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Aluno de Belo Horizonte vence o V Prêmio Autoinforme de Estudantes de Jornalismo

Hyago de Paula
Hyago de Paula

A Agência Autoinforme anunciou o resultado da quinta edição de seu Prêmio de Estudantes de Jornalismo. Com uma reportagem sobre propostas para a mobilidade urbana, Hyago de Paula, aluno da Faculdade Pitágoras, de Belo Horizonte, foi o vencedor da categoria Rádio e também na Geral, onde concorriam todos os inscritos. Mariana Vieira, da Universidade Federal do Pará, ganhou na categoria Texto, com a reportagem Universitários facilitam o dia a dia de quem anda de ônibus.

Como campeão geral, Hyago vai receber um notebook. Ele e Mariana também ganharão troféu pela vitória em suas respectivas categorias. Ao lado dos outros quatro finalistas, serão convidados ainda a fazer uma visita à fábrica da Hyundai, em Piracicaba, uma das apoiadoras do concurso, ao lado das rádios Bandeirantes e BandNews, e da Reed Alcântara.

MDH publica cartilha sobre proteção de direitos de jornalistas

Ilustração

Em cumprimento a uma recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) feita ao Brasil em 2014, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) lançou no final de 2018 a Cartilha Aristeu Guida da Silva – Padrões Internacionais de Proteção de Direitos Humanos de Jornalistas e de Outros Comunicadores e Comunicadoras.

O material de 30 páginas apresenta normativas internacionais sobre liberdade de expressão, mostra a relação entre direitos humanos e o exercício do jornalismo e da comunicação e explica quais são as obrigações do Estado na preservação desses direitos.

O nome da publicação homenageia o jornalista Aristeu Guida da Silva, cujo assassinato ocorrido em 1995 foi considerado pela CIDH uma violação de direitos humanos por parte do Estado brasileiro. A cartilha que cumpre a recomendação foi elaborada pela Assessoria de Assuntos Internacionais do MDH em diálogo com a SIP, e teve a participação da Consultoria Jurídica e da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério.

O material também traz informações práticas, contatos a serem acionados e uma série de recomendações para fortalecer os padrões internacionais de proteção dentro do Brasil. Uma das iniciativas citadas na cartilha é o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) do MDH, que desde setembro inclui comunicadores ameaçados por causa de sua atuação.

Prazos finais para concorrer a sete das principais bolsas de jornalismo do mundo 

Ilustração

A Rede de Jornalistas Internacionais (IJNET, na sigla em inglês) listou os prazos finais para concorrer a sete das principais bolsas de jornalismo neste ano. Confira:

Donald W. Reynolds Journalism Institute (RJI) e Knight-Bagehot – até 31/1

Donald W. Reynolds Journalism Institute (RJI) na Universidade do Missouri oferece bolsas residenciais e não residenciais, ambas com duração de oito meses e estipêndios mensais de US$ 10 mil e US$ 2,5 mil, respectivamente.

A Faculdade de Pós-Graduação de Jornalismo da Universidade de Columbia recebe inscrições para a sua bolsa Knight-Bagehot em Jornalismo Econômico e Empresarial. A bolsa, de um ano, inclui os custos da faculdade de pós-graduação em jornalismo, negócios, leis e assuntos internacionais, além de um estipêndio de US$ 60 mil.

Centro Joan Shorenstein na Harvard – até 1/2

A Kennedy School of Government da Universidade de Harvard oferece bolsas do Centro Joan Shorenstein. Os bolsistas fazem um semestre de residência sobre política pública e recebem US$ 30 mil, pagos em quatro parcelas ao longo do semestre. Os candidatos devem ser jornalistas, acadêmicos ou formuladores de políticas ativos na imprensa, política e políticas públicas.

Open Society – até 4/2

A Open Society busca candidatos que abordem formas novas e radicais de propriedade, governança, empreendedorismo e financiamento. Os bolsistas podem produzir trabalhos de sua escolha, tais como artigos acadêmicos, livros, projetos de arte etc. Grupos têm a oportunidade de trabalhar em projetos colaborativos.

Reuters de Jornalismo na Universidade de Oxford – até 11/2

Reuters Institute for the Study of Journalism na Universidade de Oxford busca candidatos para seu programa de pesquisa, com duração de três, seis ou nove meses. Os bolsistas vão completar um trabalho acadêmico, com preferência sobre uma das áreas de foco do instituto: jornalismo e democracia; negócio do jornalismo; prática do jornalismo; e política de mídia. Os candidatos devem ter experiência mínima de cinco anos de jornalismo e bom conhecimento do inglês.

World Press Institute – até 15/2

Jornalistas que vivem fora dos Estados Unidos e têm pelo menos cinco anos de experiência na mídia impressa, online ou eletrônica podem concorrer ao programa de bolsas do World Press Institute. De meados de agosto a outubro, os bolsistas vão desenvolver conhecimentos sobre o jornalismo americano e reportar sobre uma variedade de temas sociais.

Knight de Jornalismo Científico no MIT – até 28/2

Jornalistas em meados de carreira que cobrem ciência, tecnologia, meio ambiente ou medicina podem se inscrever para uma bolsa de nove meses. Cada bolsista cria seu plano de estudo, participa de cursos e palestras do MIT, treinamentos de mídia digital e entrevista docentes da faculdade. Os bolsistas recebem um estipêndio de US$ 70 mil, custos da faculdade e benefícios.

No último dia de 2018, Temer extingue licenças de 130 rádios comunitárias

Rádios comunitárias

No último dia de mandato, o governo Temer extinguiu a licença de cerca de 130 Rádios comunitárias em diversas regiões do País, segundo reportagem de Katarine Flor, do Brasil de Fato. A decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia, inovações e Comunicações, à época sob o comando de Gilberto Kassab, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 31 de dezembro.

De acordo com a reportagem, Pedro Martins, representante da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) no Brasil, afirmou que a forma como a determinação ocorreu “configura, claramente, uma perseguição, um olhar diferenciado para esse setor que é a voz das comunidades, a voz popular na comunicação do País”. Segundo ele, a medida foi tomada sem a realização de debates com a sociedade. Disse ainda que o ministério não deixou claro quais foram os motivos que levaram à decisão.

Em nota divulgada em 4/1, a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço Brasil) questionou a diferença de tratamento que o ministério tem dado às emissoras comunitárias em relação às comerciais e apontou que “as entidades mantenedoras de Radiodifusão Comunitária tem inúmeras dificuldades, a começar pela falta de recursos”, pois têm o apoio cultural como única fonte manutenção, além de se limitarem à sua localidade e sofrerem outras condições restritivas.

 

Inscrições abertas até 30/1 para o prêmio Excelência Jornalística, da SIP

Prêmio SIP

Permanecem abertas até 30/1 as inscrições para o prêmio Excelência Jornalística 2019, da SIP. Dirigida a profissionais de meios de comunicação das Américas e da Espanha, a premiação reconhece a qualidade e os impactos dos conteúdos produzidos por jornalistas e veículos nas sociedades dessas regiões. As inscrições podem ser feitas neste link. Cada primeiro lugar receberá US$ 2 mil.

A cerimônia de entrega de prêmios será realizada em outubro, durante a 75ª Assembleia Geral da SIP, em Miami, nos EUA. A SIP concede também, como todos os anos, o Grande Prêmio Liberdade de Imprensa a uma pessoa ou organização com realizações significativas em favor dessa causa. Mais informações no site do prêmio.

Fenaert apoia nota técnica divulgada pelo Ministério do Trabalho

Logo Fenaert

A Federação Nacional das Empresas de Rádio e TV (Fenaert) comemorou um avanço para o segmento em 18/12, com a publicação da Nota Técnica do Ministério do Trabalho que atualizou o procedimento de registro de radialistas.

Até então, os profissionais eram registrados para as funções ou atividades previstas no Quadro de Funções, sistema equivocadamente adotado e processado por todas as Secretarias Regionais do Trabalho no País.

Segundo a Fenaert, “a atualização de procedimento representa um avanço significativo no processo de obtenção de registros da profissão de radialista, beneficiando principalmente os trabalhadores desta categoria, que passam a requerer e obter um registro único na profissão, a exemplo das demais profissões regulamentadas do setor – jornalistas, artistas e músicos, por exemplo – e não, equivocadamente, em cada função a ser exercida, dificultando a progressão e evolução profissional”.

Após 20 anos, termina ciclo de Luiz Carlos Andrade Junior na Toyota

Luiz Carlos Andrade Junior
Luiz Carlos Andrade Junior

A Toyota anunciou em 20/12 a saída de Luiz Carlos Andrade Junior, completando assim o processo de transição iniciado em agosto com a contratação de Viviane Mansi para a vaga de coordenadora-chefe de Relações Públicas para a Região da América Latina e Caribe. Nesse período, Luiz Carlos permaneceu como co­ordenador regional, apoiando e reportando a Steve St. Angelo, CEO para a América Latina e Caribe.

Com passagens por Banco Toyota, Toyota Mercosul e Toyota Motor Corporation, An­drade integrava há 20 anos o quadro do grupo japonês. Antes, esteve por outros 23 na General Motors.

Abril está voltando à antiga sede

Sede da Editora Abril
Abril na Marginal Tietê – Crédito Onildo Lima
Abril na Marginal Tietê – Crédito Onildo Lima

O Meio & Mensagem publicou nota em 3/1 informando que o Grupo Abril está retornando àquele que foi o seu mais tradicional endereço, na marginal do rio Tietê, na Zona Norte de São Paulo.

O edifício, próprio, começou a ser construído em 1964 para receber o parque gráfico da editora, e a partir de 1968 foi também sede administrativa e das redações das revistas, que lá permaneceram até 1997. Em recuperação judicial desde agosto 2018, a empresa foi vendida ao investidor Fábio Carvalho em dezembro.

Segundo o M&M, as áreas administrativas do Grupo já se mudaram para o novo/antigo endereço e até fevereiro a empresa deve transferir redações e estúdios de marcas como Veja, Exame, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Capricho e MdeMulher. Nesse mesmo prazo, é esperado que credores e conselho administrativo cheguem num acordo sobre proposta de recuperação e que o Cade se manifeste sobre a proposta de aquisição.

El País publica 30 trabalhos de fotógrafas brasileiras

Deusa - Mel Coelho
Deusa – Mel Coelho

O jornal El País publicou em 31/12 uma seleção de 30 fotografias feitas por brasileiras, talvez como resposta a uma estatística apurada pela iniciativa online Women Photograph (WP), segundo a qual apenas 15% dos fotojornalistas em atividade no mundo são mulheres.

A WP, que reúne mais de 850 fotógrafas documentais ao redor do mundo, constatou que na edição das melhores imagens de 2018 das agências de notícias internacionais a representatividade das mulheres foi inferior a 10%. Nas publicações globais, segundo a WP, a situação não é diferente: entre julho e setembro de 2018, o New York Times, por exemplo, publicou na primeira página apenas 17% de fotos feitas por mulheres; e no francês Le Monde, das 78 imagens, apenas seis foram feitas por fotógrafas.

Para Daniella Zalcman, fundadora da entidade, a receita para reverter essa realidade é simples e básica: “As organizações midiáticas simplesmente precisam contratar mais mulheres e fotógrafos das classes marginalizadas, como gays, negros e homossexuais”.

Recém-criada, área de conteúdo da IQ360 chega a 440 mil visitantes

Com montagem da equipe e estrutura da redação recém-concluídos, a área de conteúdo da IQ360 chegou em dezembro a 440 mil visitantes únicos. Segundo o editor-chefe Márcio Kroehn, que no final de outubro deixou a IstoÉDinheiro para organizar a redação, a IQ é uma startup do grupo norte-americano Red Ventures que tem como missão tornar mais fáceis e transparentes decisões sobre investimentos, cartões de crédito, empréstimos e seguros, por meio de comparadores e simuladores. “Além da tecnologia embarcada para esse fim, o conteúdo é muito importante para orientar as pessoas que consultam o site”, diz. “Por isso, nosso objetivo não é competir com os portais de notícias, mas responder a perguntas básicas de quem busca aqueles serviços, por meio de reportagens esclarecedoras”.

Ele cita como exemplo a notícia do início das operações no Brasil da empresa aérea de baixo custo Norwegian: “Fizemos diversas simulações com número de passageiros na família e despesas com despacho de bagagens e alimentação para mostrar ao leitor as situações em que realmente compensa voar por esse sistema”.

O foco, segundo Kroehn, são pessoas físicas, pequenos investidores, que podem fazer as transações por meio do site ou, se preferirem, contratar os serviços diretamente dos fornecedores. A IQ está fazendo parcerias com portais de notícias e veículos do interior para divulgação desse conteúdo, que em breve também estará em vídeos no YouTube, com colaboradores externos. A empresa também prepara o lançamento de um serviço para grandes investidores.

Além de Márcio ([email protected]), a equipe conta com as repórteres Fernanda Santos (ex-UOL – fernanda.santos@) e Isabela Borrelli (ex-StartSe – isabela.borelli@), e Maria Teresa Lazarini (maria.lazarini@), Diana Ribeiro (diana.ribeiro@) e Emily Moura (emily.moura@), que já estavam na empesa.

 

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