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terça-feira, dezembro 23, 2025

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Segue o clima de incertezas no Grupo Abril

Sem outras novidades após o anúncio do afastamento da família Civita do comando do Grupo Abril em 19/7 – pelo menos até o fechamento desta edição –, o clima na empresa segue de incerteza. Marcos Haaland, sócio da consultoria especializada em reestruturação financeira Alvarez & Marsal, que assumiu a Presidência no lugar de Giancarlo Civita, ainda não se manifestou sobre os rumos que dará ao negócio.

Fontes da empresa e próximas reforçam o grau de incertezas que paira sobre ela. Embora as avaliações divirjam nos detalhes, todos preveem cortes, em maior ou menor grau. Um dos executivos ouvidos, por exemplo, acredita que este seja o melhor momento para a empresa encerrar títulos que não dão retorno e que, por isso, acabam por comprometer o desempenho dos que são rentáveis.

Outro lembra que, “afinal, é a entrada de (mais) uma consultoria de reestruturação (o que deve significar lupa nos custos, revisão dos ativos talvez para ver se algo pode ser vendido para render dinheiro, talvez mais enxugamento de quadros e por aí vai). Se, por um lado, são profissionais que chegam com especialização financeira e organizacional, por outro, não têm ligação com a história da empresa. Portanto, podem certamente trazer a solução, mas com a imposição de uma certa dor. Vivendo, veremos”.

Um terceiro, bem mais crítico, afirma que esse acontecimento era esperado e faz uma análise mais profunda: “Gianca e Titti jamais quiseram comandar a Abril e não sabem o que fazer diante da rápida deterioração econômica da empresa. Os bancos credores já haviam imposto a presença de uma consultoria financeira. Agora, devem ter exigido que um reestruturador assumisse a gestão total. O grande medo de todos na Abril é que a ameaça de uma recuperação judicial se concretize – o que, por sinal, já foi cogitado. O clima na empresa é de certa apatia. Quem ficou trabalha. Mas falta ânimo e, sobretudo, perspectiva. A sensação é: o último que sair apaga a luz. Infelizmente, porque a Abril ainda tem pessoas e ativos incríveis. Os mais jovens têm ido embora. Ficam os mais antigos de casa – não são mandados embora porque os custos trabalhistas são muito altos. E ninguém quer pedir demissão e deixar o Fundo de Garantia. Agora, as coisas podem mudar. A perspectiva é de mais redução de custos com a Alvarez e Marcal”.

Marcos Haaland

Marcos Haaland, o novo presidente, já atuou em projetos de renegociação de dívidas e melhoria de desempenho para empresas dos setores industriais, químico entre outros. Segundo o Estadão, a Alvarez & Marsal vai montar uma equipe para iniciar os trabalhos e desenhar o plano de reestruturação da editora. Procurada pelo jornal, a consultoria confirmou que assumiu a gestão do grupo para “dar continuidade ao processo de reestruturação operacional da companhia”.

Seminário de comunicação interna tem desconto até 30/7

Logo Seminário

Já está disponível o primeiro lote de inscrições para o 8º Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna 2018, que este ano tem como tema central Os desafios da Comunicação Interna e das relações de trabalho da indústria 4.0. Ele será em 28/8, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (rua da Quitanda, 18), das 9h às 18h, com as participações de Roche Brasil, Sanofi, Santos Brasil, Serasa Experian e Telefonica Vivo.

Até segunda-feira (30/7) o valor da inscrição é de R$ 600, podendo ser parcelado em até três vezes no cartão de crédito – clientes cadastrados no sistema Mega Brasil e participantes de eventos anteriores têm 30% de desconto na primeira inscrição, o que reduzirá o valor para R$ 420. Consulte no site ou pelos 11-5576-5600 e [email protected] condições especiais para inscrições, temário completo e informações sobre convidados.

O Globo apresenta seu redesenho 2018

O Globo

Por Cristina Vaz de Carvalho, do Rio de Janeiro

No próximo domingo, 29 de julho, O Globo completa 93 anos em circulação. Foi a data escolhida para implementar sua reforma gráfica 2018. Pela primeira vez, impresso e digital são modificados simultaneamente, num processo liderado pelo editor executivo Chico Amaral, que responde pela parte visual do jornal.

O novo design não chega gritando, pois é um produto premium, e vem com elegância. Nesse novo código visual, houve uma reorganização da hierarquia das notícias, priorizando o que o leitor procura nesse tipo de veículo.

Apesar de não haver reforma editorial que acompanhe a gráfica, Alan Gripp, diretor de Redação do Globo, ressalta a ampliação da responsabilidade social, nos projetos Reage, Rio! e E agora, Brasil?, que discutem soluções para ajudar o País a sair da crise, em debates e reportagens.

As mudanças são sutis

À esquerda, capa da primeira edição do Globo, em 1925. À direita, capa com o novo projeto gráfico que será lançado em 29 de julho

Logo rebaixado na capa

A primeira apresentação da reforma gráfica ocorreu na sexta-feira (20/7), durante um encontro com as empresas filiadas à Abracom (ver pág. 8). Reunidas para conhecerem o G.Lab – estúdio de criação e produção de branded content do Globo –, as agências ganharam de brinde uma prévia do que veremos. No domingo (22/7), o jornal apresentou, no impresso e no digital, os detalhes da mudança.

Chico Amaral

O projeto gráfico que vigorou até agora vem de 2012. Nesses seis anos, nas palavras do editor executivo Chico Amaral, o design “não mais traduz a importância do impresso na vida das pessoas”. A contextualização das notícias precisa ser mais evidente, assim como a legibilidade, com letras maiores. Para compensar o aumento da letra no texto, encolhem-se os títulos. Também será preciso limpar o texto, evitar as redundâncias – e esta é uma característica do digital que se reflete no impresso. O modelo em vigor não comportava textos mais curtos.

Como de costume, a mudança já começa na capa. O logotipo, que era centralizado, passa a se alinhar à esquerda. A faixa azul que serve de fundo para a marca O Globo foi reduzida e, principalmente, deslocada para baixo. No alto da página aparecem chamadas com os destaques do dia.

Menos texto ocupa mais espaço

Muda também a tipologia. Sai a família de tipos Utopia, usada até aqui, e entra Whitman. Criada pelo designer americano Kent Lew, não é nova nem exclusiva, e ocupa mais espaço que a anterior. O tamanho da fonte também foi aumentado, assim como as entrelinhas, criando o que o jornal define como “uma massa de texto mais arejada”. Os títulos vão nesse tipo, com serifa. Para os antetítulos, gráficos, boxes de texto e alguns títulos de leitura rápida, será usado Benton Sans, sem serifa, como o nome diz.

Amaral expôs os objetivos de seu projeto: (1) atualizar o produto O Globo, (2) adotar uma linguagem mais elaborada, de um produto premium; (3) priorizar a contextualização, a análise e a opinião, hoje a demanda mais evidente do leitor desse tipo de veículo; (4) renovar o papel da fotografia, pois estamos na era da imagem; e (5) aperfeiçoar a usabilidade do jornal com nova diagramação.

Dizem as más línguas que ampliar o espaço ocupado pelo texto compensa o fato de os jornais terem encolhido, por redução na publicidade para encher suas páginas.

Estrelas mudam de lugar

Alan Gripp

O projeto editorial não passou por transformações no conteúdo. Com exceção dos destaques apontados pelo diretor de Redação Alan Gripp na apresentação, os destaques do jornal apenas mudaram de lugar.

A editoria de Opinião volta para o início do primeiro caderno e abre as páginas 2 e 3. Na 2, além dos articulistas, vem a coluna de Merval Pereira; na 3, os colunistas se alternam. As colunas – que levam este nome por serem, por tradição, no formato vertical – vêm agora no alto de página, horizontalmente.

Quando Bernardo Mello Franco trocou a Folha pelo Globo, em janeiro deste ano (ver J&Cia 1.137), sua coluna já estreou no formato antes reservado para os artigos: na horizontal, no alto da página. Para o mesmo formato, foram migrando as colunas de Antônio Gois e Flávia Oliveira, mas ainda no pé da página.

Editorias ganham a marca O

A letra O, de O Globo, transforma-se em marca circular, que se espalha por todo o jornal. Cada caderno, ou suplemento, terá uma cor do círculo.

Cores dos cadernos

 

E ainda: as fotos ganham personalidade própria. Nas matérias que não têm imagem, é possível brincar com o texto para ilustrar o conteúdo. Por outro lado, haverá histórias só com imagens, que eventualmente receberão fotolegendas. Os suplementos, cada vez mais, parecerão revistas. Entre estruturas verticais e horizontais, o que se procura é o passar das páginas de maneira agradável para o leitor.

Notícias do site vêm na horizontal

Quanto às modificações no site, seguem os mesmos princípios do impresso: (1) conforto para o leitor; (2) usabilidade; (3) hierarquia das notícias; e (4) visibilidade. A barra da home page vem no mesmo formato do impresso. Mantém-se também a mesma tipografia do papel.

Ali a reforma vai ocorrer por etapas: a home aparece já no dia 30/7, e assim aos poucos, até tudo se completar em outubro. As três colunas verticais que expõem o conteúdo atualmente serão organizadas em faixas horizontais. Houve a preocupação de permitir a recirculação, ou seja, sair de uma notícia para outra. E novidade: será lançada uma seção para tratar de gênero, o assunto do momento.

Américo Martins assume o jornalismo da BBC nas Américas e Europa

Américo Martins
Américo Martins

Até o final de junho diretor de Parcerias Globais BBC, Américo Martins foi promovido a diretor de Américas e Europa do Serviço Mundial da BBC. Ou seja, passa a responder pelo jornalismo da BBC nos dois continentes, regiões que concentram 65% de toda a audiência digital global da empresa pública britânica. Comanda dezenas de sucursais – inclusive em São Paulo – e centenas de jornalistas em todas as mídias.

Américo está em Londres desde outubro de 2016, depois de ter deixado em fevereiro do mesmo ano a Presidência da EBC, em Brasília. Voltou, então, à capital inglesa e à emissora pública que havia integrado por 13 anos, nas funções de diretor da BBC Brasil e de editor executivo para o continente americano. Regressou ao Brasil em 2010 para comandar o Jornalismo da RedeTV, em que ficou até seguir para a EBC, em agosto de 2015.

Morre Silvia Czapski

Silvia Kzapski lutava há dois anos contra um câncer.

Faleceu nesta madrugada (26/7) no Icesp, em São Paulo, onde estava internada por complicações de um câncer diagnosticado dois anos atrás, Silvia Czapski, que desde 1986 fazia trabalho autônomo com temática socioambiental.

Jornalista formada pela USP, com cursos em Londres, Paris e estágio no Departamento de Meio Ambiente do Estado de Nova York, Silvia Czapski atuou antes em assessoria de imprensa, quando integrou a primeira comissão do segmento formada no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Como jornalista ambiental, escreveu para jornais e revistas de circulação nacional, produziu sites e livros, fez consultoria em projetos de comunicação e de artes visuais. Foi autora de mais de dez livros, para organizações privadas e dois por editoras comerciais – O cavaleiro da saúde, com André Medici, sobre a trajetória de seu pai, o médico Juljan Czapski, pioneiro da medicina de grupo no País; e Hortas na educação ambiental, com Maria Celia Bombana. Fazia trabalho voluntário na Associação Ituana de Proteção Ambiental.

Seu corpo foi velado no Cemitério do Araçá, de onde saiu com destino ao Crematório da Vila Alpina na tarde desta quinta-feira.

Luis Mauro e Ângela Cristina lançam livro sobre ética e comunicação

Os professores Luís Mauro Sá Martino e Ângela Cristina Salgueiro Marques estão lançando o livro Ética, mídia e comunicação – Relações sociais em um mundo conectado, que trata a comunicação como um fenômeno humano, que antecede as atividades profissionais, e discute as ideias que fundamentam a ética nas relações de comunicação. Os autores trabalham o assunto a partir de exemplos da mídia e do cotidiano, mostrando como questões éticas envolvendo a comunicação estão presentes em todos os momentos, das grandes decisões às situações mais comuns, e procuram ajudar o leitor a identificar os conceitos fundamentais para entender a ética e a moral, relacionando-os com a comunicação e com as mídias.

Luís Mauro é graduado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, com mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela PUC-SP, e Ângela é professora do Programa de Pós-Gradução em Comunicação Social da UFMG, onde cursou mestrado e doutorado em Comunicação. É pós-doutora pela Universidade Stendhal Grenoble III, na França. O livro tem 240 páginas e está à venda por R$ 71,70 e em e-book, a R$ 45,70.

J&Cia sobre Inteligência Artificial circulará em 30 de julho

Renato Cruz, que foi por anos editor do caderno Link, do Estadão, e atualmente dirige o site Inova.jor, pilotará o especial sobre Inteligência Artificial do ciclo de J&Cia Empresa Cidadã que circulará em 30 de julho. É a terceira etapa da série, que já se debruçou sobre os temas Diversidade (março) e Fake News (maio). Os próximos serão Redes Sociais (setembro) e Sustentabilidade (novembro). O ciclo conta, até agora, com apoio de CNH, Latam, Paypal, Scania, Vale e Volkswagen.

“Vamos buscar entender como as empresas estão lidando com a Inteligência Artificial, como se estruturam, quais os impactos dos avanços tecnológicos na cultura organizacional, no comportamento social e também saber como a própria imprensa tem olhado para o tema”, diz Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia.

Primeiro projeto de branded content da Jornalistas Editora, o ciclo Empresa Cidadã tem o objetivo de expandir para os formadores de opinião, em especial a imprensa, iniciativas empresariais de impacto social. Outras informações com Silvio Ribeiro ([email protected] ou 11-3861-5280).

Poder360 e revista piauí farão debate presidencial

Logo do debate

O site Poder360 e a revista piauí realizarão em 18 de setembro um debate ao vivo com cinco candidatos à Presidência da República. A transmissão será feita pelos canais dos dois veículos no YouTube. O sinal estará aberto para que sites de notícias, dos candidatos ou de quem se interessar também reproduzam o vídeo simultaneamente. O debate será realizado no YouTube Space, no Rio de Janeiro, a partir de 10h da manhã. A gravação ficará disponível para quem desejar assistir trechos ou a íntegra.

Representantes de Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Marina Silva e da candidatura presidencial do PT assinaram termo de compromisso no sentido de finalizar as regras para o debate até o final de julho. Como será na internet, não precisa submeter-se às regras impostas pela Lei Eleitoral.

Por isso, também terá regras mais simples do que as dos debates na TV. Haverá participação de jornalistas fazendo perguntas, candidatos confrontando candidatos, questionamentos de youtubers e tempo mais flexível para que cada político faça perguntas e dê suas respostas.

Projeto Comprova lança curso para identificar fake news

Projeto Comprova

O projeto Comprova – coalizão de 24 veículos de imprensa que identificará rumores, conteúdo forjado e táticas de manipulação capazes de influenciar a campanha para as eleições presidenciais de 2018.– lançou um curso online gratuito sobre checagem de conteúdo na internet.

O treinamento tem duração de uma hora e foi elaborado pela First Draft, organização ligada à Universidade Harvard. Quem se interessar por aprender mais sobre técnicas de identificação de conteúdo falso pode acessar o site da First Draft e escolher o idioma que prefere.

Zero Hora reformula superedição de fim de semana

A próxima superedição de fim de semana de Zero Hora chegará às bancas e assinantes com novas seções e colunistas. Dentre os destaques estão as estreias de Leandro Karnal, que contribuirá com crônicas sobre história, comportamento, política e cotidiano; José Luiz Tejon, sobre a cadeia do agronegócio, buscando aproximar o campo da cidade; e Ana Cardoso, autora do best-seller A mamãe é rock, que chega para colaborar para a Revista Donna, com textos sobre educação, maternidade, costumes, trabalho e transformação.

Dentre as colunas, destaque para as estreias de Horizontes, sobre tecnologia e inovação, e de Viver Melhor, com dicas para uma vida mais leve. O caderno Campo & Lavoura passará a contar com a sessão Repórter Farroupilha, dando destaque ao universo tradicionalista, enquanto a série de reportagens Singular ganhará uma nova temporada no caderno DOC.

“Ao renovar a superedição de Zero Hora, estamos mais uma vez investindo em jornalismo e entretenimento de qualidade”, diz Marta Gleich, diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal do Grupo RBS. “Mudamos e aperfeiçoamos nossos produtos constantemente para atender sempre melhor aos nossos assinantes”.

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