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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Dissenção familiar provoca mudança no comando da Folha de S.Paulo

Sérgio Dávila

Sérgio Dávila assume a Direção de Redação no lugar de Maria Cristina Frias e fala com exclusividade a J&Cia. Coluna Mercado Aberto é extinta

A Folha de S.Paulo está sob nova direção desde 17 de março. Sérgio Dávila, no jornal há 25 anos, os últimos nove como editor executivo, é o novo diretor de Redação, sucedendo a Maria Cristina Frias, que ficou no posto por seis meses, desde a morte do irmão Otávio Frias Filho.

O comunicado sintético emitido pela empresa no final da manhã de segunda-feira limitou-se a informar que a mudança foi uma decisão dos acionistas, por maioria, sem entrar em detalhes. Sabe-se que Luiz Frias, irmão de Cristina e do falecido Otávio, detém 2/3 do capital da Folhapar, que controla integralmente a Folha de S.Paulo e 64,6% do UOL. E que, como majoritário, tem também o controle da organização. Mas nesta reestruturação contou ainda com o apoio de Fernanda Diamant, viúva de Otávio e uma das três acionistas da Folhapar com direito a voto, ao lado do próprio Luiz e de Cristina. Isso limitou qualquer movimento de Cristina em obstar o processo.

A dissenção familiar, segundo o que se sabe, tem a ver com a situação financeira do jornal. Maria Cristina, do mesmo modo que Otávio, anteriormente, defendia investimentos na qualificação e inovação do diário, a partir de recursos (distribuição de dividendos, por exemplo) das outras operações do grupo (leia-se UOL e PagSeguro). Mas Luiz discordava da continuidade desse processo, exigindo que o jornal fosse autossustentável. Como as partes não chegaram a um consenso, prevaleceu, por óbvio, a posição majoritária.

O assunto ganhou impulso sobretudo nas mídias sociais, em matérias de tons diferenciados, mas que mostram, do lado de Luiz Frias, uma decisão baseada na defesa dos interesses financeiros maiores do grupo; e, por parte de Maria Cristina, a de ter sido vítima de uma decisão familiar inusitada, da qual só teria tomado conhecimento ao chegar ao jornal, ali descobrindo ainda que sua coluna havia sido extinta e que sequer o e-mail poderia operar, por já ter sido desativado.

Curiosamente, ela foi destituída do cargo alguns dias após a única entrevista como diretora de Redação da Folha, que concedeu à ombudsman Paula Cesarino Costa. Nela, defendeu de forma enfática os princípios do Projeto Folha, de um jornalismo independente, crítico e apartidário, inquieto e que continuaria a agir criticamente com o governo, como fez com todos os demais.

O que está a caminho, neste novo processo, por tudo o que se depreende, é um corte de grandes proporções nos gastos do jornal, inclusive de pessoal. Espera-se para as próximas horas uma lista de dispensas, que deve atingir todas as áreas da empresa.

O que se espera não esteja a caminho são mudanças no curso do Projeto Folha. Ao menos no comunicado, esses princípios foram reafirmados.

Em relação aos acionistas, não se sabe ainda os desdobramentos jurídicos dessa reestruturação, já que agora a constante presença de advogados nas conversas deverá imperar nas negociações da família. O fato é que todo o mercado jornalístico ficará nos próximos meses atento ao que lá acontecer, por tudo o que representa o jornal e seus princípios para a imprensa e a sociedade brasileiras.

De concreto, até o fechamento desta edição, sabia-se que as demissões já haviam começado, o que vamos acompanhar nos próximos dias, e que no lugar da coluna Mercado Aberto voltou a ser publicada a coluna Painel S/A, tendo como titular Joana Cunha, que foi repórter de Maria Cristina na coluna e correspondente do jornal em Nova York. (Veja+)

Sérgio Dávila: “Equilíbrio financeiro é fundamental para a preservação da independência editorial”

Jornalistas&Cia – Desde o nascimento do Projeto Folha, salvo engano em 1984, tendo Otavio Frias Filho como líder, a Folha nunca experimentou um comando editorial sem o sobrenome Frias. Primeiro, com o próprio Otávio, e depois, numa passagem bem rápida, com a Maria Cristina. Via-se de certo modo a autonomia de acionista tomando decisões editoriais de impacto, em particular nas denúncias contra malfeitos do poder. Como encara o desafio, sobretudo num momento de ataques e pressões intensas contra a imprensa e a Folha, em particular, de autoridades e milícias digitais?

Sérgio Dávila – A decisão segue as melhores práticas do mercado mundial. As Redações do New York Times e do Washington Post, por exemplo, são comandadas por jornalistas profissionais contratados no mercado. O mesmo ocorre no Brasil, em jornais como O Globo e o O Estado de S. Paulo.

J&Cia – Soubemos por colegas da redação que Maria Cristina ficou sabendo de sua destituição quando chegou ao jornal, nessa segunda-feira (18/3) e viu que até o seu e-mail estava desativado. Alguma razão para ela não ter sabido antes ou participado da decisão? Houve dissenso familiar em relação aos destinos do Grupo Folha?

Sérgio – A decisão foi tomada por maioria de acionistas em reunião convocada para esse propósito com 25 dias de antecedência. Ou seja, ela estava ciente dessa pauta havia um mês.

J&Cia – A coluna Mercado Aberto, que Maria Cristina assinava, foi extinta e no lugar dela o jornal está reeditando a coluna Painel S/A. Lemos que Maria Cristina poderia assumir as funções de diretora editorial e secretária do Conselho Editorial do jornal. Está correta a informação?

Sérgio – Essa possibilidade acabou não se efetivando.

J&Cia – Quais são as suas responsabilidades adicionais no novo cargo e o que muda na sua atuação pessoal à frente da Redação? O cargo de editor executivo será extinto?

Sérgio – Como diretor de Redação, serei responsável pela execução do Projeto Editorial do jornal e pela vigência de seu Manual, cuidarei das relações institucionais do jornal e responderei também pelos editoriais do jornal, função que eu já vinha exercendo informalmente desde o adoecimento de Otavio Frias Filho. Passo a me reportar ao presidente da empresa, Luiz Frias. O cargo de editor executivo foi extinto.

J&Cia – Entre os comentários correntes, sobre a decisão de destituir Maria Cristina do comando editorial, está a de que se mostrava urgente equilibrar o borderô do jornal, o que incluiria cortes na redação. Ou seja, a saída dela teria a ver também com a demora nos ajustes. O jornal promoverá cortes? Já há detalhes que possam ser revelados?

Sérgio – Equilíbrio financeiro é fundamental para a preservação da independência editorial. Apesar das dificuldades pelas quais passa o setor de mídia, a Empresa Folha da Manhã tem-se mantido financeiramente saudável, inclusive devido a ajustes e reduções de despesas promovidos nos últimos anos. Exemplos no mundo e no Brasil atestam o que ocorre quando essas medidas não são tomadas a tempo. Não dever um centavo a banco ou fornecedor é uma raridade no setor, no Brasil e fora do País. A Folha é de longe a empresa com as melhores condições para atravessar a mudança e continuar a desenvolver um modelo de negócio sustentável no longo prazo. Essa é a meta, custe o que custar.

J&Cia – Quantos jornalistas integram as equipes de Redação da Folha e do Agora São Paulo? E qual o tamanho que a empresa considera ideal?

Sérgio – A Redação conta hoje com cerca de 300 jornalistas e outros tantos colaboradores. Conta também com cerca de 100 colunistas. Não há um tamanho ideal, e sim um que reflita a realidade econômica da empresa.

J&Cia – Vimos que também o Conselho Editorial passou por uma reformulação, com as saídas de Celso Pinto e Janio de Freitas e a nomeação de Ana Estela de Sousa Pinto, Cláudia Collucci, Cleusa Turra, Hélio Schwartsman, Heloisa Helvécia, Mônica Bergamo, Patrícia Campos Mello, Sérgio Dávila, Suzana Singer e Vinicius Mota. Que mudanças são esperadas com essa reestruturação?

Sérgio – Uma diversidade maior de vozes.

J&Cia – Quais impactos a decisão anunciada terá ou poderá ter na performance do jornal? Alguma mudança de curto prazo? E no médio e longo prazos, quais os planos? Poderá haver mudanças na linha e no planejamento editoriais?

Sérgio – A Folha seguirá buscando manter-se como o maior e melhor jornal do País. Para isso, poderá fazer mudanças que interessem ao leitor, sem se desviar da linha editorial implementada por Otavio Frias Filho e consagrada no Projeto Folha.

J&Cia – Em relação ao Agora, mudanças à vista?

Sérgio – O Agora chega aos 20 anos cumprindo sua função de ser um jornal que fala diretamente com seu leitorado e com ótima venda em banca. Ganhará novo projeto gráfico e novo site. Do ponto de vista operacional, a sinergia com a Folha continuará sendo aprimorada.

J&Cia – Qual o tamanho da audiência atual da Folha, somando-se impresso e digital? E como isso será trabalhado nesse novo ciclo, com você à frente da Redação?

Sérgio – A Folha bateu seu recorde histórico de audiência em outubro de 2018. É o maior jornal na internet, com 240 milhões de páginas vistas e 37 milhões de visitantes únicos (números de fevereiro). O objetivo, é claro, é seguir sendo líder.

J&Cia – Em quais caminhos o jornal apostará pensando em liderança e relevância de seu conteúdo?

Sérgio – O jornal quer manter a liderança na publicação de furos e informações exclusivas, na vigilância dos poderes constituídos e no jornalismo crítico, apartidário e pluralista que pratica. Ampliar a variedade de seu leque de colunistas, seja em gênero, seja em posição política. Seguir inovando em linguagens que atraiam novos leitores e leitores novos, como os podcasts (caso do Café da Manhã), os documentários jornalísticos e as séries premiadas sobre temas relevantes da atualidade. Investir em alfabetização midiática. E atrair startups de mídia para a sua órbita.

J&Cia – Em termos de modelo de negócios, qual a aposta do jornal, considerando assinaturas, publicidade, pay wall, branded content etc?

Sérgio – Os jornais que estão dando origem a boas notícias financeiras, como o New York Times, apostam nas receitas de assinaturas digitais. Mas receitas de publicidade continuam sendo relevantes, inclusive a publicidade online.

J&Cia – Como a empresa tem visto os crescentes movimentos da sociedade – e mesmo de publishers – questionando as grandes plataformas tecnológicas, como Google e Facebook, pelas disfunções e distorções que têm provocado na atividade jornalística, com impactos na oferta social de informação de qualidade?

Sérgio – O duopólio mundial tem de ser responsável e responsabilizado pelo conteúdo que divulga, como qualquer empresa de mídia. Parcerias estratégicas pontuais são bem-vindas e têm acontecido.

J&Cia – Como vocês estão olhando a questão do jornal em papel, no curto, médio e longo prazos?

Sérgio – Provavelmente haverá redução da base de leitores em papel, e aumento expressivo do número de leitores em plataformas digitas.

J&Cia – Em relação aos outros negócios do Grupo, como o PagSeguro, do UOL, um sucesso de mercado e que é dependente de regulamentação oficial, existe alguma preocupação de que o governo faça retaliações em função do jornalismo independente, crítico e apartidário professado pelo jornal?

Sérgio – Atuo no Grupo Folha e não no Grupo UOL. São empresas totalmente independentes, inclusive com acionistas diferentes. Por isso, essa ilação não é verdadeira. A Folha continua a ser a Folha de sempre.

Inscrições para o Prêmio Alltech de Jornalismo vão até 25/3

Logo do Prêmio Alltech

Estão abertas até 25/3 as inscrições para o Prêmio Alltech de Jornalismo 2019. Os jornalistas podem inscrever suas matérias nas categorias de Criação e Nutrição Animal, e Agricultura.


O concurso levará dois jornalistas brasileiros para acompanhar um dos maiores eventos internacionais sobre inovação no agronegócio, o ONE: Simpósio de Ideias Alltech, de 19 a 21/5, que contará com sessões temáticas, palestras com especialistas e tours na região de Lexington, no estado americano do Kentucky, local que abriga o encontro. Inscrições e envio de matérias pelo site da premiação.

Insper debate liberdade de expressão, imprensa e sigilo judicial

Logo Insper

O Insper promove nesta sexta-feira (22/3) um debate entre jornalistas e juristas sobre liberdade de expressão, imprensa e os limites do sigilo judicial no Brasil, discutindo como ele pode servir tanto como mecanismo de defesa do Estado quanto como forma de censura.

Os participantes são Marcio Schusterschitz da Silva Araújo (procurador da República), João Gabriel de Lima (coordenador dos cursos de Jornalismo do Insper), Rafael Bellem de Lima (professor do Insper), Marta Saad (professora de Direito Processual Penal nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Direito da USP), Marina Pinhão Coelho Araújo (Doutora em Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP) e Christiano Fragoso (professor adjunto de Direito Penal da UERJ e advogado criminalista).

O evento, gratuito, será das 8h30 às 12h, na sede do Insper (rua Quatá, 300 – Vila Olímpia). Inscrições disponíveis no site do Insper.

Inscrições no Projeto Repórter do Futuro terminam nesta quarta (20/3)

Repórter do Futuro

Encerram-se nesta quarta-feira (20/3) as inscrições para a 12ª edição do Projeto Repórter do Futuro, que aposta na prática reflexiva da atividade jornalística e estimula a cobertura de temas relevantes para o funcionamento da cidade.

Na metodologia especialmente desenvolvida para esse projeto de formação, os estudantes também são estimulados a produzir uma peça jornalística a cada encontro e recebem orientações por meio de atendimentos individuais prestados por jornalistas experientes que integram a coordenação do projeto.

O Encontro de Confraternização e Seleção será neste sábado (23/3), das 9h às 14h, na Sala Sergio Vieira de Melo da Câmara Municipal de São Paulo (viaduto Jacareí, 100, 1º subsolo – Bela Vista). A cada encontro, sempre aos sábados, os estudantes participam de palestra com um convidado de destaque, que apresenta um panorama sobre o assunto no qual é especialista, seguida de uma coletiva de imprensa em que os alunos vivem, na prática, situações que enfrentarão na vida profissional. Inscrições disponíveis neste formulário.

Organizações internacionais de imprensa unem-se para defender jornalistas

Logo Free Press

Onze organizações internacionais de imprensa uniram-se para defender jornalistas sob ataque por perseguirem a verdade. A proposta da coalizão é usar seu alcance e proeminência para chamar a atenção do mundo para a situação de jornalistas que estão sob ataque por fazerem o seu trabalho. Juntas, as empresas integrantes do grupo têm alcance superior a 1 bilhão na audiência.

Participam do projeto One Free Press Coalition: The Financial Times, Reuters, Associated Press, Huffpost, Yahoo News, Forbes, Time, De Standaard, Euractiv, Le Temps e Süddesutsche Zeitung, mas a iniciativa está aberta a receber outras adesões. 

A proposta é que no início de cada mês cada um dos participantes do grupo publique uma lista contendo os dez casos “mais urgentes” de infração aos direitos de liberdade de imprensa ou que requeiram ações da Justiça envolvendo jornalistas no mundo. A iniciativa conta com o apoio do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) e da International Womens’s Media Foundation, que ajudarão a identificar os casos para as atualizações mensais da lista.

Ignácio de Loyola Brandão é eleito para a Academia Brasileira de Letras

Ignácio de Loyola Brandão

O escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão foi eleito em 14/3, por unanimidade, para a cadeira n º 11 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele entra na vaga que era do jurista e sociólogo Hélio Jaguaribe, falecido em setembro do ano passado.

Loyola começou a carreira de jornalista aos 21 anos, no jornal Última Hora, tendo passado ainda pelas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e Vogue. Com vasta produção literária desde a década de 1980, foi traduzido para diversas línguas. Recebeu, entre outros prêmios literários, o Jabuti e o Machado de Assis, este pela própria ABL. Atualmente, publica uma crônica quinzenal no jornal O Estado de S. Paulo.

Os demais concorrentes à vaga eram Eloi Angelos Ghio D’Aracosia, Placidino Guerrieri Brigagão, José Roberto Guedes de Oliveira, Remilson Soares Candeia, José Itamar Abreu Costa, Marilena Barreiros Salazar, Raquel Naveira, Felisbelo da Silva, Sérgio Caldeira de Araújo, Rodrigo Cabrera Gonzales e Lucas Menezes.

Bandnews TV inaugura novos estúdios em SP

Novo Estúdio da BandNews
Novo estúdio da Bandnews TV

A Bandnews TV inaugura nesta quarta-feira (20/3) seus novos estúdios na capital paulista. O evento, que contará com a presença do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas, será às 8h, na sede do Grupo Brandeirantes (rua Carlos Cyrillo Júnior, 92 – Morumbi).

As novas instalações marcam o 18º aniversário de fundação da emissora. O visual também muda, com trocas de vinhetas, leiaute de tela e o próprio logotipo do canal, que passa a dispor de quatro cenários para seus programas. 

Com a reformulação dos espaços, a Bandnews TV ganhou um set de entrevistas ao vivo. A bancada fixa permanece, mas remodelada. Ainda será possível ver a redação no fundo do cenário, mas os apresentadores ficarão em pé, falando de um púlpito. As novidades incluem ainda a aquisição de quatro câmeras robotizadas, que funcionam sem operação humana, e a modernização do switcher com equipamentos de última geração.

Sérgio Dávila assume Diretoria de Redação da Folha de S.Paulo

Sérgio Dávila
Sérgio Dávila

Os acionistas da empresa que edita a Folha de S.Paulo decidiram por maioria nesta segunda-feira (18/3) nomear o atual editor executivo Sérgio Dávila para exercer a função de diretor de Redação do jornal. Há 25 anos na Folha, ele ocupa o cargo desde 2010, por escolha de Otavio Frias Filho, que dirigiu a Redação do jornal até sua morte, em agosto do ano passado.

Dávila sucede a Maria Cristina Frias, acionista e colunista do jornal, que assumiu a função de diretora de Redação após a morte do irmão e a exerceu durante seis meses.

Dávila conviveu diariamente com Frias Filho por 14 anos e recebeu dele a missão de zelar pelos princípios do Projeto Folha. (Com informações da Folha de S.Paulo).

RBS reestrutura núcleos de esporte

Logo do RBS Esporte
Luis Henrique Benfica e Luiz Zini Pires

Luis Henrique Benfica e Luiz Zini Pires deixam a organização

A RBS promoveu uma ampla reestruturação nos núcleos de esporte de alguns de seus principais veículos e com isso Luis Henrique Benfica e Luiz Zini Pires deixaram a organização. Efetivadas em 11/3, as mudanças são creditadas a pesquisas sobre os desejos dos gaúchos e as necessidades dos clientes em relação à cobertura da área; e abrangem a Gaúcha de um modo geral e os projetos editoriais Sala de Redação, Show dos Esportes e a coluna Bola Dividida, em ZH, além de conteúdos inéditos e mais espaços de opinião em GaúchaZH,

Dentre outras alterações, segundo informou o Coletiva.net, Luciano Périco ganha lugar no digital, enquanto Adroaldo Guerra Filho, o Guerrinha, e Filipe Gamba também terão espaços próprios para falar sobre a dupla Gre-Nal, Zé Alberto Andrade passa a ter uma coluna com a temática da Seleção Brasileira.

Outra novidade é o podcast Histórias dos Gre-Nais, com apresentação de David Coimbra e Luciano Potter. A primeira temporada, que terá dez episódios, foi lança na última quinta-feira (14/3). Na sexta-feira, 15, foi a vez de Leonardo Oliveira estrear na plataforma de vídeo. Ao lado de Diogo Olivier, comandará o Duelo dos Técnicos, que comparará os atributos de treinadores, fazendo alusão aos jogos de videogame de futebol, como Fifa e PES.

Pesquisa aponta que mais de 70% das jornalistas já sofreram assédio sexual durante o trabalho

Assédio sexual

Segundo pesquisa desenvolvida pelo Coletivo de Mulheres Jornalistas do Distrito Federal, 74,3% das profissionais já sofreram assédio sexual em algum momento da atividade profissional. Dessas mulheres, 73% foram assediadas por um superior (chefe, editor, dirigente etc.), 44,3% foram assediadas por um colega de trabalho e 32,2% por algum entrevistado. Várias jornalistas afirmaram ter vivenciado mais de uma situação de assédio sexual no exercício da profissão.

O resultado detalhado da pesquisa será divulgado neste sábado (23/3), em evento do Coletivo de Mulheres Jornalistas do DF. Participaram do levantamento 148 jornalistas. O objetivo é ampliar a conscientização sobre as diferentes formas de assédio sexual no espaço de trabalho e combater essa prática, muitas vezes naturalizada.

Embora a pesquisa foque as profissionais que trabalham no Distrito Federal, o formulário foi respondido também por jornalistas de outros estados.

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