26.9 C
Nova Iorque
domingo, junho 29, 2025

Buy now

Início Site Página 174

Alma Preta lançou o primeiro manual para uma redação antirracista

Alma Preta lançou o primeiro manual para uma redação antirracista
Alma Preta lançou o primeiro manual para uma redação antirracista

 

A Alma Preta Jornalismo lançou em 9/8 seu primeiro manual de redação antirracista. O lançamento do Manual de Redação: o jornalismo antirracista a partir da experiência da Alma Preta foi realizado na sede do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (Siemaco), no centro da cidade.

Fruto de três anos de estudo e trabalho com pesquisadores, jornalistas e estudantes, o manual contribui para a construção de um cenário jornalístico antirracista. Visto como um marco para a agência, o texto resgata a história de quase três séculos de imprensa negra no Brasil.

“A Alma Preta assumiu um compromisso, de muitas mãos, de construir um manual de redação de uma agência de mídia negra”, aponta Pedro Borges, editor-chefe da Alma Preta e um dos idealizadores do manual. “Foi um processo longo, de mais de três anos, de escuta de muitos profissionais, de leitura de muitos cadernos da imprensa negra do século XIX e XX”.

O processo de pesquisa foi acompanhado da consultoria da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, que além de presidir o Arquivo Nacional é professora da UnB; e do jornalista Juarez Xavier, professor e vice-diretor da Faculdade de Artes, Arquitetura e Comunicação (FAAC) da UNESP.

Fernanda Rosário, uma das redatoras do manual, aponta que o levantamento histórico feito pelo livro resgata a “negritude pioneira do passado” e retoma a atual discussão do tema na área.

“Além dessa consciência histórica que inspira o presente e os caminhos futuros, o manual se torna indispensável ao sistematizar e sugerir estratégias importantes de combate ao racismo no Jornalismo em tempos de hiperinformação”, conclui.

O livro aborda critérios de noticiabilidade e ensina cuidados e termos adequados para comunicadores adquirem durante coberturas de temáticas raciais. A previsão é que as vendas comecem em breve.

 

Leia também:

Repórter Brasil oferece bolsas para reportagens sobre violações socioambientais

A Repórter Brasil lançou a terceira edição de seu programa de bolsas para a produção de reportagens sobre financiamento de violações socioambientais. Serão duas bolsas de R$ 8 mil cada para investigações sobre quem financia atividades econômicas com graves impactos socioambientais. As inscrições vão até 31/8.

As reportagens devem utilizar como base dados disponíveis na plataforma Florestas e Finanças, oferecida pela coalizão Florestas e Finanças. A plataforma é um grande banco de dados, aberto ao público, que mostra informações sobre financiamentos de mais de 300 empresas de carne bovina, soja, óleo de palma, celulose, papel, borracha, madeira, minérios, entre outros.

As bolsas são voltadas para jornalistas e estudantes de jornalismo interessados em investigar o papel de bancos e investidores em impactos socioambientais. Interessados devem enviar suas propostas de pauta por meio deste formulário até 31/08.

Os vencedores serão anunciados em 15 de setembro nas redes sociais da Repórter Brasil. Todo o processo da produção das reportagens, desde a apuração até a elaboração do conteúdo, será acompanhado pela equipe da Repórter Brasil. Posteriormente, as reportagens serão publicadas no site da Repórter Brasil.

Confira o regulamento completo aqui.

Leia também:

A influência da orientação sexual na carreira, segundo Thales Rodrigues

A influência da orientação sexual na carreira, segundo Thales Rodrigues
A influência da orientação sexual na carreira, segundo Thales Rodrigues

Admilson Resende, correspondente de J&Cia em Minas, conversou com Thales Rodrigues sobre sua carreira no jornalismo e como a orientação sexual influenciou sua vida profissional, precisando lidar, muitas vezes, com o preconceito em ambiente de trabalho. Thales começou na profissão em Juiz de Fora e agora atua na TV Gazeta, no Espírito Santo.

Jornalistas&Cia − Você enfrentou preconceitos com fontes e/ou colegas de trabalho por causa de sua orientação?

Thales Rodrigues − de algumas No início da carreira recebi conselhos pessoas, a maioria jornalistas homens gays, para não falar sobre a minha orientação sexual. Eles me alertaram sobre o preconceito que poderia sofrer e contaram suas experiências. Entretanto, nunca pensei em esconder quem eu sou. Afinal, ser LGBT é ser resistência e combater o preconceito.

Em vários momentos, ao longo dos meus dez anos de jornalismo, ouvi muitos comentários homofóbicos. A maioria foi feita por colegas de trabalho mais velhos, em tom de piada, que não tinha graça nenhuma e só escancara o preconceito enraizado. Como sempre fui muito combativo, retrucava o máximo que podia. Mas, houve situações em que, por ser muito jovem, ouvi tudo calado.

J&CiaJá foi vítima de assédio sexual e/ou moral em decorrência de sua orientação?

Thales − Trabalhando na rua estamos mais expostos ao preconceito. Há algum tempo, fui fazer uma entrada ao vivo para divulgar um evento organizado por uma entidade. Enquanto esperávamos, o entrevistado começou a falar sobre a comunidade trans e fazer comentários transfóbicos. O homem chegou a afirmar que mulheres trans têm por objetivo estuprar crianças e adolescentes. Contestei as afirmações dele e expliquei que aquilo era transfobia. Mesmo assim, ele continuou falando. A minha vontade, naquela hora, era sair dali e não fazer o ao vivo. Porém, não quis prejudicar as outras pessoas que se esforçaram para fazer o tal evento.

Mandei mensagem para a equipe que estava na redação e pedi para antecipar o ao vivo porque não aguentava mais ficar lá com aquele homem. Quando voltei pra TV, contei o que aconteceu e todos ficaram indignados. Assumimos o compromisso de nunca mais abrir espaço para aquela fonte dar qualquer entrevista.

J&Cia − A sua orientação já foi empecilho em processos de seleção e/ou contratação?

Thales − Há alguns anos fiz um teste para apresentar um programa e não deu certo. Após o piloto, ouvi de algumas pessoas que tinha me saído bem e mostrando um bom desempenho no vídeo. No entanto, para quem batia o martelo da escolha sobre o novo apresentador, eu precisava ser “mais homem” e ter uma voz mais grave. Interpretei isso como “precisamos de um homem hétero” ou “ele até pode ser gay, mas sem dar tanta pinta”.

Conversando com alguns colegas, percebo que essa questão de aparentar ser gay, ou não, pode, realmente, ser um empecilho em processos seletivos. Já vi e ouvi sobre casos de jornalistas, extremamente competentes, que têm as qualidades necessárias para um determinada vaga e não conseguem espaço no vídeo por serem afeminados.

Conheço pessoas que não se sentem à vontade para falar sobre sua sexualidade no ambiente de trabalho, por terem medo de sofrer algum tipo de preconceito. Para outros, o medo é em relação ao público, já que alguns jornalistas, conhecidos nacionalmente, relatam sofrer ataques e perderem seguidores quando postam algo sobre serem gays, lésbicas ou bissexuais.

J&Cia − Observa mudanças em relação ao preconceito e a intolerância atualmente? O que ainda precisa mudar?

Thales − Defendo a bandeira levantada por Liniker e Johnny Hocker naquela música Ninguém vai poder querer nos dizer como amar. Ser gay é uma parte importante de mim, mas não é a única. Os LGBTs precisam de respeito e acesso a oportunidades de ensino e trabalho. Somos o país que mais mata travestis e transexuais e é preciso mudar isso. A educação deve ser o principal caminho, mas não o único. O governo precisa desenvolver políticas públicas que garantam direitos e protejam os LGBTs.

 

Leia também: “Desertos de notícias” diminuíram 8,6% no Brasil em 2023

TV Brasil estreia novo formato do Repórter Brasil

TV Brasil estreia novo formato do Repórter Brasil
TV Brasil estreia novo formato do Repórter Brasil

A TV Brasil estreou em 7/8 o novo formato do Repórter Brasil. O telejornal noturno, que vai ao ar de segunda a sábado, agora tem uma hora de duração (das 19h às 20h), conta com novo cenário, nova marca e dois novos apresentadores: Luiz Carlos Braga e Maria Paula Sato.

O telejornal teve seu conteúdo aprimorado, com diversificação da pauta e o aprofundamento dos temas tratados. Segundo Cidinha Matos, diretora de Jornalismo da EBC, o objetivo é fortalecer o jornalismo público, “dissociado do interesse do mercado e direcionado ao cidadão”. Outra novidade é a ampliação da participação de emissoras da Rede Nacional de Comunicação Pública, com conteúdos regionais de todo o País.

Braga já atuou como âncora em telejornais de diversas emissoras, inclusive da própria TV Brasil. Maria Paula é repórter e apresentadora, com passagens por canais públicos e privados.

A emissora também mantém na grade o Repórter Brasil Tarde, que vai ao ar diariamente, às 12h, e reúne as principais notícias do dia no País e no mundo, com links ao vivo de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A apresentação é de David Tapajós.

A TV Brasil tem previstas outras novidades neste segundo semestre. Entre elas, a mudança de horário do programa Stadium, passando para a faixa das 18h30 às 19h. Um dos mais antigos programas de esporte da TV brasileira, no ar desde 1976, está sob o comando de Paulo Garritano e Marília Arrigoni. 

 

Leia também:

“Desertos de notícias” diminuíram 8,6% no Brasil em 2023

Atlas da Notícia chega à quinta edição

Pela primeira vez desde sua criação em 2017, o Atlas da Notícia, censo que mapeia a presença do jornalismo local no Brasil, registrou redução nos chamados “desertos de notícias”, ou seja, regiões que não oferecem aos seus cidadãos informações apuradas e produzidas por jornalistas sobre o lugar onde vivem.

O estudo, inspirado no projeto America’s Growing News Deserts, da Columbia Journalism Review, é promovido no Brasil pela Projor. De acordo com a pesquisa, que contou com 303 colaboradores voluntários e estudantes de 80 organizações e universidades brasileiras, 271 municípios passaram a contar com ao menos um veículo de comunicação local no último ano, enquanto 15 voltaram a ser considerados desertos.

“Os dados demonstram que a atividade jornalística no país é intensa, com o surgimento de novos empreendimentos que forçam e testam os limites do que entendemos ser um veículo de comunicação jornalístico”, explica Sérgio Lüdtke, presidente do Projor e coordenador da equipe de pesquisadores do Atlas. “A expansão dos meios digitais no país, muitos deles de empreendedores individuais, traz consigo o desafio de capacitar os novos meios para uma gestão sustentável e o estímulo à criação de políticas públicas que estimulem o surgimento de novas iniciativas para reduzir ao máximo os desertos de notícias no país.”

A redução dos desertos foi maior nas regiões Norte, onde foi identificada atividade jornalística em mais 95 municípios, e no Nordeste, em 87 municípios. As notícias passaram a ocupar esses territórios por conta do avanço dos meios nativos digitais e pelo crescimento da produção de notícias por rádios, sobretudo as comunitárias.

No total, o levantamento mapeou 14.444 veículos jornalísticos em atividade no Brasil, um acréscimo de 5,2% em relação ao último censo. Os meios online são 5.245 e correspondem a 36% do total de veículos de comunicação. Desses, 1.671 são blogues ou meios que usam redes sociais como sua principal plataforma de distribuição de conteúdo.

Apesar do avanço, a pesquisa mostrou ainda que 2.712 municípios permanecem desertos de notícias. Neles vivem 26,7 milhões de habitantes, enquanto outras 32,4 milhões de pessoas vivem nos 1.643 municípios que têm somente 1 ou 2 veículos de comunicação jornalística, considerados no censo como quase desertos. Proporcionalmente ao número de cidades, o Nordeste é a região com maior número de desertos, com 56,4% dos municípios nessa condição.

O Atlas da Notícia 2023 contou com a coordenação local de cinco pesquisadores, um em cada região do país: Angela Werdemberg (Centro-oeste), Jéssica Botelho (Norte), Mariama Correa (Nordeste), Marcelo Crispim da Fontoura (Sul) e Dubes Sônego (Sudeste). Eles participarão de uma conferência online na próxima terça-feira (15/8), às 19 horas, na página do Observatório de Imprensa no YouTube.

 

Novo site

Uma das novidades desta edição do Atlas da Notícia foi o lançamento de seu novo site. Agora será possível ver todos os principais dados em uma única página, facilitando a pesquisa e o cruzamento com diversas bases de dados. A ferramenta estará disponível a partir de 14 de agosto.

“Pesquisadores agora terão um recurso a mais para desenvolverem pesquisas baseadas em cruzamentos de dados”, acrescenta o coordenador de dados do Atlas da Notícia, Sérgio Spagnuolo. “Inicialmente, estamos nos concentrando em informações de educação e conectividade no Brasil, mas em breve queremos colocar mais bases de dados para cruzamento”.

Eduardo Matos é ameaçado após reportagem sobre golpes financeiros

O repórter Eduardo Matos foi ameaçado e intimidado no domingo (6/8) por Guilherme Selister, citado em reportagens feitas pelo jornalista sobre golpes financeiros aplicados contra mulheres. Entidades repudiaram o ocorrido.

Em matérias veiculadas em Zero Hora, Rádio Gaúcha e GZH, Matos escreveu sobre mulheres que denunciaram Selister como autor de golpes financeiros. Segundo apuração de Matos, o homem envolveu-se romanticamente com essas mulheres e inventou histórias, para então extorquir muito dinheiro delas. Alguns casos até viraram processos criminais.

Após a publicação das reportagens, Matos estava em um restaurante com o filho adolescente no domingo. Ao sair do local, foi abordado por Selister em tom intimidatório. O jornalista filmou o encontro. Selister afirmou que estava esperando Matos sair do restaurante para abordá-lo, com a intenção de não expor seu filho adolescente a constrangimento.

Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), não é possível saber se o repórter estava sendo seguido ou se foi um encontro aleatório. Matos prestou queixa à polícia.

Entidades defensoras do jornalismo e da liberdade de imprensa repudiaram a intimidação. A Abraji pediu que as autoridades “investiguem o caso e garantam aos jornalistas que cobrem o caso a segurança necessária para cumprir o papel de informar a sociedade. (…) Abordar um profissional em momento de lazer com sua família não é a forma adequada de pedir eventual reparação ou direito de resposta. Trata-se de intimidação e constrangimento”.

Em nota conjunta, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), o Sindicato de Jornalistas do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também lamentaram o ocorrido: “É inadmissível que um profissional de imprensa sofra esse tipo de ameaça e intimidação. Queremos uma investigação rigorosa para que as e os jornalistas que trabalham com qualquer assunto de interesse público tenham segurança o bastante para exercer o seu ofício”.

Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens

Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens
Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens

A quadrinista Laerte Coutinho está lançando os primeiros produtos licenciados de sua carreira. Com apoio da WIP Ventures, Laerte terá uma coleção de itens como camisetas e canecas com suas ilustrações. O lançamento veio após o sucesso que os desenhos da artista ganharam nas redes sociais, especialmente no Twitter.

Ao que tudo indica, um leitor confuso com suas tirinhas iniciou um meme, diversas pessoas se identificaram com a dúvida e passaram a reproduzir o comentário “Laerte, não entendi” em suas publicações na Folha.

“Era uma espécie de bombardeio, e estou ainda sob esse impacto (…)”, disse ela, em uma entrevista em março. “A origem disso é alguém que acha que tem uma coisa a ser entendida e que o Universo o está sacaneando. Dificilmente uma piada ou uma mensagem cômica é isso, o humor também se realiza na compreensão”.

O feedback dos leitores, respondendo se entenderam ou não, também vem acompanhado de outros desenhos engraçados. Sendo o mais famoso deles um lobisomem rasgando a camiseta, frustrado pela falta de compreensão.

“Laerte passa por uma renovação de público, e esse público da geração Z está querendo ser abraçado por ela. Mas sua obra não é para entender, é um pouco como a arte japonesa, é preciso sentir”, diz Bruno D’Angelo, fundador da gerenciadora de propriedade intelectual WIP Ventures.

Na loja virtual Chico Rei já estão disponíveis camisetas, canecas, posters e bandeiras estampadas com os personagens. Entre eles estão a andorinha Lola, o herói Overman e o Homem-Catraca.

 

Leia também:

Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação

Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação
Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação

A Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) selecionou 30 jornalistas para receberem bolsas para participação presencial no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca.  Com o tema Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional, o evento será em 18 e 19 de setembro, em São Paulo.

Os profissionais, de 23 unidades da Federação, receberão transporte, hospedagem e custos com alimentação durante a estadia. Ao todo, 113 comunicadores que residem fora do município se inscreveram. Entre eles, professores, pesquisadores da área e profissionais independentes.

As bolsas foram distribuídas com base em critérios de diversidade regional, racial e étnica, gênero, além de perfil profissional e de veículo. São, em sua maioria, pretos, pardos, amarelos e indígenas. As mulheres também se destacam, ocupando 20 das vagas.

Confira a lista de selecionados na plataforma da Jeduca.

Leia também:

Fred Ring é o novo apresentador do Arena SBT

O SBT promoveu mudanças no programa Arena SBT, que vai ao ar nas noites de segunda-feira. Fred Ring será o novo apresentador da atração, em substituição ao narrador Téo José, que até então comandava o programa. A informação é de Flavio Ricco, do R7.

Téo estava na apresentação do Arena SBT desde a saída de Benjamin Back da emissora. Ele segue como o principal narrador do SBT, no comando de transmissões de jogos de torneios como a Copa Sul-Americana e a Champions League.

Segundo apuração de Flavio Ricco, a mudança ocorre na semana em que o Arena SBT bateu recorde de audiência. Anteriormente, o SBT havia demitido Edison Filho, que atuava como editor-chefe do programa. Ele deixou a emissora após três anos e meio, e era também editor-chefe do programa SBT Sports.

Record e Domingos Meirelles não se acertam sobre processo trabalhista e ação vai a julgamento

Domingos Meirelles, ex-âncora da Record TV, não entrou em acordo com a emissora em relação a um processo trabalhista que abriu contra a empresa e o caso vai a julgamento em setembro. Na ação, Meirelles pede R$ 3,5 milhões por reconhecimento de vínculo trabalhista, pagamento de horas extras e acúmulo de funções.

A segunda audiência referente ao processo foi em 3/8, com a presença de Meirelles e representantes da Record. Segundo o UOL Splash, que teve acesso aos depoimentos, o apresentador contou que chegou à Record em 2014, como pessoa jurídica, com contrato feito totalmente pela emissora, sem que ele pudesse discutir cláusulas ou modificar algo.

Meirelles informou também que foi contratado para apresentar o Repórter Record Investigação, mas depois acabou agregando outras funções e passou a cumprir horários de trabalho. Ele foi informado da demissão da emissora por telefone, em 2021, em plena pandemia de Covid-19.

A última proposta conciliatória foi recusada e o julgamento foi marcado para setembro. Até o momento da publicação deste texto, a Record não havia se pronunciado sobre o processo.

pt_BRPortuguese