Daniela Arbex

    Daniela Fernandes José Arbex Soares é formada em jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Juiz de Fora/MG). 
     
    Iniciou a carreira no jornal Tribuna de Minas, da cidade onde se formou, como repórter. Foi o único veículo no qual trabalhou na carreira, no qual se tornou anos mais tarde repórter especial. 
     
    Logo nos primeiros anos de jornal ganhou por cinco vezes seguidas (1996-2000) o Prêmio Eloísio Furtado, concedido pela Tribuna de Minas à melhor reportagem do ano. 
     
    Em fevereiro de 2000, o jornal publicou a primeira de 50 reportagens que compunham o Dossiê Santa Casa. A série trouxe à tona a crise financeira da maior instituição hospitalar da região, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, cuja dívida ultrapassava R$ 18 milhões, resultando na queda de toda a diretoria do hospital, renúncia do provedor e renegociação da dívida junto à instituições financeiras públicas e particulares. O conjunto de matérias deu à repórter Daniela Arbex o Prêmio Esso, na categoria especial interior. 
     
    Em 2002, ganhou o Prêmio Esso – Categoria especial interior e teve menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e no Prêmio Lorenzo Natali (Bélgica), por Cova 312, uma matéria investigativa sobre a sepultura do guerrilheiro Milton Soares de Castro, dado como desaparecido durante a Ditadura Militar brasileira. 
     
    Em 2010, mais uma série de reportagens para a Tribuna de Minas, desta vez sobre os problemas brasileiros na área de saúde pública, recebeu o Knight International Journalism Award. Um ano antes, havia vencido o prêmio Ipys de Melhor Investigação Jornalística da América Latina. 
     
    Em 2012, venceu o prêmio Esso de Jornalismo na categoria Regional-Centro-Oeste, pela matéria Holocausto Brasileiro, série composta de sete reportagens que revelaram a rotina dos pacientes do Hospital Colônia, em Barbacena/MG, onde mais de 60 mil pessoas perderam a vida. 
     
    Durante 30 dias de investigação, a jornalista refez os passos de uma história de extermínio, tendo como ponto de partida as imagens do fotógrafo Luiz Alfredo publicadas na revista O Cruzeiro em 1961. Em outubro, em Bogotá (Colômbia) a mesma reportagem recebeu menção honrosa do júri oficial do Instituto Prensa y Sociedad (Ipys) e pela Transparência Internacional (TI). 
     
    Daniela é membro da Agência de Notícias dos Direitos da Infância no Brasil e na América Latina. 
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    Daniela Arbex, repórter com uma bagagem de 20 anos, no jornal Tribuna de Minas

    lança lançou em agosto de 2013 em São Paulo o livro Holocausto brasileiro – Vida, genocídio e 60 mil mortes no maior hospício do Brasil (Geração Editorial). A obra conta sobre pacientes que foram internados à força nos anos 1960 e 1970, sem diagnóstico de doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram torturados, violentados e mortos.

     

    Em janeiro de 2014 foi eleita membro da diretoria da Abraji para o biênio 2014/15, na chapa liderada por José Roberto Toledo.

     

    O livro de Daniela Holocausto brasileiro foi escolhido como finalista do Prêmio Jabuti em sua 56ª edição, 2014, e depois, em outubro do mesmo ano classificado em segundo lugar da Câmara Brasileira do Livro, na categoria reportagem.

    Em outubro de 2015 Daniela Arbex (Jornalista Investigativa) é presença confirmada como mediadora da Mesa Política, no Encontro de Tiradentes, (MG), que reunirá Zuenir Ventura (O Globo), Luís Nassif (Agência Dinheiro Vivo / EBC) e Marcelo Beraba (O Estado de S.Paulo – Rio de Janeiro). O evento, apoiado por este Portal dos Jornalistas, tem a curadoria de Audálio Dantas e apoio da Prefeitura de Tiradentes.

     

    Atualizado em outubro/2015 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Jornalistas&Cia – Edição 1.020