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Rádio Jovem Pan tem novo jornal

A rádio Jovem Pan estreou nesta terça-feira (3/8) o Jornal da Manhã, sob o comando de Thiago Uberreich e Adriana Reid, das 7h às 9h.
A rádio Jovem Pan estreou nesta terça-feira (3/8) o Jornal da Manhã, sob o comando de Thiago Uberreich e Adriana Reid, das 7h às 9h.

A rádio Jovem Pan estreou nesta terça-feira (3/8) o Jornal da Manhã. Sob o comando de Thiago Uberreich e Adriana Reid, o noticiário de transmissão diária vai ao ar das 7h às 9h no canal fechado History.

Com produções voltadas para ficção científica e reality shows, a chegada do Jornal da Manhã na grade do canal amplia o foco agora também para o jornalismo.

Enquanto isso, Antônio Amaral, o Tutinha, aguarda o julgamento em segunda instância sobre a cassação do canal 32, futura Jovem Pan, marcado para 19 de agosto.

O canal 32 da TV aberta de São Paulo que já pertenceu a antiga MTV, vinha transmitindo conteúdo de entretenimento da marca Loading quando foi comprado pela Jovem Pan para se tornar a TV Jovem Pan.

Entretanto, ainda em 2015, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública requerendo a cassação do canal sob justificativa de que a MTV não poderia ter vendido uma frequência pública; em primeira instância, a Justiça deu razão ao MPF.

A venda da antiga MTV para a Loading foi realizada sem a participação da União, em dezembro de 2013, o que é ilegal.

Pesquisa sobre o perfil do jornalista brasileiro começa em 16/8

Tem início em 16/8 a coleta de dados para a segunda edição da pesquisa sobre o perfil do jornalista brasileiro, que incluirá características sociodemográficas, políticas, de saúde e de trabalho. A ideia é atingir profissionais de todas as regiões do País que atuam na mídia, fora da mídia, e na docência. Nesse dia o questionário estará disponível no site https://perfildojornalista.ufsc.br/.

O estudo é realizado pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (Retij), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). A organização da pesquisa é dos programas de Pós-Graduação em Jornalismo e em Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O objetivo é apurar informações sobre os principais aspectos da vida dos jornalistas. Neste ano, o estudo pretende incluir tópicos como a precarização do trabalho, as condições laborativas que afetam a saúde e os efeitos das inovações tecnológicas, observando as principais mudanças apresentadas na última década.

Nove entidades apoiam institucionalmente o estudo: Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo e Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej).

Agência Lupa lança programa de associação

Agência Lupa lança programa de associação

A Lupa, plataforma de combate à desinformação no Brasil, apresentou em 3/8 o programa Contexto. Com uma contribuição mensal, os membros têm acesso a eventos e grupos de discussão em diferentes plataformas, conteúdos exclusivos para compartilhar em seus círculos de confiança e descontos em oficinas do LupaEducação. A agência pretende, assim, aumentar o engajamento das pessoas nos debates e iniciativas de combate à desinformação no Brasil e no mundo, além de contar com o apoio da audiência para seguir o trabalho que a empresa faz desde 2015.

Os convidados da Lupa vão debater com os membros do Contexto questões como: por que algumas pessoas são seduzidas mais facilmente por pseudociências, fake news, teorias da conspiração e negacionismo científico? Quais as características psicológicas e neurológicas que predispõem os indivíduos a negarem a verdade dos fatos? Os mecanismos psicológicos que levam alguém a comprar um objeto funcionam da mesma forma para alguém que compra uma ideia?

Para participar, há opções de contribuição mensal ou anual. Por R$ 9,90 por mês – ou R$ 99,90 por ano – é possível ter acesso a grupos de discussão no Facebook e no Telegram, onde serão distribuídos conteúdos exclusivos para compartilhamento e haverá debates aprofundados sobre estratégias de desinformação e manipulação de narrativas. Já a contribuição de R$ 19,90 mensais – ou R$ 199,90 por ano – dá acesso a participação em eventos mensais ao vivo, bastidores da redação da Lupa e descontos de 20% na inscrição das oficinas mensais do LupaEducação, além dos grupos de discussão.

O programa começou a tomar forma em fevereiro, quando a Lupa e outras 15 plataformas de jornalismo digital foram selecionadas pelo Media Development Investment Fund para integrar o Membership Puzzle Project. As organizações receberam recursos, mentoria e treinamento para programas de apoio e relacionamento, fortes e permanentes, com seus públicos, de modo a gerar mais engajamento ao modelo de negócio digital. O projeto tem apoio da Luminate

Nas Olimpíadas, embate entre o “BBC English” e o sotaque de ouro

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A BBC apanha pelo que faz e pelo que deixa de fazer (em tempo: adoro a emissora e sofro quando ela apanha). Assim, não poderia passar a cobertura das Olimpíadas distante de controvérsias.

A principal delas é a redução de transmissões ao vivo, resultado do acordo feito com a Discovery, que enfureceu os espectadores por deixar de exibir competições importantes.

Mas uma crítica preconceituosa ao extremo dirigida a uma profissional da rede em Tóquio acabou se voltando contra quem a fez. E desencadeou apoio até de pessoas conhecidas pela intolerância.

A personagem é a apresentadora Alex Scott, ex-jogadora de futebol. Ela é negra e foi criada em Poplar, ao leste de Londres, onde foi ambientada a série Call the Midwife, retrato fiel da vida em áreas desprovidas da cidade. E fala com sotaque característico do local.

Isso não foi problema para a BBC. Ao admiti-la e escalá-la para a cobertura mais importante do esporte, a rede assumiu posição em favor da inclusão, mesmo sendo a referência do inglês “padrão” do país, o chamado “BBC English”.

Só que nem todos gostaram. E quem expressou irritação não foi uma pessoa qualquer. Foi um ex-ministro do Comércio, o barão Jones de Birmingham, que até 2020 tinha assento da Câmara dos Lordes, no Parlamento.

Lord Jones, de 65 anos, usou o Twitter para atacar Scott em tom incompatível com o linguajar de um lorde inglês (pelo menos em público):

“Chega! Eu não aguento mais! Alex Scott estraga um bom trabalho de apresentação na equipe olímpica da BBC com sua notável incapacidade de pronunciar o ‘g’ no final de uma palavra. Os competidores NÃO estão disputando, Alex, no fencin, rowin, boxin, kayakin, weightliftin & swimming.

Referindo-se também a Beth Rigby, veterana repórter política da Sky, e a Priti Patel, secretária do Home Office de Boris Johnson, ele seguiu em frente:

“Pelo amor de Deus! Alguém pode dar aulas de elocução a essas pessoas? … Em nome da Língua Inglesa … Socorro!”

O caso é um exemplo da estratificação da sociedade britânica, na qual nobres e abastados que estudaram em caras escolas particulares diferenciam-se pela forma de falar. E muitos fazem questão de exibir a diferença, uma atitude anacrônica em um mundo que clama por inclusão.

Linguistas, jornalistas e escritores uniram-se ao coro de condenação ao lorde que perdeu a fleuma. O ator e diretor Stephen Fry replicou o tuíte dizendo: “Você é tudo o que os linguistas e verdadeiros amantes da linguagem desprezam”. E criticou o “esnobismo deslocado”.

Até o controvertido jornalista Piers Morgan, defensor da livre expressão a qualquer preço e inimigo do “politicamente correto”, recriminou Lord Jones, a quem chamou de “insuportavelmente pomposo”.

Mas a melhor reação veio da própria Alex Scott. Ela defendeu o sotaque, dizendo-se orgulhosa de suas raízes na “working class”, uma expressão dos tempos em que ricos não trabalhavam.

E foi além, usando sua popularidade na mídia para mandar um recado a crianças de origem humilde:

“Uma mensagem para crianças que talvez não tenham privilégio na vida. Nunca permita que julgamentos sobre sua classe, sotaque ou aparência virem impedimento. Use sua história para escrever sua história. Continue se esforçando, continue brilhando e não mude por ninguém.”

O final é feliz, pois ela saiu por cima. Mas a história faz pensar no abismo que persiste entre o discurso da diversidade e a inclusão na prática.

Jornalismo e esportes estão entre as áreas em que esse gap fica mais evidente, pela exposição de atletas e de figuras da mídia como Alex Scott, alvos fáceis de ataques. E pela dificuldade que muitas redações ainda têm em abrir espaço para minorias, mulheres e gente de classes sociais variadas.

O notável é que organizações de mídia podem desafiar preconceitos, como fez a BBC ao ter Scott e outros profissionais com sotaque regional em seus quadros. E profissionais de mídia podem usar sua visibilidade para confrontar a discriminação, como fez a apresentadora. Merecem ouro olímpico.


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Agência Pública lança podcast sobre cientistas ameaçados

Série investigativa em podcast Cientistas na Linha de Frente vai contar a história de seis cientistas brasileiros que são alvo de onda anticiência que se espalhou pelo País


Da Agência Pública

A Agência Pública lançou nessa quarta-feira (5/8) o podcast Cientistas na Linha de Frente. Apresentado pela jornalista Mariana Simões, o programa conta a história de pesquisadores que são atacados por seus estudos. A série terá seis episódios, que irão ao ar toda quarta-feira no site da Agência Pública, tocadores de podcasts e na Rádio USP.

Da coleta de dados sobre o desmatamento da Amazônia à saúde da mulher, o podcast mostra que as perseguições atravessam diversos campos científicos. Alvos de uma onda anticiência que tomou conta do Brasil, os cientistas sofrem intimidações, demissões e recebem até ameaças de morte. Alguns são obrigados a andar com escolta armada e sair do País para se protegerem. Mas todos têm algo em comum: estão dispostos a colocar a própria vida em risco para defender a ciência.

O primeiro episódio traz a história do infectologista Marcus Lacerda, que sofreu ameaças de morte após comprovar a ineficácia da cloroquina − medicamento constantemente propagandeado pelo presidente Jair Bolsonaro − contra a Covid-19.

Mariana Simões também conversou Larissa Bombardi, que precisou sair do Brasil após sofrer intimidações por estudar os efeitos dos agrotóxicos na saúde da população; com José Augusto Morelli, analista do Ibama que multou o então deputado Jair Bolsonaro por pesca irregular; com Débora Diniz, antropóloga que é alvo de grupos ultraconservadores e antiaborto por defender direitos reprodutivos; e com o pesquisador David Nemer, que estuda os grupos de extrema-direita responsáveis pela propagação de notícias falsas.

O podcast Cientistas na Linha de Frente tem direção, locução, roteiro e reportagem de Mariana; montagem, mixagem, masterização e música-tema de Ricardo Terto; e edição e coordenação-geral de Natalia Viana. A série foi feita com o apoio do Instituto Serrapilheira, organização voltada para o fomento da ciência e da divulgação científica no Brasil.

Os episódios vão ao ar nos dias 4, 11, 18 e 25 de agosto e 1º e 8 de setembro, no site da Agência Pública, em tocadores como Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e Castbox e na programação da Rádio USP (107,9 FM), sempre às 11h.

Twitter bane robô checadora de notícias falsas do Aos Fatos

O Twitter baniu nesta terça-feira (3/8) o acesso da Fátima (@fatimabot), robô checadora de notícias falsas do Aos Fatos, à API da plataforma. Na prática, o bloqueio impede o serviço detecte links com conteúdo desinformativo e enviar aos usuários que os compartilharam as checagens feitas pela equipe da publicação.

A decisão veio um dia após a plataforma suspender o serviço de checagem. A medida chegou a ser revertida após contatos do Aos Fatos com a plataforma, mas o banimento veio horas mais tarde, sem que houvesse qualquer comunicado prévio aos administradores do serviço.

Em nota, o Twitter informou que “a conta foi suspensa por violação às nossas regras de automação, devido ao uso de um aplicativo que menciona ou comenta, de forma duplicada, conteúdos relacionados a contas que não estão interagindo diretamente com o perfil”. Segundo a plataforma, após análise, “o Twitter retirou a suspensão da conta, mas suspendeu o aplicativo por violar suas regras de spam”.

Sem conexão com a API do Twitter, o perfil perde a sua finalidade, que é alertar usuários que informações compartilhadas por eles contêm desinformação. “A Fátima é reconhecida mundialmente como exemplo de combate a informações falsas por meio do uso de inteligência artificial”, explicou Tai Nalon, diretora-executiva do Aos Fatos. “Em vez de apoiar, o Twitter decide inviabilizar sua atuação enquanto mentiras que ameaçam vidas multiplicam-se na plataforma. Juntamente com o descumprimento de suas políticas de combate à desinformação, a empresa facilita o trabalho de enganadores profissionais”.

Em 1º de março, o Twitter afirmou que passaria a remover ou rotular publicações potencialmente enganosas e a punir com suspensões e até banimentos usuários que as compartilhassem. Os tweets respondidos pela Fátima continuam no ar, e o comentário da robô checadora do Aos Fatos, na maioria dos casos, é o único aviso de que se trata de conteúdo enganoso.

Sobre a Fátima – Lançado em julho de 2018 sob a premissa de que todas as pessoas expostas a desinformação também merecem ter acesso à informação verificada, o aplicativo Fátima foi idealizado pelo jornalista e professor do Insper Pedro Burgos e pela diretora executiva do Aos Fatos Tai Nalon.

No Twitter, o perfil sincroniza um banco de alegações falsas ou distorcidas já checadas pelo Aos Fatos e mapeia automaticamente a rede social a cada 15 minutos em busca de posts com links desinformativos. Ao encontrá-los, dispara uma resposta para o perfil que compartilhou o conteúdo enganoso com um link para a informação verificada.

Fátima, que em 2019 faturou o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados. também atua no WhatsApp e no Messenger do Facebook. Nessas plataformas, ela é um chatbot que conversa com os usuários, envia checagens e recebe sugestões de conteúdo para verificação.

Morre o jornalista e crítico musical José Ramos Tinhorão

José Ramos Tinhorão
José Ramos Tinhorão

Morreu nesta terça-feira (3/8), aos 93 anos, o jornalista, pesquisador e crítico musical José Ramos Tinhorão. Com mais de 25 livros publicados, entre eles História Social da Música Popular Brasileira, As Origens da Canção Urbana e A Música Popular no Romance Brasileiro, Tinhorão também atuou por muitos anos como repórter, produzindo matérias e pesquisas que ajudaram a entender e conceituar o que foi produzido nas últimas décadas.

José Ramos Tinhorão
José Ramos Tinhorão

Natural de Santos, no litoral de São Paulo, Tinhorão mudou-se ainda criança para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e Jornalismo. Ele começou a atuar em veículos de comunicação no começo dos anos 1950 e ao longo dos mais de quatro décadas de carreira no Jornalismo passou por veículos como Diário Carioca, Jornal do Brasil, TV Excelsior, TV Globo, Rádio Nacional e revista Veja.

Foi no Diário Carioca, inclusive, que ganhou o apelido de Tinhorão, nome de uma planta venenosa, alcunha que passou a utilizar em sua assinatura a pedido do então chefe de redação Pompeu de Souza.

A informação foi confirmada pela Editora 34, responsável pela publicação da maioria de seus livros, mas a causa de sua morte ainda não foi divulgada.

Em janeiro de 2019 ele sofreu um AVC em casa, que o impediu de continuar suas atividades.

(Com informações do G1)

AzMina lança assistente virtual para combater a violência contra a mulher

AzMina lança assistente virtual para combater a violência contra a mulher

O Instituto AzMina, em parceria com o Twitter, lançou uma assistente virtual para auxiliar no combate à violência contra a mulher. A ferramenta ajuda a identificar relações abusivas, e dá orientações no caso de situações violentas.

O atendimento é sigiloso, e pode ser acessado via mensagem direta no perfil @revistaazmina no Twitter. A mulher deve fornecer o CEP, e recebe indicações de serviços próximos, como Delegacia da Mulher, Defensoria Pública, Casa da Mulher Brasileira e unidades básicas de saúde.

A assistente recebeu o nome de Penha, em homenagem à Lei Maria da Penha, contra a violência doméstica, que completa 15 anos nesta sexta-feira (6/8). O código aberto da ferramenta será disponibilizado pela AzMima para que ela possa ser replicada.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Marília Moreira, gerente de projetos de AzMina, explicou que o foco do projeto está em três tipos de mulheres: as que precisam de orientação jurídica, as que buscam ajuda psicológica gratuita, e quem quer ajudar alguma amiga ou conhecida que vive situações ou uma relação abusiva.

Nesta quinta-feira (5/8), às 19h, AzMina realizará em seu perfil no Twitter um bate-papo sobre a nova assistente virtual. Participarão, além de Marília Moreira, Amarelinha Teles (Promotoras Legais Populares), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza e Grupo Mulheres do Brasil), Regina Célia (Instituto Maria da Penha) e Natália Neris (Twitter Brasil). A moderação será de Mariana Kotscho (Papo de Mãe).

Veículos criam a Associação Brasileira de Mídia Digital

Veículos criam a Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD)

Em defesa da liberdade de expressão e da pluralidade de ideias, 12 veículos uniram-se para criar a Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD), que surge para estabelecer uma relação saudável e construtiva com as grandes plataformas de tecnologia.

A associação se autointitula como “mais uma arma em defesa do Estado Democrático de Direito”. Em texto sobre o lançamento da iniciativa, a ABMD destaca a escassa pluralidade no debate de ideias promovido pelos grandes meios de comunicação, e que, se estamos nos aproximando de momentos mais tranquilos, isso se deve “à existência de veículos de mídia independentes, como os que formam a Associação”.

A diretoria da nova associação é composta por Florestan Fernandes Jr. (presidente), Luís Costa Pinto (vice-presidente) e Adriana Delorenzo (diretora administrativo-financeira).

Os doze veículos associados são Brasil 247, Consultor Jurídico, DCM, Revista Fórum, Jornal GGN, Jus.com.br, Portal Metrópoles, O Cafezinho, Opera Mundi, Plataforma Brasília, Sul 21 e TV Democracia.

ABMD pede retirada de live de Bolsonaro

A associação pediu a retirada de uma live realizada no canal do presidente Jair Bolsonaro no YouTube com ataques ao sistema eleitoral do País, bem como todos os vídeos provenientes do conteúdo postado pelo presidente.

Segundo a entidade, a live transmitiu “falsas vulnerabilidades das urnas eletrônicas e do processo de apuração e contagem de votos do Brasil” e “atacou instituições como o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e seus ministros”.

A ABMD pede que o YouTube puna o canal dentro de suas regras, e que o Google e outras plataformas digitais derrubem a disseminação e circulação dos vídeos.

“Os veículos de comunicação que nós representamos fazem jornalismo independente e moderno”, escreveu a associação. “O ambiente digital é o ecossistema que habitamos. Nele, explicamos a conjuntura e levamos aos nossos leitores, telespectadores, ouvintes, assinantes, associados e parceiros, notícias reais e apuração honesta de fatos. Temos compromisso com a verdade. Ninguém, pode vir a esse ambiente de mídias digitais para confundir, mentir e dividir ainda mais a sociedade. Agir rapidamente contra as fake news, será didático para todos – sobretudo para o Brasil e para os brasileiros. E isso é urgente”.

CPI da Covid desiste de quebrar sigilo bancário da Jovem Pan

Jovem Pan reformula equipe de jornalismo

A CPI da Covid decidiu nesta terça-feira (3/8) retirar da pauta a quebra do sigilo bancário, telefônico e telemático da rádio Jovem Pan. A decisão foi anunciada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) na volta do recesso parlamentar. Ele afirmou que não há “nenhum fato” que justifique a quebra do sigilo bancário.

O pedido de quebra de sigilo bancário da Jovem Pan foi de Renan Calheiros, relator da CPI, que citou a emissora como um “grande disseminador de fake news”, e justificou a ação para investigar dados bancários de portais na internet e integrantes do chamado “gabinete do ódio”, bem como apurar o financiamento de informações falsas sobre a pandemia. Outros nomes envolvidos na quebra de sigilo são a produtora Brasil Paralelo, e figuras como Allan dos Santos, responsável pelo site Terça Livre.

Mas, de acordo com Aziz, Renan não sabia da apresentação do requerimento e atribuiu a autoria à sua assessoria.

A própria Jovem Pan pronunciou-se sobre o caso, que classificou como “uma acusação genérica que tem por única finalidade cercear a liberdade de imprensa no Brasil”. A emissora também destacou que seus balanços são publicados anualmente no Diário Oficial.

Entidades que representam empresas de rádio e tevê repudiaram a possibilidade de quebra de sigilo. Em notas, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) e Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) consideraram a decisão uma afronta à liberdade de expressão.

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