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sexta-feira, dezembro 19, 2025

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Jornal GGN faz campanha de financiamento para documentário sobre ultradireita

O Jornal GGN lançou uma campanha de financiamento coletivo para a produção de um documentário sobre o avanço da ultradireita ao redor do globo e a relação desse avanço com o governo de Jair Bolsonaro e com as eleições deste ano.

A ideia do filme é investigar e expor esquemas de extrema-direita, dos militares e outros grupos que dão sustentação ao governo Bolsonaro. O documentário está previsto para estrear em setembro, no YouTube, com produção de uma equipe de profissionais liderada por Luis Nassif, fundador e diretor do Jornal GGN.

Nos últimos anos, o Jornal GGN produziu outros documentários como Sergio Moro: A Construção de um juiz acima da lei, Lava Jato Lado B: A influência dos Estados Unidos e a indústria do compliance, Seguridade Excludente: A aposentadoria que inspira o Brasil e Levaram o reitor – Quando o modelo Lava Jato adentrou uma universidade.

Para contribuir com a campanha, clique aqui.

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Julgamento de acusados de matar Valério Luiz é adiado pela quarta vez

Julgamento de acusados de matar Valério Luiz é adiado pela terceira vez

O julgamento dos cinco réus acusados de matar o radialista esportivo Valério Luiz, em 2012, foi adiado nesta quarta-feira (14/6) pela quarta vez em Goiânia, após um dos jurados passar mal. O julgamento, que teve início na segunda-feira (13/6), foi remarcado para 5 de dezembro.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou que o julgamento nem havia começado quando o corpo do júri foi informado que um dos sete jurados sentiu-se mal. Em seguida, o juiz Lourival Machado anunciou que o júri foi dissolvido, ou seja, o julgamento foi encerrado sem um resultado devido a algum problema. Portanto, um novo julgamento deve ser realizado desde a fase inicial, com novos jurados e ouvindo novamente todas as testemunhas.

O jurado teria passado mal durante a madrugada e saiu do isolamento do hotel para ir até sua casa tomar um remédio por conta própria. Essa saída é proibida, pois ele não pode ter contato com ninguém que não seja do júri.

O promotor do Ministério Público Sebastião Marcos Martins disse que o ocorrido foi uma fatalidade e que não era possível uma substituição do jurado e, portanto, o conselho precisaria ser dissolvido: “Quando um jurado é sorteado, ele fica incomunicável. O jurado passou mal, teve um problema com alimentação e precisou de atendimento. O médico comprovou que ele não tem condições de continuar”.

O julgamento já havia sido adiado em maio, pela terceira vez, após a defesa de um dos acusados, Maurício Sampaio, ex-presidente do Atlético Goianiense, abandonar o plenário. Os advogados de Sampaio alegaram que o juiz Lourival Machado da Costa não é imparcial, destacando que o magistrado já deu declarações contra o cartola e já foi advogado em um processo contra ele.

Valério Luiz foi morto a tiros em 5 de julho de 2012, aos 49 anos, em Goiânia. Ele estava dentro do carro, saindo da rádio em que trabalhava, quando foi baleado por um motociclista. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense. Maurício Sampaio era vice-diretor na época. Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Administração. Os outros quatro acusados do crime são: Urbano de Carvalho Malta, funcionário de Sampaio; os policiais militares Ademá Figueiredo e Djalma da Silva; e o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier.

Djamila Ribeiro lança curso gratuito sobre jornalismo contra-hegemônico

Djamila Ribeiro lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente.
Djamila Ribeiro lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente.
Um conteúdo:

Djamila Ribeiro, escritora e mestra em Filosofia Política, lançou o curso online e gratuito Jornalismo contra-hegemônico: reflexões para um novo presente. A formação, que apresenta um panorama de como o jornalismo pode ser mais diverso e inclusivo, conta com o apoio da Abraji e está disponível no canal do YouTube Feminismos Plurais.

Dividido em dez episódios que vão ao ar às 19h, sempre com duas exibições semanais, às terças e quintas, a iniciativa é uma parceria do YouTube Brasil e conta com produção executiva de Casé Fala, e roteiro de Fernanda Bastos.

Alguns professores da Feminismo Plurais, como o coordenador Tiago Vinícius, as professoras Juliana Borges, Marjorie Chaves e Thiago Teixeira, os especialistas em tecnologia Sil Bahia e Ronaldo Lemos, as jornalistas Sônia Bridi e Adriana Ferreira, a pesquisadora indígena da Universidade Federal de Goiás Mirna Anaquari, e o especialista em Comunicação Inclusiva André Fischer, também fazem parte do projeto.

O conteúdo programático abordará temas como desinformação, teoria feminista negra, lugar de fala, imprensa negra, feminista, LGBTQIA+ e indígena. Djamila afirma que neste momento, especialmente com avanço das fake news, é ainda mais importante o compromisso para combater o preconceito, “as injustiças e a desinformação e, assim, fortalecer o espaço cívico e a nossa democracia”.

Também participam o cofundador da AFRO.TV Paulo Rogério Nunes; a advogada e apresentadora Gabriela Prioli; o professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo Renan Quinalha; a fundadora da Damata Make-up Daniele Damata; e Tiago Rogero, diretor da Abraji.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

 

Justiça condena Juliana Dal Piva a indenizar advogado da família Bolsonaro

O juiz Fábio Coimbra Junqueira, da 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro, a pagar R$ 10 mil por danos morais no processo movido por Juliana Dal Piva, colunista do UOL. O magistrado, porém, também condenou a jornalista em R$ 10 mil por divulgar mensagens ofensivas enviadas a ela por Wassef.

Juliana apresenta o podcast A Vida Secreta de Jair, que investigou o esquema das rachadinhas envolvendo os filhos de Bolsonaro e revelou indícios do envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal. Em julho de 2021, ela procurou Wassef para ouvir a versão de Bolsonaro sobre as acusações.

Em resposta, Wassef enviou a Juliana diversas mensagens ofensivas, incluindo ofensas de cunho sexual: “Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”.

Na decisão, o juiz Fábio Junqueira entendeu que, “em nenhum momento, fica implícito ou explícito que ele a ameaça, justamente por dizer, em seguida, que em território brasileiro não ocorre esse tipo de comportamento como nos demais países citados por ele (Cuba, Venezuela, Argentina e Coreia do Norte). Logo, entende-se que o réu não pensa que a autora será perseguida por exercer sua profissão no Brasil. Contudo, ao questionar sobre a sexualidade da autora (…) o réu ultrapassa os limites do razoável no que se refere ao seu direito de liberdade de expressão”.

Segundo o magistrado, a jornalista deverá indenizar Wassef pois é “ilícita a publicação não autorizada da mensagem, não o seu envio a determinada pessoa em particular. Isso porque as comunicações entre particulares são sigilosas. (…) “A exposição desnecessária e negativa foi devidamente comprovada, pois a autora tornou pública uma mensagem sigilosa enviada por um aplicativo de mensagens criptografadas”.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) solidarizou-se com Juliana e declarou que a decisão “desconsidera que a repórter foi ofendida no exercício da sua atividade profissional. Isso tem se tornado rotineiro, especialmente contra mulheres jornalistas. Ao igualar o dano das ofensas recebidas, inclusive de cunho sexual, com a divulgação das mensagens pela repórter, o juiz indica que jornalistas devem se calar ao serem ofendidos por fontes em suas apurações. A Abraji classifica a decisão judicial como grave violação ao exercício do jornalismo, abrindo precedente perigoso para as liberdades de expressão e de imprensa no Brasil”.

TRE-PE lança Frente de Combate à Desinformação de Pernambuco

ICFJ lança a segunda edição do programa Jogo Limpo, contra a desinformação
Um conteúdo:

Buscando diminuir a disseminação de informações falsas em redes sociais e em aplicativos de mensagens, o Tribunal Regional de Pernambuco (TRE-PE) anunciou o lançamento da Frente de Combate à Desinformação de Pernambuco. A iniciativa é uma parceria com veículos de imprensa do estado para a divulgação de conteúdos verificados e o combate às fake news nas eleições de outubro.

O anúncio foi feito durante uma solenidade realizada na sede do TRE-PE, no Recife. A Frente fará a checagem de conteúdos e será articulada pela assessoria de comunicação do órgão.

Para o presidente da entidade, desembargador André Guimarães, a iniciativa destaca o papel da imprensa na construção da democracia e na missão de levar informações corretas e precisas sobre o sistema eleitoral.

Nesta semana, representantes do TSE e do aplicativo de mensagens Telegram se reuniram em Brasília para discutir ações de combate à desinformação nas eleições deste ano, poucos dias após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmar que a Corte vai cassar os mandatos de candidatos que propagarem fake news.

As ações seguem uma diretriz anunciada em fevereiro pelo Tribunal Superior Eleitoral, que fechou parceria com diversas empresas de internet para tentar conter a disseminação de fake news nas eleições.


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Documentário da Globo vence Europe Film Festival

O documentário Fênix: o Voo de Davi, produção da GloboNews em parceria com o globoplay, ganhou o Europe Film Festival como melhor documentário na categoria longa-metragem. O filme conta a história do bombeiro e luthier Davi Lopes, que ajudou no combate ao incêndio que destruiu o Museu Nacional e criou instrumentos musicais com restos de madeira.

A produção mostra o processo de busca do material em meio aos destroços, o trabalho de luthieria e a finalização dos instrumentos, que foram apadrinhados por nomes famosos como Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Paulinho Moska, Nilze Carvalho, Hamilton de Holanda e Felipe Prazeres. A direção e roteiro é de Vinícius Dônola, João Rocha e Roberta Salomone.

Este é o segundo prêmio internacional que o filme ganha. Anteriormente, o documentário já havia sido premiado no World Film Carnival, em Singapura. Fênix: o Voo de Davi está disponível no globoplay.

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Inscrições para o Prêmio Gabo 2022 terminam na quarta-feira (15/6)

Trabalhos brasileiros são finalistas do Prêmio Gabo 2022

Termina nesta quarta-feira (15/6) o prazo de inscrições para a décima edição do Prêmio Gabo, organizado pela Fundação Gabo, instituição criada pelo jornalista e Nobel de Literatura colombiano Gabriel García Márquez. Nesta edição, o slogan do prêmio será “o bom jornalismo vê o que realmente importa”.

Neste ano, a premiação terá novas categorias: Áudio, para premiar os melhores trabalhos de rádio e podcast, e Fotografia como categoria independente, separada da categoria Imagem. Além das duas novas, os participantes concorrerão nas categorias Texto, Imagem e Cobertura.

Os trabalhos inscritos devem ter sido publicados entre 1º de julho de 2021 e 7 de junho de 2022. Eles passarão por avaliação de um júri composto por 50 jornalistas de prestígio. Desta avaliação, sairão os dez finalistas em cada categoria e, posteriormente, o vencedor de cada uma.

Os vencedores serão convidados com todas as despesas pagas ao Festival Gabo, que voltará a ser realizado de forma presencial depois de dois anos. Também receberão 35 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 44 mil), um certificado e um exemplar da escultura Gabriel, criada pelo artista colombiano Antonio Caro.

No ano passado, 11 trabalhos brasileiros foram selecionados entre os 40 melhores trabalhos do Prêmio Gabo.

Ivan Moré e Spark lançam network de canais e perfis sobre futebol

Ivan Moré lança network de canais e perfis sobre futebol

O jornalista Ivan Moré e a empresa de marketing e dados Spark, fundada por Rafael Coca e Raphael Pinho, lançam o projeto Resenha Digital Clube, network que reúne canais e perfis dedicados ao tema futebol. Fazem parte da iniciativa Esse Dia Foi Louco, Trairagem FC, Bola Fora Oficial, entre outras páginas.

A ideia é trabalhar o conteúdo desses canais, principalmente no Instagram e no TikTok, para aumentar o engajamento e gerar oportunidades de projetos de conteúdo para as marcas anunciantes. O projeto tem também participação dos empresários Gabryel Strauch e Leandro Gléria, este último que atuará como diretor-geral da operação, que tem sede em São Paulo.

“O Resenha é uma redação digital onde cada perfil exerce o papel de um repórter 3.0 trazendo notícias, repercutindo fatos em tempo real, criando memes e provocações com uma linguagem descontraída que gera engajamento com o público que consome futebol”, explica Ivan Moré. “Estou muito feliz em empreender unindo duas paixões: o digital e o esporte”.

O Resenha Digital Clube pretende também criar um canal de conteúdo próprio e um pilar de podcasts, além de um especial sobre a Copa do Mundo. O primeiro trabalho da network foi o projeto Peri Além dos Limites, criado pela marca Rexona e estrelado pelo jogador Gabriel Jesus, atacante do Manchester City.

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William Bonner deixará a bancada do Jornal Nacional em 2023, diz colunista do UOL

William Bonner deixará a bancada do Jornal Nacional em 2023, diz colunista do UOL

Segundo informações de Lucas Pasin, colunista do UOL Splash, o âncora William Bonner, da TV Globo, deixará a apresentação do Jornal Nacional em 2023. O jornalista, porém, permanecerá na emissora e seguirá como editor-chefe do telejornal, atuando mais nos bastidores.

Segundo Pasin, Bonner já teria dito à direção de Jornalismo da Globo que pretende deixar a bancada do JN. O apresentador teria cogitado fazer isso em abril, mas foi convencido a permanecer até as eleições deste ano e comandar os debates entre os candidatos à Presidência. Pasin explica que Bonner bateu o martelo para deixar a bancada do JN em 2023, e permanecerá na Globo até o final de seu contrato, a princípio em 2025.

Em relação ao substituto de Bonner, Pasin escreveu que a Globo está fazendo pesquisas de mercado e com o público para saber quais nomes são bem recebidos. Nos últimos dois meses, participaram do rodízio de apresentadores do JN Heraldo Pereira, César Tralli e Rodrigo Bocardi, entre outros.

Procurada pelo Splash, a Globo declarou que “são integralmente falsos os boatos de que William Bonner estaria deixando a Globo em 2023 ou qualquer outra data”, encaminhando também reportagem de Cristina Padiglione, da Folha, sobre o assunto. Pasin explica que “a reportagem usada para a resposta fala sobre a saída de Bonner da Globo, mas a informação de Splash é a saída apenas da apresentação do JN, seguindo na casa”.

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