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segunda-feira, agosto 11, 2025

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Para economizar, CNN Brasil pode mudar de sede em São Paulo

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

A CNN Brasil passa por uma crise econômica, que provocou demissões das últimas semanas. Para economizar, a emissora estuda mudar de sede em São Paulo e até mesmo alterar seu nome. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5/Folha de S.Paulo.

Atualmente, a CNN Brasil tem contrato válido por 15 anos com a Warner Bros Discovery, dona da marca mundialmente. A cada três anos, a emissora precisa desembolsar US$ 12 milhões (cerca de R$ 59,5 milhões) para a Warner pelo uso do nome CNN. A empresa está negociando com os donos da marca nos Estados Unidos para reduzir os valores pagos, mas, segundo o F5, não houve sucesso nas tentativas. Caso não seja possível reduzir os custos, a CNN estuda uma mudança de nome para Itatiaia.

O F5 teve acesso a uma pesquisa que teria sido feita no mês passado pela Quaest com assinantes de TV por assinatura para saber o nível de conhecimento da Itatiaia, empresa do mesmo Grupo da CNN Brasil. A pesquisa foi feita a pedido da holding Conedi Family Office, que pertence a Rubens Menin, dono da CNN Brasil, e uma das perguntas era se a Itatiaia é um veículo de credibilidade para estar na TV paga. Ao F5, a CNN declarou que não há planos para mudança de nome. A Quaest também negou a pesquisa.

A CNN Brasil também estaria estudando mudar de endereço. A sede atual, na Avenida Paulista, é considerada um exagero de investimento. A ideia é procurar uma nova sede mais espaçosa e com custos menores.

ClaroTV+ lança canal com foco em mudanças climáticas

ClaroTV+ lança canal com foco em mudanças climáticas
ClaroTV+ lança canal com foco em mudanças climáticas

A Claro TV+ estreou em 18/8 a C3 TV, primeiro canal por assinatura dedicado exclusivamente às mudanças climáticas no Brasil e no mundo. Idealizado pelos fundadores do Grupo Climatempo, os meteorologistas Carlos Magno e Ana Lúcia Frony, tem o objetivo de conscientizar a população sobre os desafios climáticos.

A plataforma busca contribuir com o enfrentamento de alterações climáticas através de informação e conhecimento científico. A emissora contará com documentários, cientistas e especialistas para explicar fenômenos ambientais e os efeitos das ações humanas no clima do planeta.

“As ações humanas são as grandes responsáveis pelas catástrofes ambientais que estamos vivendo, motivo pelo qual é fundamental que todos repensem sobre como os seus hábitos estão impactando o mundo”, ressalta Magno. “Mais do que um canal, a C3 TV é um movimento que busca chamar atenção para as mudanças climáticas e seus impactos no dia a dia. Precisamos unir forças no enfrentamento desse desafio global”.

A programação inclui diversos formatos, entre eles, interações nas redes sociais e noticiário 24 horas por dia. O canal será dirigido por Paulo Polli, que já produziu e distribuiu conteúdos em TV Vanguarda e Rede Viva.

 

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CIDH cria Mesa de Trabalho para acompanhar investigação de assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

Dom Phillips e Bruno Pereira: um ano sem respostas
Crédito: X (Twitter)/Cristiano Siqueira (@crisvector)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou no começo do mês a criação de uma Mesa de Trabalho Conjunta para monitorar ações ligadas às medidas cautelares concedidas no caso dos assassinatos de Dom Phillips e Bruno Pereira, mortos a tiros em junho de 2022 enquanto investigavam pesca ilegal na Amazônia.

Nos próximos dois meses, o grupo vai elaborar um plano de ação para garantir investigações mais rápidas e transparentes sobre os responsáveis pelos assassinatos, além de incentivar medidas para acabar com violações de direitos humanos na região do Vale do Javari, e garantir a segurança de jornalistas e defensores de direitos humanos.

A Mesa de Trabalho é fruto de uma proposta conjunta do governo brasileiro com os beneficiários das medidas de proteção e organizações defensoras da liberdade de expressão e de imprensa. São elas Artigo 19 Brasil e América do Sul, Alianza Regional por la Libre Expresión e Información, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Instituto Vladimir Herzog, Instituto Tornavoz, Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, Repórteres Sem Fronteiras, Univaja e Washington Brazil Office.

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STJ retoma julgamento sobre indenização de Ustra a família de jornalista assassinato na ditadura

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou na semana passada o julgamento sobre a indenização dos herdeiros do coronel Carlos Brilhante Ustra para a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, assassinado em 1971. Um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, Ustra morreu em 2015.

Merlino, militante do Partido Operário Comunista, foi preso em 15 de julho de 1971. Levado à sede do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado por 24 horas e assassinado quatro dias depois. Na época, alegou-se que o jornalista tinha morrido após ser atropelado em uma tentativa de fuga. Porém, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a morte ocorreu após a tortura, da qual participaram, além de Ustra, os policiais civis Aparecido Laertes Calandra e Dirceu Gravina. Os três foram denunciados por homicídio pelo MPF.

A família de Merlino venceu em primeira instância e ganhou o direito à indenização de 100 mil reais por danos morais, mas o caso foi parar na Corte superior. A condenação foi definida pela 20ª Vara Cível do Foro Central da Capital paulista, que também reconheceu a participação de Ustra nas sessões de tortura. A decisão, porém, foi anulada em 2018 pela 13ª Câmara Extraordinária de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), sob a justificativa de que o crime teria prescrito.

A família de Merlino recorreu da decisão e o caso foi parar no STJ. No começo de agosto, o ministro Marco Buzzi, relator do caso, votou a favor do pagamento de indenização à família do jornalista, sob justificativa de “imprescribilidade de reparação civil por crimes de tortura na ditadura militar”. Porém, a ministra Isabel Gallotti abriu divergência e votou por manter o acórdão do TJSP. O julgamento foi suspenso e retomado na semana passada.

Jovem Pan tenta acordo com MPF para impedir cassação de concessões

Jovem Pan reformula equipe de jornalismo

A Jovem Pan está tentando um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para impedir a cassação de suas três concessões públicas. Segundo informações do F5, da Folha de S.Paulo, uma audiência de conciliação entre as duas partes está marcada para quinta-feira (24/8), em São Paulo. Há otimismo nos bastidores do veículo.

Em junho, o MPF pediu a cassação das outorgas públicas de rádio da Jovem Pan, por causa de constantes ataques e desinformação veiculados pela empresa contra o processo eleitoral, instituições e a democracia do Brasil. O MPF declarou ter mais de 13 mil horas de conteúdos em que a Jovem Pan ataca a democracia e as instituições. O órgão propõe o pagamento de indenização de mais de R$ 13 milhões por danos coletivos, além da veiculação de mensagens sobre a eficiência do processo eleitoral e de outras instituições durante a programação do veículo. A CGU (Controladoria Geral da União) está avaliando o caso, mas ainda não há prazo para julgamento.

O F5 teve acesso a um documento no qual a Jovem Pan alega estar disposta a ajustar sua conduta e resolver a situação de forma consensual, sem que o caso precise ir à Justiça. O MPF não se opôs à conciliação. Para a Jovem Pan, a cassação das concessões é uma medida radical e uma espécie de censura. A empresa lançou nas redes sociais a campanha Somos Todos JP, para obter apoio de telespectadores na internet contra a medida.

Fantástico revela identidade do “repórter secreto” Eduardo Faustini

Eduardo Faustini (Reprodução: Fantásrtico/TV Globo)

Em mais um capítulo da série de reportagens que comemora os seus 50 anos, o Fantástico revelou neste domingo (20/8) a identidade de Eduardo Faustini, o “repórter secreto”. Foi a primeira vez que o profissional exibiu sua imagem no programa que o consagrou e onde atuou por 26 anos até sua saída em 2021.

“As pessoas fazem muita confusão, achando que eu não mostro o meu rosto para me proteger”, explicou o jornalista, aparentemente nervoso por conceder a entrevista exibindo seu rosto pela primeira vez. “Mas, na realidade, eu nunca mostrei o rosto para proteger o meu trabalho. Porque o fato de eu não ser conhecido possibilitou que eu fizesse muitas matérias de infiltração, que eu frequentasse lugares sem ser reconhecido”.

Eduardo Faustini (Reprodução: Fantásrtico/TV Globo)

Além das vantagens profissionais do anonimato, Faustini também destacou que outro motivo para não revelar sua identidade por quase três décadas foi para preservar sua família. “Eu sabia o peso da minha responsabilidade. Eu sacrifiquei a minha família, minha mulher, meu filho — e eles nunca me cobraram. Mas eles sabem o que passaram. O meu filho fez a faculdade com policiais na porta da sala de aula”.

Faustini começou a carreira como repórter investigativo da extinta Rede Manchete em 1990, migrando para o SBT dois anos depois. Em 1995, ele começou a trabalhar na Rede Globo e já a partir de 1996 passou a integrar a equipe do Fantástico. Ao longo de seu trabalho na emissora, o “repórter secreto” foi ameaçado diversas vezes devido às investigações que participou.

Secretário de segurança do ES incentiva ataques de ódio contra repórter

Alexandre Ramalho, secretário de Segurança do Espírito Santo, incentivou ataques de ódio contra a repórter Suellen Araújo, da TV Vitória. Por meio das redes sociais, o coronel divulgou em 15/8 um vídeo em que era entrevistado pela jornalista, gravado e editado por sua assessoria.

Na entrevista, a comunicadora fala sobre as cinco mortes que ocorreram no Morro do Macaco, durante um suposto confronto policial. Ela mostra ao secretário uma declaração feita por um dos moradores do local, na qual um homem com o rosto coberto diz que os suspeitos foram executados já rendidos e que as provas contra eles foram forjadas.

Ao questioná-lo a respeito, o secretário teve uma reação negativa e “tentou descredenciar o trabalho da repórter”, segundo nota emitida pelo Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo e a Fenaj.

A publicação da entrevista foi feita no Instagram pessoal do coronel acompanhada da legenda: “Continuaremos fazendo a nossa parte. Quanto aos rapazes….meninos….deixo os comentários com vocês”. A postagem desencadeou diversos comentários com mensagens de ódio à repórter e a imprensa.

“Solicitamos ao governador Casagrande, bem como a sua equipe, que respeitem os/as jornalistas e o jornalismo, pois a liberdade de imprensa é um dos principais pilares da Democracia. Nenhum servidor público está acima da lei e cabe também ao Governo praticar princípios éticos e de respeito aos Direitos Humanos”, finaliza a nota.

 

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CNseg lança hub para diversificar conteúdos de seguros para a imprensa e a sociedade

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Carla Simões, superintendente executiva de Comunicação e Marketing da CNseg
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A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) lançará, nesta sexta-feira (18/8), o Notícias do Seguro (noticiasdoseguro.org.br), site de conteúdos que abordará de maneira simplificada e educativa temas relacionados a seguros, previdência privada, saúde suplementar e capitalização.

A plataforma surge como mais uma iniciativa da entidade para democratizar o acesso aos conteúdos do mercado segurador, com o objetivo de informar e educar a sociedade a partir do trabalho da imprensa.

CNseg lança hub para diversificar conteúdos de seguros para a imprensa e a sociedade
Carla Simões, superintendente executiva de Comunicação e Marketing da CNseg

A ideia é que, além do relacionamento já estabelecido com a mídia especializada, o novo hub aproxime jornalistas de outras áreas e de todo o Brasil, levando informações relevantes e que impactam diretamente a vida de toda a população. Entrarão na linha de produção desse novo site temas atuais como sustentabilidade, diversidade e inclusão, proteção de dados, economia e novas tecnologias.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso, começando pelo profissional que tem a maior proximidade com o consumidor, que é o jornalista”, explica a superintendente executiva de Comunicação e Marketing da CNseg, Carla Simões. “Conteúdo é o que não nos falta e precisamos torná-lo cada vez mais relevante para as pessoas, para as que conhecem os produtos do mercado e para as que precisam conhecer. Queremos prestar serviço compartilhando conteúdo de qualidade”.

Com uma linguagem simples, a plataforma contará com reportagens do setor, artigos, infográficos, curiosidades, dicas, cartilhas de educação financeira e securitária, além de conteúdos gratuitos e de livre reprodução para toda a imprensa, incluindo vídeos e podcast.

Os conteúdos serão produzidos por jornalistas, designers e outros profissionais da Confederação, sob a liderança de Carla Simões. Há pouco mais de um ano à frente da Superintendência, a executiva acumula na carreira passagens por diversas empresas, agências de comunicação e serviço público, além de experiência em redações, entre elas Bloomberg e TVs Globo e Tribuna.

Institucional e revista centenária

O site da CNseg também passou por reformulação e assumirá a partir de agora um papel mais institucional, com o objetivo de dar mais transparência e visibilidade às atividades da entidade. Outra novidade envolve a Revista de Seguros, publicação trimestral que completou neste ano 103 anos de idade e ganhará uma versão digital a partir de setembro próximo.

TV Cultura anuncia novas afiliadas

TV Cultura anuncia novas afiliadas

A TV Cultura anunciou na quinta-feira (17/8) três novas afiliadas da emissora: o canal 16 de Juazeiro do Norte, no Ceará; a TV Porto, de Porto Seguro, na Bahia; e a Rede Bela Aliança, de Rio do Sul, em Santa Catarina.

“São três milhões de habitantes que devem receber o sinal da TV Cultura, contemplando a programação educativa, cultural e de entretenimento”, explica Fábio Chateaubriand Borba, Diretor de Redes da Cultura. Além das novas afiliadas, a emissora renovou os contratos de afiliação com a TV Cultura Norte Paranaense, de Rolândia, no Paraná, e acom a TV Baiana, de Salvador, na Bahia.

No dia 9/8, a Cultura promoveu uma reunião com mais de 70 representantes de afiliadas em todo o Brasil para discutir temas como conteúdo, técnica e oportunidades comerciais. Atualmente, a Cultura est[a presente em todos os estados Brasileiros, com mais de 200 canais próprios no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, 65 afiliadas geradoras e 350 retransmissoras espalhadas pelo País.

Lupa abre inscrições para a segunda edição do treinamento em checagem de fatos

Lupa abre inscrições para a segunda edição do treinamento em checagem de fatos
Lupa abre inscrições para a segunda edição do treinamento em checagem de fatos

A Lupa abriu inscrições para a segunda edição do Mirante, programa de treinamento em checagem de fatos. A iniciativa visa a treinar e aprimorar as habilidades de checagem, para levar informações de qualidade a regiões periféricas e desertos de notícias.

O programa irá oferecer treinamentos gratuitos e remotos de capacitação em técnicas jornalísticas de combate à desinformação, checagem de fatos, monitoramento de conteúdos falsos e iniciativas de distribuição de conteúdo verificado em plataformas digitais, além de ações de educação midiática e divulgação científica, com foco no desenvolvimento do pensamento crítico.

São 30 vagas destinadas a profissionais e estudantes do último ano de graduação na área, que residam em periferias e favelas brasileiras, assim como em territórios quilombolas, ribeirinhos e indígenas.

Aqueles que concluírem o programa, além de passarem a fazer parte do banco de talentos da Lupa, poderão ser selecionados para atuar em outros projetos, como a cobertura das Eleições de 2024.

Com duração de quatro meses, o Mirante começará em outubro deste ano, com conclusão prevista para janeiro de 2024. Os interessados em participar devem se inscrever até as 17h do dia 16 de setembro.

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