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segunda-feira, julho 14, 2025

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Rádio Globo encerrará atividades em São Paulo

O Sistema Globo de Rádio anunciou nesta terça-feira (12/5) o fim da operação da Rádio Globo em São Paulo. A decisão ocorre dois meses após o grupo ter concluído na capital paulista os trabalhos emissora na frequência AM 1100. A operação segue até 31/5 e depois desta data passará a existir apenas no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra do comunicado:

No próximo dia 31 de maio, a Rádio Globo encerra a sua operação em São Paulo no FM 94.1 e fecha o ciclo de desmobilização da rede de transmissão para todo o Brasil.

Com foco no Rio de Janeiro desde julho do ano passado, com a programação voltada ao público jovem popular, a Rádio Globo teve um crescimento expressivo de audiência não só na capital, como na Baixada Fluminense e Região Metropolitana. Para seguir avançando, a Rádio Globo entende que é fundamental fortalecer a sua grade local e apoiar a vibração da cultura carioca para a evolução do atual modelo de negócios.

A partir de 1º de junho, a Rádio Globo passa a reproduzir totalmente o comportamento dos jovens do Rio na frequência 98.1 FM, e fortalece a identificação já criada com o púbico carioca. Entre uma música e outra, o jornalismo cumpre a missão de apresentar informações relevantes ao vivo diariamente, e o esporte continua levando emoção aos apaixonados com a equipe do Futebol Globo CBN, mesmo com todas as competições adiadas.

Instagram oculta informação falsa compartilhada por Bolsonaro

Instagram ocultou post de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram

O Instagram e a Agência Lupa, responsáveis pela fiscalização do conteúdo publicado na rede social, ocultaram um post compartilhado pela função stories pelo presidente Jair Bolsonaro em seu perfil. A publicação afirmava que o Ceará teve menos mortes por doenças respiratórias entre 16 de março e 10 de maio deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. O presidente chegou a escrever que havia “algo muito estranho no ar”, porém a informação é falsa.

Segundo a Lupa, “é falso que, no Ceará, o número de mortes por doenças respiratórias diminuiu em 2020”. Eles consideraram o conteúdo publicado como fake news, improcedente e que não condiz com a realidade. Vale lembrar que, quando o conteúdo é ocultado – e não apagado – ainda é possível vê-lo, mas o usuário recebe um alerta sobre disseminação de “informação falsa”.

Com informações do UOL.

Entidades repudiam fala de governador de SC contra a liberdade imprensa

A Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) repudiaram declaração do governador de Santa Catarina Carlos Moisés da Silva, que, em 8/5, em transmissão via redes sociais, sugeriu a empresários que pressionassem os veículos de comunicação a praticarem um “jornalismo decente”.

O governador afirmou que “o governo foi execrado por pagar adiantado, eles (os jornalistas) fizeram tudo errado. Eu vi jornalistas aqui de Santa Catarina induzindo nas suas entrevistas, como se fosse uma autoridade policial ou um promotor, que estes sim têm que fazer suas oitivas, tem que indagar. Ele (jornalista) fez a persecução criminal, a persecução criminal, na frente das câmeras. Acho que nós precisamos renovar esse conceito”.

Moisés reagia à cobertura da imprensa sobre a compra de 200 respiradores para o combate ao coronavírus, com pagamento antecipado, por cerca de R$ 33 milhões. Até então, nenhum equipamento havia sido entregue à Secretaria de Estado da Saúde.

Em nota conjunta, a Fenaj e o SJSC declaram que “se, porventura, algum veículo ou profissional cometeu ou vier a cometer qualquer erro na cobertura jornalística relativamente a este fato, cabe ao Governo do Estado de Santa Catarina tomar as medidas legais para a reparação do erro ou para assegurar o direito ao contraditório. No entanto, estimular e/ou promover o cerceamento à liberdade de imprensa por meio da pressão econômica de anunciantes é um erro grosseiro, autoritário e um ataque inaceitável. Cumprindo seu papel de garantir e defender a Liberdade de Imprensa, o Jornalismo e os jornalistas não vão se calar”.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) escreveu que “fiscalizar o uso de recursos públicos é uma das principais funções do jornalismo. Em sua fala a empresários, o governador demonstra ignorância sobre o conceito de liberdade de imprensa. Como, infelizmente, está se tornando comum entre autoridades brasileiras, prefere atacar o mensageiro a prestar contas à sociedade catarinense”.

Com informações da Fenaj.

Morre aos 93 anos Newton Zarani, conhecido como o criador do futsal

Foto: Liga Nacional de Futsal

Morreu nesta segunda-feira (11/5) o jornalista esportivo e ex-jogador de futsal Newton Zarani, aos 93 anos, no Rio de Janeiro, vítima de AVC e pneumonia. Ele foi um dos fundadores da Federação Carioca de Futsal, em 1954, a mais antiga do mundo. Atuou como jogador do Club Municipal e do América, onde também foi treinador.

Depois de pendurar as chuteiras, Zarani tornou-se jornalista esportivo, trabalhando por mais de 40 anos no Jornal dos Sports e em outros veículos. Foi um dos pioneiros no papel de comentarista de rádio. Em nota, a Associação de Cronistas do Estado do Rio (Acerj) lamentou sua morte. Ele deixa a esposa, Maria Lúcia e três filhos, Charles, Ives e Michelle.

Profissionais de imprensa serão liberados do rodízio em São Paulo

Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os profissionais de imprensa de São Paulo estão liberados do rodízio de veículos imposto pelo Decreto Municipal nº 59.403, publicado em 8/5 e que passa a valer a partir desta segunda-feira (11/5), como medida de prevenção e redução de contágio pelo novo coronavírus. O texto garante a livre circulação da imprensa, bem como a exclusão das restrições impostas.

O decreto diz que o cadastro de trabalhadores freelances do setor de imprensa será autodeclaratório e deve ser acompanhado do devido comprovante de registro profissional. Já profissionais empregados em veículos de comunicação devem solicitar o cadastro nas próprias empresas jornalísticas, exigindo sua identificação e de seus respectivos veículos junto à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

Os profissionais devem fazer o pedido pelo isencao.covid19@prefeitura.sp.gov.br ou pelo Portal 156, clicando na área “Trânsito e Transporte” e, em seguida, na opção “Rodizio de Veiculos (coronavírus) – Cadastrar veículos para isenção durante a pandemia”.

Com informações do SJSP.

Facebook cria órgão moderador de conteúdo; brasileiro está entre os 20 conselheiros

Facebook para Jornalistas
Facebook para Jornalistas

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciou a criação de um órgão independente que moderará o conteúdo veiculado na rede social, principalmente no que se refere a publicações polêmicas, que ferem os direitos humanos e a liberdade de expressão. O nome oficial é Conselho Assessor de Conteúdo.

O novo órgão é independente, alheio ao Facebook. É formado por 20 conselheiros, dez homens e dez mulheres, que não trabalham no Facebook, e, portanto, não podem ser demitidos por Zuckerberg. Entre os integrantes está o brasileiro Ronaldo Lemos, advogado de propriedade tecnológica e intelectual e professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O único outro latino-americano é a jurista colombiana Catalina Botero-Marino, diretora da Faculdade de Direito da Universidade de Los Andes e ex-relatora para a liberdade de expressão na Organização dos Estados Americanos. Também fazem parte do conselho Tawakul Kerman, ganhadora do Nobel da Paz de 2011; a ex-primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt; o jornalista britânico Alan Rusbridger,que por duas décadas dirigiu o jornal The Guardian; Jamal Greene, catedrático da Universidade Columbia; Michael McConnell, ex-juiz federal dos EUA e hoje professor em Stanford, entre outros.

Ao todo, serão 40 membros no conselho, o dobro da composição atual. O processo de seleção dos outros 20 deve estender-se até 2021. (Veja+)

Memorial Inumeráveis homenageia as vítimas do coronavírus no Brasil

Artistas, jornalistas, estudantes, escritores e contadores de histórias de todo o País são convidados para contribuir com a iniciativa Inumeráveis, memorial que destaca os nomes e uma breve biografia de todas as vítimas por Covid-19 no Brasil. O objetivo é mostrar as pessoas por trás dos dados, números e estatísticas diariamente presentes na mídia nacional.

Criado em 30 de abril, o projeto é obra do artista Edson Pavoni em colaboração com Rogério Oliveira, Rogério Zé, Alana Rizzo, Guilherme Bullejos, Giovana Madalosso, Jonathan Querubina e os jornalistas e voluntários que seguem adicionando histórias ao memorial. A iniciativa busca mostrar o lado humano da pandemia, apresentando as histórias das pessoas que se foram por causa da doença, de forma sensível, pessoal e respeitosa, valorizando cada uma delas. Posteriormente, os idealizadores pretendem fazer uma exposição artística em local público com os nomes das vítimas.

Rogério Oliveira, empreendedor social e um dos idealizadores do Inumeráveis, explica que o projeto serve para mostrar as vidas escondidas pelos números e estatísticas: “O Inumeráveis nasce do incômodo em perceber que, nas tragédias humanitárias pela qual a humanidade passa, transformamos as vidas perdidas apenas em números e estatísticas. Pandemias, guerras, genocídios, desastres recentes como Brumadinho. Não valorizamos, não registramos a vida, a história de cada única pessoa que todos nós perdemos. Hoje temos tecnologia e um sistema distribuído que pode colaborar para termos a ambição de registrar 100% das histórias, de cada pessoa”.

A plataforma oferece duas formas de colaboração: uma para profissionais de imprensa, estudantes de jornalismo e outros que queiram reportar uma história; e outra direcionada à família e aos amigos que gostariam de prestar uma homenagem à vítima.

Morre Jesus Chediak, diretor da ABI, vítima da Covid-19

Jesus Chediak

Faleceu na última sexta-feira (8/5), aos 78 anos, vítima da Covid-19, o jornalista, escritor, cineasta e dramaturgo Jesus Chediak. Ele era diretor cultural da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e atuava como curador da superintendência de Artes da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Chediak estava internado desde 4/5 no Assim Medical Center do Méier, Zona Norte do Rio. A Prefeitura de Duque de Caxias, cidade onde Chediak foi secretário de Cultura na gestão do ex-prefeito Alexandre Cardoso, decretou luto oficial de três dias pelo falecimento

“Artista multitalentoso, Chediak era associado da ABI há mais de 40 anos”, destacou o comunicado emitido pela entidade. “Jogou sinuca com Villa-Lobos nas lendárias mesas de bilhar do 11º andar da entidade. Participou de vários Conselhos da Casa do Jornalista. Dividiu cadeiras de conselheiro com Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony e tantos baluartes da cultura brasileira. Foi diretor de Cultura durante a gestão de Barbosa Lima Sobrinho e, mais recentemente, nas gestões Maurício Azedo, Domingos Meirelles e Paulo Jeronimo Sousa. Lançou na ABI o Cine Macunaíma, sendo um precursor do cinema novo. Montou, com parcos recursos, no teatro do 9º andar da entidade, uma peça sobre a morte de Vladimir Herzog, considerada pela revista Veja como a melhor daquele ano de 1976”.

Chediak foi também diretor da Casa França Brasil e professor da Universidade Federal da Bahia e autor de diversos livros, entre eles Brasil, país do presente: contribuições para a formulação de um socialismo cristão brasileiro. Entre os filmes que produziu, o mais recente foi sobre a vida de Pedro Aleixo.

“Era muito mais que um amigo; era um irmão. E o mais devastador é que não podemos nem sequer nos despedir dele. Em tempos normais, faríamos o velório na própria ABI, que era a sua casa. É muita tristeza”, lamentou o presidente da ABI Paulo Jeronimo Souza. “Manifesto, em meu nome, em nome da minha família e em nome de todos os seus companheiros de militância e de convívio fraterno na ABI, o mais profundo pesar por esta perda desoladora. Estamos solidários com a dor de sua mulher, Glorinha, e de seus filhos. Que nosso querido Jesus Chediak descanse em paz”.

Ele deixa a esposa Glória Chediak, também jornalista, e quatro filhos já adultos: Paloma, Tiago, Julian e Neelash.

Orlando Brito nega convite para almoço com Bolsonaro, mas conta bastidores do encontro

Orlando Brito, repórter fotográfico que foi agredido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante manifestação em frente ao Palácio da Alvorada em 3/5, contou os bastidores do “convite” para almoço que lhe teria sido feito pelo próprio presidente. O repórter negou ter recebido qualquer convite de Bolsonaro. A informação é de Chico Sant’anna

Brito contou que foi chamado por Bolsonaro para uma conversa na saída do Palácio do Planalto na terça-feira (5/5). Ao lado de outras “10 ou 12 pessoas que o acompanhavam”, o presidente perguntou a ele se a agressão de fato havia acontecido. Brito confirmou o ocorrido e narrou os acontecimentos para Bolsonaro, incluindo o “safanão” que levou, os xingamentos e o fato de que os manifestantes queriam quebrar suas câmeras. Segundo ele, Bolsonaro não se desculpou, “mas disse ser ‘impossível controlar a ação das pessoas em uma multidão’ e que não entendia como alguém podia atribuir a ele, Bolsonaro, a autorização para agressões contra quem quer que fosse”.

O presidente também indagou sobre a agressão sofrida pelo repórter fotográfico Dida Sampaio, do Estadão. O grupo então dirigiu-se a uma sala contígua ao gabinete do presidente, onde havia um bufê e os dois continuaram a conversa, “que não durou mais do que 20 minutos”, contou Brito. Bolsonaro teria passado a atacar a imprensa com falas como “querem me sacanear o tempo todo, deturpam o que digo, mídia lixo, lixo, canalhas”. Os outros participantes tentavam introduzir outros assuntos ao verem que o presidente começava a se exaltar.

Antes de deixar o Palácio do Planalto, o repórter sugeriu a Bolsonaro que fosse ao Comitê de Imprensa para falar com os jornalistas credenciados pelos jornais, em vez de dar “entrevistas tumultuadas sob a mangueira do Palácio Alvorada”. O presidente disse que iria rever sua presença naquelas entrevistas.

Leia o depoimento de Orlando Brito na íntegra.

Seminário online debate liberdade de imprensa durante a pandemia

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e Embaixada dos Estados Unidos no Brasil promovem na próxima terça-feira (12/5), das 10h às 18h, o seminário Liberdade de imprensa durante a pandemia, com convidados nacionais e internacionais. O evento virtual, que discutirá os desafios enfrentamos pelos profissionais de imprensa na cobertura do novo coronavírus, será dividido em três painéis temáticos.

O primeiro será Segurança dos profissionais da imprensa em meio à pandemia de Covid-19, com mediação de Daniel Bramatti, conselheiro da Abraji, e participação de Judith Matloff, especialista em segurança de jornalistas e professora da Universidade de Columbia (EUA); e Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes de proteção aos jornalistas.

O segundo painel contará com a presença de Teresa Frontado, editora executiva da KUT 90.5 (Texas, EUA); Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha de S.Paulo; Ricardo Gandour, diretor-executivo de Jornalismo da CBN; e Maria Fernanda Delmas, editora executiva dos jornais O Globo, Extra e da revista Época, que discutirão O futuro dos meios de comunicação após a pandemia. A mediação será de Guilherme Amado, vice-presidente da Abraji.

O último painel, mediado por Marcelo Träsel, presidente da Abraji, abordará O combate à desinformação durante a pandemia, com participação de Cailin O’Connor, autora de A era da desinformação (Yale University Press, 2019); Cristina Tardáguila, diretora adjunta da Rede Internacional de Checagem de Notícias; e Sergio Lüdtke, editor do projeto Comprova.

O evento, gratuito, terá tradução simultânea. Inscreva-se!

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