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terça-feira, julho 8, 2025

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Agência Pública promove inclusão de indígenas na redação

Agência Pública promove inclusão de indígenas na redação
Crédito: Agência-Pública

A Agência Pública deu mais um passo na missão de incluir indígenas nas redações. Este mês, recebeu os seis selecionados para sua turma de capacitação em jornalismo investigativo: Tumi Matis, Puré Juma, Helena Corezomaé, Cocokaroti Metuktire, Maikson Serrão e Yolis Lión. O grupo, composto por pessoas de diferentes locais e culturas indígenas, ganhou a oportunidade de contar as realidades de suas comunidades através de técnicas jornalísticas desenvolvidas na formação.

O feito, contudo, tornou-se possível somente após quase dois anos de preparação da agência. Desde 2012, a Pública já proporcionava um programa de microbolsas para profissionais produzirem a “pauta dos sonhos”. No entanto, a oportunidade só foi estendida a indígenas dez anos depois, em 2022.

De acordo com a agência, a motivação foi o pedido genuíno de um jovem da Terra Indígena Ituna/Itatá, área bastante prejudicada pelo desmatamento. Apesar dos critérios de participação incluírem o exercício da profissão de jornalista, a equipe da Pública ficou comovida com o enorme desejo de noticiar do jovem e se comprometeu a adequar o programa para comunicadores inexperientes.

Para colocar o projeto em prática, contaram com a colaboração de Spensy Pimentel, doutor em antropologia e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Sul da Bahia. Após meses, o esforço culminou no primeiro concurso de microbolsas específico para indígenas, com cinco selecionados em 2022 e mais cinco em 2023.

Com o auxílio de oficinas e mentoria, os selecionados publicaram reportagens que foram como “gritos de socorro” de comunidades indígenas. Porém, com a qualificação, vão se tornar capazes de investigar, apurar, cobrar e responsabilizar os verdadeiros autores dos problemas denunciados. O projeto da Pública não somente proporciona a capacitação dos povos originários de comunicar sua realidade, como também reivindica seu lugar de direito dentro do jornalismo.

“Os indígenas já romperam barreiras na universidade, na ciência, nos tribunais, no Congresso, até no Executivo”, ressalta Marina Amaral, diretora executiva da agência. ”Está na hora de ocuparem as redações para o bem do jornalismo e de todos nós”.

Leia também: Últimos dias de inscrições para a 4ª Jornada Galápagos de Jornalismo

Últimos dias de inscrições para a 4ª Jornada Galápagos de Jornalismo

Últimos dias de inscrições para a 4ª Jornada Galápagos de Jornalismo

Termina na próxima terça-feira (26/3) o período de inscrições para quarta edição da Jornada Galápagos de Jornalismo, programa de treinamento que discute temas relevantes para a comunicação, como Inteligência Artificial, diversidade e boas práticas ambientais, sociais e governamentais (ESG).

O programa, gratuito, será realizado de forma presencial de 30 de junho a 10 de julho, em São Paulo. Serão selecionados 30 jornalistas, estudantes ou profissionais, para uma imersão com cerca de 40 palestrantes em mais de 80 horas de conteúdo, que incluem masterclasses, oficinas, painéis, entrevistas e um laboratório de criação. O curso é organizado pela Galápagos Newsmaking, empresa criada em 2019 pela jornalista Alecsandra Zapparoli, ex-publisher da Editora Abril.

A seleção terá como um dos critérios a diversidade de raça e gênero, com o objetivo de formar um grupo mais diverso. Em 19 de abril, serão anunciados os 200 nomes selecionados para a segunda etapa do processo. E em 17 de maio, o programa anunciará os 30 que participarão do treinamento.

Uma das novidades desta edição é a parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Os 30 participantes da Jornada Galápagos também terão acesso ao 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, realizado logo na sequência da Jornada, de 11 a 14 de julho, na ESPM, em São Paulo.

Mais informações e inscrições aqui. 

Curso discute influência da inteligência artificial na liberdade de expressão e em eleições

Curso discute influência da inteligência artificial na liberdade de expressão e em eleições
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

Estão abertas as inscrições para o curso Liberdade de Expressão, Inteligência Artificial e Eleições, que vai discutir o impacto da IA na integridade das informações eleitorais e da tecnologia na democracia.

O curso é promovido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, em parceria com a Unesco e o PNUD. Podem participar comunicadores, estudantes, educadores e profissionais do setor eleitoral. Durante as aulas, especialistas auxiliarão os estudantes a compreenderem o uso e recursos da IA, sobretudo sua relação com liberdade de expressão nas eleições.

Disponível em cinco idiomas, a capacitação inicia suas aulas em 2/4 e encerra em 30/4. Mais informações e inscrições disponíveis aqui.

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Grupo RBS anuncia investimentos para acelerar transformação digital

O Grupo RBS anunciou uma série de iniciativas que têm o objetivo de acelerar o programa de transformação digital da empresa. A ideia é dobrar a receita digital até 2027 por meio de projetos que qualificam o conteúdo e aprimoram a experiência dos usuários.

O Grupo anunciará em breve uma reformulação de GZH, com nova estrutura e novos formatos. Haverá uma nova grade exclusiva com programas de jornalismo, esporte e entretenimento, e a ampliação da transmissão de programas de marcas como Gaúcha e Atlântida em outras plataformas, como o YouTube. Além disso, a empresa pretende investir em vídeos curtos nas plataformas digitais de notícias, esporte e entretenimento, com o objetivo de adequar-se às últimas tendências do mundo digital.

Além das novidades no conteúdo, o programa de transformação digital contempla iniciativas que amplificam a capacidade da RBS de oferecer publicidade segmentada. Claudio Toigo, CEO do Grupo RBS, comentou sobre as novidades: “Com liderança e credibilidade em jornalismo, esporte e entretenimento, a RBS está avançando para se tornar ainda mais inovadora e digital. A partir deste movimento, ampliaremos a relevância de nossas marcas, atingindo novos públicos e aumentado a oferta para nossos clientes. São movimentos concretos do ciclo de crescimento que vivemos em nossa empresa”.

Definidos os finalistas dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2024

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

Após um primeiro turno bastante movimentado, com mais de 200 publicações e 300 profissionais indicados, foram definidos os finalistas da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2024.

A partir de agora, os eleitores poderão escolher, dentre os 89 jornalistas e 43 veículos que seguem na disputa, seus favoritos para figurarem entre os TOP 25 +Admirados Jornalistas da Imprensa Automotiva e os TOP 3 +Admirados nas categorias Colunista, Jornalista Especializado em Duas Rodas, Jornalista Especializado em Veículos Comerciais, Impresso, Áudio, Vídeo e Site.

Assim como nas edições anteriores, os eleitores poderão indicar neste segundo turno suas escolhas do 1º ao 5º colocado em cada categoria. Cada posição renderá uma pontuação (1º − 100 pontos; 2º − 80; 3º − 65; 4º − 55; e 5º − 50) e ao final da apuração serão homenageados os que somarem mais pontos.

Assim como no primeiro turno, para participar nesta fase basta acessar a cédula de votação e preencher um rápido cadastro. O prazo para votar termina em 1º de abril e os resultados serão divulgados em uma edição especial que circulará no dia 5 de abril.

Em sua sexta edição, a eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva conta com os patrocínios de Abraciclo, Bosch, Honda e Volkswagen Caminhões e Ônibus, apoios de Scania, Volkswagen, Press Manager, Portal dos Jornalistas e Kia, e apoio institucional da Fenabrave, que sediará a cerimônia de premiação marcada para o dia 6 de maio. Ainda há cotas disponíveis para empresas e entidades que queiram associar suas marcas à premiação. Mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

Confira a relação completa dos finalistas.

CNseg inaugura o “Seguro pra Gente” com influenciadores de todo Brasil

Com o objetivo de fortalecer a cultura do seguro, levando o tema para novos públicos com
linguagem acessível, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) convidou 20 diferentes perfis de criadores de conteúdo pelo País para a campanha Seguros pra Gente.

O projeto visa prestar serviço e informar a sociedade que existe um produto de seguro para cada necessidade e que planejamento financeiro e proteção são fundamentais no
dia a dia das pessoas.

Instituto Fala e Google News Initiative lançam programa para capacitar jornalistas no uso de ferramentas digitais

Instituto Fala e Google News Initiative lançam programa para capacitar jornalistas no uso de ferramentas digitais
Crédito: Glenn Carstens-Peters/Unsplash

O Instituto Fala e Google News Initiative lançaram a Rede de Treinamentos Fala, iniciativa que oferecerá treinamentos gratuitos em ferramentas da Google para redações, profissionais independentes e estudantes de Jornalismo de todo o País.

O programa conta com 11 instrutores para auxiliar os participantes em todas as regiões de maneira presencial e virtual. Além da capacitação, serão disponibilizadas videoaulas sobre temas como jornalismo antirracista, a importância dos dados para o jornalismo local e atuação jornalística diante da emergência ambiental.

“Contribuir com a formação de jovens comunicadores de diversas regiões do Brasil é um dos pilares de atuação do Instituto Fala”, ressalta Natônio Junião, cofundador do instituto e diretor de Arte e Projetos na Ponte Jornalismo. “Temos como missão fomentar a pluralidade de vozes, narrativas, territórios, formatos e linguagens por meio do jornalismo de causas. Os jornalistas que compõem a rede instrutora são os protagonistas do programa, porque é na união entre o ferramental e a produção de conhecimento que vem de cada um deles que mora a riqueza desta iniciativa”.

Mais informações e inscrições estão disponíveis aqui.

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Abraji recorre ao STF contra tese que culpa jornais por declarações falsas publicadas em entrevistas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom (Agência Brasil)
* Por Katia Morais, editora de Jornalistas&Cia em Brasília

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apresentou recurso contra a tese proferida pelo STF segundo a qual os veículos de imprensa são responsáveis no caso de declarações de entrevistados que imputem falsamente crimes a terceiros.

Pelo entendimento da Corte, em novembro, por maioria de 9 a 2, se um entrevistado acusar falsamente outra pessoa a publicação poderá ser condenada a pagar indenização a quem foi alvo da acusação falsa.

Segundo a tese aprovada, a responsabilização da publicação poderá ser feita se ficar comprovado que, no momento da publicação da entrevista, já existiam “indícios concretos” sobre a falsidade da imputação do crime e se “o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.

Os ministros do STF também estabeleceram ser possível a “remoção de conteúdo, por informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais”.

À época do julgamento, jornalistas e entidades de imprensa como a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Abraji criticaram a redação final da tese, alegando que a decisão daria margem para ataques à liberdade de imprensa e ao direito constitucional de acesso à informação.

O acórdão (decisão colegiada) foi publicado pelo Supremo no início de março, e a Abraji apresentou embargos de declaração logo em seguida, visando a esclarecer os termos do julgamento.

O recurso foi acompanhado de uma nota técnica assinada por outras seis entidades: Fenaj, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog e Tornavoz.

(Com informações e detalhes da Agência Brasil. Sobre o assunto o Poder360 também publicou um artigo nesta segunda-feira, 18/3, defendendo a liberdade de imprensa.)

Renata Cafardo retoma atividades no Estadão após período de estudo

Renata Cafardo retoma atividades no Estadão após período de estudo

Renata Cafardo retomou as atividades de repórter especial e colunista do Estadão após três meses de licença. Ela havia se afastado para participar de uma temporada de estudos na Universidade de Stanford, na California, e retornou ao Brasil nesta segunda-feira (18/3).

Nesse período, foi visiting scholar (pesquisadora visitante) na Graduate School of Education de Stanford, frequentando aulas e palestras sobre educação, com temas como inteligência artificial, avaliações, alfabetização e outras políticas públicas educacionais.

Também apresentou um seminário para professores e estudantes da instituição sobre a evolução do jornalismo de educação no Brasil nas últimas décadas, permeando o roubo da prova do Enem em 2009, a criação da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) em 2016, da qual é presidente, e os desafios atuais do online.

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Pulitzer Center seleciona jornalistas brasileiras para investigação sobre florestas tropicais

Pulitzer Center seleciona jornalistas brasileiras para iniciativa de investigação sobre florestas tropicais
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash)

O Pulitzer Center anunciou os nove bolsistas selecionados para a Rainforest Investigations Network (RIN), iniciativa que visa a aumentar a cobertura jornalística de florestas tropicais. Duas jornalistas brasileiras, Bruna Bronoski, de O Joio e o Trigo, e Catarina Barbosa, de Sumaúma, estão entre os profissionais selecionados.

Criada em 2020, a RIN tem o objetivo de estimular reportagens investigativas sobre ameaças e esquemas ilícitos que prejudicam a preservação do ecossistema de florestas tropicais. A maioria dos nove selecionados está trabalhando na Amazônia, na Bacia do Congo e no Sudeste Asiático.

Além de Bruna e Catarina, foram selecionados outros dois jornalistas que atuam na América do Sul: Karen Gil, da Revista La Brava e Mongabay, da Bolívia; e Fabian Alexander Federl, correspondente do site alemão Westdeutscher Rundfunk no Brasil.

Os jornalistas receberão treinamento editorial por parte do Pulitzer Center, que inclui técnicas de análise geoespacial e de pesquisa sobre a atuação de empresas e políticos. Os selecionados também receberão suporte da equipe de dados e pesquisa do Pulitzer Center.

Em seu quarto ano consecutivo, o projeto RIN já publicou mais de 50 reportagens sobre crimes contra o meio ambiente. As matérias abordam temas como violência contra indígenas na Amazônia, participação da indústria farmacêutica dos Estados Unidos no tráfico de vida selvagem no Sudeste Asiático e esquemas ilegais de exploração de madeira na Bacia do Congo.

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