Luiz Fernando Silva Pinto

    Luiz Fernando Silva Pinto começou a trabalhar como repórter com apenas 15 anos. Ele era arquivista do Jornal da Tarde, em São Paulo/SP, lia com interesse todo o material, passou a escrever e encantou os editores. Mais tarde fez o curso de Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo/SP.

    Em 1976, foi contratado pela Rede Globo de Televisão para integrar a equipe de Jornalismo do programa Bom Dia São Paulo. Com isso, teve a oportunidade de fazer grandes reportagens, inclusive cobrir as greves dos metalúrgicos do ABC e entrevistar o então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva.

    Em 1977, ficou apenas 45 dias como correspondente da Rede Globo em Buenos Aires, tempo suficiente para conhecer um grupo de mães de desaparecidos políticos que deu origem ao movimento Mães da Praça de Maio.

    De volta ao Brasil, acompanhou o então presidente Ernesto Geisel por suas viagens pelo País. Em 1979 fez pós-graduação na Espanha e passou a trabalhar como freelancer para a Rede Globo. Nesta condição, cobriu a Revolução da Nicarágua.

    Como correspondente da Rede Globo em Londres, a partir de 1980, cobriu o assassinato do presidente egípcio Anuar Sadat, o atentado contra o papa João Paulo, o casamento do príncipe Charles com lady Di e a Guerra das Malvinas, entre outros eventos. 

    Seis anos depois, tornou-se correspondente em Washington, onde cobriu a Guerra do Golfo e o Massacre na Praça da Paz Celestial em Pequim.

    De 1989 a 1995, foi colaborador do Fantástico, período em que fez matérias mais leves, mas não menos emocionantes, como voar num caça F-15 e ser “carona” do piloto Airton Senna durante um treino para Fórmula 1. Depois, durante seis anos, produziu e apresentou um programa jornalístico para o canal GNT.

    De volta à Rede Globo e a Washington, continuou produzindo grandes matérias, como o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

    “A busca pela excelência da notícia é fascinante no Jornalismo. É um privilégio vivenciar isso”, disse ele em entrevista ao Jornalistas&Cia ? Imprensa Automotiva.


    Atualizado em abril/2012 – Portal dos Jornalistas
    Fontes: