Reunidos em assembleia em 2/4, trabalhadores do Correio Braziliense aprovaram estado de greve contra os atrasos nos salários dos editores, férias e benefícios. Segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, a empresa também vem protelando o pagamento dos freelances. O jornal já havia apresentado anteriormente um calendário para quitação dos salários e do auxílio alimentação até o final do mês. Uma proposta para pagamento da segunda parcela do PLR e das férias em atraso ficou de ser regularizado em 22 de abril. Ao longo do mês, outras assembleias estão programadas para as terças-feiras.
Já na EBC, a direção da empresa questionou o estado de greve durante uma reunião marcada às pressas em 4 de abril. A empresa afirmou que não aceitaria mais que a cláusula da mensalidade sindical e da contribuição assistencial estivesse na proposta mediada do ACT. O movimento foi aprovado em assembleia realizada em 2/4, em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
A direção do Sindicato dos Jornalistas do DF apresentou, na primeira reunião de negociação da CCT entre a entidade e o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do DF, em 28/3, a pauta dos jornalistas aprovada em assembleia. Os patrões apresentaram uma contraproposta no encontro marcado essa quarta-feira (10/4). Já foram agendadas reuniões nos dias 24/4 e 8 de maio.
Duas chapas que concorrem à direção da ABI definiram seus candidatos para as eleições à Diretoria e aos conselhos Consultivo, Fiscal e Deliberativo. As eleições vão ocorrer em 26/4, na sede da ABI, ou por voto eletrônico, no site. Para votar, os associados precisam estar em dia com as contribuições.
No fechamento desta edição houve a inscrição de uma terceira chapa, liderada por Ivan Proença. Sua composição será apresentada na próxima edição.
Chapa Vladimir
Herzog (situação)
A chapa Vladimir Herzog: ABI para todos busca a reeleição com os candidatos:
Domingos Meirelles para presidente e
Nacif Elias para vice.
Na diretoria:
Ana Costábile, financeira;
Orli Rodrigues, de assistência social;
Eraldo Leite, de jornalismo;
Felipe Pena, cultural;
Lindolfo Machado, administrativo.
Para o Conselho Consultivo, Flávio Tavares, Cícero Sandroni, Aziz Ahmed e Cláudia Santiago, entre outros.
No Conselho Fiscal, entre outros, Amiucci Gallo, Paulo Gravina e Albino Castro.
Para o Conselho Deliberativo, Luís Carlos Azêdo, Joseti Marques e Jorge Saldanha, entre outros.
Entre os candidatos à suplência, estão Ilimar Franco, Severino Ramos, Marta Rocha e Reinaldo Cunha.
Chapa ABI: luta pela democracia (oposição)
A chapa ABI: luta pela democracia, é composta por:
Paulo Jerônimo (Pagê) para presidente e
Cid Benjamin para vice.
E para diretores:
Marcus Miranda, financeiro;
Antero Luiz, administrativo;
Jesus Chediak, cultural;
Marcelo Auler, de jornalismo;
Rosayne Macedo, de assistência social.
Para novas comissões, a serem criadas:
Vera Perfeito, mulheres e
diversidade;
Vitor Iório, ensino e qualificação;
Arnaldo César, inovação e tecnologia;
Ricardo Carvalho, escritório em São Paulo;
Hélio Doyle, escritório em Brasília.
Para o Conselho Consultivo, entre outros candidatos, Ana Arruda, Ancelmo Góis, Juca Kfouri, Miro Teixeira e Paulo Totti.
Para o Conselho Fiscal, entre outros, José LuisLaranjo e Oswaldo Maneschy.
Para o Conselho Deliberativo, Arnaldo César, Janice Caetano, Pery Cotta e Terezinha Santos, entre outros.
E entre os 15 candidatos à suplência estão André Hippert, Dácio Malta, Beth Costa, Ilza Araújo, Marcelo Beraba e Marcos Gomes.
Parceria com o I’Max garante envio da newsletter aos mais de 60 mil jornalistas em atividade no País
Jornalistas&Cia, que acaba de chegar a 1.200ª edição, celebra a marca e o Dia do Jornalista com um presente aos profissionais de todo o País: a partir desta semana, passa a ser distribuído a todas as redações, sendo acessado pelos mais de 60 mil jornalistas em atividade nas mídias digitais e demais plataformas informativas, como jornais, revistas, rádio e televisão.
A iniciativa é fruto de um acordo entre a Jornalistas Editora e o I’Max, empresa surgida da fusão entre a Maxpress e o I’m Press, líder do mercado de relacionamento com jornalistas brasileiros.
Segundo Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia, “o acordo nos permite atingir com regularidade e abrangência a totalidade de jornalistas em atividade nas redações, inclusive os mais jovens, um sonho antigo que finalmente vai se materializar. Com isso, vamos valorizar ainda mais nossos conteúdos e, com certeza, melhorar ainda mais o fluxo de informações sobre o que acontece no universo jornalístico”.
Para Fernanda Lara, CEO do I’Max, a parceria é para valorizar e aproximar os profissionais que atuam com comunicação, em qualquer lado do balcão: “Saber as tendências e as notícias do segmento, como as movimentações das redações e a dança das contas entre agências, demostra que as diversas frentes da comunicação são importantes e podem ser mais unidas frente ao atual cenário”.
O Prêmio Alltech de
Jornalismo 2019 anunciou em 4/4 os dez finalistas selecionados pela equipe
organizadora. Ao todo, 119 jornalistas, de 90 veículos, provenientes de 21
estados e do Distrito Federal, inscreveram 282 trabalhos, entre materiais
audiovisuais e reportagens de jornais, portais e revistas. Foram selecionados
cinco trabalhos em cada uma das categorias: Criação e Nutrição Animal,e Agricultura. Os vencedores serão
revelados entre os dias 19 e 21/5, durante o One: Simpósio de Ideias Alltech, na cidade de Lexington, no estado
do Kentucky, nos Estados Unidos. Confira
os finalistas:
Categoria Agricultura: Água sob medida – Ariosto Mesquita, Revista Agro DBO; Algodão brasileiro – César
Dassie, TV Globo SP; Reúso da água
– Daniela Castro, TV Terra Viva; A última fronteira agrícola do país – Gustavo Porto, Agência Estado; Uma safra no Norte, outra no Sul – Joana Colussi, Zero Hora.
Categoria Criação e Nutrição Animal:Uso de colchões aumenta produtividade de gado leiteiro –Dany Fran, RPC TV; Pecuaristas do Pantanal de MS apostam na criação orgânica e sustentável –Edevaldo do Nascimento, TV Morena/ Negócio de sucesso: camarão com tecnologia – Ítalo de Lucena Pereira, TV Cabo Branco; Caminho do Leite – Valteno de Oliveira Santos, TV Band; Bem-estar para as fazendas e os animais – Vinicius Galera, Revista Globo Rural.
O Centro Pulitzer está com inscrições abertas até 15/4 para o programa de bolsas Persephone Miel, que oferecerá US$ 5 mil para jornalistas realizarem um projeto de reportagem com foco em uma crise global a partir de seus países de origem. Os candidatos não podem morar nos Estados Unidos e devem ser proficientes de inglês.
Podem participar da seleção jornalistas, escritores, fotógrafos, produtores de rádio ou cineastas. Não é necessário estar empregado em um veículo de mídia para se inscrever. A seleção será feita com base no potencial do tema proposto e no histórico de trabalho do candidato. O Centro Pulitzer busca projetos que explorem problemas sistêmicos dos países de origem dos inscritos e que ofereçam uma visão abrangente sobre o tema. Inscrições e mais informações no site do programa.
Reunido nessa segunda-feira (8/4), o Conselho de Comunicação do Congresso Nacional decidiu apresentar parecer sobre o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro. O presidente do conselho, Murillo de Aragão, destacou que o pacote trata de questões relacionadas às liberdades de expressão e de imprensa. “A violência contra jornalistas é um problema que nós temos que enfrentar no Brasil, e isso também deve ser tratado no âmbito do pacote anticrime”, completou.
Miguel Matos, representante da sociedade civil, que coordenará o relatório sobre o tema, que quer sugerir a tipificação dos crimes contra jornalistas. “Foram apresentados três projetos de lei que tornam crime hediondo o assassinato de profissionais da comunicação. Esse não é um problema só dos profissionais de comunicação e das empresas. O Estado brasileiro precisa de se responsabilizar pela segurança desses profissionais”, defendeu Maria José Braga, presidente da Fenaj.
O Conselho também decidiu editar uma cartilha para ser distribuída entre os deputados e senadores, para que o colegiado seja mais demandado pelos parlamentares. O conselheiro David Emerick explicou que é preciso que eles entendam que o conselho é um órgão de colaboração e que pode prestar uma grande assessoria, de forma qualificada, aos projetos que tramitam na Casa. Para isso, os projetos de lei que dizem respeito ao setor serão divididos nas seguintes áreas: Comunicação e Projetos Eleitorais; Tecnologia da Informação, Internet e Redes Sociais; Conteúdos em Meios de Comunicação; Liberdade de Expressão e Participação Social; e Publicidade e Propaganda.
Embora não tenha sido nomeado oficialmente, Fábio Wajngarten está desde segunda-feira (8/4) no comando da Secom/PR. Ele assumiu o cargo em substituição ao publicitário Floriano Amorim, que estava no órgão desde a posse de Bolsonaro.
Floriano foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e acompanhou o próprio presidente desde quando era deputado. Sob a responsabilidade da Secom estão a gestão de verbas e ações de publicidade, além do atendimento à imprensa. A ideia do Planalto, com as mudanças que pretende implementar na Comunicação, é investir mais recursos na campanha publicitária de TV pela reforma da Previdência e se aproximar da mídia tradicional, a fim de melhorar a relação com a imprensa.
Wajngarten, que acompanhou por algum tempo a comitiva que viajou com o presidente a Jerusalém, em Israel, é empresário, especialista em comunicação e atuou na campanha presidencial de Bolsonaro. Abandonou a carreira de advogado aos 22 anos. Sócio e fundador do Controle da Concorrência e da FW Comunicação, empresas de pesquisas e apuração de dados sobre conteúdo e publicidade no meio televisivo, foi um dos articuladores da vinda da consultoria GFK ao Brasil, para a mensuração de audiência televisiva – projeto que chegou a ser implementado com o apoio de algumas emissoras abertas, mas acabou descontinuado. (Com informações do Meio & Mensagem)
A CNN Brasil anunciou as contratações de Ellen Nogueira, como diretora de Jornalismo, e da publicitária Maura Martines para a direção de Inteligência de Mercado. As duas trabalhavam no Grupo Globo há mais de uma década.
Na TV Globo desde 2009, Ellen era responsável pelas pautas do Jornal Nacional em São Paulo. Exerceu as funções de coordenadora de produção de rede e chefe de produção do Fantástico. É graduada em Jornalismo e tem mestrado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero.
Especializada em Economia com MBA pela FIA. Maura tem mais de 15 anos de carreira, a maioria nas áreas de controladoria e finanças do Grupo RBS, afiliado à Rede Globo no Sul do País. Ultimamente era diretora de Operações e Finanças da agência de mídia digital Predicta.
Por Luciana Gurgel (@lcnqgur), especial para o
J&Cia
O movimento para
limitar o impacto das plataformas digitais sobre o jornalismo tradicional
ganhou um importante capítulo na semana passada, com a aprovação de uma nova
legislação de direitos autorais pelo Parlamento Europeu. Embora não entre
imediatamente em vigor, ela confirma os prognósticos de que vai mudar muito a
forma como as empresas de tecnologia e mídias sociais vêm atuando.
O pacote vem somar-se
às muitas iniciativas isoladas que países da Europa adotaram ou já anunciaram a
intenção de adotar, sobre as quais temos falado aqui. A diferença desta vez é
que, em sendo uma legislação da União Europeia, todos os integrantes do bloco
serão obrigados a implementá-la. No dia 9 de abril a nova lei será referendada
pela UE, e em dois anos todos os países devem completar a implantação, criando
legislações locais em linha com o texto geral.
A aprovação dessa
nova lei na íntegra foi considerada surpreendente, e causou enorme polêmica.
Foram 348 votos a favor e 274 contrários, com 36 abstenções. Sinal do grau de
sensibilidade do tema.
Em pé de guerra – Empresas jornalísticas e associações
do setor comemoraram. Carlo Perrone,
presidente da Associação Europeia de Empresas Jornalísticas, classificou a
decisão como “um voto histórico para a cultura e para a alma da Europa,
trazendo uma reforma na legislação de direitos autorais essencial para o futuro
da Imprensa e do jornalismo profissional”.
Do outro lado,
plataformas digitais e produtores independentes de conteúdo não gostaram nem um
pouco, pois esperavam que alguns dos artigos mais controversos ficassem de fora
do texto final. Houve até manifestações de rua contra a nova lei.
Uma das principais
mudanças introduzidas está no Artigo 11 da nova legislação. Ele dispõe que plataformas digitais só
poderão reproduzir livremente trechos pequenos de notícias, ou palavras-chave.
A partir de um determinado tamanho (a ser definido), elas precisarão obter
autorização e pagar à empresa jornalística um valor pelo uso do material, a ser
compartilhado também com o autor. Esse ponto muda radicalmente a forma como
hoje, por exemplo, notícias aparecem nas ferramentas de busca.
Mas o maior embate
está sendo provocado pelo Artigo 13. Ele estabelece que as plataformas online
ficam obrigadas a garantir, no momento do upload,
que o conteúdo esteja em linha com a lei de direitos autorais, tornando-as
legalmente responsáveis pelo que é veiculado. O chamado “filtro de upload” colocou as empresas digitais e
os produtores independentes de conteúdo do mesmo lado da trincheira, no ataque
à nova legislação.
Eles alegam que os
filtros podem não conseguir identificar com precisão o conteúdo que não
respeita os direitos de autor, e, ao travar a publicação, acabar funcionando
como censura ao que é criado por fontes independentes, prejudicando sua
liberdade de expressão. Nessa linha, o YouTube manifestou-se logo após a
votação, apontando que as regras “podem ter consequências involuntárias capazes
de prejudicar a economia criativa digital europeia”.
Liberdade de
expressão x responsabilização, eis a questão – Embora esteja no contexto da proteção dos direitos autorais, a
responsabilidade maior das plataformas digitais sobre o que nelas é veiculado
poderia contribuir para estabelecer limites no caso de conteúdos
irresponsáveis, como os que promovem crimes de ódio. A onda ultranacionalista
na Europa é uma questão delicada, e muitos desses grupos veiculam atualmente
conteúdo agressivo contra minorias sem que as plataformas assumam qualquer
responsabilidade.
No Reino Unido essa
questão tem provocado pressão contra as mídias sociais, especialmente no que
diz respeito ao acesso de crianças e jovens a conteúdos ligados a suicídio e
automutilação. O caso do atentado na Nova Zelândia igualmente agravou esse
debate, com fortes questionamentos sobre o papel das empresas digitais na
transmissão do ataque via streaming e
no compartilhamento do vídeo nos dias seguintes.
Por enquanto essa
lei vale apenas para a União Europeia, mas pode acabar afetando o mundo todo,
não só pela inspiração de leis semelhantes, mas pelo alcance das empresas
afetadas. Afinal, a forma como as plataformas digitais vão ser obrigadas a
operar a partir de sua implantação pode acabar se estendendo globalmente, já
que os acessos não obedecem a fronteiras geográficas.
Roberto Canázio não teve seu contrato renovado na rádio Globo, depois de 12 anos. Com passagens anteriores pelas rádios Tupi, Manchete e Nacional, ficou conhecido por seus comentários polêmicos. Ele está agora na rádio SulAmérica Paradiso.
Seu programa, com estreia marcada para 15/4, das 8h às 10h, terá o título de Manhã Paradiso. Na rádio Globo, Vanessa Riche o substituiu no programa Revista Rádio Globo.