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quinta-feira, maio 9, 2024

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Portal de Ana Paula Padrão chega a 50 milhões de pageviews

Ana Paula Padrão ofereceu um almoço para convidados em São Paulo no último dia 12/4 para comemorar 50 milhões de pageviews de seu portal Tempo de Mulher. Na rede em fase experimental desde agosto passado, ele estreou em fevereiro no MSN, que responde por sua hospedagem sem, no entanto, interferir no conteúdo. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Ana Paula informou que, além do portal, Tempo de Mulher é um projeto multiplataforma: terá eventos periódicos ao longo do ano; o Laboratório da Mulher, responsável pela continuidade das pesquisas sobre o universo feminino; e cursos presenciais e à distância. Confira a seguir a íntegra da entrevista: Portal dos Jornalistas ? Como surgiu a ideia do portal? Ana Paula Padrão ? Há muitos anos estudo o universo feminino e há cerca de quatro decidi transformar em negócio o que era apenas um interesse pessoal meu. Para isso, contratei um instituto de pesquisa. Primeiro, fiz um ano de pesquisa sobre plataformas de comunicação para mulheres nos EUA, na classe média americana, que eu considerava a mais parecida com a brasileira. Depois trouxe essa pesquisa pra cá e ampliei as sondagens, com pesquisas quantitativas, qualitativas, grupos de discussão, pesquisa etnográfica, visita à casa das pessoas… Foram três anos nesse processo para descobrir quem é a nova mulher brasileira, o que que ela pensa, quais os seus sonhos, como ela se comporta, quais os seus grandes valores (família, casamento, educação…), como ela consome, como está inserida no universo de consumo e como absorve a informação. Estudei também a minha transversalidade de imagem. Será que eu falava tão bem com a mulher média brasileira quanto falo com a mulher de classe AB? Descobri de sim, que tenho uma transversalidade de imagem bastante significativa. A partir de todo esse conjunto de informações, montamos a primeira plataforma do projeto Tempo de Mulher, que é o portal. Ficamos com ele independente de agosto até dezembro [de 2011], analisando propostas de grandes portais. Queríamos esse tempo para perceber se haveria alguma rejeição, alguma mudança grave de rumo. Não houve, inclusive porque nas pesquisas também expusemos o portal, o leiaute, minhas fotos, a maneira de comunicação, os assuntos. Não tivemos grandes problemas de rejeição e por isso consideramos que deveríamos ir para um portal maior. O MSN nos fez uma proposta muito boa e achamos que o nosso público era muito parecido com o deles, que a parceria fazia muito sentido. PJ ? E como analisa esses 50 milhões de acessos em apenas três meses? Ana Paula ? Quando chegamos ao MSN, tínhamos já uma ideia bastante boa do que era o portal. Nas previsões mais otimistas do MSN ? e nossas também ? imaginávamos até 5 milhões no primeiro mês, talvez 8 [milhões] no segundo… e talvez chegar até 10, 15 milhões em seis meses. Quando tivemos 22,5 milhões no primeiro mês, ficamos: ?Oh!. Será que é uma coincidência??. No segundo mês, foram 27, quase 28 milhões… Claro que não esperava tamanho sucesso, mas hoje, olhando pra trás, vejo que realmente fazer pesquisa tem muito significado, porque sabíamos quais eram os assuntos de interesse dessa mulher, sabíamos como comunicar esses assuntos para ela, como fazê-la absorver esse conteúdo. E sabíamos que, quando elas nos dessem retorno, nos alimentaríamos de outras pautas e de outras informações. E foi exatamente isso que aconteceu. Fora isso, temos no MSN um parceiro espetacular, que gosta das nossas matérias e nos leva frequentemente para a home. Isso nos expõe a um volume muito maior de pessoas. PJ ? Como foi o processo de escolha da equipe do portal? Ana Paula ? Começamos a montar a equipe levando em consideração vários aspectos. O primeiro: alguém que entendesse muito de portal feminino ? então, eu trouxe alguém com esse perfil para dirigir o portal, a Ana Kessler, que veio do Bolsa de Mulher. Segundo: pessoas que de fato tivessem boa vivência do que é a mulher média brasileira. Assim, em vez de buscar pessoas em universidades muito sofisticadas, fomos buscar jornalistas formados em universidades mais periféricas, porque têm vidas mais parecidas com a mulher com quem a gente quer conversar, ideias de pautas melhores. Estão mais afinadas com a cultura, com os gostos, com o paladar, com a maneira de falar dessas pessoas. Fizemos um misto de jornalistas experientes com recém-formados ou com pequena experiência, mas formados num universo parecido com o que queríamos atingir. Acho que é a parceria perfeita: uma boa pesquisa, um bom projeto de conteúdo e uma equipe maravilhosa! A equipe é muito batalhadora, eles estão felicíssimos, supermotivados. Trabalhar com gente legal é tudo de bom!

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