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sábado, julho 12, 2025

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ANJ lança podcast sobre práticas inovadoras na imprensa brasileira

ANJ lança podcast sobre práticas inovadoras na imprensa brasileira

A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) lançou o podcast mensal Jornal do Futuro – Vozes da inovação na imprensa, que destaca práticas e projetos inovadores na indústria jornalística brasileira.

“Nosso objetivo é falar com o mundo da mídia e fora dele”, disse Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ. “Muitos ainda associam jornal a uma edição diária, mas, na prática, os jornais estão entre os meios mais inovadores no universo digital. Foram os primeiros meios a abraçarem a internet e hoje se transformaram em sistemas de informação 360 graus. É sobre essa revolução que as vozes da inovação vão falar nesta série de podcasts”

A primeira edição entrevista o próprio Marcelo, que fala sobre a atuação da entidade junto aos seus quase 100 associados e as práticas inovadoras da imprensa brasileira.

O case apresentado no episódio é o projeto Salve Comunidade, do jornal Folha Vitória, que traz reportagens sobre temas que impactam regiões com maior vulnerabilidade social da Grande Vitória. Karina Altafim Menezes, coordenadora de projetos especiais da Rede Vitória, participa do episódio.

Confira o podcast no YouTube ou no Spotify.

Leia também: 

Memórias da Redação: Rio x São Paulo

Por Guilherme Meirelles

Em seus devaneios pelo Palácio dos Bandeirantes, o neopaulista Tarcisio de Freitas tem encontrado dificuldades para convencer os eleitores de seus vínculos com o Estado de São Paulo. Nem tanto por suas convicções bolsonaristas, mas sim pela sua cara de pau em tentar entrar em uma festa para a qual não foi convidado e tampouco conhece os anfitriões. Na política, às vezes, a estratégia dá certo, quando se é amigo do dono da casa, como já ocorreu em tempos passados, quando o ex-prefeito Paulo Maluf passou o bastão para seu correligionário Celso Pitta, conterrâneo do atual candidato bolsonarista, mas que, ao contrário do atual, já estava bem familiarizado com os hábitos locais. E não é que Tarcisio de Freitas conseguiu a proeza de reacender a velha rivalidade Rio x São Paulo? Ou alguém considera possível encontrar um flamenguista que leve em conta o local de nascimento de Gabigol ou faça restrições à origem caipira do araraquarense Dorival Junior?

Nos anos 1990, as diferenças entre as duas principais capitais brasileiras ainda eram bem nítidas. Por volta da segunda metade da década, quando estava desempregado, peguei um frila fixo temporário (aquele que você tinha horário para entrar, mas não para sair, em um período determinado e sem contrato) em uma agência emergente, hoje sediada no coração da paulistana avenida Faria Lima, mas que na época ficava em uma casa residencial mal e porcamente adaptada para espremer dezenas de colaboradores, no Itaim. Os donos eram muito bem relacionados no mundo corporativo e institucional, o que gerava uma respeitável carteira de clientes, entre eles uma entidade patronal do setor de bebidas, sediada no Rio de Janeiro.

Na época, os temas sobre saúde e qualidade de vida começavam a ganhar mais espaço na mídia, desbancando o glamour e o charme sobre as garrafas de uísque e cerveja entornadas por artistas e atrizes nas mesas de bar, mostrando que os efeitos causados iam além de uma homérica ressaca no dia seguinte. Nos anos 1990, o governo federal havia aprovado a lei até hoje em vigência, na qual estavam vetadas a propaganda de bebidas alcoólicas na TV, com exceção daquelas com teor alcoólico inferior a 13 graus Gay Lussac (GL), categoria em que estão enquadradas as cervejas, medida marota fruto de lobby articulado  pelo setor no Congresso. Caberia, então, à entidade de classe posicionar-se e explicar que não era bem assim, que o setor gerava empregos, era bom pagador de impostos, estava comprometido com o crescimento da economia nacional e era peça fundamental no turismo. De que forma? Contratando uma assessoria de imprensa e passar uma imagem de transparência para a sociedade.

Só que a entidade não tinha a menor relação com a imprensa e o seu principal executivo, recém empossado, era praticamente virgem no trato com jornalistas, principalmente quando saía do circuito Copacabana-Ipanema-Leblon. A solução foi promover uma coletiva de imprensa em São Paulo, que abrigava na época, os principais jornais econômicos – Gazeta Mercantil e DCI –, as revistas da Editora Abril e os jornalões Folha e Estadão, com seus respectivos filhotes – no caso, Jornal da Tarde e Folha da Tarde. Mas, antes, seria recomendável conhecer o executivo e realizar um media training para evitar derrapadas nas possíveis cascas de banana a serem jogadas na coletiva. Meio na base do improviso, fui escalado para participar do treinamento, embora não atendesse àquela conta.

No dia marcado, escuto ao fundo uma voz masculina conversando em tom animado com a recepcionista. Era ele, que acabava de chegar do aeroporto de Congonhas. Grandalhão, extrovertido, na faixa dos 40 e poucos anos, com um forte sotaque da Zona Sul carioca, o sujeito ostentava uma proeminente circunferência abdominal, o que hoje seria inadmissível no mundo corporativo, mas que o qualificava perfeitamente para exercer a sua posição na entidade etílica nos padrões aceitos até o século passado. O sotaque, entendemos nós, não seria problema, era até um diferencial para quebrar o clima da coletiva.

Acompanhado de três colegas da agência, subimos para a sala de reuniões, ainda em um clima informal. No início, a sensação era de estarmos em uma mesa do Amarelinho ou do Belmonte, mas na medida em que formulávamos as questões previstas no media training a impressão era que alguém havia colocado água no chope. Ao referir-se a um desafeto político, o executivo tergiversou e o chamou de “nojento”, expressão carioca para designar uma pessoa arrogante e cheia de empáfia. A expressão em si já era deselegante para ser usada em uma coletiva, ainda mais com um sentido que, em terras paulistas, é mais apropriado para alguém que põe o dedo no nariz na mesa de almoço ou encontra uma barata no meio do prato.  Nos entreolhamos e a “entrevista” prosseguiu. O termo “nojento” voltou mais duas ou três vezes, acompanhado de expressões pouco usuais em São Paulo, como “sinistro”, sempre pronunciada com aquele típico acento que soava “sinishtro”. Chegou um momento em que o líder da reunião interrompeu a atividade e didaticamente explicou ao simpático porta-voz que não seria possível desenvolver uma narrativa naquele estilo para jornalistas engravatados, acostumados a um tom mais sóbrio nas coletivas. Desapontado com o comentário, o executivo deu uma breve murchada, mas aceitou as críticas, baixou a bola no carioquês e o treinamento prosseguiu sem maiores turbulências estilísticas regionais.

E o final? Bem, acabei não participando na coletiva, mas lembro que foi bem-sucedida e o cliente ficou satisfeito. Até gostaria de saber das impressões do executivo sobre o trabalho, mas nem ao menos recebi o tradicional convite do “aparece lá em casa” sem deixar o endereço.


Guilherme Meirelles

A história desta semana é de um estreante neste espaço, Guilherme Meirelles, que teve passagens por Folha de S Paulo, Folha da Tarde, Agência Estado e assessoria de imprensa na Câmara Municipal de São Paulo, entre outros. Atualmente é colaborador freelance do Valor Econômico e da revista Problemas Brasileiros.

Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Vereador ameaça e ofende jornalista durante sessão na Câmara de Goiânia

O vereador Kleybe Morais (MDB) ofendeu e ameaçou o repórter José Bonfim, da CBN Goiânia, durante sessão na Câmara Municipal de Goiânia, nessa quarta-feira (5/10). Vídeo gravado pela TV Brasil Central mostra o vereador apontando o dedo para o jornalista e dizendo “você me respeita, moleque, marginal. Eu quero ver se você vem para cima de mim de novo”.

O caso ocorreu durante sessão plenária transmitida no canal da TV Câmara no YouTube. Kleybe declarou que “jornalista precisa respeitar os vereadores aqui nesta casa. Se jornalista vem para cá para fazer caricatura, chacota, fofoquinha de vereadores, eu já dou um aviso: vou pôr para moer, não vou aceitar bandido na imprensa vindo pautar a Câmara ou vereadores aqui não. Eu vou pra cima e vou na goela. E, para quem sabe ler, um pingo é letra. Vem pra cima de mim, que vai voltar do mesmo jeito, com o rabinho entre as pernas. Não me importo se é hetero ou gay, bicha ou homem. (…) E entenda isso como uma ameaça”.

Depois da declaração, o vereador dirigiu-se à área reservada à imprensa e ameaçou José Bonfim, apontando o dedo para ele e chamando-o de “moleque” e “marginal”. Após o ocorrido, a câmara determinou a instauração de um procedimento disciplinar para apurar o teor do pronunciamento e a conduta de Kleybe Moraes.

Segundo Fabiana Pulcineli, colega de Bonfim na CBN Goiânia, o vereador o teria confundido com outro repórter. “O que não altera a gravidade e o absurdo do comportamento. Inadmissível”, publicou no Twitter. Cileide Alves, também da CBN Goiânia, informou que José nunca sequer fez uma reportagem sobre o vereador.

Em nota, o MDB Goiás, partido de Kleybe Moraes, declarou que se solidariza “com todos os jornalistas goianos, atacados injustamente pelo vereador”, e que espera que ele “reveja seu posicionamento o mais rápido possível”.

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás repudiou as ameaças: “Uma pessoa em posição pública deve saber aceitar críticas e respondê-las de forma democrática ou acionar a justiça, caso se sinta pessoalmente ofendido. A ameaça é inaceitável e esperamos que o partido dele se posicione publicamente sobre as ameaças feitas”.

Abraji oferece treinamento gratuito sobre segurança física para jornalistas

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disponibilizou um treinamento gratuito sobre segurança física para jornalistas de todo o Brasil. O curso foi ministrado originalmente em junho pela RPS Training Solutions, empresa especializada em proteção, segurança e treinamento médico.

Disponível no canal da Abraji no YouTube, tem cinco episódios: Planejamento e preparação, Vigilância, Primeiros socorros, Conhecimento sobre coletes e armas, e Gerenciamento de conflitos. A ideia é ajudar os jornalistas a enfrentar situações de violência.

As aulas abordam temas como a execução de uma pauta de risco, como estabelecer limites de segurança, cuidados necessários para evitar vigilâncias e perseguições, como lidar com situações de conflito durante uma cobertura, entre outros.

“Ao disponibilizar a gravação desse curso, o objetivo da Abraji é permitir que mais jornalistas e comunicadores se preparem para lidar com a violência, que infelizmente tem marcado o exercício da profissão”, afirmou Katia Brembatti, presidente da Abraji. “Esperamos de alguma forma mitigar os danos causados por essa onda de ataques”.

Vale lembrar que a entidade registrou 353 casos de violações à liberdade de imprensa em 2022, sendo 81 de violência física, destruição de equipamentos, ameaças e até assassinatos.

Confira o treinamento aqui.

Como estrelas do acervo e patrocínios milionários viraram crises para museus

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Instituições culturais não costumavam figurar entre as organizações mais visadas por ativistas, mas na Europa e nos EUA elas se tornaram alvo de barulhentas campanhas questionando patrocínios e até o acervo, sua razão de ser.

Um dos casos mais notórios é a longa batalha diplomática, política e de comunicação para devolver à Grécia as esculturas de mármore do Parthenon, estrelas do British Museum.

O movimento cresceu após a morte de George Floyd, que desencadeou debates sobre escravidão, colonialismo e imperialismo.

Ao mesmo tempo, a preocupação com a mudança climática tornou vulneráveis centros culturais apoiados pelo setor de combustíveis fósseis, caso do Science Museum de Londres.

Há um ano, cientistas, ativistas, universitários e alunos de escolas acamparam no saguão do prédio como um tributo às “vítimas” dessas empresas, protesto organizado pelo grupo Fossil Free Science Museum.

O ato foi motivado pelo anúncio da galeria Energy Revolution: The Adani Green Energy Gallery, espaço voltado para crianças e jovens que apresenta tecnologias para reduzir o uso de combustíveis fósseis, a ser aberto em 2023.

O problema é que o Adani opera no setor de carvão. Embora tenha perdido membros do Conselho por causa do projeto, o Museu não voltou atrás.

Em novo protesto, em julho, foi entregue à direção uma petição assinada por mais de 400 professores ameaçando não mais levar seus alunos caso a galeria seja instalada. Os signatários alegam que “para virar a maré do aquecimento catastrófico é preciso deixar os combustíveis fosseis no solo, e os interesses dos patrocinadores vão contra isso”.

Em entrevista, o CEO do Science argumentou que a abordagem certa é engajar e desafiar as empresas a fazerem mais pelo clima, e não cortar laços.

V&A cede a pressões do Sackler Pain

Já o Victoria & Albert Museum resolveu não brigar e seguiu os passos do British Museum e da National Gallery. No último fim de semana, placas com nome da família Sackler foram removidas de um pátio interno e do centro de educação artística de sua sede, em Londres.

A fortuna dos Sackler, grandes patronos da arte, veio do negócio de medicamentos opioides. A família virou alvo da campanha Sackler Pain, comandada pela fotógrafa americana Nan Goldin, ex-dependente.

Nan Golin lidera protesto contra a família Sackler

Nem o fato de a Purdue Pharma, fabricante do analgésico OxyContin, ter falido, foi suficiente para acalmar os ativistas.

Theresa Sacker, que tem o título de “Dame” por sua contribuição à arte, fazia parte do Conselho até 2019, quando o movimento explodiu. No comunicado, o V&A informou que a decisão foi tomada de comum acordo com a família.

RP para levar os Elgin Marbles de volta

Renomear espaços é mais fácil do que devolver “joias da coroa”, problema do British Museum e de vários outros. Os Elgin Marbles foram removidos do Parthenon por Lord Elgin em 1801, supostamente com permissão das autoridades otomanas.

Na onda anti-imperialista pós-Floyd, a Grécia ganhou mais aliados. Um deles é o magnata grego John Lefas, que está investindo o equivalente a R$ 60 milhões em uma campanha para convencer parlamentares britânicos sobre a devolução, já que a lei teria que ser mudada para que ela aconteça − ou o museu admitir que as peças foram roubadas.

Lefas contratou uma agência de RP em Londres para organizar encontros e viagens de parlamentares à Grécia, enquanto o governo do país escala as pressões diplomáticas e na mídia.

Em entrevista ao The Times no domingo, o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis mandou um recado duplo. Ele anunciou que vai pedir a devolução à nova primeira-ministra Liz Truss, o que seria a seu ver “um gesto fantástico” no momento em que o país “está meio que encurralado em termos de imagem”. E disse achar que o rei Charles é favorável, embora entenda sua neutralidade na questão.

Elgin Marbles

Outras estrelas de museus, como a Pedra de Rosetta do British Museum e os Bronzes de Benin espalhados pelo mundo − alguns já devolvidos − também são alvo de movimentos de repatriação.

Independentemente de quem está com razão, as instituições culturais têm uma crise difícil para administrar: atender aos anseios de parte da sociedade ou manter acervos e recursos para cumprir sua missão e ficar sob ataque.


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Bolsonaristas hostilizam jornalistas após culto em São Paulo

Bolsonaristas hostilizam jornalistas após culto em São Paulo

Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro hostilizou e perseguiu jornalistas nesta terça-feira (4/10) após a Reunião de Obreiros e Pastores na Assembleia de Deus Madureira, realizada em São Paulo. A informação é da Sputnik Brasil, que esteve no local.

Bolsonaro deixou o local em um comboio escoltado após discursar no evento, sem falar com a imprensa, que aguardava a saída do presidente no acesso ao estacionamento do templo, na rua Coimbra. Centenas de fiéis e apoiadores de Bolsonaro deixaram o templo por um acesso lateral do estacionamento.

Após deixarem o templo, dezenas de bolsonaristas cercaram os jornalistas e passaram a hostilizá-los com xingamentos e gritos. Houve correria e perseguição. Uma equipe da Rede Globo teve que se abrigar em um estacionamento a cerca de duas quadras do templo. A reportagem da Sputnik Brasil e um fotógrafo também foram hostilizados, mas ninguém ficou ferido.

Segundo os presentes no local, a polícia não agiu para conter o tumulto. Em um momento de grande tensão, na esquina da rua Coimbra com a rua Celso Garcia, uma viatura da Polícia Militar teria deixado o local.

Um grupo de pessoas ligadas à igreja Assembleia de Deus auxiliou na proteção dos jornalistas durante o trajeto até o estacionamento enquanto os bolsonaristas os perseguiam. Uma das fiéis ficou indignada e afirmou aos profissionais que aquilo “não representava os cristãos” da igreja.

Confira os finalistas do Prêmio Vladimir Herzog 2022

Confira os finalistas do Prêmio Vladimir Herzog 2022

A organização da 44ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou os trabalhos finalistas, divididos nas categorias Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídía e Livro-reportagem.

A sessão pública de julgamento e divulgação dos vencedores será em 13/10, das 14h às 17h,  no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O evento será transmitdo ao vivo pelo Canal do YouTube do Prêmio e Facebook do SJSP.

Confira a lista dos finalistas:

Arte

  • Três mulheres da Craco Carol Ito (piauí)
  • A sombra da maldadeNando Motta (Brasil 247)
  • Pós-Estupro – Brum (Tribuna do Norte)

 

Fotografia

  • A dor da fomeDomingos Peixoto (Extra)
  • A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de JaneiroFabio Teixeira (plataforma9p9)
  • Execução no fórum de justiçaRicardo Oliveira (Revista Cenarium)

 

Produção Jornalística em Áudio

  • O que os olhos não veemAgência Pública
  • Tempo QuenteRádio Novelo
  • Não sou mais o PedroTomás Chiaverini (Rádio Escafandro)

 

Produção jornalística em Multimídia

  • Mortes invisíveis – UOL
  • Rondônia devastada – Amazônia Real
  • A rota do tráfico humano na fronteira da AmazôniaMirelle Pinheiro (Metrópoles)

 

Produção jornalística em Texto 

  • Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco – Alice de Souza (The Intercept Brasil)
  • Educação árida: mudanças climáticas dificultam acesso à escola – Anelize Moreira, Camila Salmazio, Daniel Lamir e Lais Barros (Portal Lunetas)
  • Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina Daniel Camargos e Fernando Martinho (Repórter Brasil)

 

Produção jornalística em Vídeo

  • Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médicoRede Globo
  • “Não merecia ser humilhado”; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da Escravidão em São PauloRede Globo / Fantástico
  • Identidade, o direito à vida transvestiTV ESA PE  e TV Universitária PE

 

Livro-reportagem

  • Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras) Eliane Brum
  • Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública (Objetiva)Natalia Viana
  • Meninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil (Panda Books)Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano

Leia também: Bolsonaristas hostilizam jornalistas após culto em São Paulo

Grupo Nexcom cria núcleo de Publicidade e traz Pedro Lara para a liderar

O Grupo Nexcom, fruto da recente união das agências Fato Relevante e Pub, acaba de anunciar a contratação do publicitário Pedro Lara. E o anúncio tem como outra novidade a própria criação de um núcleo de Publicidade pela organização, fato ainda incomum no mundo do PR, mas que a cada dia ganha relevância e aderência.

Lara é formado pela Faap e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, tendo passado por agências de publicidade, marketing de incentivo e relações públicas, com atuação para marcas como JBS/Friboi, Samsung, Folha de S.Paulo, Apae-SP e General Motors. Atual head de publicidade do Grupo Nexcom, ele falou ao Portal dos Jornalistas/Jornalistas&Cia sobre os novos desafios e as tendências que começam a impactar o perfil da atividade.

Portal dos JornalistasComo avalia a sua chegada ao Grupo Nexcom, para liderar Publicidade em um Grupo tipicamente de PR?

Pedro Lara – Vejo como um movimento que vai ao encontro da evolução do mercado de comunicação, em que cada vez mais as marcas buscam conversas integradas e pertinentes com seus públicos. O Grupo Nexcom, com o incremento da área de publicidade, amplia seu rol de serviços e fortalece sua visão 360º em relação às estratégias de seus clientes.

PJ – Crê em mudanças mais profundas entre essas duas especialidades?

Lara – Acredito que as duas disciplinas continuam a ter particularidades que são inerentes a cada ofício, mas é um fato que essa divisão clássica entre Publicidade e PR está mudando e o nosso grupo prova isso, mostrando que a interdisciplinaridade é cada vez maior.  O surgimento de novas tecnologias sempre permitiu a ampliação dos meios e das formas de as marcas se comunicarem. O que temos testemunhado agora é que as grandes ideias, ou seja, o conteúdo – razão de ser do nosso mercado – pode nascer em qualquer lugar e ser traduzido em diversos formatos de comunicação.

PJE qual o desafio das marcas nesse cenário?

Lara – Agências e clientes precisam ser cada vez mais relevantes aos diversos públicos de interesse. Como disse, é por isso que a big ideia e estratégia – sempre foram – mas se tornaram ainda mais essenciais em nosso dia a dia. O ser humano gosta de boas histórias e ponto.  A nós, das agências, basta entender o que as pessoas desejam ouvir para que essas conversas continuem fluindo, trazendo conhecimento, satisfação, reconhecimento e reverberando novas possibilidades desse relacionamento marca/pessoas.

PJE o consumidor nesse contexto?

Lara – Não diria que é somente o consumidor, mas as pessoas e suas diversas personas exigem cada vez mais das empresas. Por exemplo, aqui no Grupo Nexcom temos uma série de trabalhos de employer branding sendo desenvolvidos, isso mostra que não é mais somente um bom salário ou benefícios que atraem um talento; o profissional tem que entender e concordar com a visão de mundo daquela empresa, ver se bate com os valores em que ele pessoalmente acredita, para aceitar contribuir com aquela organização. Hoje, todos, sem exceção, têm voz e a reputação das marcas é testada 24h por dia, sete dias por semana e esse é o grande desafio para as agências.

PJE qual a melhor forma de preservar as marcas?

Lara – Aí, mais uma vez, entra a complementaridade do PR e da publicidade. Afinal, a propaganda brasileira construiu inúmeras marcas de sucesso em sua história, marcas que, mesmo não existindo mais, ainda têm lugar no imaginário das pessoas. Marcas que foram alicerçadas na dobradinha de grandes campanhas com a reputação das organizações trabalhada pelo PR. Construir uma marca é um trabalho de longo prazo e de constante processo de refinamento, pois a realidade das empresas e da sociedade em que elas atuam evolui. Prova disso são pautas que não eram nem consideradas no passado e hoje são imprescindíveis no discurso de qualquer marca; a questão ambiental, para ficar no exemplo mais gritante, entre tantos outros. Cabe às agências zelar pelas marcas dessas empresas e pela reputação dessas organizações com todos os seus públicos.

+Admirados da Imprensa de Economia: 1º turno de votação encerra nesta quinta-feira (6)

Conheça os finalistas dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças

Termina nesta quinta-feira (6/10) o primeiro turno de votação para a sétima edição do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. O concurso, criado em 2016 por este Jornalistas&Cia, conta com patrocínio de BTG Pactual, Deloitte, Gerdau e Telefônica | Vivo, apoio de Captalys, LATAM, Portal dos Jornalistas e Press Manager, além do apoio institucional do IBRI.

Neste primeiro turno os TOP 5 nas oito categorias de veículos e os TOP 50 Jornalistas são de livre indicação. As categorias de veículos são Agência de Notícias, Canal Digital, Jornal, Revista, Podcast, Programa de TV, Programa de Rádio e Site/Blog. O segundo turno irá de 12 a 24 de outubro.

Para votar basta clicar no link, preencher um breve cadastro (ou fazer login caso já tenha participado de outras votações) e fazer até cinco indicações por categoria. Importante ressaltar que não é necessário indicar em todas as categorias nem ter cinco indicações para cada uma delas. Todos os votos, ainda que parciais, serão computados.

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