Entre homenagens e intenso trabalho, Alberto Dines festejou com amigos, na noite desta 2ª.feira (5/3), na Cervejaria Nacional, em Pinheiros (SP), seus 80 anos de vida e 60 de Jornalismo, assim mesmo, com J maiúsculo. Perto de 150 pessoas lá estiveram, revezando-se entre as 19h30 e 1h da madrugada, para celebrar Dines, rememorar boas passagens da vida, reencontrar companheiros de anos e tantas jornadas e – vício do ofício – trabalhar. Tanto assim que, pouco antes de se despedir, o amigo Audálio Dantas – outro que está prestes a celebrar 80 anos de vida – acertou com Dines uma entrevista especial para a revista Negócios da Comunicação, que dirige. Entre as dezenas de amigos que por lá passaram estavam Armando Medeiros, Bernardo Kucinski, Caio Túlio Costa, Cida Damasco, José Santos, Juca Kfouri, Júlio Moreno, Lu Fernandes, Luciano Martins Costa, Lucila Camargo, Luis Nassif, Marili Ribeiro, Matinas Suzuki, Paulo Caruso, Ricardo Kotscho e Verónica Goyzueta. No próximo sábado (11/3), Dines se reúne com os amigos do Rio de Janeiro, numa festa organizada pelos ex-JB. A propósito, a Fapesp realizará no próximo dia 22/3 o seminário Conhecimento científico do jornalismo no Brasil: a contribuição de Alberto Dines, com as participações, entre outros, de Caio Túlio Costa, Carlos Eduardo Lins da Silva, Eugênio Bucci, Fernando Gabeira, José Marques de Melo, Luiz Egypto e Sérgio Vilas-Boas, além do próprio Dines. Das 9h às 18h, no auditório da entidade (rua Pio XI, 1.500). Confirmações de presença pelo www.fapesp.br/eventos/dines/inscricao. Mais informações no 11-3838-4176. Repercussões na imprensa Os 80 anos de Alberto Dines foram celebrados também com muitas entrevistas. Não é comum os jornais falarem dos profissionais, mas Dines marcou época. Como editor-chefe do JB durante 12 anos – onde entrou em 1962, logo após a reforma gráfica de Amilcar de Castro que veio a alterar o cenário do jornalismo brasileiro – consolidou a mudança e firmou o jornal no cenário internacional. Dirigiu a sucursal da Folha de S.Paulo no Rio e teve atuação no exterior. Em Portugal, como diretor do grupo Abril, lançou a revista Exame; foi professor na Universidade de Columbia, em Nova York, Estados Unidos. Escreveu cerca de 15 livros, entre eles Stefan Zweig e Vínculos do fogo – Antônio José da Silva, o Judeu, e outras histórias da Inquisição em Portugal e no Brasil. Fundou e dirige até hoje o site Observatório da Imprensa, e faz o programa com o mesmo título no rádio e na televisão da Rede Pública. Ao Estadão, em texto de Eugênio Bucci, Dines afirmou: “No caso do jornalista, o caráter alimenta-se da independência intelectual e material, assim como se alicerça no cultivo da liberdade e do espírito crítico – portanto, ganha vigor com o passar do tempo”. As entrevistas exploraram não apenas a história pessoal, mas suas ideias sobre o futuro. Falando a Arnaldo Bloch, do Globo, e portando um iPhone, disse: “Sou um homem do papel. Preciso estar atento aos trinados, edito um site que envolve debate e muita discussão consultiva. Mas meu negócio são mesmo as folhas do jornal, tecnologia incomparável, pois a notícia é hierarquizada, editada. A internet está enlouquecendo e não consegue superar essa arrumação”.
Ottoni Fernandes é o novo diretor Internacional da EBC
Ottoni Fernandes Júnior foi empossado em 1º/3 pelo Conselho de Administração da EBC para exercer o cargo de diretor Internacional. Ele foi diretor de Comunicação do Instituto Lula, secretário-adjunto da Secom da Presidência da República entre 2007 e 2010, e diretor de Redação da revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea.
Trabalhou ainda por 21 anos na Gazeta Mercantil, onde começou como repórter e terminou como diretor geral, além de ter sido redator-chefe de IstoÉ e editor da Exame.Leia mais:Novo plano de trabalho busca maior autonomia financeira para EBC Eduardo Castro é o novo diretor-geral da EBCConselho curador da EBC elege nova Presidência
Lance anuncia novos organograma e estrutura
Em comunicado oficial que circulou em 2/3 nas redações do Grupo Lance, o editor-chefe Luiz Fernando Gomes anunciou a adoção das mudanças de estrutura das equipes que vinham sendo testadas em núcleos de reportagem em São Paulo e no Rio. Diante dos resultados, a diretoria resolveu oficializar o sistema, que transforma editores em líderes de núcleo, cujo papel ?não será apenas o de um fechador de páginas, mas o de alguém envolvido em toda a cadeia de produção, compartilhando com a equipe desde a decisão das pautas até a apuração e a edição final?, diz o e-mail de Gomes. Na redação paulista, assumem oficialmente como líderes de núcleo Maurício Oliveira, na cobertura de Corinthians; Alessandro Abate, no Santos; Thiago Salata, no Palmeiras; e Alexandre Lozzeti, no São Paulo; e na redação carioca, Bruno Marinho, no Fluminense; Thiago Bokel, no Flamengo; Raphael Roque, no Vasco; e Tiago Pereira, no Botafogo ? este último deslocado do jornal Mais-Rio, do mesmo grupo. Também foi anunciada a criação da Central Lance de Apuração, que unifica toda a produção de conteúdo que não for relacionada aos quatro grandes clubes de São Paulo e do Rio e às modalidades poliesportivas. Atuarão nessa editoria estagiários do programa Craques do Futuro e repórteres, comandados por Carlos Alberto Vieira, no Rio, e Valdomiro Neto, em São Paulo. O comunicado aproveitou para atualizar outras movimentações. Em São Paulo, Thiago Rocha passa a ser editor de Fechamento, e Claudinei Queiroz se torna editor do Lancenet, que poderá sofrer restruturações em breve para se adequar à nova política do impresso. A editoria de Fechamento do Rio fica a cargo de Flavio Garcia, e em Minas, de Sérgio Areas, que também assume o fechamento de outras edições regionais do impresso, como a de Manaus e as semanais de Florianópolis e Vitória. Segundo Gomes, toda a reformulação se baseou em remanejamentos internos, sem necessidade de demissões ou contratações.
Prêmio Cristina Tavares divulga vencedores
O Prêmio Cristina Tavares, que reconhece os melhores trabalhos da imprensa pernambucana, divulgou na última semana as matérias vencedoras. Durante a cerimônia de entrega foram homenageados Evaldo Costa e Fernando Menezes e a família de José Hipólito de Araújo, que morreu há cinco anos e fazia parte da Comissão de Ética da Fenaj. Segue a lista de vencedores: Texto Reportagem e Reportagem com desdobramento: A Melhor Reportagem do Mundo, de André Duarte (Diário de Pernambuco)Séries, Coberturas Especiais, Reportagens Especiais, Reportagens Especiais e Cadernos Especiais: O Paraíso às Avessas, de Ciara Carvalho (Jornal do Commercio)Jornalismo Impresso Foto Isolada: Cara a Cara, de Alexandre Gondim (Jornal do Commercio)Foto Sequência e Ensaio Fotográfico: A Carne que Comemos, de Teresa Maia (Diário de Pernambuco)Criação Gráfica: O Paraíso às Avessas, de Andréa Aguiar (Jornal do Commercio)Desenho para Imprensa: Cartum Mr. Billy Paul, de Humberto de Araújo (Jornal do Commercio)Charge: Lixo Hospitalar, de Jarbas Domingos (Diário de Pernambuco) RadiojornalismoCartas à Tia Marisa, de Micheline Américo Silva (Rádio Folha/PE) Telejornalismo Documentário: Meu Time, Minha Torcida, Minha Paixão, de Adulccio Charles MeloReportagem, Série e Reportagem Especial: As Marias, de Fabiana Maranhão, Vanessa Cortez, Alissa Sobral, Sebastião Monteiro e Ulisses Brandão (TV Jornal)
O Globo anuncia mudanças em sua equipe de correspondentes
Mudança no aquário de O Globo: a editora-executiva Helena Celestino deve ser a nova correspondente do jornal em Londres. Fernando Duarte, que ocupava o posto, teve uma proposta do jornal para voltar ao Rio, mas não aceitou, fato que alguns na redação lamentaram por considerá-lo o único correspondente que entendia de esporte, num ano de Jogos Olímpicos em Londres. Sílvia Fonseca, atual editora de País, está cotada para substituir Helena no aquário. Ainda sobre os estrangeiros, Flávia Barbosa foi anunciada como correspondente em Washington em substituição a Fernando Eichenberg, transferido para Paris. Flávia vem da Economia, na sucursal em Brasília. No Rio, destaque para Marília Martins, que deixa o jornal. Correspondente em Nova York até o final de 2010, ela voltou para ser editora do suplemento Rio Show.
Repórter de IstoÉ resgata história de assassinato de Carlos Marighella
Assim como Lucas Ferraz, que recuperou a história sobre o autor da famosa foto montada de Herzog ?enforcado? numa cela do DOI-Codi , Alan Rodrigues também publicou na última edição de IstoÉ uma matéria com o fotógrafo da extinta revista Manchete responsável pela imagem do corpo de Carlos Marighella estirado no banco de trás de um fusca, estacionado no bairro dos Jardins, em São Paulo. Sérgio Vital Tafner Jorge, hoje com 75 anos, diz que o registro também foi montado por policiais, que o impediram e a outros colegas de tirarem fotos até que se terminasse de ?arrumar? a cena. O texto de Rodrigues afirma que o fotógrafo também está decidido a prestar seu apoio à Comissão e ?já foi pensando nisso que, no mês passado, com a ajuda de um amigo que serviu de modelo e um fusquinha emprestado, Jorge procurou reproduzir numa nova foto exatamente o que presenciou no dia 4 de novembro de 1969?. A reportagem de IstoÉ ainda não causou manifestações públicas de militares, mas a proximidade da instalação da Comissão deixa o clima na caserna cada vez mais tenso. Segundo nova reportagem de Lucas Ferraz, desta vez com João Carlos Magalhães, publicada na Folha desta 3ª.feira (6/3), a Polícia Federal foi designada para investigar ameaças de morte a testemunhas da Guerrilha do Araguaia. A ordem foi expedida pela juíza Solange Salgado, também responsável pela sentença que condenou a União a buscar os corpos de guerrilheiros na região amazônica. Há indícios fortes de intimidação a pelo menos quatro pessoas e suspeitas de que um dos responsáveis seria um major que liderou a repressão ao episódio. Outro depoimento que agitou o tema foi publicado pela agência Pública em 9 de fevereiro. No texto de Marina Amaral, José Paulo Bonchristiano, delegado aposentado do Dops paulista, relembra sem constrangimento das torturas, humilhações e assassinatos de presos políticos, embora sem se colocar como liderança ou agente direto daqueles atos. Em determinado trecho, questionado sobre a Comissão, o ex-policial afirma: ?Não vou depor. Acho bobagem. Nunca pratiquei irregularidades, mas não sou dedo duro e não vejo utilidade nessa comissão?. A agência, que tem apoio da Fundação Ford e da Open Society Foundation, trabalha atualmente com três linhas de apuração ? Direitos Humanos, Copa do Mundo e Amazônia ? e acabou de lançar um concurso de bolsas de R$ 4 mil a interessados em colaborar com a equipe. Na mesma linha de atuação, o ministro da Defesa Celso Amorim determinou a criação do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), que deve prover a população com informações mantidas em arquivos oficiais sobre as instituições militares. Mesmo documentos sigilosos podem ser pesquisados. Uma portaria publicada nesta 2ª.feira (5/3) instruiu a criação de SICs na sede do Ministério da Defesa e nos comandos de Marinha, Exército e Aeronáutica, na Escola Superior de Guerra e no Hospital das Forças Armadas. O prazo máximo para a inauguração do serviço é 6 de abril.
Feridas não cicatrizadas
Militares das mais diversas patentes, integrantes de clubes das Forças Armadas e oficiais da reserva andam em polvorosa com a formação iminente da Comissão da Verdade, que iniciará as apurações sobre crimes cometidos por agentes do Estado durante o período de 1946 a 1988.
Desde a sanção, pela presidente Dilma Rousseff, do texto que cria o órgão e da Lei de Acesso à Informação, em 18/11, diversas manifestações em blogs e sites ligados aos militares ou em depoimentos à imprensa questionam a validade da decisão. A mais recente foi a do general-de-brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva em entrevista a Miriam Leitão, publicada no jornal O Globo e veiculada no especial “Uma história inacabada, da GloboNews”.
Em suas declarações, Rocha Paiva duvida reiteradamente da responsabilidade do Estado pelo assassinato de personalidades como o deputado federal Rubens Beirodt Paiva e o jornalista Vladimir Herzog. “Há controvérsias. Quem disse que ele foi morto pelos agentes do Estado? Ninguém pode afirmar”, questiona o militar sobre Vlado.
A reportagem gerou uma nota de repúdio do Instituto Vladimir Herzog, “Como se a Justiça do Brasil já não houvesse reconhecido oficialmente, há 33 anos, em decorrência de processo movido pela viúva Clarice Herzog e seus filhos, que Vladimir Herzog foi preso, torturado e assassinado nos porões da ditadura, por agentes do Estado”, diz o texto da entidade, postado no blog da entidade em 4/3.
O caso Vlado sofreu reviravolta recente devido a reportagem de Lucas Ferraz publicada na Folha de S.Paulo de 5/2, na qual o episódio é relembrado pelo autor da famosa foto montada de Herzog “enforcado” numa cela do DOI-Codi de São Paulo.
O autor, Silvaldo Leung Vieira, tinha 22 anos à época e era estudante de fotografia. Localizado nos EUA, ele confirmou os indícios de armação da cena e disse que viveu sob pressão do episódio e dos militares enquanto morou no Brasil.
Em depoimento a este Portal dos Jornalistas, Vieira colocou-se à disposição da Comissão da Verdade para vir ao Brasil e ajudar nas investigações: “Vou colaborar com o que eu puder, estou disponível. Tenho fé em que tudo vai se esclarecer para que esse tipo de coisa não mais aconteça”.
Vinícius Dônola completa 25 anos de carreira e lança site
Prestes a completar 25 anos de carreira, em 4/4, o correspondente da TV Record nos Estados Unidos Vinícius Dônola acaba de reunir em um novo site parte do material que gravou e levou ao ar nesse período. Nele, o internauta terá acesso a cerca de 1,5 mil reportagens produzidas em 15 diferentes países.
Para Dônola, o site estabelece uma ponte com o telespectador, bem como facilita meu trabalho como correspondente, já que nos Estados Unidos o acesso a entrevistados e determinadas instituições depende, e muito, da apresentação do currículo do jornalista estrangeiro. Natural de Rio Claro, no interior de São Paulo, Dônola começou a carreira aos 17 anos na TV Metrópole (hoje TVB Campinas), na época afiliada da Rede Manchete. Em 1994 foi contratado como repórter especial da TV Globo, tendo trabalhado para os programas Globo Repórter, Jornal Nacional e Fantástico.
Com atuação marcante no jornalismo investigativo, fez reportagens sobre tráfico de drogas, problemas de infraestrutura no País e violência, tendo ganhado diversos prêmios, como Tim Lopes e Vladimir Herzog. Em uma de suas reportagens mais perigosas, Um batalhão contra o crime, no Rio, ele e sua equipe chegaram a ser alvo de tiros. No começo de 2009 foi contratado pela TV Record, onde é repórter especial e correspondente em Nova York.
Canal Rural estreia nova grade de programação
Desde 2ª.feira (5/3), os programas jornalísticos do Canal Rural estão com novos cenários, sendo ancorados da redação cenográfica de São Paulo. Um dos destaques é o Painel Rio+20, novo programa sobre sustentabilidade apresentado pelo ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues. Sempre às 2as.feiras, às 20h30, ele receberá convidados nos estúdios do canal para discutir a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada em junho no Rio de Janeiro. O Bom Dia Campo, que ganhou novos espaços e quadros, continua a ser transmitido de 2ª a 6ª, mas muda para a faixa das 7h da manhã. Outra atração que muda de horário é o diário Técnica Rural, que passa a abrir a programação do canal às 6h, levando aos produtores rurais informações sobre agricultura, pecuária, gestão e inovação, sempre de forma didática e explicativa. Já Grandes Fazendas, exibido às 12h de sábado, passa a ser apresentado por Ricardo Cunha. A segunda edição diária do Mercado & Cia agora tem maior duração ? das 12h20 às 14h ?, sob o comando de João Batista Olivi. O principal telejornal da emissora, Rural Notícias, também passa a ser ancorado a partir de São Paulo, com Marcio Fernandes se unindo a Alessandra Mello e aos comentaristas Miguel Daoud, Irineu Guarnier Filho e Ricardo Alfonsin. O Canal Rural oferece 18 horas diárias de jornalismo, entretenimento e shopping rural, e pode ser assistido pelos canais 135 da NET, 105 da SKY, 112 da Claro TV (antiga Via Embratel), pelas operadoras NEO TV, pela parabólica (banda C) ou em tempo real na internet, no www.ruralbr.com.br/canalrural.
Raul Juste Lores será correspondente da Folha em NY
Raul Juste Lores despede-se nas próximas semanas do comando do Caderno Mercado da Folha de S.Paulo, a caminho de Nova York, onde, em junho, assumirá o posto de correspondente do jornal. Até lá, fará um curso de especialização com bolsa de estudos que ganhou. Com a indicação de Raul, a Folha volta a ter em NY um correspondente sênior, abrindo mão da vaga de correspondente bolsista, atualmente ocupada por Verena Fornetti. A nova editora de Mercado será a editora de Treinamento Ana Estela de Sousa Pinto, que fica no cargo atual até 2/4 e assume a nova função em 30 de abril. Nessa fase, Gitanio Fortes, editor-adjunto de Mercado, ficará como interino. Editora de Treinamento desde 1997, período em que formou quase 400 profissionais, Ana será sucedida interinamente por Izabela Moi, que é sua assistente. Vale registrar que a própria Ana entrou no jornal na primeira turma de treinamento. Sua prática inicial foi no caderno Negócios, que naquela época era diário, editado por Nélson Blecher, com apoio de Sandra Muraki. Depois disso, Ana passou por várias editorias e funções do jornal.






