Benjamin Back é um dos profissionais que deixam o grupo (Crédito: Reprodução)
O Grupo Disney segue analisando contratos de profissionais dos canais ESPN Brasil e Fox Sports para decidir se permanecem ou se deixam a emissora, como parte do processo de reformulação da programação esportiva. Na manhã desta segunda-feira (7/12), o apresentador Benjamin Back deixou a Fox, após seis anos de casa.
Os que permanecem no grupo são Edu Elias, Oswaldo Paschoal, Fábio Sormani, João Guilherme Vinícius Nicoletti, Gustavo Berton, Fernando Nardini, William Tavares, Felippe Facincani, Felipe Motta, Luciano Amaral, Gustavo Hofman, Leonardo Bertozzi, Marcela Rafael, Rodrigo Bueno, Carlos Simon, Zinho, Mariana Spinelli, Rafael Marques, Abel Neto, Guilherme Giovanonni e Nivaldo Prieto.
Além de Benjamin Back, deixaram a emissora Fernando Caetano, Bruna Carvalho, Álvaro Loureiro, Flávio Winick, Flávio Amendola, André Cavalcante, Diego Bertozzi, Edmundo, Jackson Pinheiro, Rodrigo Cascino, Gudryan Neufert, José Eduardo Savóia e Renata Silveira.
A Globo lançou em 3/12 o documentário Cercados, que aborda os desafios da cobertura jornalística da Covid-19. As quase duas horas de filme mostram cemitérios, hospitais cheios, a portaria do Palácio da Alvorada e reuniões de pauta de veículos de imprensa do Brasil.
A produção, dirigida por Caio Cavechini, foi gravada em Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Manaus e Fortaleza. Caio explica que, “ao retratar a rotina dos veículos brasileiros na pandemia, Cercados faz um registro histórico desse desafio. Em vez de um documentário de entrevistas, preferimos fazer uma produção de imersão, gravando diariamente as situações vividas por dezenas de jornalistas dos mais variados veículos do País”.
A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) divulgou os vencedores do Troféu Aceesp 2020, que valoriza o trabalho dos profissionais da área ao longo do ano.
TV
Narrador:Everaldo Marques (TV Globo/SporTV)
Comentarista:Alexandre Lozetti (TV Globo/SporTV) e Ana Thaís Matos (TV Globo/SporTV)
Rádio: Rádio CBN Campinas, Rádio Central de Campinas, Thati FM de Ribeirão Preto, Rádio Futebol Total de Bragança Paulista
TV: TV Tribuna, de Santos
Jornal: Tribuna, de Santos
Ex-atletas
Pedrinho (TV Globo/SporTV)
Assessoria de Imprensa
Don Roberto Costa (Portuguesa)
Troféu Regiani Ritter: Lia Benthien
Troféu Ely Coimbra: Luiz Ceará
Homenagem – 50 anos de Jornalismo: Programa Parada dos Esportes (São José dos Campos)
Melhor matéria: História de Barreto, ex-roupeiro da seleção brasileira de futebol masculino – Daniel Servidio (Torcedores.com)
Furo de reportagem: Apostador detalha esquema de compra de resultados na série A3 ao tentar subornar jogador – Emilio Botta, Anselmo Caparica, Leonardo Lourenço, Mauricio Oliveira (Globo Esporte)
Drauzio Varella, Repórteres Sem Fronteiras e a Agência Lupa participam do evento nesta quinta, dia 10, às 14h. O encontro está sendo organizado em conjunto com o Portal Comunique-se
Na semana em que a vacina começa a ser distribuída pela primeira vez à população, no Reino Unido, MediaTalks e Comunique-se promovem uma live com três dos maiores especialistas do Brasil em saúde, comunicação e fake news para discutir o tema. Se a maior parte da população tomar a vacina, a doença acaba. Se, ao contrário, a maior parte acreditar nas fake news que buscam desacreditá-la, todo o esforço para lançar a vacina terá sido em vão.
Drauzio Varella dispensa apresentações. Além de sua excelência como médico, cientista e escritor premiado, é o principal comentarista de saúde do Brasil, tornando acessíveis à população os mais complexos temas ligados à medicina.
Natália Leal é jornalista e diretora da Agência Lupa. Depois de passar por redações de jornais de diversos estados, desde 2017 tornou-se especialista em fact-checking e professora de educação midiática, dois dos principais antídotos contra as fake news.
Emmanuel Colombié é diretor da Repórteres sem Fronteiras para a América Latina. Jornalista e ativista de direitos humanos, sua organização denunciou recentemente como os jornalistas passaram a ser atacados na Europa por negacionistas que consideram as notícias sobre a Covid-19 um terrorismo contra a população.
Os três vão falar como a desinformação está tornando a atual pandemia ainda mais perigosa, os riscos que ela representa para o sucesso da vacinação que pode salvar vidas, como cada um pode ajudá-la em combatê-la e o papel do jornalismo nesse combate. Além, é claro, de interagir e responder a perguntas dos participantes. Não perca. Nessas horas, manter-se bem informado é o melhor remédio.
Serviço:Live do MediaTalks com Drauzio Varella, Natália Leal (Agência Lupa) e Emmanuel Colombié (Repórteres Sem Fronteiras)
A CNN Brasil anunciou Maria Carolina Abe como a nova editora-chefe do CNN Brasil Business, plataforma com foco na cobertura do mercado de investimentos e finanças pessoais. Ela trabalhou por nove anos no UOL, inicialmente como redatora, depois promovida a editora assistente e editora do UOL Economia.
O CNN Brasil Business também aborda áreas de macroeconomia, negócios e economia 4.0 com vídeos, textos, redes sociais próprias, conteúdo gerado pela CNN Internacional. O programa venceu no início da semana a categoria Vídeo dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2020, do Jornalistas&Cia.
A desinformação associada a motivos religiosos pode ser uma barreira para a aceitação da vacina contra a Covid-19 na América Latina. Um estudo da First Draft, organização britânica que se dedica a combater a desinformação no mundo, verificou que a principal narrativa de fake news que vem sendo utilizada com esse tema na região é a de que o sangue de Cristo é a única vacina contra a doença.
Na análise de mais de 14 milhões de postagens online publicadas em três idiomas, em 41 países, verificou-se que as fake news com motivos religiosos em espanhol equivalem ao dobro das encontradas no idioma francês e ao triplo do inglês. As postagens com temas religiosos responderam por 7% de toda a desinformação antivacina catalogada no idioma espanhol. Os pesquisadores encontraram conteúdo que confunde os limites entre religião e ciência, com narrativas de que a intervenção sobrenatural é necessária para a solução da pandemia.
Para a organização, isso demonstra que a fé ainda se sobrepõe à ciência nos países de língua espanhola. Saiba mais em mediatalks.com.br.
Fernando Caetano é um dos profissionais que deixam a emissora (Crédito: Reprodução/Fox Sports)
A Disney anunciou nesta quinta-feira (3/12) a demissão dos repórteres André Cavalcante, Fernando Caetano, Bruna Carvalho, Álvaro Loureiro, Flávio Winick e Diego Bertozi, todos da Fox Sports. De acordo com Flavio Ricco (R7), “os cortes, em diversos setores do mesmo canal, segundo o roteiro estabelecido, devem continuar avançando e agora atingindo muito mais os profissionais de vídeo”.
Entretanto, a Disney renovou com Gustavo Berton, Vinícius Nicoletti, William Tavares, Fernando Nardini e Felippe Facincani. Segundo o UOL Esportes, o grupo está analisando 50 contratos que se encerram no final do ano. Nas próximas semanas, outros apresentadores, comentaristas e ex-jogadores devem ser comunicados se continuam ou não na empresa.
No começo da semana, a Disney já havia anunciado as saídas de Márcio Moron, vice-presidente de Jornalismo, Paula Young, diretora artística, e Luiz Santos, vice-presidente de Engenharia.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou os finalistas da 4ª edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, que visa a valorizar trabalhos sobre temas humanitários na imprensa brasileira. Além da categoria CICV de Reportagens e Documentários, a edição deste ano conta com a categoria especial ACNUR 70 anos, em homenagem ao aniversário Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A cerimônia de premiação será na próxima terça-feira (8/12), com transmissão pela internet. No evento, os finalistas participarão de uma roda de conversa sobre a produção dos trabalhos.
• Invisíveis no banco da frente − Allan Rabelo, André Marques, Daniel Ferreira, Manoela Alcântara, Michael Melo, Gabriel Foster, Gui Prímola, Igo Estrela, Lilian Tahan, Moisés Amaral, Olívia Meireles, Otto Valle, Priscilla Borges, Rafaela Felicciano, Saulo Marques e Viviane Novais (Metrópoles)
• Povos Isolados − Ailton SoaresCavalheiro, Daniel Salvia, Evaristo Costa, Flávia Moraes, Gabriela Pimentel, Guilherme Zwetsch, Lucas Mioni, Marcus Vinícius Oliveira, Nadhine Farah, Pablo Soares e Rafael Gomide (CNN Brasil)
• imigrantes de sp − Bruno Santos, Flávia Mantovani e Thiago Almeida (Folha de S.Paulo)
• ‘Saí para salvar minha vida’ − Amanda Paes, Antonio Alves Filho, Dennis Barbosa, Fabio Tito, Guilherme Gomes, Lucas Corrales Vidigal de Oliveira, Oscar Veroneze Junior, Rodrigo Cunha de Paula e Savio Ladeira (G1)
A campanha Dia de Doar, promovida por 18 organizações jornalísticas de todo o Brasil, visa a incentivar as pessoas a doar e apoiar o jornalismo e a democracia. O objetivo é ajudar esses veículos a continuarem trabalhando, informando, e combatendo a desinformação.
Pela hashtag#diadedoar, a campanha vai até esta sexta-feira (4/12) nas redes sociais, com posts sobre a importância de apoiar e valorizar o jornalismo brasileiro, principalmente em meio à pandemia de coronavírus.
A expressão “enxugar gelo” cai como luva para ilustrar as tentativas de estancar desinformação e discurso de ódio nas mídias sociais e na web. Assim como o coronavírus, ambos resistem firmes.
As plataformas digitais intensificaram mecanismos para identificar e remover conteúdo nocivo − ainda que aquém do que muitas entidades e governos desejassem. Agências de fact-checking aprimoraram ferramentas tecnológicas e integração global.
Mas o inimigo é ardiloso. No Reino Unido, que sofre com as investidas dos que contestam o distanciamento social e as vacinas contra a Covid-19, a novidade agora é um falso “jornal de verdade”, que pode não ser o único do gênero pelo mundo.
O The Guardian publicou em 27/11 uma matéria sobre o Light, criado em Manchester pelo dono de uma loja de camisetas com mensagens renegando vacinas e questionando o atentado de 11 de setembro, sugestivamente denominada Conspiracy Shirts. O currículo do editor não deixa dúvidas sobre a linha editorial.
Verificadores de fatos chegaram ao “veículo” na caçada à origem de uma reportagem informando que uma agência governamental americana teria declarado a inexistência da Covid-19. A foto da matéria viralizou em vários países.
O Guardian classificou o jornal de falso porque só foram publicadas três edições desde o lançamento, em setembro. Seu site não exibe notícias. Tem os exemplares em pdf para download, produtos à venda e banners para compartilhar.
O objetivo parece claro: é um instrumento para gerar fake news com aparência de matérias jornalísticas, cujo alcance aumenta com a distribuição via redes sociais. Por se assemelharem a notícias de verdade, tornam-se mais críveis. Isso foi confirmado pelo editor, que disse ao Guardian ter criado o Light para fugir da censura das plataformas.
Uma ideia antiga, de cara nova
Jornais apócrifos para difamar adversários fazem parte do repertório político brasileiro. Mas o Light é outra coisa, pois de anônimo e artesanal como os panfletos de antigamente ele não tem nada.
A equipe é identificada no expediente. Várias matérias são assinadas. Com cerca de 20 páginas, é dividido em editorias (política, economia, internacional, saúde). Tem entrevistas, anúncios e até palavras-cruzadas. Ao final, sinaliza a que veio: oferece pôsteres com mensagens contrárias às medidas de isolamento.
O Light também não pode ser comparado a um jornal partidário, que defende uma causa, pois o conteúdo vai além da opinião. Ele apresenta matérias supostamente factuais, só que inteiramente baseadas em falsidades que beiram o grotesco.
Impressionante como gente em um país de alta escolaridade propaga matérias como uma que abre dizendo: “O Departamento de Defesa e a Fundação Bill e Melinda Gates associaram-se a uma companhia do Vale do Silício, a Profusa, para implementar uma tecnologia capaz de controlar nossas mentes. O que pode parecer ficção científica está acontecendo agora”.
Os leitores são aliciados para distribuírem o Light por um grupo privado com 5 mil membros no Facebook. Dá certo. O Guardian encontrou exemplares no comércio de várias cidades, incluindo cafeterias em Londres.
O Light é um exemplo de como as redes sociais que banem teóricos da conspiração continuam sendo usadas para propagar desinformação por meio de artifícios criativos, demonstrando que ainda têm muito a fazer para curar a doença.
Enquanto isso, a web também continua dando guarida aos excluídos e aos que fogem da moderação das redes. O caso mais eloquente é o da rede americana Parler, que abriga pessoas e grupos banidos pelas plataformas globais. E também aqueles que ainda estão nelas e aproveitam seu alcance para levar seguidores a um novo território livre e sem controle.
Os números ainda são pequenos se comparados aos de Twitter e Facebook. Mas, segundo o Washington Post, após as eleições americanas ela chegou a alcançar a liderança em downloads na Apple Store. E já ultrapassa 10 milhões de usuários.
Vem aí mais gelo para enxugar.
Leia em MediaTalks: o que é a Parler, rede social que cresce abrigando discursos de ódio e preconceitos banidos de Facebook e Twitter.
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