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segunda-feira, setembro 22, 2025

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Fiquem Sabendo e Ajor são os novos membros do Global Forum for Media Development

A Fiquem Sabendo e a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) estão entre os novos membros do Global Forum for Media Development.
A Fiquem Sabendo e a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) estão entre os novos membros do Global Forum for Media Development.

A Fiquem Sabendo e a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) estão entre os novos membros do Global Forum for Media Development, comunidade global que reúne cerca de 150 entidades de todo o mundo que promovem liberdade de imprensa, jornalismo, desenvolvimento de mídia e educação midiática.

Fundada em 3 de maio de 2021, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, por um grupo de empresas e ONGs que se uniram inicialmente para criar o Festival 3i, hoje a Ajor conta com mais de 100 membros e é uma associação com foco na defesa do jornalismo e da democracia, e na diversidade.

A Fiquem Sabendo é uma agência de dados independente, especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI). Com o objetivo de evidenciar dados e documentos que são escondidos da sociedade, a entidade conta com mais de 600 publicações em seu site, além de mais de 5 mil assinantes em sua newsletter Don’t LAI to me

Aplicativo do Projeto Comprova vence premiação da Google Play Store

O aplicativo para celular do Projeto Comprova, foi o vencedor do Best of 2022, na categoria Melhores apps do bem.
O aplicativo para celular do Projeto Comprova, foi o vencedor do Best of 2022, na categoria Melhores apps do bem.

O aplicativo para celular do Projeto Comprova, uma colaborativa de verificação de fatos formada por 43 veículos de comunicação nacionais, liderados pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), foi o vencedor do Best of 2022, na categoria Melhores apps do bem. A premiação é uma iniciativa da Google Play Store para o mercado brasileiro.

Lançado em agosto de 2022 como um recurso que oferece múltiplas funções aos seus usuários, além de reproduzir as checagens feitas pelos profissionais do Comprova, o aplicativo disponibiliza dicas para detectar desinformação e não a disseminar. Permite ainda o envio de sugestões de checagem aos editores do projeto e incentiva os usuários a fazerem suas próprias verificações de imagens suspeitas.

O aplicativo, desenvolvido pela Vórtigo, contou com financiamento do Google Brasil e está disponível as lojas de aplicativos Google Play Store e Apple Store.

Prêmio +Admirados escala a seleção de craques da Imprensa de Tecnologia

+Admirados da Imprensa de Tecnologia: Segundo turno vai até 24/11

Encerrado na semana passada o segundo turno de votação, estão definidos os jornalistas TOP 25 e os 26 veículos/programas/podcasts vencedores da primeira edição do Prêmio +Admirados da Imprensa de Tecnologia deste J&Cia, que segue o modelo da série +Admirados, iniciado em 2013 com o prêmio +Admirados da Imprensa Brasileira e que hoje também contempla jornalistas e veículos +Admirados nas editorias de Agronegócio; Automotiva; Economia, Negócios e Finanças; Esportes; e Ciência, Saúde e Bem-Estar (este sob os auspícios exclusivos do Hospital Israelita Albert Einstein).

Com patrocínio de Hotmart e iFood, além do apoio de divulgação da Press Manager, a premiação elegeu não apenas os jornalistas TOP 25 +Admirados, mas também Colunista e veículos nas seguintes categorias: Agência de Notícias, Canal Digital, Newsletter Especializada, Podcast, Site/Blog, Veículo Especializado em Consumo (B2C), Veículo Especializado em Negócios (B2B) e Veículo Geral.

São 10 mulheres e 15 homens entre os 25 profissionais vencedores, representando ao todo 19 veículos. E veículos/programas/podcasts premiados somaram 26, devido a empates nas categorias Podcast e Veículo Geral.

Destaques para Canal Tech, com quatro indicações (Canal Digital, Site/Blog, Veículo Especializado em Consumo e Podcast) e para TechTudo, com três (Canal Digital, Site/Blog e Veículo Especializado em Consumo). As categorias com votação mais acirrada foram Site/Blog e Newsletter Especializada.

A cerimônia de premiação será em 15/12, às 19h, em formato virtual, no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube. Ela incluirá uma homenagem especial a Ethevaldo Siqueira, pioneiro na área de imprensa de tecnologia, falecido no último dia 17 de outubro.

Confira a lista completa dos vencedores.

Morre Alberto Parahyba Quartim de Moraes, aos 81 anos

Morre Alberto Parahyba Quartim de Moraes, aos 81 anos

Morreu no domingo (4/12) Alberto Parahyba Quartim de Moraes, aos 81 anos, vítima de um câncer de estômago, contra o qual lutava há anos. Deixa a esposa, Mônica, os filhos Carlos Felipe e Maria Eduarda, e cinco netas.

Quartim foi articulista e editorialista do Estadão. Chegou ao jornal em 1960, como repórter de Política, e em poucos anos tornou-se editor e chefe de Reportagem. Ao deixar o Estadão, seguiu atuando com jornalismo político em Brasília e São Paulo. Voltou recentemente ao jornal, e ultimamente fazia parte equipe de articulistas de Opinião.

Foi também secretário de Comunicação no governo de André Franco Montoro em São Paulo. Ao sair do governo, montou sua própria empresa de divulgação e teve grande contato com o mundo do teatro, tornando-se um grande entusiasta do meio.

Atuou também na criação e nos primeiros sete anos da Editora Senac, entre 1995 e 2002. Depois, reformulou a Editora Codex e trabalhou para várias outras editoras. Em 2018, lançou o livro Em Anos de chumbo: o teatro brasileiro na cena de 1968.

O velório foi realizado nesta segunda-feira (5/12), na Vila Alpina, em São Paulo.

Leia também:

Projeto Querino virará livro e terá HQ de ficção

Projeto Querino virará livro e terá HQ de ficção

O podcast Projeto Querino, de Tiago Rogero, firmou parceria com a editora Fósforo para o lançamento de dois livros sobre o projeto, o primeiro com previsão de lançamento o segundo semestre de 2023, e o segundo, em 2024.

A primeira obra será um livro que expandirá e aprofundará o Projeto Querino, com novas informações. Já a segunda será uma graphic novel de ficção, ambientada no universo do podcast.

Produzido pela Radio Novelo, o Projeto Querino mostra como a História explica o Brasil dos dias atuais, com foco na população negra e sua contribuição para o País. O nome do projeto é uma homenagem a Manuel Raimundo Querino, intelectual negro considerado o primeiro historiador da arte baiana. O podcast faz paralelos entre passado e presente para debater e encontrar soluções para o racismo estrutural do Brasil.

Além de podcast, o projeto tem reportagens, ensaios fotográficos e uma história em quadrinhos publicada pela revista piauí.

Justiça rejeita queixa-crime de Abel Ferreira contra Mauro Cezar Pereira

Justiça rejeita queixa-crime de Abel Ferreira contra Mauro Cezar Pereira

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo rejeitou na semana passada a solicitação de queixa-crime do técnico do Palmeiras Abel Ferreira contra Mauro Cezar Pereira. Segundo o juiz Fernando Augusto Andrade Conceição, da 14º Vara Criminal do Foro da Barra Funda, Mauro não ultrapassou os “limites da expressão da opinião do jornalista”.

Em julho deste ano, Abel comentou o caso de indisciplina de um jogador que foi flagrado bebendo às vésperas de um jogo, e como isso teria relação com a deficiência da educação de base do Brasil. Mauro criticou a fala do treinador, dizendo que ela continha a “visão do colonizador”, pois esse tipo de situação ocorre também em países considerados desenvolvidos.

Na decisão, o juiz destacou que Mauro tem o “direito pleno ao exercício da manifestação do pensamento, à criação, à expressão e à informação sob qualquer forma, processo ou veículo, sem qualquer restrição” e que “não se detecta na expressão proferida pelo Querelado (Mauro Cezar) propósito específico de ofender ou macular a honra alheia. Limitou-se o jornalista a expressar uma opinião sobre a fala do Querelante (Abel)”.

Ainda cabe recurso da decisão, e também corre uma ação cível de danos morais.

Pública lança campanha de arrecadação para abrir “caixa-preta de Bolsonaro”

Pública lança campanha de arrecadação para abrir “caixa-preta de Bolsonaro”

A Agência Pública está lançando uma campanha de arrecadação de recursos para a realização de uma série de reportagens que vai denunciar crimes e escândalos do governo de Jair Bolsonaro, no que a empresa chama de Caixa-Preta de Bolsonaro.

Está será a maior campanha de arrecadação já lançada pela Pública. A ideia é chegar a dois mil apoiadores até janeiro (no momento, a agência tem pouco mais de 1.500) para contratar mais jornalistas, obter verba para viagens, bancar advogados, entre outros recursos necessários para a produção das reportagens.

Nas últimas semanas, a Pública protocolou dezenas de pedidos por meio da Lei de Acesso à Informação e quando forem respondidos a equipe terá em mãos documentos e diversas informações que estavam escondidas e que então virão à tona. A campanha de arrecadação visa a bancar um intenso trabalho de apuração, intepretação de dados e realização de reportagens de fôlego baseadas nessas informações.

Em carta enviada a assinantes, Natália Viana, diretora executiva da Pública, explicou que a ideia da Caixa-Preta surgiu não só para expor os crimes do governo Bolsonaro, mas para combater o discurso de “pacificação” que vem crescendo nas últimas semanas, principalmente depois que o ministro do STF Dias Toffoli criticou o julgamento dos torturadores na Argentina e falou em “sociedade presa no passado”.

“Isso é perigosíssimo. Na verdade, o momento atual é provavelmente nossa última oportunidade de acerto de contas com nosso passado violento, autoritário e profundamente corrupto”, diz a carta. “Precisamos acertar as contas para que os algozes da democracia sejam responsabilizados, mas também para que não voltem nas próximas eleições de roupa nova”.

Clique aqui para apoiar a campanha Caixa-Preta de Bolsonaro.

Leia a seguir a carta de Natália Viana na íntegra:

Olá,

Sou Natalia Viana, diretora e cofundadora da Agência Pública e tenho uma mensagem importante para você.

Não costumo escrever na nossa newsletter às sextas, normalmente nos encontramos às segundas, na Xeque na Democracia. Mas hoje, excepcionalmente, dada a importância do lançamento que vamos fazer, disse a meus colegas que preferia enviar essa primeira mensagem.

A Pública lança hoje a mais ousada campanha de arrecadação de recursos da sua história. Realizamos esse tipo de campanha desde 2013 e, ao longo da nossa trajetória, nunca nos faltou o apoio de leitoras e leitores que acreditam no nosso trabalho.

Você não cria a maior agência de jornalismo investigativo independente de um país continental como o Brasil sozinha. É preciso muitas mãos para que um projeto assim dê certo. Por isso, antes mesmo de seguir adiante e explicar o tremendo desafio que temos pela frente, quero te agradecer por estar ao nosso lado há tantos anos.

Agora, sendo direta: a Pública vai abrir a caixa-preta de Bolsonaro. E você precisa fazer isso com a gente. Quero te explicar o que faremos a partir de três pontos. Olha só:

  1. Por que abrir a caixa-preta de Bolsonaro?

Nos últimos quatro anos, o governo Bolsonaro empurrou o Brasil para o abismo. Ele nos devolveu para o Mapa da Fome, ignorou uma pandemia, atrasou a compra de vacinas, desmatou a Amazônia, sucateou o país e atacou a democracia por todos os lados. Só que muitos desses crimes ainda não foram descobertos, porque eles também se especializaram em mentir. Os segredos desse governo estão guardados a sete chaves por trás do sigilo de 100 anos e de outras táticas de sonegação de informação.

Agora, estamos vendo com enorme preocupação crescer em diversos setores um papo bem estranho de “pacificação” do país. Esse discurso ganhou projeção depois que o Ministro do STF, Dias Toffoli, criticou o julgamento dos torturadores na Argentina e falou em “sociedade presa no passado”. Isso é perigosíssimo. Na verdade, o momento atual é provavelmente nossa última oportunidade de acerto de contas com nosso passado violento, autoritário e profundamente corrupto. Precisamos acertar as contas para que os algozes da democracia sejam responsabilizados, mas também para que não voltem nas próximas eleições de roupa nova. Exatamente como aconteceu em 2018.

  1. Como a Pública vai abrir essa caixa-preta?

A verdade é que só o jornalismo independente pode revelar esses segredos. Porque as instituições de Estado sozinhas não farão. O jornalismo tem força para investigar, denunciar e expor conchavos de maneira a mobilizar a sociedade e, com isso, gerar pressão. A Pública é a maior agência de jornalismo investigativo do Brasil, ninguém investiga como a gente. Nosso trabalho é respeitado mesmo por aqueles que nos odeiam. Sério! Por isso temos fontes na direita, no judiciário, entre militares e na administração pública. Então, elaboramos um plano de ação e pretendemos, ao longo de 2023, publicar uma série de reportagens em um especial que decidimos chamar de Caixa-preta de Bolsonaro.

  1. E o que você tem a ver com isso?

Bom, a decisão de mergulhar de cabeça no histórico do governo Bolsonaro mexeu com tudo por aqui, inclusive nas nossas contas. Vamos precisar colocar mais gente pra trabalhar, algumas exclusivamente nisso. Vamos precisar gastar mais do que o previsto com viagens e, claro, com a banca de advogados. Não dá para mexer com grileiros, mineradoras, políticos, militares e empresários de extrema direita sem eles, infelizmente. Fizemos as contas e precisamos chegar a 2 mil apoiadores até janeiro – no momento, temos pouco mais de 1500. Nosso pedido é que você clique aqui e apoie a Pública mensalmente com o valor que puder. Tudo que recebermos nas próximas semanas será totalmente investido nesse projeto especial.

O trabalho que queremos colocar na rua nos próximos meses é uma cobertura de fôlego que já começou. Nas últimas semanas protocolamos dezenas de pedidos através da Lei de Acesso à Informação – e até o final de janeiro queremos chegar às centenas. Não temos esperança de que eles sejam respondidos agora, mas janeiro está logo aí. Às vezes parece que basta derrubar o sigilo de tudo que a mágica acontece. Mas não é assim que funciona.

Quando documentos, resoluções e outras coisas que estavam escondidas vierem à tona, teremos um trabalho imenso para apurar, interpretar e de fato transformar tudo em reportagens. Como exemplo, pense numa coisa simples: os gastos dos cartões corporativos. Serão planilhas com intermináveis linhas. Na minha mão ou na sua, isso não tem muito sentido. É preciso separar, organizar, somar e apurar o que é cada gasto para daí termos dimensão do problema. Vamos precisar ir atrás de dezenas de empresas onde esses cartões foram usados para identificarmos o tipo de gasto e qual era o objetivo dele.

Até poucos dias, estávamos convencidas de que faríamos isso dentro do dia a dia da redação. Mas ao ver crescer o discurso da “pacificação”, nos demos conta do tamanho da missão que Pública tem nesse contexto. Não dá para fazermos o de sempre, vai ser preciso fazer o inimaginável. Vamos precisar de uma equipe dedicada a esse trabalho nos próximos meses, e é por essa razão que vamos precisar ampliar e muito o apoio que já recebemos dos nossos leitores e leitoras.

Falei lá em cima que Pública é respeitada por sua confiabilidade. Tenho orgulho disso, mas o que mais me alegra é notar que somos reconhecidas pela nossa valentia. Nossa história ficou marcada por fazermos jornalismo independente de verdade: livre, sem deixar de ser sério; destemido, mas competente e comprometido com os direitos humanos.

Todos os dias as reportagens de Pública são reproduzidas em milhares de veículos no Brasil e no exterior, sempre de maneira gratuita. É com essa força que queremos abrir a caixa-preta de Bolsonaro para milhões de leitores no mundo inteiro. Suportamos esses quatro anos com muito sacrifício, agora é hora de responsabilizar os perversos que conduziram esse país para as trevas.

Sabemos como fazer isso. E a sua contribuição é fundamental para que isso aconteça. Precisamos chegar a 2 mil doadores hoje. Você pode apoiar o jornalismo valente da Pública hoje? Quero ser um dos 2 mil!

Neide Duarte deixa a Globo após 34 anos

Neide Duarte deixa a Globo após 42 anos

A repórter Neide Duarte deixou a TV Globo após 34 anos de casa, em duas passagens. Aos 71 anos, ela esteve nos últimos cinco fazendo reportagens especiais para o Globo Rural.

Neide chegou à Globo em 1980, passando pelos principais telejornais da emissora, como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e SPTV. Destacou-se também como repórter especial do Fantástico.

Entre suas principais coberturas estão a da campanha das Diretas Já, da doença e morte de Tancredo Neves (1985), dos Jogos Olímpicos de Seul (1988), das eleições presidenciais de 1989, do Plano Collor (1990) e da morte de Ayrton Senna, em 1994, além de cobertura de vários Grandes Prêmios de Fórmula 1.

Em 1997, deixou a Globo e teve passagens por SBT e TV Cultura, retornando à emissora carioca em 2005.

Neide venceu os prêmios Líbero Badaró e Vladimir Herzog, ambos em 2000, o Mídia da Paz, o Ethos de Jornalismo em 2001, e o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho do IV Prêmio Imprensa Embratel, em 2002. Em 2007, ganhou o Prêmio Docol / Ministério do Meio Ambiente de melhor reportagem de TV com a série 100 anos da Represa de Guarapiranga, produzida para o SPTV.

CNN Brasil promove demissões em massa e desativa sucursal do RJ

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

A CNN Brasil promoveu nesta quinta-feira (1º/12) demissões em massa. Em São Paulo, cerca de 125 funcionários serão demitidos e quase todos já foram avisados, segundo informações do UOL. No Rio de Janeiro, todos os profissionais foram dispensados e a sucursal da emissora no estado foi desativada. As demissões também incluem outros estados e correspondentes internacionais.

De acordo com o UOL, entre os demitidos estão Monalisa Perrone, Sidney Rezende, Marcela Rahal, Isabella Faria e Glória Vanique, os comentaristas Fernando Molica, Alexandre Borges e o historiador e comentarista Leandro Karnal. Os repórteres Danúbia Braga e Jairo Nascimento também foram dispensados.

Em Brasília, integra a lista Kenzô Machida, recém-chegado à emissora, que apresentava notícias sobre a Capital Federal. Em Porto Alegre, a repórter foi Bruna Ostermann deixou a CNN.

A lista de dispensas atingiu também escritórios internacionais: A designer Rita Wu, que fazia o CNN Nosso Mundo, foi mandada embora, e Heloísa Vilela, ex-correspondente de Record e Globo nos Estados Unidos, teve seu contrato rompido.

O Notícias da TV (UOL) teve acesso a um comunicado interno, que circulou após as demissões, no qual a emissora justifica os cortes como uma “readequação ao cenário político e econômico”. O texto diz que o objetivo é fortalecer o DNA do canal e readequar custos, “para atingir o equilíbrio financeiro em 2023 e crescer”.

Segundo apurou o Notícias da TV, as demissões já eram esperadas por causa de problemas de gestão, com audiência/Ibope e altos custos. Em agosto, a CNN Brasil cortou 35% da equipe do Rio, sob a justificativa de redução de custos e desinvestimento na cobertura no Estado. Agora em novembro a CEO Renata Afonso pediu demissão.

Relatório sobre ataques à imprensa na AL está disponível em português

Ano de 2022 foi o mais letal contra jornalistas na América Latina, diz relatório

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disponibilizou em português o Relatório Sombra 2021, produzido originalmente em espanhol pela rede Voces del Sur, sobre violações às liberdades de imprensa e expressão e ao direito de acesso à informação em 14 países da América Latina, incluindo o Brasil.

O estudo acompanha o progresso de países latino-americanos no que se refere ao indicador 16.10.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que monitora, entre outras questões, casos de homicídio, sequestro, desaparecimento forçado, detenção arbitrária e tortura de jornalistas.

O relatório apontou um cenário de retrocesso na América Latina em 2021. Foram detectados 4.931 casos de violência contra a imprensa na região, o que representa um aumento de 47% em relação aos 3.350 episódios de 2020. Em 72% dos casos, os agressores são conectados ao Estado. E 11 países da região tiveram alertas de violência de gênero contra profissionais da imprensa.

A Abraji faz parte da Voces del Sur desde 2019, fornecendo dados sobre violência contra jornalistas no Brasil. O relatório contém ainda dados de Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Paraguai e Costa Rica, os mais recentes países a integrarem a rede.

Confira o relatório na íntegra aqui.

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