Sirlene Rodrigues

    Sirlene Rodrigues Ferreira Castro assina Sirlene Rodrigues é mineira, nascida no dia quatro de fevereiro de 1971 na “pequena” Carmo do Paranaíba, interior de Minas Gerais. Segundo ela “pasmem, de parto normal na fazenda, nem tinha energia elétrica”. Mora em Brasília (DF).

    Formou-se em Comunicação social, com habilitação em Jornalismo em 1997, no Centro Universitário do Triângulo, Uberlândia – em Minas Gerais (Unitri). Fez e pós-graduação (Latu sensu), em Educação – Docência do Ensino Superior – na Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro (RJ), de 2003 a 2004.

    Iniciou a trajetória profissional como produtora e repórter de programas diários e programação de eventos especiais com matérias ao vivo e gravadas para o Sistema Globo de Rádio e Televisão de Uberlândia (MG). Trabalhou lá de 1994 a 1997.

    Um pouco antes começou a trabalhar no jornal Correio, de Uberlândia (MG), como repórter na área de economia, turismo, gerais e suplementos especiais na própria cidade e no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Atividade que manteve de outubro de 1996 até fevereiro de 1998.

    Ainda na faculdade, em 1997, foi assessora de imprensa para a área de biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia, incluindo Hospital de Clínicas. Ficou lá até 1999 período em que atuou na divulgação científica e tecnológica das atividades desenvolvidas pela instituição, totalizando sete cursos da área de Ciências Biomédicas e reportagens para o jornal institucional da universidade.

    Em 2000 mudou-se para Brasília e setembro do mesmo ano passou a trabalhar na Radiobras, nas funções de editora-chefe do Jornal da Cidade, redatora da Voz do Brasil, programa oficial do governo brasileiro.

    Permaneceu na emissora até junho de 2004, neste tempo foi ainda redatora do Repórter Nacional (informativo diário, das 12:00 às 12:30) e Nacional Informa (informativo de três minutos, que vai ao ar de hora em hora).

    No ano de 2001 acumulou atividades no jornal Tribuna do Brasil, em Brasília (DF), onde foi repórter do caderno Cidades e atuou na cobertura de matérias relacionadas a turismo, política, agropecuária, veículos e institucional.

    Da Radiobras migrou para o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) em maio de 2005. Passou a coordenadora da assessoria de imprensa do Centro e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia junto ao CDT/UnB, responsável pelo planejamento estratégico de comunicação institucional e pela divulgação dos eventos de C&T do CDT no Brasil e exterior, além de editora do jornal.

    Foi consultora do Fundo das Nações Unidas para a Mulher – Unifem – Secretaria de Política para as Mulheres (SPM/PR) junto à Comissão Econômica da América Latina e Caribe (Cepal) e SPM, em 2010. Responsável pelo planejamento estratégico de campanhas de comunicação da 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, envolvendo 53 países, divulgação da Lei Maria da Penha e do Ligue 180.

    Na União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) em Brasília exerceu atividades de palestrante e coordenadora da conferência legislativa da América Latina, Conferência Nacional dos Legislativos Estaduais por quatro anos. Neste período foi também coordenadora e repórter da TV e Rádio Unale e editora da revista institucional. Foi uma das criadoras da TV Unale em 2011. Atuou na criação do portal do evento, elaboração de conceito artístico e nas atribuições de assessoria de comunicação como criação de peças gráficas de divulgação da conferência no Brasil e no exterior. Entre as suas atribuições incluíam-se a assessoria de imprensa parlamentar para associação de deputados com cerca de 900 filiados em todo Brasil. Trabalhou no grupo até julho de 2014.

    Sobre as conquistas, percalços do início da carreira e os agradecimentos aos colegas jornalistas que mais a apoiaram no começo, Sirlene contou: “Iniciei minha carreira no segundo período de Jornalismo, na equipe Pedro Popó, também em Uberlândia, MG. “Pedro Popó é uma alma rara, enxergou em mim talento em meio a uma confusão e me ofereceu uma oportunidade”, recorda-se. “Ele me ensinou muito”. Relembrando aquele primeiro dia, conta” “A primeira matéria que ele me mandou fazer foi em um presídio em Uberlândia. Quando entrei no local saí chorando e vomitando. Ele que me esperava na sala do diretor do presídio disse em tom grave: Menina! Engula o seu choro, lave a cara, volta lá e grava a matéria. Isso ou desista do curso que está fazendo. Você enfrentará situações iguais e até piores que esta!”. “Se sou jornalista hoje é porque tive este mestre, como tive também Luiz Fernando Quirino, um radiojornalista brilhante que me ensinou muito sobre a delícia de escrever e sobre a manipulação das fontes!”, atribui. Veja na ‘Galeria’ deste perfil, o texto completo do depoimento dela.

    Entre as várias experiências saborosas na carreira da jornalista, ela destaca uma entrevista realizada com o escritor, desenhista, cartonista, jornalista também mineiro, Ziraldo.

    A equipe de jornalismo do Jornal Correio se atrasou em uma entrevista agendada com o pai do Menino Maluquinho, agendada para uma hora antes de uma palestra que o chargista realizaria em Uberlândia (MG). “Quando cheguei ao local da entrevista fiquei muito brava com o fotógrafo razão do meu atraso porque o Ziraldo já havia começado a palestra para professores e estudantes das escolas públicas da cidade. O barraco estava armado, comecei a dizer impropérios para o fotógrafo e para o motorista ali mesmo, atrás dos estudantes sentados no auditório.

    Ziraldo percebeu e interrompeu a palestra dizendo: – Morena, você mesma que está zangada aí no fundo do auditório! Você é a Sirlene Rodrigues, do Jornal Correio? Eu estava te esperando. Venha aqui para o palco para a gente realizar a nossa entrevista.

    Sirlene conta que mudou de cor e foi ao palco tentando se acalmar. “Ziraldo além de habilidoso tem um jogo de cintura enorme, sugeriu que as crianças ali presentes fizessem o meu trabalho, ou seja elas fariam a entrevista. A mim restava passar o microfone, anotar nomes, idade e demais dados. Ficamos no bate papo por quase uma hora e meia. Eu estava extasiada com o desempenho das crianças. Elas faziam exatamente as perguntas que qualquer um de nós jornalistas faríamos. Foi incrível!”, conta.

    Ao final da entrevista, Ziraldo também tinha feito a palestra. As crianças adoraram brincar de jornalista. “Eu voltei para a redação com a capa do jornal no dia seguinte, admirando mais ainda esta figura ímpar na nossa literatura e as mentes brilhantes que fizeram com maestria a minha entrevista. Voltamos sorrindo, eu, o fotógrafo, Daniel Nunes e o motorista Joaquim, somos amigos!”

     

     

    Atualizado em junho de 2015 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Informações conferidas pela jornalista

    https://www.facebook.com/sirlene.rodrigues.3551