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sexta-feira, julho 25, 2025

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Hackers exigem quantia milionária da Record TV

Hackers estão exigindo US$ 5 milhões da Record TV para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.
Hackers estão exigindo US$ 5 milhões da Record TV para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.

Após a Record TV ter sido hackeada e perder acesso a todo o acervo gravado e a dados do Ibope pelo celular, os hackers estão exigindo US$ 5 milhões para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.

A quantia imposta pelos criminosos é um desconto, visto que o valor inicial era de US$ 7 milhões. Caso não seja pago, a ameaça é de divulgação de todo o conteúdo roubado da emissora em um blog.

Segundo Filipe Payão, do Tec Mundo, a Record foi afetada por um ataque com o ransomware BlackCat, que é distribuído como um serviço por hackers. Além de prender arquivos da emissora e pedir um resgate para a liberação, os criminosos supostamente acessaram dados de funcionários, mapa de rede com credenciais da emissora e informações financeiras.

Desde o ataque, a Record segue no ar usando os arquivos que consegue encontrar em pen-drives, discos, cards e outros armazenamentos de mídias físicas.

Abertas as inscrições para o Festival 3i Nordeste

Festival 3i Nordeste
O Festival 3i Nordeste foi realizado no último sábado (19) na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Recife.

Estão abertas as inscrições para o Festival 3i Nordeste, realizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), em formato presencial. O evento será em 19 de novembro, no campus da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), em Recife.

O festival será realizado das 9h às 18h, com quatro mesas que discutirão a descentralização dos investimentos no jornalismo digital, como empreender no setor, inovação na distribuição de conteúdos e estratégias para a produção de podcasts.

Ele representa um marco para a Ajor: É o primeiro evento presencial organizado pela entidade, fundada em maio de 2021. No primeiro semestre deste ano, Ajor realizou o Festival 3i nacional, cuja programação foi 100% online e gratuita.

A temática foi construída com o apoio de organizações associadas à Ajor no Nordeste: Agência Tatu (AL), Agência Saiba Mais (RN), Eco Nordeste (CE), A Nossa Pegada (PE), Eficientes (PE), Info São Francisco (SE), Marco Zero Conteúdo (PE), Meus Sertões (BA), O Grito! (PE), Paraíba Feminina (PB), Piauí Negócios (PI), Revista Afirmativa (BA), Conquista Repórter (BA) e O Pedreirense (MA).

A Ajor oferecerá 40 bolsas para que estudantes e comunicadores nordestinos possam participar do evento. Serão disponibilizados 30 ingressos gratuitos e dez bolsas de auxílio financeiro (ingresso + valor para transporte e estadia). O prazo para solicitar a bolsa é 25 de outubro.

Entidades publicam carta contra censura do YouTube a documentário do Jornal GGN

Entidades publicam carta contra censura do YouTube a documentário do Jornal GGN

Entidades defensoras da liberdade de imprensa assinaram a carta Contra a censura do Youtube; em defesa da Liberdade de Expressão, documento que critica a censura imposta pela plataforma ao documentário Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral, produzido pelo JornalGGN.

Narrado por Luis Nassif, o documentário aborda a ascensão da extrema-direita ao redor do globo e como o bolsonarismo ameaça a democracia brasileira. Em setembro, o YouTube impôs duas restrições ao documentário: Uma por idade, sendo agora recomendado apenas para maiores de 18 anos (antes era livre para todos os públicos), e outra de monetização, de modo que o vídeo não gere receita com anúncios.

“As duas medidas, consequentemente, impactam na audiência, pois configuram restrições de circulação ou alcance”, publicou o Jornal GNN sobre o caso. O YouTube declarou que a restrição por idade foi aplicada por presença de “conteúdo violento ou explícito”, e que a produção “parece ter sido postada para chocar, desrespeitar ou impressionar os espectadores, o que não é considerado adequado para todos os públicos”.

O Jornal GGN publicou que o documentário tem caráter jornalístico e não tem cenas violentas, à exceção de imagens de membros da família Bolsonaro ostentando armas, no capítulo sobre ideologia armamentista.

Para as entidades que assinam a carta (ABI, Fenaj, sindicatos dos jornalistas do Rio e de São Paulo, Instituto Vladimir Herzog e outras 12 entidades da sociedade civil), “torna-se fútil e sem sustentação fática, a alegação de que o documentário veicula cenas de violência. Na verdade, ele reporta uma dura realidade que já resultou em inúmeros assassinatos por meras divergências políticas. O documentário simplesmente mostra a violência existente na sociedade, induzida por uma política errática do atual governo, que tem o objetivo de promover a violência. Reportar tais fatos, portanto, não é apenas um dever, mas uma obrigação do bom jornalismo. Logo, não pode ser motivo de restrições como deseja a plataforma”.

Leia a carta na íntegra aqui.

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

Rodrigo Lopes, colunista de assuntos internacionais do Grupo RBS, lançou o livro Trem para Ucrânia (BesouroBox), que traz um relato chocante sobre uma viagem que fez para a Ucrânia durante o conflito atual, trazendo a aflição das pessoas que fogem da guerra.

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

O autor descreve os cenários e contextualiza a situação, mostrando um trem às escuras pelo interior da Ucrânia em meio ao confronto, uma madrugada ao lado de refugiados em uma estação que poderia ser bombardeada a qualquer momento e histórias de vítimas desta guerra.

O livro é fruto de dias de apuração de Rodrigo na Ucrânia, utilizando sua extensa experiência como correspondente de guerra na cobertura de conflitos internacionais, além de resistência física e coragem.

“Quando Vladimir Putin ordenou que suas tropas invadissem a Ucrânia, Rodrigo já estava a postos para realizar essa cobertura”, escreve Guga Chacra, comentarista da GloboNews, no prefácio. “Trouxe histórias de vítimas desse conflito, mas sempre dando também todo o contexto geopolítico”.

Rodrigo Lopes (Crédito: Jefferson Botega)

Rodrigo realizou mais de 30 coberturas de guerras e catástrofes naturais ao redor do globo. Cobriu conflitos em Iraque, Israel, Líbano e Líbia, e tragédias como terremotos no Peru e no Haiti, crises na América Latina e eleições nos Estados Unidos.

Em 2019, foi retido pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela, o que gerou onda de repúdio internacional contra a violação da liberdade de imprensa e expressão. É também autor do livro Guerras e Tormentas. Recebeu o Prêmio Rey de España de Periodismo em 2003 pela cobertura da crise argentina. Foi finalista do Prêmio Jabuti em 2012.

Cláudia Gaigher e os bastidores de reportagens sobre o Pantanal

Cláudia Gaigher lança livro de bastidores de reportagens sobre o Pantanal

Cláudia Gaigher, repórter da TV Morena, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso do Sul, lança o livro Diário de uma repórter no Pantanal (Documenta Pantanal), que aborda suas trajetória profissional e relação com o bioma.

O livro inclui 30 histórias de bastidores de reportagens produzidas por Gaigher desde 1998, denunciando episódios que ameaçavam o meio ambiente na região. A autora também traz histórias em Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica.

Em entrevista para o site ((o))eco, Gaigher falou sobre a obra e tudo o que viu ao longo da carreira cobrindo meio ambiente: “Eu vi muitas áreas de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul que tiveram a sua vegetação nativa convertida para pasto ou para lavoura. Eu vi o Cerrado sendo cada dia mais aberto. Eu vi o Pantanal sendo cada dia mais modificado. Eu vi a Floresta Amazônica sendo cada dia mais desmatada”.

Segundo ela, a ideia da obra é compartilhar os desafios que enfrentou em suas coberturas e ajudar a nova geração de colegas.

“Eu acredito muito nessa nova geração de jornalistas ambientais e de jovens consumidores de conteúdo sobre a produção sustentável, a conservação e a preservação”.

Record é hackeada e perde acesso a acervo digital

A Record TV sofreu no último sábado (8/10) um ataque hacker e perdeu o acesso a todo o acervo gravado, como reportagens, quadros e material histórico. Os funcionários perderam também não conseguem acessar os números do Ibope pelos celulares.

De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, todos os celulares da emissora − que são cedidos apenas aos funcionários com cargos de confiança, como editores, diretores, vice-presidentes etc. − não conseguem mais abrir o aplicativo de audiência. A única forma de a Record acessar o Ibope é pelo site Kantar.

Desde o ataque, a emissora segue no ar usando os arquivos que consegue encontrar em pen-drives, discos, cards e outros armazenamentos de mídias físicas.

Ainda segundo o colunista, a empresa não tem dúvidas de que os hackers vão pedir resgate em dinheiro para devolver os acessos.

Federação Internacional de Jornalistas lidera ação contra impunidade a crimes contra jornalistas

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) liderou uma ação para combater a impunidade a crimes contra jornalistas durante a 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.

A proposta é construir uma nova convenção mundial para proteção dos profissionais de imprensa, destacando 16 prioridades a serem aceitas pelos estados-membros.

O documento solicita, por exemplo, que os governos se comprometam a fazer investigações sobre casos de violência e reparação a profissionais vítimas de episódios do tipo, além de proteção a jornalistas durante a cobertura de eleições e conflitos armados.

A FIJ falou também sobre a constituição do comitê de proteção, cujo conselho seja composto por 15 pessoas, eleitas por representantes dos estados-membros a cada quatro anos. Cada país terá direito a eleger um integrante.

Dominique Pradalié, presidente da FIJ, destacou os milhares de jornalistas presos e centenas de profissionais de imprensa mortos na última década: “Tais crimes são cometidos com quase total impunidade ao redor do mundo. Aqueles que acreditam na liberdade da mídia e no direito dos cidadãos ao acesso à informação devem agir para acabar com a falta de punição”.

Organizações interessadas em apoiar a campanha para a criação do comitê podem entrar em contato pelo e-mail ifj@ifj.org.

ANJ lança podcast sobre práticas inovadoras na imprensa brasileira

ANJ lança podcast sobre práticas inovadoras na imprensa brasileira

A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) lançou o podcast mensal Jornal do Futuro – Vozes da inovação na imprensa, que destaca práticas e projetos inovadores na indústria jornalística brasileira.

“Nosso objetivo é falar com o mundo da mídia e fora dele”, disse Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ. “Muitos ainda associam jornal a uma edição diária, mas, na prática, os jornais estão entre os meios mais inovadores no universo digital. Foram os primeiros meios a abraçarem a internet e hoje se transformaram em sistemas de informação 360 graus. É sobre essa revolução que as vozes da inovação vão falar nesta série de podcasts”

A primeira edição entrevista o próprio Marcelo, que fala sobre a atuação da entidade junto aos seus quase 100 associados e as práticas inovadoras da imprensa brasileira.

O case apresentado no episódio é o projeto Salve Comunidade, do jornal Folha Vitória, que traz reportagens sobre temas que impactam regiões com maior vulnerabilidade social da Grande Vitória. Karina Altafim Menezes, coordenadora de projetos especiais da Rede Vitória, participa do episódio.

Confira o podcast no YouTube ou no Spotify.

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