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segunda-feira, dezembro 22, 2025

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Lucas Battaglin deixa o comando do Globo Rural e será sucedido por Camila Marconato

Após 43 anos na equipe do Globo Rural, os últimos seis como editor-chefe, Lucas Battaglin anunciou na última semana que deixará o programa ao final de março. Em entrevista a este Portal dos Jornalistas ele informou que a decisão foi pessoal e que em princípio representa um ponto final em sua carreira de 50 anos de jornalismo.

Lucas Battaglin

“Amo o que eu faço, amo o Globo Rural, mas acho que chegou o momento de encerrar essa história”, explicou. “Nos últimos anos enfrentei alguns problemas de saúde e meu desejo agora é descansar um pouco. Em princípio não tenho nenhuma perspectiva de voltar ao mercado, mas vamos deixar o tempo passar para ver o que acontece”.

Contratado em 1980, seis meses após o lançamento do programa, Lucas fez parte de uma das mais longevas equipes do jornalismo brasileiro. Ao longo de mais de três décadas, atuou ao lado de nomes como Gabriel Romeiro, José Hamilton Ribeiro, Ivaci Matias e Humberto Pereira, a quem sucedeu como editor-chefe, para fazer do Globo Rural um sucesso de audiência nas manhãs de domingo da TV Globo. Antes, passou pelas tevês Bandeirantes e Cultura, e pela própria Rede Globo, onde fez parte da equipe inaugural do Bom Dia SP, e foi professor na ECA-USP, além de ter trabalhado com Roberto de Oliveira, empresário de Elis Regina e Tom Jobim.

Camila Marconato

Com a saída dele, Camila Marconato, atual chefe de Reportagem do programa, foi confirmada pela emissora como nova editora-chefe. Cria da TV Globo, Camila começou a carreira como estagiária, em 2003, e no ano seguinte passou a integrar a equipe do Globo Rural como produtora. Por lá, atuou ainda como repórter e editora, até assumir como chefe de Redação há dois anos.

Em ano de eleições gerais pelo mundo, pesquisa revela percepções sobre impacto das redes sociais na democracia

Crédito: dole777/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

As redes sociais fortalecem ou enfraquecem a democracia? A resposta depende do país, como demonstra uma pesquisa do Pew Research Center em 27 mercados, divulgada no ano em que boa parte do planeta vai às urnas para eleger chefes de estado e de governo.

 

E é justamente nos EUA, no centro das atenções eleitorais devido à possibilidade da volta de Donald Trump ao poder, que mais gente vê as redes como ameaça ao regime democrático.

O Brasil, viciado em redes, aparece em quinto lugar entre os países onde a população vê menos riscos causados por elas: 71% acham que elas são boas para a democracia, enquanto 25% acreditam que não são benéficas.

O país mais favorável às redes como elemento positivo para a democracia é a Nigéria, com 77% do público entrevistado pensando dessa forma.

Na média geral dos países pesquisados, segundo o Pew,  as redes são mais aprovadas do que reprovadas sob a perspectiva de seu impacto sobre o ambiente democrático.

Traços comuns entre países

Mas olhando com lupa, os pesquisadores encontraram alguns traços comuns entre grupos de países. Nas economias emergentes − como Brasil, Nigéria, México, Quênia e Índia − as pessoas são mais propensas a dizer que as redes sociais promovem a democracia.

Em países mais desenvolvidos, como EUA, França, Holanda, Austrália, Canadá e Reino Unido, o sentimento é inverso, com mais entrevistados afirmando que as redes sociais tiveram um efeito negativo sobre a democracia do que declarando achar que contribuem para seu fortalecimento.

Em algumas nações esse sentimento pode ter sido influenciado por movimentos do governo. O estudo destaca a França, onde Emmanuel Macron tomou posição forte em favor da regulamentação das redes sociais para conter a propagação de desinformação.

Em 2023, o presidente também sugeriu que o acesso às mídias sociais deveria ser cortado em tempos de agitação política, inclusive durante os protestos por causa da violência policial na França.

Em linha com outros estudos examinando comportamentos nas redes sociais, a idade conta na opinião do público. Em 14 dos países pesquisados, adultos mais jovens têm maior probabilidade do que os mais velhos de dizer que as redes sociais são boas para a democracia.

Esta diferença é mais acentuada na Polônia, onde 86% dos adultos com menos de 40 anos afirmam que as redes sociais beneficiaram a democracia no seu país, em comparação com 56% das pessoas com 40 anos ou mais.

O Brasil não ficou longe: 76% dos entrevistados entre 18 e 39 anos veem benefícios das redes, mesma visão de 67% daqueles acima dos 40.

“Não vi e não gostei”

Outro fator que influencia a opinião é a frequência de uso das redes sociais, lembrando o ditado “não vi e não gostei”.

Os que as utilizam são bem mais inclinados do que os não usuários a dizer que as redes sociais beneficiaram a democracia em seu país.

Em todos os mercados pesquisados pelo Pew, há uma diferença de pelo menos 10 pontos entre usuários e não usuários de redes sociais nesta questão. No Brasil ela é de 14 pontos.

O estudo pode surpreender diante de tantas críticas a respeito do impacto das plataformas digitais sobre a sociedade e escândalos como o do Cambridge Analytica, em que o Facebook foi usado para influenciar eleições nos EUA.

No entanto, isso aconteceu em uma era em não havia o escrutínio de hoje sobre as plataformas digitais. Nem as organizações sérias de mídia estavam tão bem desenvolvidas para exibir seu conteúdo nas redes sociais como hoje.

Atualmente, quando se fala em conteúdo de redes, o conjunto engloba o que extremistas ou disseminadores de desinformação postam, mas também o jornalismo de qualidade − e isso é bom para a democracia, levando informação confiável aos feeds de pessoas pouco proativas na busca de notícias ou sem acesso a assinaturas pagas.

Outro elemento dessa equação é a pluralidade. Expostas a várias opiniões, as pessoas podem escolher no que acreditar. O risco é que, em países com baixo nível educacional e pouca educação midiática para desconfiar de extremismos ou de fake news, a democracia pode estar sendo mais afetada do que os entrevistados pelo Pew percebem.


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Últimos dias para se inscrever no programa de treinamento em jornalismo econômico da Folha

Últimos dias para se inscrever no programa de treinamento em jornalismo econômico da Folha
Crédito: Scott Graham/Unsplash

Encerra-se na próxima terça-feira (12/3) o período de inscrições para a 68ª edição do Programa de Treinamento de Jornalismo Diário. Desta vez, com foco em economia, a iniciativa terá metade das vagas destinadas para candidatos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

Podem participar estudantes universitários e profissionais graduados em qualquer área. Os selecionados receberão aulas práticas jornalísticas e temáticas da cobertura econômica, com o auxílio de especialistas na área. Também serão concedidas bolsas com ajudas de custo.

O curso é presencial e será realizado nos meses de abril, maio e junho, das 9h às 18h30, na redação da Folha, localizada no centro de São Paulo. A capacitação será coordenada por Flavia Lima, editora de Diversidade da Folha, e Suzana Singer, editora de Especiais, Seminários e Treinamentos.

Interessados devem se inscrever através da plataforma da Folha.

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Com novos contratos de transmissão, Grande Prêmio se consolida como canal digital de automobilismo

Geferson Kern, na abertura da temporada 2024 da Formula E, na Cidade do México

O Grande Prêmio confirmou na semana passada mais um acordo de transmissão pelo seu canal de YouTube. Em parceria com a LiveSports e a One Big Media Group, a plataforma transmitirá, ao vivo, todas as etapas do Mundial de Endurance 2024 (WEC), incluindo treinos livres e classificação.

Esta é a sexta categoria que o canal transmite desde o ano passado, quando iniciou seu projeto para se transformar em um canal digital de automobilismo esportivo. “Chegamos a um patamar que nunca imaginaríamos”, explica o CEO da plataforma Victor Martins. “Com as transmissões da Fórmula E, tivemos, em um ano, 25% de aumento do número de inscritos no canal. Com o WEC, que é uma prova de resistência, com protótipos esportivos e carros de turismo do imaginário do grande público, o interesse será ainda maior. O Grande Prêmio se consolida como a grande referência e o canal digital das transferências do esporte a motor no Brasil”.

Para a abertura do campeonato, realizada no último fim de semana no Catar, participaram da cobertura os narradores Geferson Kern e Rodrigo Vicente, e os comentaristas Vitor Genz, Daniel Balsa, Dedê Gomez e Lipe Paíga.

Geferson Kern, na abertura da temporada 2024 da Formula E, na Cidade do México

O acordo prevê total cobertura das oito etapas do campeonato, contando com a tradicional 24 Horas de Le Mans e a Rolex 6 Horas de São Paulo.

Além das duas categorias transmitidas em parceria com a LiveSports e a One Big Media Group, o Grande Prêmio também adquiriu neste ano os direitos das 24 Horas de Daytona, uma das principais provas de longa duração do mundo; a F4 Saudita; e o campeonato Endurance Brasil, que terá sua primeira etapa em 16 de março.

Victor Martins, CEO do Grande Prêmio

“Ainda estamos negociando com o IMSA SportsCar para a transmissão do restante do campeonato além da prova de Daytona que já transmitimos, e temos algumas conversas com categorias nacionais, mas neste caso dependendo de acordos comerciais para concretizarmos as transmissões e as parcerias correspondentes”, acrescenta Victor Martins.

Ele explica ainda que, com uma equipe de 35 pessoas, entre time fixo e colaboradores, a expectativa é que com os novos acordos, mais reforços cheguem nos próximos meses ao Grande Prêmio. “Fizemos uma sondagem a um narrador conhecido nacionalmente diante da demanda de eventos e certamente nossa retaguarda vai precisar de mais reforços tanto no editorial quanto em redes sociais e projetos”.

“Ver como o projeto de transmissões esportivas se desenvolveu no Grande Prêmio é um dos trabalhos que mais me dá orgulho nestes mais de 21 anos de casa. É realmente um mundo novo e adaptado ao que encontramos como realidade e que é muito bem explorado, por exemplo, pela Cazé TV. O GP quer ser a Cazé TV do esporte a motor, o Speed Channel digital, tratando com a qualidade de sempre e com o respeito que o fã de automobilismo e motociclismo merece, com transmissão ao vivo de tudo. Aliás, é o slogan que temos usado para o mercado: ‘Ao vivo. Tudo.’”, conclui o CEO da plataforma.

Marcos Uchôa vai atuar com Galvão Bueno

Marcos Uchôa vai atuar com Galvão Bueno
Crédito: Reprodução/Youtube/ Marcos Uchôa Oficial

Marcos Uchôa apresentará programa ao lado de Galvão Bueno durante as Olímpiadas de Paris. A atração será transmitida em julho através de plataformas online. Em fevereiro, o profissional deixou a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), onde comandava as lives semanais do Conversa com o presidente. As informações são do F5, da Folha de S.Paulo.

Segundo Uchôa, o convite foi feito pelo próprio Galvão, com quem cobriu os Jogos Olímpicos desde os realizados na cidade de Atlanta (EUA), em 1996: “Ele me convidou para trabalhar com ele em Paris, onde fui correspondente por quatro anos. Será um prazer”.

Antes da EBC, Uchôa trabalhou por 34 anos na Globo, em que foi correspondente internacional, cobriu Copas do Mundo e conflitos, como a guerra do Iraque.

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Douglas Tavolaro, ex-CNN, fecha acordo para lançar CNBC no Brasil

Douglas Tavolaro (Crédito: Divulgação/CNBC Brasil)

Douglas Tavolaro, ex-CEO da CNN Brasil, fechou acordo com a NBC, uma das maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos, para lançar a versão brasileira da CNBC, canal de negócios e economia.

A CNBC no Brasil se chamará CNBC Times Brasil (Times Brasil é o nome da empresa de Tavolaro). O lançamento deve ocorrer no segundo semestre de 2024, com formato inédito, diferente do original americano. Focará principalmente em economia e negócios, mas abordará também outros temas como política, esportes e entretenimento, além de reality shows com formato semelhante a programas como Shark Tank e O Aprendiz.

A CNBC Times Brasil será multiplataforma, presente em TV, web e redes sociais. A sede do canal ficará em São Paulo, com correspondentes nas principais capitais do País.

Com 25 anos de carreira, Tavolaro foi produtor e diretor de Jornalismo da Record. Posteriormente em 2009, assumiu a vice-presidência da emissora, até 2019. Uniu-se com o empresário Rubens Menin para lançar a CNN Brasil, mas deixou o projeto em 2021.

Paulo Andrade deixa a ESPN e vai para a Globo

Paulo Andrade deixa a ESPN e vai para a Globo
Paulo Andrade (Crédito: ESPN Brasil/YouTube)

O narrador Paulo Andrade, uma das principais vozes de transmissões esportivas da ESPN, deixará a emissora após 20 anos de casa, completados em outubro do ano passado. Ele vai assinar contrato com a Globo para integrar a equipe de esportes do veículo carioca. As informações são de Flávio Ricco, do R7.

Andrade se juntará a Luís Roberto, Everaldo Marques e Gustavo Villani no time de narradores esportivos da Globo. Procurada pelo R7, a ESPN declarou que “não colocará impedimentos” para a saída de Andrade. Segundo Ricco, a ida do narrador para a Globo “trata-se da consumação de algo que há muito tempo se ensaiava”.

Formado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Paulo Andrade iniciou a carreira no canal ABC-3, de Santo André, apresentando programas sobre times ligados ao ABC Paulista. Posteriormente, teve passagens breves por RedeTV, TV Gazeta e SBT, nesta última narrou jogos do Campeonato Paulista.

Em outubro de 2003, Andrade chegou à ESPN, onde trabalhou por mais de 20 anos. Se tornou o principal narrador da emissora, e ficou conhecido como A Voz da Premier League, à frente de transmissões de jogos do Campeonato Inglês, com narrações históricas. Também narrou jogos da Champions League, da Copa do Mundo e da Libertadores.

Arfoc-SP abre nova sede

Crédito: Reprodução/Arfoc-SP

A Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP) inaugurou em 1/3 uma nova sede. O espaço, localizado no Conjunto Zarvos, na avenida São Luiz, região central dacapital paulista, busca promover estudos e exposições do fotojornalismo brasileiro.

Com 100 m2, o local conta com uma galeria inaugurada com a exposição fotográfica coletiva Do Crível ao Incrível, mostrando diferentes ângulos da produção de imagens jornalísticas no Brasil.

Além de trazer visibilidade aos trabalhos, o ambiente inclui um núcleo de estudos que oferecerá palestras, oficinas, workshops e cursos teóricos, técnicos e práticos, para estimular o desenvolvimento de estudantes e profissionais. O objetivo da iniciativa é contribuir na formação e troca de experiências que reforçam a credibilidade da profissão.

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ABI pede para atuar como “amicus curiae” na ação de Breno Altman no STF

ABI pede para atuar como “amicus curiae” na ação de Breno Altman no STF
Breno Altman (Reprodução/Causa Operária)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) solicitou o papel de “amigo da corte” na ação de Breno Altman no STF que pede a suspensão das decisões judiciais em processos movidos pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). O escritório Nicodemos Associados é autor do pedido ao ministro André Mendonça, em nome da ABI.

Além da exclusão de reportagens que criticam Israel, a Confederação Israelita pediu a suspensão das redes sociais do comunicador bem como a proibição de novas manifestações ou publicações de mesmo teor, sob pena de prisão preventiva. Em dezembro, a ABI já havia emitido uma nota em que classificava como intimidação os constantes ataques judiciais sofridos pelo profissional.

No pedido, a entidade, que atua em defesa da liberdade de imprensa, democracia, direitos humanos e direito à informação, argumenta que acredita também na liberdade de expressão. E destaca a proteção dela em tentativas de supressão, com assédios judiciais que prejudicam o exercício da profissão.

O texto cita que “as decisões objeto da presente demanda foram proferidas no contexto de uma verdadeira perseguição judicial pela qual vem passando o Reclamante, deflagrada por parte da Conib e empreendida em razão de suas críticas ao sionismo, à extrema direita, ao governo de Benjamin Netanyahu, ao Estado de Israel e ao massacre genocida israelense contra o povo palestino, com mais de 25 mil assassinatos, na maioria mulheres e crianças”.

A ABI também argumenta que a “presente temática possui relevância da matéria e repercussão social da controvérsia”, uma vez que aborda tema de relevância e impacto para todos os profissionais da função jornalística. E encerra justificando o pedido de participação devido à sua representatividade na luta pela liberdade de expressão e imprensa.

Leia também: Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo

Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo

Claudio Tognolli (Crédito: SBT/YouTube)

Morreu na manhã do domingo (3/3) o jornalista Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein devido a complicações após uma cirurgia de transplante de coração, realizada em janeiro.

Formado em Jornalismo pela ECA-USP, fez doutorado em Ciência da Comunicação na mesma universidade e tinha livre docência em história. Trabalhou em veículos como Estadão, Veja, Folha de S.Paulo, Consultor Jurídico e Jornal da Tarde, além das rádios CBN e Eldorado. Foi também professor de Jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam) e na ECA-USP.

Tognolli foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Integrou a primeira diretoria da entidade, que venceu o Prêmio Esso na categoria Melhor Contribuição à Imprensa, em 2003.

Tognolli venceu o Prêmio Jabuti com o livro O Século do Crime, que aborda as origens políticas e sociais de algumas das principais organizações criminosas ao redor do mundo. Escreveu ainda Lobão 50 Anos a Mil, Bem-Vindo ao Inferno, A Falácia da Genética, Traidores da Pátria, A Sociedade dos Chavões, Mídia Máfias, Rock’N’Roll, entre outros.

Além de jornalista, tinha talento e era apaixonado por música. Exímio guitarrista, participou dos primórdios da banda RPM, antes de o grupo ganhar fama.

O Poder360 reuniu depoimentos de amigos e entidades que prestaram homenagens a Claudio Tognolli, que reproduzimos na íntegra a seguir:

Rosental Calmon Alves, jornalista e diretor do Centro Knight de Jornalismo: “Fico com as boas lembranças e lições do Claudio Tognolli, repórter investigativo, da virada do século e dos primeiros anos de formação da Abraji. Um jornalista com enorme curiosidade intelectual, professor de jornalismo que influenciou gerações de repórteres em São Paulo e colaborou em grandes reportagens investigativas transnacionais”.

Márcio Chaer, jornalista e publisher da revista Consultor Jurídico: “Tognolli sintetizava os extremos do jornalismo. Intenso, agitado, exagerado, tinha capacidade única de se relacionar com figuras improváveis, como o maestro Hans Joachimm-Koellreutter, o psicólogo Timothy Leary e o jornalista Phillip Knightley. Nunca se economizou. Vivia uma semana por dia”.

Fernando Rodrigues, jornalista e publisher do Poder360: “Tognolli era um amigo fraterno. Generoso. Tinha uma cultura enciclopédica. Sempre aprendi em todas as conversas que tivemos ao longo de 40 anos de convivência. Era maior do que a vida. Um vulcão de energia e imaginação. Sua criatividade era imbatível. Lutou muito no final. Apesar da distância (ele em São Paulo; eu em Brasília), sempre que pude estive por perto para tentar incentivá-lo. Recebi com muita tristeza sua partida. Espero que descanse em paz e deixo meu abraço para sua família. Que sua memória seja preservada”.

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji): “Tognolli foi um nome marcante no jornalismo brasileiro, atuante como profissional de redação e na formação de jovens jornalistas, como professor da USP. Foi fundador e diretor da Abraji, contribuindo para o debate sobre a função social da profissão. Prestamos solidariedade à família e aos amigos e lamentamos essa perda”.

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