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quarta-feira, julho 9, 2025

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Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens

Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens
Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens

A quadrinista Laerte Coutinho está lançando os primeiros produtos licenciados de sua carreira. Com apoio da WIP Ventures, Laerte terá uma coleção de itens como camisetas e canecas com suas ilustrações. O lançamento veio após o sucesso que os desenhos da artista ganharam nas redes sociais, especialmente no Twitter.

Ao que tudo indica, um leitor confuso com suas tirinhas iniciou um meme, diversas pessoas se identificaram com a dúvida e passaram a reproduzir o comentário “Laerte, não entendi” em suas publicações na Folha.

“Era uma espécie de bombardeio, e estou ainda sob esse impacto (…)”, disse ela, em uma entrevista em março. “A origem disso é alguém que acha que tem uma coisa a ser entendida e que o Universo o está sacaneando. Dificilmente uma piada ou uma mensagem cômica é isso, o humor também se realiza na compreensão”.

O feedback dos leitores, respondendo se entenderam ou não, também vem acompanhado de outros desenhos engraçados. Sendo o mais famoso deles um lobisomem rasgando a camiseta, frustrado pela falta de compreensão.

“Laerte passa por uma renovação de público, e esse público da geração Z está querendo ser abraçado por ela. Mas sua obra não é para entender, é um pouco como a arte japonesa, é preciso sentir”, diz Bruno D’Angelo, fundador da gerenciadora de propriedade intelectual WIP Ventures.

Na loja virtual Chico Rei já estão disponíveis camisetas, canecas, posters e bandeiras estampadas com os personagens. Entre eles estão a andorinha Lola, o herói Overman e o Homem-Catraca.

 

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Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação

Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação
Jeduca seleciona 30 bolsistas para participar do 7° Congresso de Educação

A Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) selecionou 30 jornalistas para receberem bolsas para participação presencial no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca.  Com o tema Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional, o evento será em 18 e 19 de setembro, em São Paulo.

Os profissionais, de 23 unidades da Federação, receberão transporte, hospedagem e custos com alimentação durante a estadia. Ao todo, 113 comunicadores que residem fora do município se inscreveram. Entre eles, professores, pesquisadores da área e profissionais independentes.

As bolsas foram distribuídas com base em critérios de diversidade regional, racial e étnica, gênero, além de perfil profissional e de veículo. São, em sua maioria, pretos, pardos, amarelos e indígenas. As mulheres também se destacam, ocupando 20 das vagas.

Confira a lista de selecionados na plataforma da Jeduca.

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Fred Ring é o novo apresentador do Arena SBT

O SBT promoveu mudanças no programa Arena SBT, que vai ao ar nas noites de segunda-feira. Fred Ring será o novo apresentador da atração, em substituição ao narrador Téo José, que até então comandava o programa. A informação é de Flavio Ricco, do R7.

Téo estava na apresentação do Arena SBT desde a saída de Benjamin Back da emissora. Ele segue como o principal narrador do SBT, no comando de transmissões de jogos de torneios como a Copa Sul-Americana e a Champions League.

Segundo apuração de Flavio Ricco, a mudança ocorre na semana em que o Arena SBT bateu recorde de audiência. Anteriormente, o SBT havia demitido Edison Filho, que atuava como editor-chefe do programa. Ele deixou a emissora após três anos e meio, e era também editor-chefe do programa SBT Sports.

Record e Domingos Meirelles não se acertam sobre processo trabalhista e ação vai a julgamento

Domingos Meirelles, ex-âncora da Record TV, não entrou em acordo com a emissora em relação a um processo trabalhista que abriu contra a empresa e o caso vai a julgamento em setembro. Na ação, Meirelles pede R$ 3,5 milhões por reconhecimento de vínculo trabalhista, pagamento de horas extras e acúmulo de funções.

A segunda audiência referente ao processo foi em 3/8, com a presença de Meirelles e representantes da Record. Segundo o UOL Splash, que teve acesso aos depoimentos, o apresentador contou que chegou à Record em 2014, como pessoa jurídica, com contrato feito totalmente pela emissora, sem que ele pudesse discutir cláusulas ou modificar algo.

Meirelles informou também que foi contratado para apresentar o Repórter Record Investigação, mas depois acabou agregando outras funções e passou a cumprir horários de trabalho. Ele foi informado da demissão da emissora por telefone, em 2021, em plena pandemia de Covid-19.

A última proposta conciliatória foi recusada e o julgamento foi marcado para setembro. Até o momento da publicação deste texto, a Record não havia se pronunciado sobre o processo.

Entidades repudiam convocação de fotógrafo na CPI do 8 de janeiro

Entidades repudiam convocação de fotógrafo na CPI do 8 de janeiro
Entidades repudiam convocação de fotógrafo na CPI do 8 de janeiro

Entidades defensoras da liberdade de imprensa emitiram nota de repúdio à convocação do repórter fotográfico Adriano Machado, da Agência Reuters, para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro.

O profissional esteve no Congresso Nacional e registrou os atos de vandalismo cometidos pelos manifestantes no dia da invasão às sedes dos Três Poderes. Adriano foi alvo de nove requerimentos de convocação apresentados por integrantes da oposição, que o acusam de combinar fotos com os invasores durante a depredação das sedes.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) declararam em nota conjunta que os congressistas “ignoram que Machado foi intimidado e ameaçado pelos terroristas” responsáveis pelos atos de violência:

“Esses [manifestantes], na falta de coragem de assumirem seus atos criminosos, forçaram o profissional a eliminar alguns dos flagrantes por ele captados. […] O depoimento do jornalista em nada contribuirá para a identificação dos responsáveis pelos atos terroristas. Suas fotos, sim. […] Se concretizada, será um grave precedente contra a livre atuação dos profissionais. Em especial os de imagem”, alertam sobre a convocação.

Já em nota publicada no site da Abraji, a associação destaca a importância do trabalho da imprensa, sobretudo em tais casos, nos quais se põem em risco para gerar registros que mantenham a população informada.

“A liberdade de imprensa é um direito previsto pela Constituição Federal absolutamente fundamental para o bom funcionamento do regime democrático. A tentativa de intimidar um fotojornalista é, portanto, um claro ataque ao Estado Democrático de Direito, que não pode ser corroborado pelo Congresso Nacional.”, diz trecho do texto.

 

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Intercept rebate acusações de Merval Pereira em O Globo

Intercept rebate acusações de Merval Pereira em O Globo

O Intercept Brasil publicou nota na qual rebate as acusações feitas por Merval Pereira contra o veículo em sua coluna no jornal O Globo. No texto, sobre o hacker Walter Delgatti e a Vaza Jato, Merval insinua que o Intercept teria pagado pelos serviços de Delgatti para ter acesso aos arquivos de mensagens que resultaram na série Vaza Jato.

Nessa quinta-feira (3/8), Merval escreveu em sua coluna sobre o caso de Walter Delgatti, o hacker de Araraquara, e como isso é “típico de uma chanchada bem brasileira”. O jornalista refletiu sobre a Vaza Jato, e insinuou que é “muito difícil” acreditar que Delgatti tivesse invadido as conversas entre os procuradores e Sergio Moro de graça.

“O site The Intercept, que originalmente publicou os diálogos, revelando contatos muitas vezes indevidos entre procuradores e juiz, diz que não pagou nada, Delgatti diz que não recebeu nada, todos fizeram uso de material ilegal por patriotismo”, escreveu Merval. “Assim como o hacker diz ter criado, em nome de Alexandre de Moraes, um mandado de prisão fajuto, quem pode garantir que a transcrição dos diálogos da Vaza-Jato é a exata reprodução do que estava escrito no Telegram?”, questiona.

“Isso é mentira e a própria Polícia Federal já atestou isso em investigação”, publicou o Intercept, destacando matéria publicada no Conjur sobre uma perícia que atestou a integridade do material que revelou o esquema entre procuradores e Moro.

“Merval também propaga fake news ao sugerir que os arquivos foram editados pela fonte. Este é um velho discursinho raso dos lavajatistas, desesperados para salvar os últimos vestígios da sua credibilidade. E já foi repetidamente desmentido por muitos jornalistas investigativos de várias redações que acessaram o arquivo. Há detalhes ali, pessoais, que seriam impossíveis de inventar”, escreveu o Intercept.

A empresa publicou que o conteúdo de Merval desacredita a profissão jornalística e é uma ofensa aos profissionais não só do Intercept, mas de Folha de S.Paulo, Agência Pública, Estadão, Veja, El País, Buzzfeed News e outras organizações que trabalharam na série de reportagens da Vaza Jato.

EBC firma parceria com Universidade Federal do Acre para novo canal na região

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) firmou parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC) para a implantação, transmissão e operação de um novo canal público de televisão em Rio Branco. A emissora exibirá as produções da TV Brasil e também conteúdo da UFAC, com o objetivo de fortalecer a produção de conteúdos sobre a região.

A nova TV integrará a Rede Nacional de Comunicação Pública (RCNP), que passa a contar com 66 emissoras de televisão e 36 de rádio. Com o acordo, a EBC agora alcança todas as capitais do País, “com o objetivo de democratizar o acesso à informação no Brasil”, afirma o diretor-presidente Hélio Doyle. A expectativa é que o novo canal estreie em dezembro, atendendo a cerca de 400 mil acreanos da região metropolitana de Rio Branco.

Voz do futebol da Globo no Nordeste, Rembrandt Júnior deixa a emissora

Voz do futebol da Globo no Nordeste, Rembrandt Júnior deixa a emissora

O narrador Rembrandt Júnior pediu demissão da TV Globo nesta quinta-feira (3/8), após 23 anos de casa. Ficou conhecido como a voz do futebol no Nordeste, à frente de campeonatos regionais, em especial no Recife.

Segundo apurou o F5, da Folha de S.Paulo, a saída de Rembrandt foi por questões pessoais. Ele estava no Rio de Janeiro desde abril, após ter sido transferido para narrar jogos de times cariocas, mas sua família continuava em Pernambuco. A direção da Globo tentou convencê-lo a ficar, mas não conseguiu. Nas redes sociais, Rembrandt agradeceu pelo período na empresa.

Além de campeonatos regionais, o narrador esteve à frente de jogos de Campeonato Brasileiro, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-americana, Libertadores, Copa do Mundo e Olimpíada. Pela Globo, trabalhou em seis edições da Copa do Mundo, de 2002 a 2022. Mais recentemente, dedicava-se a jogos da Série B do Brasileirão.

Foyer lança site e aplicativo com jornalismo cultural

Foyer lança site e aplicativo com jornalismo cultural
Foyer lança site e aplicativo com jornalismo cultural

O canal de notícias e divulgações de arte Foyer começou a operar em 30/7 o seu site e aplicativo. O veículo é conhecido pela produção de conteúdo na área cultural e almeja criar um espaço próprio e especializado para a divulgação de cultura.

Fundado por Isabel Branquinha e Pedro Amaral, o canal já era conhecido pelo trabalho no Instagram e pelo podcast com personalidades do cenário audiovisual e musical.

O site do Foyer, também acessível na versão mobile, marca a expansão do veículo no âmbito artístico nacional e no meio digital. O aplicativo tem todas as funcionalidades do site e todas as abas de acesso aos conteúdos e segmentações. Também possibilita interações com outros usuários e a escolha de editorias relevantes. O aplicativo pode ser adquirido de forma gratuita na App Store e Play Store.

 

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Estudos sobre polarização “absolvem” algoritmos de Facebook e Instagram − mas é cedo para absolver as plataformas

Por Luciana Gurgel

A notícia foi surpreendente para quem responsabiliza as redes sociais pelas divisões políticas na sociedade: três estudos publicados semana passada na Science e um na Nature não confirmaram o suposto efeito polarizador do conteúdo selecionado pelos algoritmos do Facebook e do Instagram sobre os usuários.

Luciana Gurgel

Outra conclusão que destoa do senso comum é a de que postagens com conteúdo compartilhado, vistas por alguns como prejudicial por disseminarem viralizações nem sempre verdadeiras, na verdade expuseram os usuários a mais fontes confiáveis, com potencial de reduzir a desinformação.

Os experimentos do US 2020 Facebook and Instagram Election Study foram feitos por pesquisadores de várias universidades americanas, em cooperação com a Meta. Eles tiveram acesso aos dados de milhões de pessoas que concordaram em participar do estudo durante a campanha eleitoral de 2020 nos EUA.

Apesar da abrangência, há muitas limitações, como o fato de se restringir a apenas um país e não incluir o WhatsApp, que em nações como Brasil e Índia tem penetração enorme e é apontado como grande fonte de incentivo ao extremismo.

Tecnicamente, o WhatsApp não é uma rede e sim um serviço de mensagens, mas a percepção inicial sobre esses estudos pode induzir a pensar que nenhuma plataforma é capaz de influenciar a polarização − entretanto, estamos falando apenas de duas delas, em um ambiente segregado, e há três anos.

Embora o presidente da Meta para assuntos internacionais, o ex-político britânico Nick Clegg, tenha comemorado o fato de que os resultados revelaram poucas evidências de que as plataformas causem “polarização afetiva prejudicial ou tenham qualquer impacto significativo nas principais atitudes, crenças ou comportamentos políticos”, outros foram mais cautelosos.

Michael W.Wagner, professor de jornalismo da Universidade de Wisconsin, que atuou como observador independente do projeto, disse ao Washington Post que as conclusões “são apenas uma evidência científica de que não há apenas um problema fácil de resolver”.

Como foram feitos os experimentos

Um dos trabalhos investigou os efeitos dos algoritmos em 23 mil usuários do Facebook e 21 mil do Instagram durante a campanha politica.

Uma parte deles continuou tendo o conteúdo de seus feeds regido pelos algoritmos, enquanto o restante passou a ver postagens em ordem cronológica.

Os que não receberam conteúdo selecionado por eles passaram menos tempo no Facebook e no Instagram − mas migraram para redes concorrentes.

A exposição a informações classificadas como “políticas e não confiáveis” aumentou nas duas redes. O conteúdo “antisocial e de ódio” diminuiu no Facebook, enquanto “conteúdo de amigos moderados e públicos ideologicamente mistos” aumentou.

Mas não houve evidência de impacto sobre mudanças de atitude fora das plataformas, nem sobre o conhecimento político, segundo Andrew Guess, pesquisador de Princeton e autor principal desse experimento.

Outra pesquisa liderada por Guess examinou os efeitos da exposição a conteúdo compartilhado no Facebook. Um grupo de 23 mil usuários deixou de ver posts compartilhados por três meses, e acabou reduzindo a exposição a qualquer tipo de notícia política, confiável ou não.

“Pode parecer contraditório, pois acredita-se que o conteúdo potencialmente viral promova desinformação – e, de fato, isso acontece até certo ponto. Mas mais conteúdo compartilhado veio de fontes confiáveis do que não confiáveis − portanto, nessas duas redes os participantes do estudo ficaram mais bem informados”, disse Guess.

Um terceiro estudo da série revelou que o consumo de notícias falsas ou imprecisas sobre política mostrou-se maior entre pessoas simpáticas ao partido Republicano: 97% das fontes identificadas como associadas à desinformação eram mais populares entre elas do que entre os liberais.

Os resultados podem ter decepcionado os que acreditavam em uma virada de chave no Facebook e no Instagram como forma de resolver a polarização. Seria uma ótima notícia.

Mas é prematuro acreditar que absolvam totalmente a mídia digital, por não levarem em conta o poder do WhatsApp, por exemplo. Ou a realidade de outros países, cujas populações têm menos acesso a outras fontes de notícias e poderiam reagir de forma diferente aos experimentos feitos nos EUA há quase três anos.


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