O evento, gratuito, será mediado por Rizzo Miranda,
diretora de Digital & Inovação da agência e Ana Busch, sócia-diretora. Os convidados são Rafael Costa, partner
da Vulcan Capital e cofundador da Microsoft; Renato Opice Blum, advogado
e coordenador de cursos em Direito Digital e Proteção de Dados na Ebradi/Faap e
Insper; Emilio Simoni, diretor do laboratório de segurança digital da
PSafe; e André Ferraz, CEO da Inloco.
Felipe Machado está de volta às redações depois de cinco anos. Ele assumiu há algumas semanas o cargo de editor de Cultura da IstoÉ e da coluna Em Cartaz, que em decorrência da pandemia do novo coronavírus passou a chamar-se temporariamente Em Casa.
Ex-diretor da TV Estadão, diretor de Mídias Digitais do Diário de S.Paulo e chefe de Reportagem do R7, Felipe vinha nos últimos anos direcionando sua atuação para projetos de branded content, com sua agência Labs. Nesse período, também foi diretor de Comunicação da ONG Worldfund (atual Educando) e de Novos Negócios da agência Porta-Voz.
Entre romances, livros-reportagens e contos infantis, é autor de Olhos cor de chuva (2002), O martelo dos deuses (2007), Ping-pong: chinês por um mês (2008), Bacana, bacana (2010), Um lugar chamado aqui (2016) e Palavra de homem (2019).
A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) detectou dificuldades, obstruções, restrições e intimidações enfrentadas pelos profissionais de imprensa durante seu trabalho de cobertura do novo coronavírus.
De acordo com enquete realizada pela entidade – que levou
em conta respostas de aproximadamente 1,3 mil jornalistas de 77 países –, três
em cada quatro dos participantes afirmaram que já tiveram dificuldades enquanto
cobriam o tema. O estudo, realizado de 26 a 28 de abril, indicou que dois
terços dos jornalistas empregados e freelances sofreram cortes
salariais, redução de renda, perda de empregos, cancelamento de empregos ou
agravamento de suas condições de trabalho.
Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ, explicou que a pesquisa “revela uma tendência preocupante de deterioração da liberdade de mídia e cortes no jornalismo no momento em que o acesso a informações e jornalismo de qualidade é crucial. O jornalismo é um bem público e merece o apoio das autoridades e o fim das pressões e obstruções políticas”. No Brasil, pesquisa foi aplicada pela Fenaj, afiliada da FIJ.
Os resultados indicaram que quase todos os jornalistas freelances
perderam renda ou oportunidades de emprego; mais da metade sofreu estresse e
ansiedade; mais de um quarto não tem o equipamento necessário para trabalhar
com segurança em casa; um em cada quatro não tem equipamento de proteção para
trabalhar em campo; dezenas de jornalistas foram presos, denunciados ou
agredidos; e mais de um terço dos profissionais tiveram que mudar seu foco
jornalístico para abranger informações relacionadas à pandemia.
No que se refere à liberdade de imprensa, profissionais de Grécia,
Indonésia, Portugal, Peru, Chade, entre outros, descreveram a situação de seus
respectivos países com os termos “precária”, “problemática”, “terrível”,
“pior”, “em declínio” ou “restrita”. No caso do Brasil, um jornalista disse que
“o governo federal despreza jornalistas. Ataca a imprensa todos os dias pelas
informações que publica, desacredita e humilha os profissionais da mídia”.
A Rede Brasil do Pacto Global e a In Press Porter Novelli
realizam nesta terça-feira (5/5), das 11h às 12h30, o webinar Comunicação,
reputação e propósito em tempos de pandemia, que discute o momento atual da
comunicação no País e analisa a postura e a forma como as marcas se posicionam
nesse contexto.
O evento, gratuito, terá a presença de Carlo Pereira,
diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global; Eraldo Carneiro, head
de Consultoria em Gestão Estratégica de Reputação e Propósito da In Press; Roberta
Machado, CEO da agência; e Sonia Favaretto, presidente do Conselho
Consultivo da GRI Brasil e SDG Pioneer do Pacto Global. Inscreva-se!
Pesquisa do Pew Research Center indicou um “cansaço” por parte de leitores de jornais americanos em relação a notícias sobre o novo coronavírus. O estudo, realizado entre 20 e 26 de abril, revelou que sete em cada dez entrevistados (71%) dizem estar cansados do tema. Além disso, 41% dos participantes acreditam que tais notícias fazem com que se sintam pior emocionalmente.
O motivo para esse “cansaço” está relacionado principalmente
às fake news sobre a pandemia. Quase
dois terços dos participantes da pesquisa (64%) afirmaram que já viram
informações e notícias sobre o assunto que pareciam completamente inventadas. E
cerca de metade relevou que acha difícil classificar o conteúdo como verdadeiro
ou falso.
Em contrapartida, o interesse pela doença segue sendo muito
grande: nove em cada dez americanos (87%) afirmaram que estão acompanhando o
tema de forma frequente. Outro dado relevante é que 56% dos entrevistados
classificam os veículos de notícias como fontes confiáveis, percentual maior do
que entidades de saúde (51%). Confira
a pesquisa na íntegra.
A equipe de comunicação da Febraban, sob a liderança do diretor de Comunicação e Marketing João Borges, acaba de ser reforçada com a contratação de Mona Dorf e Gustavo Paul como diretores-adjuntos. Eles vão reforçar a estrutura de atendimento à imprensa e produção de conteúdo para a Febraban News, que já produz conteúdo para a mídia tradicional e para os diversos canais das redes sociais. Mona coordenará as áreas de mídias sociais, marketing e eventos e Gustavo terá como atribuição principal o relacionamento com a imprensa e a coordenação da produção de conteúdo para a Febraban News.
Mona Dorf tem consagrada trajetória na televisão e no rádio. Iniciou carreira na Abril Vídeo. Na TV Globo, foi repórter e apresentadora de Jornal da Globo e SPTV. Trabalhou também nas tevês Manchete, Cultura e Record e foi pioneira na internet, desenvolvendo programas de entrevistas em AOL e Portal Terra. A carreira multimídia completou-se com passagens pelas rádios Eldorado e Jovem Pan.
Gustavo Paul iniciou sua trajetória no Estado de Minas e, na sequência, foi por sete anos repórter de Veja em Belo Horizonte, Salvador e Brasília. Esteve posteriormente, por nove anos, como repórter do Estadão e passou também por Exame e O Globo. Migrou para a área de comunicação corporativa, primeiro como chefe da Comunicação do Banco Central, nas gestões de Alexandre Tombini e de Ilan Goldfajn; e, depois, como assessor de imprensa de Joaquim Levy no BNDES. Estava no comando da equipe de Economia de O Globo em Brasília quando recebeu o convite de João Borges para compor a equipe da Febraban.
“Com o reforço desses experientes e reconhecidos profissionais, vamos dar um novo impulso no relacionamento da Febraban e do sistema bancário que ela representa com a imprensa, com a sociedade, de forma mais ágil e transparente, especialmente neste momento desafiador para a sociedade brasileira, no qual os bancos tem relevante papel a cumprir”, afirmou Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Momento em que Dida Sampaio é derrubado no chão e agredido por apoiadores de Jair Bolsonaro
Em manifestação realizada no domingo (3/5), em frente ao Palácio do Planalto, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram profissionais de imprensa. Durante a cobertura do ato, em que o presidente atacou o STF e o Congresso Nacional, o repórter fotográfico do Estadão Dida Sampaio foi derrubado por duas vezes e chutado no chão por manifestantes. O repórter fotográfico Orlando Brito, do site Os Divergentes, e o repórter Fabio Pupo, da Folha de S.Paulo, foram empurrados ao tentar ajudar Dida. O repórter Nivaldo Carboni, do Poder 360, levou um chute e foi hostilizado várias vezes. O motorista do Estadão Marcos Pereira também foi agredido.
Acionada por repórteres da Folha de S.Paulo, a Polícia Militar do Distrito Federal negou-se a intervir.
Um dos mais premiados repórteres fotográficos do Brasil, Dida Sampaio ganhou alguns dos principais reconhecimentos jornalísticos nacionais e internacionais, entre eles os prêmios Esso, Vladimir Herzog e Petrobras, duas vezes cada, e o internacional SIP.
Imagem “Lava Jato Planalto” rendeu a Dida o Prêmio Esso de Fotografia, em 2015.
Em uma de suas imagens mais célebres e premiadas, flagrou a ex-presidente Dilma Rousseff passando com sua bicicleta em frente a um Lava Jato.
Diversas entidades nacionais defensoras do jornalismo repudiaram a atitude dos bolsonaristas. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) escreveu que, “além de atentarem de maneira covarde contra a integridade física daqueles que exerciam sua atividade profissional, os agressores atacaram frontalmente a própria liberdade de imprensa. Atentar contra o livre exercício da atividade jornalística é ferir também o direito dos cidadãos de serem livremente informados”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) destacou que o ocorrido é fruto da postura de Bolsonaro em relação à imprensa nacional: “Tais agressões são incentivadas pelo comportamento e pelo discurso do presidente Jair Bolsonaro. Seus ataques aos meios de comunicação, teorias conspiratórias e comportamento ofensivo fomentam um clima de hostilidade à imprensa, além de servirem de exemplo e legitimarem o comportamento criminoso de seus apoiadores. É inaceitável que militantes favoráveis ao governo saiam às ruas com objetivo expresso de intimidar os profissionais de imprensa, quando o próprio governo federal definiu o jornalismo como atividade essencial durante a pandemia”.
Cid Benjamin, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da ABI, escreveu em nota que “esses atos violentos são mais graves porque não há, de parte do presidente ou de autoridades do governo, qualquer condenação a eles. Pelo contrário, são o próprio presidente e seus ministros que incentiva as agressões contra a imprensa e seus profissionais”.
As entidades afirmaram que a Justiça deve identificar e punir os agressores e reagir aos discursos antidemocráticos.
Benê Gomes irá se dedicar integralmente à produção e apresentação do Momento Vox, exibido pela TV Bandeirantes
Benê Gomes irá se dedicar integralmente à produção e apresentação do Momento Vox, exibido pela TV Bandeirantes
Após 15 anos comandando o Auto+, programa que criou em 2005 e cuja direção dividia com Marcello Sant’Anna desde 2007, Benê Gomes anunciou nesta semana seu desligamento da atração, atualmente exibida pela RedeTV. Com a mudança, deixa também sua sociedade na A+ Content, responsável pelo programa, que atende a diversas empresas do segmento automotivo com produção de vídeos.
Benê passa agora a dedicar-se integralmente ao Momento Vox, programa exibido aos
domingos, a partir das 10h, pela Bandeirantes.
Assim como o Auto+, a atração também
nasceu a partir de um projeto pessoal de Benê, mas tem foco mais voltado para a
cobertura dos mercados de reposição e reparação automotiva, além da tradicional
cobertura de produtos do setor.
“É um momento de renovação, algo que vínhamos discutindo
internamente e que agora veio ao encontro da minha ideia de retomar um trabalho
solo, condição que vinha amadurecendo há tempos”, destaca Benê. “Junte a isso este
momento de profunda reflexão estimulado pela quarentena e pronto: veio o
impulso que faltava para iniciar esse novo ciclo. Vivi grandes momentos com
todo o time do Auto+, e em especial
com Marcello, um grande companheiro, como a gente sempre brincou. Mas chegou a
hora de seguir um novo e desafiante caminho; e, naturalmente, passar a ser um
fiel telespectador do Auto+”.
Com a saída dele, a produção do Momento Vox, até agora sob o guarda-chuva da A+, também passará a
ser feita de maneira independente por Benê. “A vantagem desse desligamento é
que agora poderei navegar em um universo mais amplo de temas, algo que eu
evitava para não haver concorrência com o Auto
+. Isso influenciará também na coluna que mantenho no UOL Carros, e nos boletins 6ª
Marcha, que produzo há três anos para a rádio Transcontinental FM”.
Marcello
Sant’Anna segue com a equipe do Auto+,
à frente das atividades de programa, site e canais digitais. Ele conta tem na
equipe Rodrigo Saravalli, diretor de
operações, Maisa Salmi, na
coordenação de jornalismo, e Tiago Mendonça, que divide apresentação e reportagem.
Morreu nessa sexta-feira (1º/5), aos 46 anos, o ex-repórter e editor de Esportes do Agora SP Adriano Pessini. Palmeirense apaixonado e declarado, foi cobrindo clubes rivais que teve alguns de seus grandes momentos na carreira, como no período em que foi setorista do São Paulo, ou quando foi até a favela de Fuerte Apache, em Buenos Aires, para contar a história do jogador Carlitos Tévez, então contratado pelo Corinthians. Extremamente elogiada, a reportagem trouxe informações inéditas até para a imprensa argentina na época.
Pós-graduado em História e Cultura da Gastronomia, deixou o Jornalismo em 2014, quando se tornou sócio do Sotero Cozinha Original, restaurante especializado em comida baiana na região central de São Paulo.
“Nome de imperador, sobrenome italiano, alma operária, Adriano Pessini encarna os valores de uma sociedade esportiva miscigenada, apaixonada, complexa, plural, mezzo família, mezzo rebeldia, de quem não sabe levar a vida se não for com toda fibra e intensidade”, destacou Vitor Guedes sobre o amigo, em coluna publicada no Agora SP.
Há três anos foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, doença
que evoluiu para uma metástase. Ele deixa esposa, mãe e um irmão.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou uma entrevista com o jornalista paraguaio Cándido Figueredo, que vive na cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ele falou sobre os perigos e ameaças frequentes que recebe ao denunciar a violência e o tráfico de drogas da região, dominada pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Cándido contou que já teve a casa metralhada em duas
ocasiões. Ele vive com escolta armada há 25 anos por causa dos perigos da
região e ameaças que recebe diariamente.
O vídeo, chamado de Jornalismo na fronteira, foi
produzido por Sérgio Ramalho e Angelina Nunes.Elesfizeram
reportagens sobre o assassinato do jornalista brasileiro Léo Veras, executado
enquanto jantava com a família em fevereiro. A entrevista com Cándido é
fruto de um dos encontros entre os jornalistas brasileiros e o paraguaio.
“Hoje, a facção paulista PCC dita regras na região, que
segue como principal porta de entrada de drogas e armas negociadas no Sudeste.
Léo Veras relatava essa movimentação e, infelizmente, acabou assassinado”,
explicou Ramalho. (Veja+)