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segunda-feira, dezembro 15, 2025

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Amandi Audi vai para a Agência Pública

Amandi Audi vai para a Agência Pública

Amanda Audi anunciou em 22/1 que passou a fazer parte do time da Agência Pública, como repórter em São Paulo. “Depois de 2 anos e meio, esta semana encerrei meu ciclo no @BrazilianReport. Só tenho amor e gratidão por tudo o que fizemos neste período. Aprendi muito, fizemos coisas incríveis, fiz amigos que quero levar para a vida […]”, escreveu em rede social.

Amanda é especializada na cobertura de política e direitos humanos. Formada pela UFPR, foi diretora de redação do Congresso em Foco, e repórter de The Intercept Brazil, Folha de S.Paulo e The Brazilian Report. Recebeu o Prêmio Comunique-se de melhor repórter em mídia impressa em 2019 e o Troféu Mulher Imprensa na categoria Revelação em 2020, e o Fellow do Dart Center for Journalism and Trauma da Universidade de Columbia, em 2022.

Outra novidade na redação da Agência Pública é a chegada do repórter Rafael Custódio. Ele trabalhou anteriormente no Núcleo de Jornalismo Investigativo da Record TV, onde produziu reportagens sobre Segurança Pública, Saúde, Cidades e Política. Antes, também na Record, fez parte da equipe de apuração por seis anos.

Farol Jornalismo lança guia sobre Inteligência Artificial para jornalistas

Farol Jornalismo lança guia sobre Inteligência Artificial para jornalistas
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

A Farol Jornalismo lançou um guia básico sobre Inteligência Artificial voltado para jornalistas, com o objetivo de fornecer aos comunicadores informações essenciais e relevantes sobre o tema.

O guia, com o nome O mínimo que um jornalista precisa saber sobre Inteligência Artificial para começar 2024, é baseado no conteúdo publicado pela Farol Jornalismo em sua newsletter ao longo de 2023. Segundo o veículo, em cerca de 80% das edições da newsletter foram abordados temas relacionados à Inteligência Artificial.

O manual trata de tópicos essenciais como a definição do conceito de Inteligência Artificial, o que são modelos de linguagem (ou LLMs), ChatGPT e seus usos, utilidades e perigos/problemas de uma IA generativa nas redações, e recomendações de cursos sobre o uso da IA no jornalismo.

“Ao longo de 2023, nos debruçamos quase toda a semana sobre o tema da inteligência artificial no jornalismo. Esse guia é um esforço para dar sentido à superabundância de conteúdo relacionado ao assunto”, diz o guia.

A produção do manual é de Giuliander Carpes, com edição de Moreno Osório e Lívia Vieira.

Confira o guia na íntegra aqui.

Jiane Carvalho assume o comando da Capital Aberto

Jiane Carvalho (Crédito: Capital Aberto)

A Capital Aberto anunciou a contratação de Jiane Carvalho como sua nova diretora de Redação. Com 30 anos de carreira, a maior parte acompanhando o mercado financeiro, Jiane esteve por dez anos na Gazeta Mercantil, participou da criação do Brasil Econômico como editora-executiva e responsável pelas editorias de Economia e Finanças, e colaborou como freelancer para Estadão, Valor Econômico e Exame. Também teve passagens pelas rádios Gazeta e CBN.

Com 20 anos de história, a Capital Aberto traz conteúdos jornalísticos sobre investimentos e negócios, trazendo a “visão de dentro” do setor. O projeto faz parte do Grupo Vórtx.

Renan Bandeira está de volta ao Mobiauto

Renan Bandeira está de volta ao Mobiauto
Crédito: Renan Bandeira/ Linkedin

Depois de desligar-se ao final de 2023 da redação da Autoesporte, onde era repórter, Renan Bandeira assumiu em 15/1 a gerência de Conteúdo do Mobiauto. Esta será sua terceira passagem pela publicação, sendo a primeira como repórter, entre agosto de 2020 a abril de 2022, e a segunda como editor de Conteúdo, entre dezembro de 2022 e setembro de 2023.

Ele entra no lugar de Leonardo Felix, que em movimento oposto assumiu no final de dezembro a vaga de diretor de Redação da Autoesporte. “Com a iminente saída do Leonardo, o Sant Clair, que é o nosso CEO, me procurou por eu ter participado do projeto Revista Mobiauto desde o início, lá em 2020, e por conhecer nosso público e todo o funcionamento da empresa”, explica Renan. “A Mobiauto é uma empresa pela qual tenho carinho enorme. Me acolheu quando saí do estágio na Quatro Rodas e foi onde mais cresci profissionalmente. Gerente de Conteúdo é um cargo de bastante responsabilidade, mas, junto desse time forte e do nosso bom relacionamento com todas as fabricantes, tenho certeza de que vamos colher bons frutos”.

Nesta nova passagem pela publicação, Renan terá em sua equipe o editor Renan Rodrigues, os repórteres Diego Dias e Vinicius Moreira, e os estagiários Davi Rocha e Lucas Frasson. Ele atende pelo [email protected].

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Edward Pimenta é o novo diretor de comunicação do InvestNews

Edward Pimenta é o novo diretor de comunicação do portal InvestNews, respondendo à vice-presidente de comunicação Leila Suwwan. Pimenta será responsável por liderar a parte editorial e comercial do site, e continuar a evolução do InvestNews como plataforma de notícias especializadas em finanças e negócios.

Com mais de 20 anos de carreira na comunicação, Pimenta trabalhou anteriormente em Estadão, O Globo, Superinteressante e Veja. Foi executivo nos grupos Globo e Abril e liderou equipes de treinamento editorial, brand publishing, projetos multiplataforma, licenciamento e branded content.

É também professor de Marketing de Conteúdo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, colaborador da Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial (Aberje) e colunista da International News Media Association (INMA).

Está no ar a edição 2024 da Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação

Vai até sexta, 10/2, o prazo para participar da Pesquisa Mega Brasil

Foi aberta oficialmente na quinta-feira, 18 de janeiro, com encerramento previsto para 19 de fevereiro, a Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação, iniciativa coordenada pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas para o Anuário da Comunicação Corporativa e que se destina a mapear detalhadamente esse universo empresarial que, em 2022, faturou cerca de R$ 4,88 bilhões e empregou quase 18.800 profissionais.

É com base nesse levantamento, com informações passadas diretamente pelas próprias empresas, que são construídos os múltiplos indicadores setoriais, como o faturamento e o índice de crescimento da atividade, e também o Ranking das Agências e Grupos de Comunicação.

A Pesquisa identifica, por exemplo, as profissões majoritárias nas agências, os esforços na busca de maior diversidade de gênero e étnico-racial nas equipes, o índice de otimismo/pessimismo dos dirigentes, os fatores negativos e positivos que impactaram a atividade, os produtos e serviços mais demandados pelo mercado, a produtividade média por cliente e por funcionário do segmento. E este ano, passa a acompanhar, também, uma outra informação até hoje nunca pesquisada dentro da atividade: a quantidade de press-releases produzidos e distribuídos pelo conjunto das agências diariamente e ao longo da semana, do mês e do ano.

São, no total, 33 questões, sendo que a Pesquisa é aberta e pode ser respondida por todas as agências de comunicação do País. Para aquelas que tradicionalmente a respondem, basta entrar no link www.megabrasil.com.br/anuario2024 e digitar login e senha. Para as demais, é só seguir as orientações da plataforma.

Outras informações com Bruna Valim ([email protected]) e Clara Francisco ([email protected]).

Rede JP e UFRJ abrem inscrições para curso sobre diversidade e inclusão no jornalismo

Rede JP e UFRJ abrem inscrições para curso sobre diversidade e inclusão no jornalismo
Crédito: Clay Banks/Unsplash

Abertas as inscrições para o curso Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital. Oferecido pela Rede de Jornalistas Pretos, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a iniciativa discutirá o papel do jornalismo na ampliação da diversidade e representatividade.

O curso terá duas turmas, sendo uma presencial, com aulas realizadas no auditório da Escola de Comunicação da UFRJ, e outra online, com transmissões feitas pelo YouTube. Terá a participação de convidados nacionais e internacionais. Entre os temas que serão abordados estão a importância de evitar estereótipos e preconceitos no jornalismo, os desafios do mercado da comunicação e como torná-lo um espaço que permita inclusão de diversas narrativas.

Coordenado por Marcelle Chagas (UFF e Rede JP) e Ivana Bentes (ECO/UFRJ), em parceria com o Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ, é aberto para qualquer pessoa e terá ao todo 18 aulas semanais, com início previsto para 8 de março.

O formulário de inscrição e mais informações podem ser conferidos aqui.

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Abertas as inscrições ao Prêmio de Jornalismo em Seguros 2024

Abertas as inscrições ao Prêmio de Jornalismo em Seguros 2024

Estão abertas as inscrições para o VII Prêmio de Jornalismo em Seguros. A iniciativa reconhece e valoriza profissionais de imprensa e dos meios de comunicação que atuam no mercado de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguro, e o papel exercido pelo corretor de seguros.

O prêmio é dividido em cinco categorias: Mídia Impressa, Audiovisual, Webjornalismo, Imprensa Especializada do Mercado de Seguros e a categoria especial ASG e Seguros, na qual são consideradas reportagens publicadas em todos os meios citados.

Serão distribuídos R$ 120 mil entre os três primeiros colocados de cada categoria, sendo R$ 15 mil para o primeiro, R$ 6 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. Interessados devem submeter seus projetos até 7 de abril. O regulamento completo está disponível na plataforma de inscrição.

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ESPN renova com jornalistas e ex-jogadores

ESPN renova com jornalistas e ex-jogadores

A ESPN acertou a renovação de contrato com jornalistas e ex-jogadores envolvidos em transmissões e programas de diversos esportes, desde futebol até rugby. A lista inclui apresentadores, comentaristas e repórteres.

Segundo informações do UOL, seguirão na emissora o narrador Fernando Nardini, que comanda a maioria das transmissões de tênis da ESPN, além dos apresentadores Mariana Spinelli e Edu Elias. A lista inclui também Ângela Moraes, Daniela Boaventura, Edgard Melo Filho, Eugenio Leal, Hamilton Rodrigues, Hugo Botelho, Mari Pereira, Osvaldo Pascoal e Thiago Alves.

Na terça-feira (16/1), o F5 (Folha de S.Paulo) noticiou que outros 12 nomes já haviam assinado a extensão de contrato: André Donke, Mario Marra, Rafael Marques, Renato Rodrigues e Rodrigo Bueno, e os apresentadores William Tavares, do F90, e Natasha David, do ESPN FC Internacional. Também integram a lista os comentaristas Flavio Ascânio e Victor Ramalho. E entre os ex-jogadores, renovaram contrato Djalminha, ex-Flamengo e Palmeiras; Amoroso, ex-Corinthians, São Paulo, Guarani e Flamengo; e Luís Fabiano, ex-São Paulo, Vasco e Ponte Preta.

Outros nomes devem renovar contrato ainda este ano.

Mr.Bates x The Post Office e o poder transformador da mídia ao contar uma história verdadeira

Mr. Bates x The Post Office (Crédito: Divulgação)

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Para os descrentes do poder transformador da mídia nesses tempos em que tantos evitam as notícias e duvidam das informações que recebem, um programa de TV no Reino Unido está provando que ele existe, mesmo que a narrativa não seja a do jornalismo tradicional.

Mr. Bates x The Post Office, uma nova série da ITV, tirou do ostracismo o caso Horizon, uma história recente de erro judicial e corporativo tão escabrosa que até parece inventada por um roteirista malvado retratando injustiças da era medieval.

Lançada em 1º de janeiro e dividida em quatro capítulos, a série da ITV não traz novas denúncias. Seu mérito foi apresentar os fatos reais amplamente documentados pela imprensa em forma de drama, contagiando o país e quebrando a indiferença em torno do caso.

Não é a primeira a fazer isso, mas seu impacto mostra que a fórmula funciona.

Post Office é a empresa pública que administra o sistema postal britânico. Em uma combinação mortífera de más práticas corporativas, inação do governo, indiferença do Parlamento e falhas da Justiça − sem contar um possível acobertamento −, mais de 3 mil pequenos empresários que operavam agências da rede, a maioria dentro de lojinhas como padarias, tiveram suas vidas devastadas após serem acusados de roubo e fraude entre 1999 e 2015.

As contas não batiam com o que o sistema mostrava, mas o motivo era um erro do software Horizon, fornecido pela Fujitsu.

Apesar de evidências de falha no sistema, pelo menos 700 sub-postmasters perderam a licença e foram processados.

Muitos foram presos − até uma grávida −, quatro cometeram suicídio e a maioria teve a vida arrasada, arcando com dívidas impagáveis e sendo humilhados como criminosos perante famílias, amigos e comunidades.

Mr. Bates x The Post Office (Crédito: Divulgação)

Em 2021, um processo movido pelo ex-licenciado Alan Bates em nome de um grupo que ele arregimentou para formar uma aliança chegou ao fim e comprovou a injustiça. Mas não a reparou.

Embora o processo tenha concluído que o Horizon tinha falhas e que a Post Office agiu com “segredo excessivo” sobre seus atos − leia-se recusa a fornecer informações e documentos −, nenhum executivo foi punido.

Pior: em  2019, quando as falhas já tinham se tornado públicas e processo tramitava, a então CEO da empresa, Paula Vennels, recebeu uma alta condecoração da rainha Elizabeth por serviços prestados.

A maior parte da multa imposta à Post Office na condenação foi para o bolso dos advogados que atuaram em troca de pagamento caso houvesse vitória.

Poucos licenciados foram indenizados. As condenações criminais não foram revertidas. Uma comissão parlamentar arrasta-se há 22 meses e seguia morna até duas semanas atrás.

Dramatização criou empatia e provocou reação

A dramatização impressionou mais do que qualquer reportagem já feita sobre o caso e mudou o rumo dos acontecimentos.

Em uma cena impactante da série, por exemplo, a franqueada Jo Hamilton vê sua dívida aumentar no computador a cada clique de atualização enquanto fala ao telefone com uma gélida atendente da Horizon dizendo que não há nada errado com o sistema, revoltando o espectador.

Quatro dias após a exibição do programa, mais de 1 milhão de pessoas haviam assinado uma petição exigindo que Paula Vennels devolva a medalha CBE (Commander of the British Empire). Ela já disse que o fará.

Em sua primeira fala do ano no Parlamento, o primeiro-ministro Rishi Sunak anunciou um projeto de lei para perdoar e indenizar os condenados, coisa que o governo sempre se esquivou de fazer.

A comissão de inquérito do Parlamento passou a ser transmitida ao vivo pelas TVs, expondo representantes do Post Office e da Fujitsu.

O discurso é parecido: todos lamentam e reconhecem os erros. E são marcados sob pressão por Bates, que segue protestando na imprensa contra a lentidão.

Dez dias após o início da série, a reputação da marca Post Office medida pelo instituto YouGov caiu de 6,4 para 4,8.

Em um país que adora uma medalha real, muitos querem que Alan Bates seja condecorado. Mas quem também merece condecoração é a ITV e os que tiveram a ideia de abordar o escândalo em um formato diferente, fora do enquadramento do jornalismo tradicional que até hoje não tinha funcionado.

A série bateu mais de 16 milhões de espectadores em duas semanas, superando o lançamento do seriado Downton Abbey.

Em entrevista ao The Guardian, a autora do programa, Gwyneth Hughes, disse: “Se você quer realmente chamar a atenção das pessoas, conte uma história. E nesse caso, uma história verdadeira”.


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