O apresentador José Roberto Burnier confirmou seu retorno ao SP2 nesta segunda-feira (15/1). Ele estava afastado da televisão desde 29 de dezembro do ano passado, quando sofreu um infarto. No domingo (14/1), o jornalista postou em suas redes sociais um vídeo passeando com os cachorros em um parque.
“Vou recuperando, pouco a pouco, a vida normal. Amanhã estaremos juntos no noticiário, acompanhando tudo o que acontece na Grande São Paulo e no estado também”, disse Burnier.
O âncora sofreu um ataque cardíaco em 29/12, após a apresentação do SP1 e SP2. Ele foi submetido a angioplastia coronária, uma cirurgia para a desobstrução das artérias. Em 5 de janeiro, recebeu alta.
À época do ocorrido, em seu perfil no Instagram, o apresentador fez uma publicação afirmando estar bem e agradecendo ao apoio: “Ganhei minha terceira vida, graças a Deus! Muito obrigado pelas mensagens de apoio. Ótimo 2024 para todos!”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Jusbrasil disponibilizaram um treinamento online para jornalistas sobre acesso a informações e dados de processos judiciais. O treinamento, fruto da parceria entre as duas organizações, foi disponibilizado no canal da Abraji no YouTube e tem pouco mais de uma hora e meia de duração.
O vídeo é a gravação de um treinamento realizado em setembro do ano passado com a jornalista Géssica Brandino, do FolhaJus, que falou sobre os primeiros passos para começar na cobertura jurídica; e Natália Menegatti, Product Manager do Jusbrasil, que explicou como usar o Jusbrasil para pesquisas jornalística.
A repórter Naíne Carvalho, da Rede Amazônica, afiliada da Globo no Norte do País, foi agredida nesta sexta-feira (12/1) durante uma entrada ao vivo no Bom Dia Amazonas. Enquanto falava para a câmera, um homem se aproximou da repórter, lhe deu um leve soco na cabeça, e se afastou rapidamente.
Naína estava apresentando uma reportagem sobre a suspensão de um contrato da Prefeitura de Manaus relativo à dragagem de igarapés, quando foi surpreendida e agredida pelo indivíduo, que estava “visivelmente alterado”, segundo a repórter. O apresentador do Bom dia AmazonasBreno Cabral revoltou-se com o ocorrido e perguntou se Naína estava bem.
“Tô bem. Só levei um susto. Realmente eu não vi, estava concentrada aqui. Fui surpreendida por uma pessoa que aparentemente está em situação de rua. Ele estava bastante alterado, a gente não sabe a condição dessa pessoa. Mas realmente acabei levando um susto, passando uma informação séria para o telespectador. Não vi, realmente, fui surpreendida aqui. A equipe acabou se assustando, mas tá tudo bem, sim”, afirmou a repórter.
Após o relato de Naíne, Cabral pediu para que a repórter se recuperasse e retornasse depois.
A Rede Amazônica lamentou o ocorrido: “Uma situação lamentável aconteceu com uma de nossas repórteres durante uma entrada ao vivo! Que bom que ficou tudo bem”.
Em comunicado da presidente Daniela Beyruti, o SBT divulgou a renovação do contrato fechado para transmissão da UEFA Champions League ao vivo na TV aberta até 2027. O acordo foi assinado com a Team, agência encarregada da venda desses direitos, em ação conjunta com a detentora dos direitos Warner Bros. Discovery, para as próximas três temporadas.
O SBT transmite o torneio desde 2020, com boas audiências e patrocínios lucrativos. No ano passado, a agência Team separou a venda dos direitos do certame para a TV aberta da TV fechada. Tanto a Globo como o SBT fizeram propostas. Mas esta última tinha uma carta na manga: contratos com grandes anunciantes, desde 2022, para o entretenimento no esporte.
Beyruti anunciou ainda novas contratações para essa área, com narradores, apresentadores e comentaristas. Entre eles está o narrador Cleber Machado, ex-Globo.
Demissões no Jornalismo
Em 8/1 o SBT dispensou três jornalistas. Guto Abranches, editor de Economia e repórter especial do SBT Brasil; Pablo Valler, apresentador, repórter, garoto do tempo do SBT News na TV e editor do site; e Cristiane Ferreira, em Brasília, produtora executiva do Brasil Agora e repórter do SBT News.
A Justiça do Distrito Federal determinou a retirada de dois conteúdos da Agência Pública que repercutiam acusações que a ex-esposa de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, fez contra ele. Foram retirados do ar o episódio número 78 do podcast Pauta Pública e a coluna de Marina Amaral, diretora-executiva da Pública, publicada em 24 de junho de 2023.
No ano passado, a Pública fez uma reportagem sobre casos graves envolvendo Lira denunciados por Jullyene Lins, ex-esposa do deputado, que teriam ocorrido em 2006, mas que não foram analisados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro, após pedido da defesa de Lira, a reportagem foi retirada do ar. E agora a Justiça pediu a remoção de conteúdos que divulgavam e repercutiam a reportagem em questão.
“Assim como todas as nossas matérias, a reportagem em questão foi feita com base em documentos judiciais e fontes que deram seu depoimento sobre os fatos, teve propósito informativo e de interesse público, sem qualquer ofensa a quem quer que seja”, escreveu a Pública. “Mais uma vez, reiteramos a lisura da reportagem e repudiamos a censura e a violação da liberdade de imprensa, um preceito constitucional tão caro para as democracias”.
Estão abertas as inscrições antecipadas para a 25ª edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ), organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, que reúne líderes da indústria, jornalistas e acadêmicos para debater o setor da comunicação. O encontro será nos dias 12 e 13 de abril, na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos.
Entre os principais palestrantes já confirmados estão Meredith Kopit Levien, presidente e CEO da The New York Times Company, e Versha Sharma, editora-chefe da Teen Vogue. Quem se inscrever até 12 de fevereiro terá desconto no valor do ingresso. As inscrições regulares começam em 13 de fevereiro, e a programação completa será anunciada nos próximos dias.
Com o apoio deste Portal dos Jornalistas e J&Cia, o curso de Jornalismo da ESPM-SP está fazendo uma pesquisa sobre o uso de inteligência artificial generativa por jornalistas brasileiros. Intitulada A inteligência artificial para jornalistas brasileiros, tem como objetivos identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas atuantes no País e conferir o grau de conhecimento e de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem o uso dessa tecnologia na atividade profissional.
Na primeira fase da pesquisa, os jornalistas respondem a um questionário quantitativo, com alternativas de respostas em escala Likert (entre maior e menor concordância com as perguntas), que leva cerca de 5 minutos para ser respondido. A segunda fase consistirá em entrevistas abertas, ou qualitativas, com o propósito de aprofundar respostas relativas ao uso de ferramentas de inteligência artificial na prática jornalística. A pesquisa é aberta a todos os jornalistas que atuam no Brasil. O formulário com o questionário pode ser acessado aqui: Pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros.
Os dados obtidos serão utilizados para trabalhos acadêmicos/científicos e para a produção de notícias sobre o tema no J&Cia, sempre com preservação dos nomes dos participantes.
O que parecia ser o mea culpa sincero de um homem arrependido de sua má conduta tornou-se uma crise no jornalismo polonês, expondo uma das mazelas do mundo corporativo da qual a imprensa não está imune: abusos cometidos por poderosos, que se tornaram mais visíveis à medida que as vítimas passaram a denunciar.
O personagem do escândalo é uma celebridade da mídia polonesa, o jornalista investigativo Marcin Kacki.
Autor de livros e professor universitário, ele publicou em 5/1 no site da Gazeta Wiborcza, onde era editor, um artigo descrevendo seus problemas com álcool, dificuldades de se tratar e relacionamentos complicados com mulheres, que a seu ver o teriam perdoado. O título era “Meu jornalismo – álcool, terapias fracassadas, mulheres mal amadas, filhas negligenciadas e medo do amanhecer”.
Marcin Kacki (Crédito: Reprodução youtube.com/Imponderabilia)
Kacki atribuiu o comportamento inadequado à sua enorme dedicação à profissão, destacando grandes reportagens que fez, algumas sobre abuso sexual.
Poderia ser uma atitude nobre, admitindo fraquezas e tentando fazer as pazes com o passado e com pessoas que magoou. Só que a história era outra.
Semanas antes, Kacki havia sido afastado da Escola Polonesa de Jornalismo após denúncia de assédio feita por uma ex-aluna, Karolina Rogaska, que hoje trabalha na Newsweek polonesa. Só que o jornal não sabia disso, nem os colegas, nem o público que leu seu artigo.
Todos ficaram sabendo quando Rogaska publicou no sábado um longo post no Facebook revelando o afastamento da faculdade e detalhes do assédio, alguns repugnantes.
Karolina Rogaska (Crédito: @KRogaska / X)
Ela relatou que os dois haviam conversado por telefone recentemente, e que chegou a achar que Marcin Kacki tivesse “entendido alguma coisa” sobre o que fez no passado. Mas que ao ver o artigo publicado no site e o tom de vítima adotado pelo autor, julgou que os telefonemas eram apenas “para recolher mais material” para uma autodefesa. E que o texto era parte de uma estratégia para neutralizar o impacto negativo quando a história da faculdade se tornasse pública.
“Cansada do culto aos torturadores”
Nem todas as vítimas têm a mesma coragem. Karolina Rogaska abre o texto no Facebook demonstrando consciência sobre o que poderia enfrentar: “Não posso mais ficar calada, mesmo sabendo que isso pode envolver linchamento. Sei, infelizmente, como as vítimas são tratadas. Mas já chega, estou cansada do culto aos torturadores”.
Após o post no Facebook, o jornal agiu rápido, demitindo o autor. O título instigante continua ativo na internet, mas agora dá acesso a uma página em que a Gazeta Wyborcza pede desculpas aos leitores e a Karolina Rogaska. O jornal disse desconhecer previamente o afastamento de Kacki da faculdade e assumiu a culpa por não ter tomado mais cuidado com um assunto tão sensível.
Nem sempre o desfecho é esse. Outros figurões de redações pelo mundo foram acusados de assédio, e as empresas jornalísticas levaram algum tempo para decidir o que fazer.
Também é raro uma jornalista se expor tanto. Vários abusos ficam impunes porque as vítimas preferem não revirar o passado ou não querem ficar marcadas, temendo implicações para a carreira.
Pelo menos para uma já teve − a de Marcin Kącki. Ele deu entrevistas sem negar as denúncias e tentou dividir a culpa sobre a publicação do artigo, argumentando que editores do jornal leram o texto antes. Mas os comentários sobre sua conduta são demolidores.
Parece ser mais um caso de talento que vê sua carreira abalada por um comportamento que nem todos ainda perceberam que não é mais tolerado. E que, se ocorreu no passado, demanda mais do que justificativas para maus atos ou desculpas indiretas.
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O portal Neo Mondo e a green4T, empresa especializada em soluções de tecnologia e gestão de infraestrutura de dados, firmaram parceria para a realização do podcast greenTalks, que discutirá práticas sustentáveis e o papel da tecnologia na promoção de um futuro mais verde.
A cada quinze dias, o greenTalks entrevistará líderes visionários para debater iniciativas sustentáveis. Neo Mondo e green4T planejarão o conteúdo, roteiro e convidados do podcast, e a gravação e edição ficará por conta do Grupo Canta, produtora audiovisual especializada em filmes publicitários, institucionais, videocases e conteúdo para internet. O podcast será disponibilizado no Spotify, no YouTube e nos perfis de Neo Mondo e green4T em LinkedIn, Instagram e Facebook.
“Esta parceria com a green4T marca o início de uma jornada empolgante, na qual unimos forças para destacar histórias de sustentabilidade e inovação tecnológica”, explica Oscar Lopes, publisher de Neo Mondo. “Ao trazer essas narrativas para o primeiro plano, esperamos inspirar e fomentar discussões de como acelerar essa agenda tão essencial. Estamos empolgados para explorar novas perspectivas e ideias que possam ajudar a moldar um futuro mais sustentável”.
“Por meio desta união com o Neo Mondo, buscamos amplificar histórias e diálogos que possam inspirar e acelerar a implementação de práticas sustentáveis em todos os setores”, complementa Roberta Cipoloni Tiso, diretora de sustentabilidade e comunicação da green4T.
A Record TV demitiu o ex-árbitro Renato Marsiglia, que atuava como comentarista do Campeonato Paulista desde 2022. Para ocupar o lugar dele, a emissora contratou o também ex-árbitro Sálvio Spinola, ex-Globo e ESPN.
Segundo informações do F5, a mudança ocorreu a pedido do departamento comercial da emissora. O nome de Spinola agradava bem mais aos patrocinadores das transmissões dos jogos.
A equipe do Paulista na Record conta ainda com os repórteres Bruno Laurence, Bruno Piccinatto, Márcio Canuto e Alexandre Oliveira. A estreia do Campeonato na Record será em 21/1, com o jogo entre Corinthians e Guarani, com narração de Oliveira Andrade e comentários de Walter Casagrande Jr.