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quarta-feira, novembro 5, 2025

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O Diário, de Mogi das Cruzes, demite funcionários e encerra edição impressa

O Diário de Mogi, de Mogi das Cruzes, anunciou o fim de sua edição impressa após 66 anos de circulação, completados em 2023. O veículo focará agora no digital, priorizando conteúdo multiplataforma.

Segundo informações do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), com o encerramento da versão impressa, o Diário de Mogi promoveu a demissão de todos os trabalhadores de sua redação, desde jovens profissionais até veteranos com 30, 40 e 50 anos de casa.

Alguns dos jornalistas demitidos disseram ao SJSP que havia certo desinteresse no impresso por parte da própria empresa, apesar da grande circulação do jornal na região. Eles disseram que, aos poucos, o Diário de Mogi preparava sua migração completa para o digital.

O Sindicato repudiou as demissões e prestou solidariedade aos funcionários dispensados. A entidade deve marcar uma reunião com a direção do Diário de Mogi para acompanhar as demissões.

Em matéria publicada nesta quarta-feira (7/2), o Diário escreveu que “uma nova redação será montada, totalmente multiplataforma. E investimentos em tecnologia serão feitos”. O site será reformulado, com novo leiaute e ferramentas.

Luciana Barreto retorna à EBC após cinco anos

Luciana Barreto retorna à EBC após cinco anos
Luciana Barreto (Crédito: Reprodução/Instagram)

Luciana Barreto retornou à EBC (Empresa Brasil de Comunicação) após cinco anos. Ex-apresentadora do telejornal Brasil Meio-Dia, deixou a CNN Brasil em dezembro passado para voltar a morar no Rio de Janeiro.

Anúncio da EBC revelou que ela assumirá o cargo de editora-chefe e apresentadora do Repórter Brasil, da TV Brasil. Com transmissão do Rio de Janeiro, o telejornal estreará em 19/2, às 13 horas.

Na última segunda-feira (5/2), Luciana assinou o novo contrato na Presidência da EBC e ressaltou sua felicidade com o retorno ao time: “A maior parte da minha carreira está relacionada ao jornalismo público, à comunicação pública. Eu sou uma apaixonada pela comunicação pública e nunca escondi isso nem quando estava fora daqui. Então, estar de volta é uma honra”.

Luciana havia trabalhado na EBC entre 2005 e 2019, período em que ganhou prêmios como o Prêmio Nacional de Jornalismo Abdidas Nascimento, em 2012, pelo programa Caminhos da Reportagem – Negros no Brasil: brilho e invisibilidade. Ela está entre os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira deste Jornalistas&Cia.

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Globo acusa TV de Fernando Collor de assédio moral e salários superfaturados

MP-AL concorda com pedido judicial que pede que Globo seja obrigada a renovar com TV de Collor
Fernando Collor de Mello (Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O embate judicial entre a Globo e a TV Gazeta, sobre a renovação do contrato de afiliação em Alagoas, ganhou um novo capítulo. Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), a Globo apresentou ao Tribunal de Justiça de Alagoas um relatório afirmando que a TV Gazeta descumpriu diversas cláusulas de compliance e administração, citando inclusive casos de assédio moral e salários superfaturados.

No relatório, a Globo destacou os salários de alguns funcionários, disponíveis em planilha apresentada pela TV Gazeta na recuperação judicial. Um exemplo é o de um executivo da empresa, que recebe R$ 67 mil, “valor muito acima do mercado para um gestor de empresa de comunicação, especialmente considerando um estado como Alagoas, o segundo menor do País”, destacou a Globo. Além disso, segundo a emissora carioca, se a TV Gazeta consegue pagar salários altos como esse, também tem capacidade de sobreviver sem ajuda da Globo.

Outro ponto destacado pela Globo foi o assédio moral que teria sido praticado na TV Gazeta. A emissora carioca apresentou três condenações judiciais contra a TV Gazeta movidas por ex-funcionários, todas envolvendo excesso de trabalho. Também destacou decisão do Supremo Tribunal Federal em 2023 que condenou Fernando Collor, dono da TV Gazeta, por ter usado a emissora para receber propina.

Por enquanto, por determinação judicial, a TV Gazeta mantém o sinal da Globo até que a Justiça de Alagoas analise o caso de forma definitiva.

Entenda o caso

Em novembro do ano passado, a TV Gazeta, cujo dono é o ex-senador Fernando Collor, entrou na Justiça para obrigar a Globo a não encerrar o contrato de afiliação com a emissora alagoana, que terminaria em dezembro passado. O motivo alegado foi que, sem o apoio da Globo, a TV Gazeta iria à falência e não conseguiria pagar dívidas estabelecidas em seu plano de recuperação judicial. Além disso, haveria demissões em massa.

A TV Gazeta chegou a conseguir uma liminar junto ao Ministério Público de Alagoas que obrigava a Globo a renovar o contrato de afiliação até 2028, mas ela foi derrubada em janeiro deste ano, e o embate judicial segue em andamento.

Coar lança manual de orientação contra desinformação

Coar lança manual de orientação contra desinformação

Coar, iniciativa independente de checagem no Nordeste, lançou em 5/2 o Arriégua! Ói as fake news: manual de checagem nordestina. Escrito por Marta Alencar e Thiago Silva, ensina em linguagem acessível e com identidade regional práticas para combater a desinformação.

Em meio ao cenário atual de propagação constante de conteúdos falsos, o objetivo da iniciativa é contribuir com o aumento da alfabetização digital no País, capacitando pessoas para lidar com informações falsas, manipuladas e descontextualizadas.

Com exemplos práticos, além de alertar sobre precauções para se tomar antes de acreditar em informações, como a checagem das fontes, URLs e aparência, o material indica ferramentas para identificar textos produzidos por inteligência artificial.

O manual é gratuito e pode ser lido aqui.

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Violência contra jornalistas cai 40,7% em 2023, diz levantamento da Abraji

Crédito: The Climate Reality Project/Unsplash

Monitoramento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) mostrou que a violência contra a imprensa no Brasil caiu 40,7% em 2023. Foram ao todo 330 casos de ataques e agressões no ano passado. Em 2022, o total foi de 557 episódios de violência contra jornalistas. É a primeira vez que o índice de ataques contra a imprensa cai desde o início do monitoramento da Abraji, que começou em 2019.

Segundo a entidade, os números identificados pelo monitoramento estão diretamente ligados à chegada de Lula à Presidência e também à saída do ex-presidente Jair Bolsonaro do poder. Ao longo de seus quatro anos de mandato, de 2019 a 2022, houve um crescimento de 328% nos alertas de agressões contra a imprensa brasileira, fruto da postura de intimidação e contra a liberdade de imprensa adotada pelo antigo governo Bolsonaro.

O mês de janeiro concentrou a maior parte dos ataques contra jornalistas em 2023. Foi naquele mês que ocorreram os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em oito de janeiro. Foram mais de 40 casos só naquele mês, uma média de mais de um ataque por dia. E desses ataques, mais de 75% foram considerados graves, classificados como agressões físicas, ameaças, intimidação, perseguição, entre outros.

Apesar de um início de ano conturbado, a violência contra jornalistas em 2023 foi aos poucos se amenizando ao longo do ano. Dos 330 ataques registrados, cerca de 47% foram discursos estigmatizantes, mais de 38% foram casos graves de agressão e ameaças, e quase 8% trataram-se de processos civis e penais.

“Em 2023, as cifras ainda são altas, mas já apontam para a melhoria de um quadro que se tornou progressivamente nefasto nos quatro anos anteriores”, destaca a Abraji, que deve lançar em março um novo monitoramento que mostrará os dados completos de 2023.

Morre em Brasília Carlos Henrique de Almeida Santos, aos 75 anos

Morre em Brasília Carlos Henrinque de Almeida Santos, aos 75 anos
Crédito: Reprodução/Youtube/Verbo Solto Literatura

Morreu em 3/2 Carlos Henrique de Almeida Santos, aos 75 anos, em Brasília. Natural de Salvador, o profissional que se tornou conhecido pela cobertura política, faleceu em decorrência de um câncer de pulmão. O velório está sendo realizado nesta segunda-feira (5/2) no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Carlos Henrique atuou como repórter político do jornal O Estado de S.Paulo e da revista Veja. Em Brasília, comandou a redação da Globo e logo após a saída, em 1984, entrou para o SBT, como diretor de Jornalismo. Ele permaneceu na emissora até 1988, quando se tornou subchefe da Casa Civil durante o governo de Sarney.

Após trabalhar como porta-voz da Presidência, retornou ao SBT, onde aposentou a carreira de jornalista e passou a prestar consultoria a empresas. Formado em Direito na Universidade de Brasília, é autor do livro Bloco de Rascunho. Deixa a esposa, a socióloga Renata Maria Braga Santos, três filhos e cinco netos.

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Erick Brêtas, “pai” do Globoplay, deixa a Globo após 26 anos

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa.

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, anunciou sua saída da emissora após 26 anos de casa. Ele será substituído por Manuel Belmar, atual diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura.

Brêtas, conhecido como o “pai” da plataforma de streaming Globoplay, chegou à Globo em 1997, como estagiário de Jornalismo. Na emissora, foi editor-chefe do Jornal da Globo e diretor regional de Jornalismo no Rio de Janeiro. Foi um dos líderes da equipe que conquistou o Emmy Internacional na categoria Notícias, em 2011.

Em 2015, liderou o time responsável pela criação do Globoplay. Por alguns anos, atuou como diretor de Negócios fora do País, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, para mapear oportunidades e parceiros, e estudar sobre novas tecnologias. Retornou ao Brasil em 2019 e reassumiu o comando do Globoplay, liderando o processo de aceleração e transformação digital da plataforma e da própria Globo.

Liderou a criação da área de Produtos e Serviços Digitais, que concentrou, além do próprio Globoplay, diversos sites, como g1, GE, GShow, Globo.Com e Cartola. Alguns anos depois, assumiu o departamento de Canais Pagos, Negócios Internacionais e Globo Filmes, e foi diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos.

Em comunicado interno, Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, comentou sobre o legado de Brêtas e agradeceu o profissional pelo seu trabalho na emissora.

Renata Agostini e Thaís Arbex deixam a CNN Brasil após edição de documentário sobre 8 de janeiro

CNN Brasil

As jornalistas Renata Agostini e Thaís Arbex pediram demissão da CNN Brasil por discordarem de como foi feita a edição do documentário Ataque aos Poderes: Um Breaking News que abalou a política brasileira, sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Arbex vai trabalhar no Ministério da Justiça e Agostini ainda não anunciou seus próximos passos.

Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), Arbex e Agostini, ao lado da também jornalista Jussara Soares, produziram o documentário sozinhas, com o objetivo de contar passo a passo o que aconteceu nos atos golpistas. Após a conclusão das gravações, as profissionais não tiveram acesso à edição do documentário e só viram o resultado final quando ele foi ao ar, em janeiro deste ano, em formato de uma série de cinco episódios.

Elas não gostaram do material final e fizeram reclamações à direção da CNN Brasil sobre a falta de acesso à edição do conteúdo do documentário. A partir do segundo episódio, pediram para que a CNN retirasse seus nomes dos créditos.

Outro problema comentado foi uma entrevista para o projeto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi conduzida por Leandro Magalhães, e não pelas jornalistas envolvidas no documentário. A conversa não agradou às profissionais pois não teve perguntas sobre o indiciamento que responsabiliza Bolsonaro pelos atos antidemocráticos.

Thaís Arbex deixou oficialmente a CNN em 30/1 e aceitou o convite para trabalhar no Ministério da Justiça. Já Renata Agostini anunciou sua saída da emissora nas redes sociais.

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci lança podcast sobre rotina das companhias

Nelson Tucci, diretor da agência Comunicação & Sustentabilidade, anunciou o lançamento do POD+ Empresas, podcast com foco nas rotinas empresariais. Com estreia marcada para 19/1, logo após o Carnaval, o programa abordará atividades do dia a dia das empresas, sobretudo as de pequeno e médio portes.

Além de disponível no YouTube, a atração apresentada e criada por Tucci, em parceria com Lilian Mancuso, publisher do jornal Empresas & Negócios, contará com estrutura de divulgação nas plataformas de mídia social. Sugestões de convidados e pautas podem ser enviadas para nelsontucci@gmail.com

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Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental

Carta Amazônia lança curso sobre jornalismo socioambiental
Crédito: Reprodção/Carta Amazônia/Instagram

Estão abertas as inscrições para a Escola Carta Amazônia de Jornalismo Socioambiental. Criado pela agência de comunicação Carta Amazônia, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, o projeto visa promover a capacitação profissional sobre a cobertura da pauta socioambiental na região amazônica.

Podem participar estudantes de comunicação social do último período da faculdade e jornalistas recém-formados. Com duração de dois meses, o curso é gratuito e em formato online, com aulas ao vivo e atividades assíncronas.

As aulas serão ministradas por especialistas em meio ambiente, comunicadores indígenas e experientes na cobertura de temas socioambientais na Amazônia. No total, serão ofertadas 20 vagas para participantes que residam em território nacional.

O projeto conta também com o apoio institucional de Abaré Jornalismo, Correio do Lavrado e Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Inscrições através deste formulário.

Mais informações no edital.

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