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sexta-feira, julho 4, 2025

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Agentes de trânsito agridem repórter fotográfico e motorista em Salvador

Betto Júnior
Betto Júnior

O repórter fotográfico Betto Júnior e o motorista Gabriel Cerqueira, ambos do Correio, foram agredidos na noite de 25/4 por agentes da Transalvador, autarquia municipal de trânsito da capital baiana. Júnior teve o nariz quebrado, levou cinco pontos na cabeça e há suspeita de que seu maxilar esteja fraturado. Cerqueira levou um soco no rosto. Os profissionais tentavam chegar ao estádio Barradão para cobrir a partida entre Vitória e Corinthians pela Copa do Brasil. Mesmo portando crachás com identificação profissional e autorização de acesso ao local, Júnior e Cerqueira foram impedidos de passar pela barreira da Transalvador colocada antes do estádio. Agentes da autarquia alegaram que, por estarem em um carro descaracterizado, eles não poderiam passar.

Segundo o repórter, o agente tentou dar dois socos, mas se desequilibrou. Outro agente acertou Júnior no queixo. “Com esse soco, eu bati a cabeça em um ferro. O agente que tentou me agredir antes se levantou e, mesmo eu estando caído e sangrando no chão, me deu um chute no rosto”. A câmera de Júnior ficou danificada: a lente e o flash que estavam acoplados a ela quebraram. Júnior e Cerqueira registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia Especial de Área do Estádio Manoel Barradas, vinculada à 10ª Delegacia de Polícia (Pau da Lima).

Em nota, a Transalvador afirma que “não corrobora com nenhum tipo de violência, e o fato será apurado para que sejam tomadas as medidas cabíveis”. Entrevistado pela TV Bahia em 26/4, o superintendente da autarquia Fabrizzio Muller disse que os agentes envolvidos foram identificados e seria aberta uma investigação interna para apurar o ocorrido. (Com informações da Abraji)

 

Justiça de Alagoas concede habeas corpus a Maria Aparecida de Oliveira

José Carlos Malta Marques (Foto: Dicom do Tribunal de Justiça de Alagoas)
Maria Aparecida de Oliveira

Maria Aparecida de Oliveira, presa em 23/4 em Maceió, acusada pelo Ministério Público de Alagoas de calúnia, difamação e coação de testemunhas, teve o pedido de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado. Segundo o MP-AL, ela fez acusações sem provas contra o procurador-geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça Neto e, após o início do processo, ameaçou-o, motivando a prisão preventiva. Ao pedir a detenção, o MP alegou ainda que Maria Aparecida muda de endereço constantemente para evitar ser notificada do processo. A ação corre em segredo de Justiça.

Segundo Cleto Carneiro, advogado da blogueira, a prisão preventiva imporia a Maria Aparecida o cumprimento de uma pena maior do que a correspondente aos crimes de que é acusada. Carneiro afirma ainda que a ordem judicial proibindo-a de citar Mendonça Neto e seus familiares em “qualquer meio, direta ou indiretamente, texto escrito ou em audiovisual (…) através de redes sociais, blogs, youtube, whatsapp ou qualquer meio de imprensa”, é medida cautelar suficiente para o caso em questão. A proibição foi determinada pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3ª Vara Criminal da Capital,  em 27 de março.

O procurador-geral afirmou em entrevista coletiva  que não pediu a prisão de Maria Aparecida à Justiça de Alagoas nem interferiu no processo contra ela. Mendonça Neto disse que moveu a ação por calúnia e difamação em reação a ataques por parte da comunicadora em 2015: “Como cidadão eu apenas exerci o meu direito de fazer uma representação contra esta jornalista (…), já que me senti atingido em minha honra objetiva e subjetiva”. (Com informações da Abraji)

UOL lança canal de documentários jornalísticos UOL.DOC

UOL.DOC

O UOL lançou em 24/4 o canal de documentários jornalísticos UOL.DOC. A estreia contou com o minidocumentário Do outro lado – A Rússia gay que não pode sair do armário, sobre a vida dos homossexuais no país que vai receber a Copa do Mundo. Durante 18 dias, o repórter do UOL Vinícius Mesquita viajou por sedes da Copa e conversou com homossexuais sobre como é viver em um país com leis antigays radicais. O documentário mostra, em quatro capítulos, diferentes momentos da experiência do repórter no país – desde a dificuldade em encontrar pessoas dispostas a falar sobre homossexualidade na Rússia, a vida dos gays por lá, a vida noturna e a relação do esporte com o atual cenário, além de contraponto com um ativista antigay.

“Em um primeiro momento, você acha que essa perseguição na Rússia não passa de lenda”, diz Vinícius. “Mas, ao desembarcar, percebe que não é brincadeira. Logo nas primeiras conversas, descobrimos que eles não podem andar de mãos dadas na rua, correndo o risco de agressão, ou revelar a orientação sexual em público, podendo perder o emprego. Quem se declara homossexual não fala onde mora, por medo. É um dos raros países em que o opressor tem mais respeito do que o oprimido”.

Em nota, Sindjors defende abordagem de presidente a repórter da RIC TV

Milton Simas, do Sindjors, e o repórter Marc Souza, da RIC TV
Milton Simas, do Sindjors, e o repórter Marc Sousa, da RIC TV

Após mal-estar causado pela conversa gravada entre presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul Milton Simas Jr. e o repórter Marc Sousa, da RIC Paraná, afiliada do Grupo Record, a entidade divulgou nota defendendo a ação.

O vídeo mostra o repórter se posicionando para gravar matéria sobre o atentado a bala que havia sofrido o acampamento Marisa Letícia, montado próximo à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso o ex-presidente Lula. Vestido com uma camiseta do MST, Simas se aproxima e orienta o jornalista a fazer a gravação em outro local, próximo a uma viatura da polícia, para preservar sua integridade física.

“Eu não posso gravar aqui?”, perguntou o repórter. “Não seria recomendável, para quem fala mal do movimento social, daí tu ficas lá perto da polícia. Estou te avisando para o teu bem”, respondeu Milton ainda de maneira serena. Em seguida, ele sobe o tom da conversa, criticando a emissora, que segundo ele, “também estaria a favor do golpe”.

Segundo o comunicado emitido pela entidade, “presidente do Sindjors preveniu o repórter, com o objetivo de protegê-lo de qualquer possível mal-estar ou até mesmo agressão física, já que o local onde estava o repórter acolhia muitos manifestantes ainda tensos com o atentado da madrugada contra o acampamento, que deixou uma pessoa ferida gravemente com um dos tiros”.

Repercussão – Apesar do esclarecimento, a ação de Milton gerou uma série de críticas por parte de diversas entidades, que classificaram o episódio como um atentado à liberdade de imprensa. Em notas, a Associação Riograndense de Imprensa, o Clube de Jornalistas e Editores de Opinião do RS e a Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão, entre outras, repudiaram a ação do presidente do Sindjors.

Jornalista relata ameaças após crítica a Bolsonaro

O jornalista gaúcho Roberto Carlos Dias registrou Boletim de Ocorrência por causa de uma série de ameaças que vem sofrendo após criticar em sua conta no Facebook eleitores e o pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. Morador de Caxias do Sul e diretor do Sindicado dos Jornalistas do RS, ele escreveu em 21 de março:  “Não adianta lamentar a morte de uma criança estuprada e defender o Bolsonaro, réu em dois processos por apologia ao estupro”.

Dias relata que, após a publicação, uma série de comentários raivosos e intimidadores foram feitos no próprio post. Dias mais tarde, as ameaças teriam deixado a esfera virtual e chegado à pessoal, quando ele teria recebido ameaças de um taxista em sua cidade. Além disso, afirma que foi adicionado a um grupo de WhatsApp no qual integrantes fizeram ameaças à sua integridade física.

O caso passou a ser tratado nas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Caxias de Sul e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “Eles alcançam o objetivo deles. Eu não saio mais à noite, vivo um exílio dentro de casa. Tenho uma filha de 13 anos, tudo isso me tira o sono”, afirmou. “A gente não pode se calar. Tenho um advogado que está trabalhando no caso. Essas pessoas não podem ficar impunes. Eu estou vivendo sob medo”.

Na próxima segunda-feira (7/5), o deputado Pedro Ruas (PSOL) irá a Caxias do Sul para conversar com o titular da Delegacia de Polícia onde o B.O.  foi registrado. O deputado deverá procurar também o Ministério Público Estadual para que o órgão acompanhe as investigações.

Troféu Mulher Imprensa abre fase de votação

A fase de votação aberta da 13ª edição do Troféu Mulher Imprensa começou em 27/4 e vai até as 23h59 de 23 de maio. Entre as novidades deste ano está a indicação da melhor reportagem especial ou série com temática sobre mulheres; nessa categoria, o que vale é a temática e não quem idealizou e produziu o projeto, ou seja, equipes mistas ou masculinas também poderão participar. Os organizadores vão igualmente homenagear uma profissional com o Troféu Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo, honraria já concedida a Alice Maria, Marília Gabriela, Leda Nagle, Mônica Waldvogel, Glória Maria, Claudia Vassallo, Míriam Leitão e Joyce Pascowitch.

Será permitido apenas um voto por e-mail durante todo o processo. O voto só será validado e contabilizado após a confirmação em link enviado ao e-mail do votante. Idealizado e promovido pela Revista e Portal Imprensa, o prêmio tem como missão difundir o trabalho das mulheres na comunicação em todo o Brasil. Conheça as finalistas das 17 categorias.

O adeus a Rubem Azevedo Lima

Rubem Azevedo Lima
Rubem Azevedo Lima

Morreu em Brasília, no sábado (21/4), Rubem Azevedo Lima, aos 94 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital Santa Lúcia com problemas pulmonares e cardíacos. Vindo do RJ, onde começou a carreira no Jornal da Manhã, atuou na Folha de S. Paulo e na Imprensa Nacional, antes de ser aprovado em concurso da Câmara dos Deputados, onde trabalhou no Comitê de Imprensa até a aposentadoria. Foi colaborador do Correio Braziliense, em colunas na página de Opinião. Em 2013, recebeu no plenário da Câmara, pela comemoração dos 25 anos da Constituição, a Medalha Ulysses Guimarães, criada para homenagear pessoas que se destacaram na consolidação das instituições democráticas.

Era viúvo de Therezinha Azevedo e deixa três filhos, além de netos e bisnetos. O corpo foi enterrado no Cemitério Campo da Esperança.

Vale lança seu podcast no Spotify

Vale Spotify
Podcast da Vale no Spotify

A assessoria de imprensa da Vale tem um canal de podcast que acaba de ganhar uma versão para Spotify: é só buscar por Podcast Vale e tudo está na tela. No ar há cerca de um ano e com mais de 28 mil acessos em seu site, o Podcast Vale tem episódios semanais, criados pela assessoria, que apresentam a visão da empresa a partir de entrevistas sobre temas relevantes para a sociedade, como sustentabilidade, carreira, negócios e meio ambiente.

Em tempo: Spotify é a maior plataforma de consumo de áudio do mundo, com 70 milhões de usuários, e forte presença no Brasil.

Henrique Fruet cria startup de educação de executivos

A Albatroz, de Henrique Fruet (ex-IstoÉ e ex-Agora SP – hfruet@gmail.com), deixou de atender à conta da Confederação Brasileira de Golfe. As atividades da agência, especializada no esporte, serão temporariamente suspensas para que Fruet se dedique a um novo negócio, fora do jornalismo e do golfe: a startup de educação de executivos Mudando o Jogo, focada em cultura empresarial para empresas familiares. Fruet também deixa de editar a revista Golf & Turismo, da BMComm.

Ele manterá uma coluna na revista e seguirá fazendo frilas sobre golfe para veículos da grande imprensa. A conta da CBG passa a ser atendida pela InPress Media Guide, e a Golf & Turismo passa a ter Fernando Vieira (ex-TV Manchete) como editor colaborador.

Edital de reportagens sobre aborto vai até 2/5

O Instituto Patrícia Galvão está com inscrições abertas até a próxima quarta-feira (2/5) para o edital Jornalismo Investigativo em Direitos Humanos, Aborto e Saúde Pública, que financiará trabalhos jornalísticos com ângulos poucos explorados sobre a questão do aborto no Brasil.

A iniciativa, que tem o apoio da Abraji e da Global Health Strategies Brasil, é dirigida a jornalistas profissionais com todos os níveis de experiência. Cada uma das cinco propostas selecionadas contará com apoio financeiro de até R$ 10 mil.

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