que dirigi a equipe premiada que publicou reportagens relevantes para o país.

É de se lamentar que Jornalistas&Cia, publicação tão importante para a nossa classe, não tenha tido o apuro de checar informações tão básicas e, pelo menos, ter me procurado para me ouvir sobre temas que atingem a minha honra, ataques que tiveram a finalidade de arranhar minha carreira construída com muito trabalho em favor do jornalismo.

Peço que publique a carta e faça as correções dando o mesmo destaque para evitarmos uma judicialização do caso.

Além dessa correspondência, Andreza encaminhou ao portal diversas mensagens da equipe de jornal sobre a saída dela e o comunicado do Estadão sobre os motivos desse desenlace: “Essa foi uma decisão corporativa, com o objetivo de melhorar os fluxos operacionais com a concentração de coordenações editoriais na sede da empresa em São Paulo”.

Sobre esse comunicado, ela afirmou: “O jornal queria essa vaga em SP e eu não saio de BSB. Tudo além disso é maldade”.

A esclarecer que as informações por ela contestadas foram publicadas no Portal dos Jornalistas e foram linkadas pela nota do Jornalistas&Cia.

Jovem Pan é acusada de utilizar inteligência artificial para plagiar reportagens

Jovem Pan é acusada de utilizar inteligência artificial para plagiar reportagens
Crédito: Reprodução/Facebook

O The Intercept Brasil publicou em 25/1 uma reportagem expondo que a Jovem Pan utiliza inteligência artificial para plagiar textos. A denúncia foi encaminhada por profissionais recentemente dispensados na onda de cortes da empresa.

Em 3/1, a Jovem Pan desligou quatro repórteres dos 11 jornalistas restantes na redação. De acordo com os ex-funcionários, as dispensas estão ligadas à plataforma Samy News, que através da inteligência artificial procura conteúdos produzidos por outros veículos, realiza alterações e os publica sem dar crédito aos reais autores. Ainda segundo eles, para despistar tornou-se responsabilidade dos profissionais checar as cópias das notícias de outros portais antes que fossem publicadas.

Buscando manter o portal de notícias ativo em meio à crise financeira causada por perdas de verbas públicas e cotas de publicidade privadas, a Jovem Pan teria recorrido à ferramenta de plágio para gerar cópias de postagens em alta velocidade. Com as investigações, o Intercept produziu um levantamento que revela que cerca de 66% do material presente no portal não é autoral.

Segundo o desenvolvedor da plataforma, o cientista de dados da Semantix Luiz Fernando Simões Favaro, ela foi criada a pedido de Samy Dana como prestação de serviços de sua empresa e de seu sócio, o ex-apresentador da Globo Dony de Nuccio. Contudo, ele nega que ela produza plágios.

Em resposta ao Intercept, o advogado da Jovem Pan comunicou que o veículo de fato incorpora em suas atividades sistemas de inteligência artificial, porém somente como auxilio nas produções de conteúdo e que, portanto, isso “jamais pode ser interpretado como plágio”.

Direito de resposta

A assessoria de imprensa do escritório Natal&Manssur, responsável pelo atendimento jurídico da Jovem Pan, nos procurou pedindo direito de resposta sobre a matéria do Intercept repercutida acima.

Reproduzimos à seguir a Nota Pública na íntegra:

 

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Sindicato repudia novos cortes da Record

Sindicato repudia novos cortes da Record
Crédito: Reprodução/Twitter

A Record promoveu novas demissões em 22 e 23/1, sendo cinco em Ribeirão Preto e duas na cidade de Franca, no interior de São Paulo. As dispensas foram de profissionais com no mínimo dez anos de casa e que ocuparam várias funções nesse período.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), apesar de a empresa alegar que a causa das demissões seja uma reestruturação, o verdadeiro objetivo seria evitar o aumento da remuneração. A entidade afirma que os profissionais experientes são dispensados de seus cargos para que aqueles que recebem salários mais baixos possam ocupá-los.

Na publicação, o SJSP revela que há meses tenta se reunir com a emissora para discutir os cortes e outras denúncias: “O Sindicato tenta, há muitos meses, uma reunião com a empresa para discutir as constantes demissões e outros problemas da categoria, como as várias denúncias de assédio no ambiente de trabalho, que têm levado muitas(os) colegas ao adoecimento. Mas o Grupo Record persiste em sua prática antissindical e sua face desumana”.

O Sindicato encerra prestando solidariedade aos prejudicados pela situação e ressaltando sua preocupação com o “descaso das empresas de comunicação com as(os) trabalhadoras(es)”.

Contatamos a assessoria da Record mas não tivemos retorno, a matéria será atualizada em caso de resposta

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