A partir de sábado (15/9), o canal de internet #posTV transmitirá debates sobre as eleições municipais em diferentes cidades do País, tendo como mote o tema Cidade que Queremos.Os debates terão duas horas de duração e serão veiculados diariamente a partir de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. As demais cidades participarão de acordo com suas possibilidades de produção. Outra novidade a ser lançada no sábado é o novo site postv.org, agora reformulado. A #posTV nasceu em junho de 2011, após transmitir ao vivo e com sucesso as marchas da maconha e da Liberdade, em São Paulo. Em seguida foram lançados os programas Supremo Tribunal Liberal, comandado por Claudio Prado; Segunda Dose, de Bruno Torturra; e Desculpe a Nossa Falha, liderado por Lino Bocchini. É Bocchini quem fala ao Portal dos Jornalistas sobre a nova fase de #posTV. Redator-chefe da revista Trip, editor do site Desculpe a nossa falha ? que também se transformou em programa na #posTV ? e um dos cabeças da nova emissora online, Bocchini diz que ?todos os profissionais trabalham de graça. Os recursos técnicos são provenientes de uma das 80 casas do Fora do Eixo [rede de trabalho que discute e apoia produções culturais em diferentes lugares do Brasil]?. Além dele, Prado e Torturra, estão no time Alex Nunes e Pedro Alexandre, entre outros colaboradores. Todos trabalhando de graça. ?O que nos move é o ideal de melhorar a vida da cidade, torná-la mais criativa, cultura, conectada?, garante Bocchini. A #posTV utiliza a tecnologia streaming para transmissão de vídeo via internet, ao vivo e com participação do público. O canal não conta com anunciantes ou padrinhos, o que corrobora para a desejada ?liberdade absoluta de expressão?, da qual Bocchini diz se orgulhar. Os formatos são livres também, variando de debate a transmissão de shows e sofá armado no meio da rua com o apresentador entrevistando os passantes. Nos debates eleitorais da #posTV, a presença do candidato não é determinante, apesar de, obviamente, ser bem-vinda. Participarão estudiosos de cada área em questão, jornalistas e sociedade. ?A principal diferença entre o nosso debate e os que são promovidos por grandes veículos são os temas. São assuntos propostos por nós, não pautas de sempre, que se repetem eleição após eleição. Queremos debater, por exemplo, a instalação de bibliotecas como política de segurança pública. A ideia que o debate não seja utilizado pelo candidato, e sim o contrário: que nós o utilizemos?, explica. ?No último debate veiculado pela RedeTV, por exemplo, não foi abordado o tema internet, o que é absurdo?. E o canal de internet vem ganhando confiança também de quem é notícia. O ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, por exemplo, escolheu o #posTV para conceder sua primeira entrevista após deixar o governo. ?Nossa audiência pode não ser alta, mas é qualificada. São jornalistas, antropólogos, escritores, formadores de opinião. Isso é o mais importante. E confiar no poder ?viralizante? da história?.Bocchini explica que não há vínculo entre a produção do programa e partidos políticos, e que não há um candidato específico que vá ser apoioado. ?Também não há hipocrisia em declarar preferência dos membros e colaboradores que, em geral, é progressista. Não queremos que o Russomano vença. E o legal é falar o que se pensa?, arremata.
GrandePrêmio se une a MotoGP
O site GrandePrêmio, da agência WarmUp, de Flavio Gomes, fechou parceria com o MotoGP, principal campeonato de motovelocidade, passando a fornecer um serviço de RSS em www.grandepremio.com.br com notícias do site oficial da categoria. Além da retransmissão, vão se unir na cobertura de uma etapa do MotoGP, a de San Marino e Riviera de Rimini, de 13 a 16/9, com Evelyn Guimarães. Ela já está na Europa produzindo uma série de reportagens: começou na semana passada com o GP da Bélgica de Fórmula 1 (que rendeu recorde da página desde o início da parceria com o MSN, com 185 mil visitas às matérias no domingo e mais de 105 mil ao site em geral) e continua neste fim de semana, em Monza, com o GP da Itália. O ritmo internacional é intenso, já que o editor-chefe Victor Martins também vai participar da maratona, cobrindo um evento do Campeonato Alemão de Turismo, em Oschersleben, de 14 a 16 de setembro.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. São Paulo: Francisco Ornellas (ornellas.francisco@gmail.com) encerrou o período sabático que se impôs desde que deixou em março o Grupo Estado, após 41 anos, os últimos 22 à frente do Curso Estado de Jornalismo, o chamado Curso de Focas. Nesse período, tem participado de júris de prêmios de jornalismo, planejado programas de treinamento para jornais do Rio Grande do Sul, feito palestras para profissionais de agências de comunicação de São Paulo, além de seguir como avaliador do Claep, grupo instituído pela SIP para credenciamento a escolas de Jornalismo da América Latina (é o único brasileiro ali) e de manter uma página semanal no Diário de Mogi, em que é diretor Editorial.José Sérgio Osse, ex-Bloomberg, chegou ao Valor Econômico para reforçar a cobertura de Mercados. Ele substitui a Eduardo Campos, deslocado da Mesa Digital de São Paulo para a cobertura de Fazenda em Brasília.Fernando Pedroso começou no caderno Máquina, do Agora São Paulo, na vaga de Alessandro Reis, que deixou a empresa. Fernando trabalhou no iCarros e teve passagem pelo WebCasas, site imobiliário do Banco Santander, antes de chegar ao Grupo Folha. Alessandro estava havia seis anos no Agora, de onde se despediu em 27 de agosto. Também passou pelas editorias de Cultura e Cidades do jornal e havia quase quatro anos era repórter do Máquina ? chegou a substituir o editor Eduardo Hiroshi no fechamento do caderno, quando necessário. Antes passou por Terra, Jornal do Commercio (PE) e Grupo RBS. Seus contatos são 11-97998-1662 e alessandrogilreis@uol.com.br.Depois de três anos como repórter em Empresas no Brasil Econômico, Michele Loureiro começou na última semana como repórter de Negócios na Exame. Ela passou anteriormente pela agência Máquina da Notícia e por dois anos e meio foi repórter de Economia do Diário do Grande ABC.O Jornal do SBT Manhã, apresentando por Hermano Henning e Analice Nicolau, ganhou o reforço de Alessandro Lefevre na edição de texto. Ele retorna ao SBT após um ano, em que passou por RedeTV e UOL.Bruna Buzzo começou em agosto como repórter no site de Veja São Paulo. Ela vinha atuando como redatora no site do Itaú Cultural e passou também por RedeTV e revista Caros Amigos.No iG, depois de dois anos atuando como repórter de Mundo, Marsílea Gombata (ex-Terra, Band e JB) está de saída e deve anunciar nos próximos dias seus novos rumos profissionais. Rio de Janeiro: Paula Cesarino Costa assume a coluna Rio da Folha de S.Paulo às 5ª.feiras. Diretora da sucursal carioca desde 2004, ela completou este mês 25 anos de jornal, onde também foi secretária de Redação, editora de Política, Negócios e cadernos especiais, e coordenadora de Treinamento.Jô Ramos acaba de lançar a revista Lapa Legal. Na pauta, o registro das manifestações culturais do bairro da Lapa e do centro do Rio, onde se concentram bons restaurantes e bares, galerias e museus, igrejas e construções históricas, além do coração financeiro da cidade. Mensal, em cores, a primeira edição da revista tem 30 páginas, tiragem de dois mil exemplares e distribuição nas bancas Carioca (na saída da estação do Metrô) e Cinelândia, em frente ao número 51. Entre os colaboradores estão Tom Leão, Chico Júnior e Sérgio Santeiro. Animada com a boa receptividade dos anunciantes, Jô (jo.qhramos@gmail.com) fecha a segunda edição com 46 páginas, cinco mil exemplares e acordos com as bancas dos aeroportos. Distrito Federal: Márcio Motta, editor-chefe da TV Record em Brasília, despediu-se do cargo e da emissora em 29/8 para temporada de estudos no exterior. Seu posto permanece vago. No DF, a emissora tem João Beltrão na Chefia de Jornalismo e Leandro Bisa, na de Redação.Adson Boaventura deixou, a pedido, a cobertura de Esportes no jornal Metro. O editor Lourenço Flores ainda estuda a substituição do repórter. Minas Gerais: Luciana Montes, editora do caderno Gestão & Negócios do Diário do Comércio, entrou em licença-maternidade. Na ausência dela Eloara Bahia responde pela área. Pernambuco: Carla Seixas deixou a subeditoria de Economia do Jornal do Commercio para substituir Carmem Peixoto na assessoria do empresário João Carlos Paes Mendonça, cujo grupo JCPM é proprietário do Sistema Jornal do Commercio de Rádio e Televisão. Para o lugar de Carla, foi deslocada Monalisa Dourado, antes editora de Suplementos. Ainda por lá, Gilvando Filho assumiu interinamente a coluna política Pinga Fogo, substituindo Ana Lúcia Andrade.Luciana Torreão, que atuava no extinto portal Vinho Club, agora passa a integrar a redação do blog Escrivinhos, ao lado de Fabiana Gonçalves, editora do veículo e sommelier. Ceará: Lêda Maria deixou o Diário do Nordeste e volta a O Povo após 28 anos. Lêda vai assinar coluna na revista Cenário e no suplemento People.Luanna Patrícia é a nova assessora de imprensa do Metrofor, em substituição a Márcio Teles.Caroline Ribeiro está deixando a TV Jangadeiro e partindo para novos projetos.
Memórias da Redação ? Arroz de jornalista, tipo carreteiro
A colaboração desta semana é de Joás Ferreira de Oliveira (joas_ferreira@msn.com e 11-99114-3909), que atuou em diversas publicações e veículos técnicos e foi redator de várias entidades. Atualmente é repórter da revista O Empreiteiro. Arroz de jornalista, tipo carreteiro Há uns três ou quatro anos, Audálio Dantas, Vanira (esposa) e Mariana (filha) foram me visitar lá no sítio, em Cunha (SP). Era início de ano e eu, como de costume, estava lá na roça, curtindo as férias. Entretanto, mais do que o prazer e a satisfação de recebê-los em minha casa, tive ainda o privilégio adicional de saborear um delicioso arroz de carreteiro, feito pelo jornalista e também mestre-cuca Audálio. Se vocês acham que ele “só” escreve bem é porque ainda não provaram essa sua outra especialidade. Com a mesma meticulosidade e precisão com que engendra os seus textos jornalísticos e literários, Audálio escolheu e comprou todos os ingredientes na cidade e, um a um, os preparou. Qual um alquimista da cozinha, ele mesmo descascou, picou, reservou e cozinhou, na ordem certa, cada um dos temperos e misturas do tal arroz de carreteiro. Em nenhum momento titubeou no preparo do prato. Nem precisou consultar receitas. Dava para ver que estava tudo registrado na sua prodigiosa memória. A receita ele não revelou integralmente, pois cozinheiro que se preze sempre tem um pulo do gato que não conta a ninguém. A título de registro, devo dizer que, para não ficar por baixo, eu também fiz o meu jiló refogado, que igualmente não é de se jogar fora, não. E acho que acompanhou dignamente o arroz de carreteiro à Audálio!
Revista Imprensa comemora 25 anos
Uma das mais tradicionais publicações especializadas do País, a revista Imprensa faz 25 anos neste mês e comemora com uma edição especial e um seminário. A edição de setembro, número 282, traz na capa a matéria Oito de oitenta, na qual são homenageados Adísia Sá, Claudio Carsughi, Carlos Heitor Cony, Cid Moreira, Ethevaldo Siqueira, Léo Batista, Orlando Duarte e Salomão Esper. São todos profissionais que completam 80 anos em 2012 e permanecem em atividade. Além do prato principal, a edição nova rodada da pesquisa que inaugurou a revista, em 1987: Ainda em xeque, feita em parceria com o Ibope. O instituto foi a público saber como andou desde então a confiança na atividade jornalística. À pergunta “Você diria que, de maneira geral, as notícias são publicadas exatamente como acontecem?”, o de maior credibilidade foi o meio jornal, que registrou alta, saltando de 14% em 1987 para 18% em 2012. A maior baixa foi a de tevê, que decresceu de 30% para 23%. Revista e rádio permaneceram estáveis, com ligeira queda de 1% – no caso de revista, de 13% para 12%; e no de rádio caiu de 27% para 26%. Todos, na verdade, com média muito baixa de credibilidade. Outro dado interessante é que a maior parcela de desconfiança mudou da classe C/DE para a AB nesses 25 anos. Outro destaque da comemoração desse um quarto de século da revista é o evento Mídia.Jor: Onde o jornalismo se encontra, que acontece no Sesc Santana, em São Paulo, nesta semana (12 e 13/9) e aceita inscrições no www.midiajor.com.br. Antes, na noite de 11/9, uma festa celebra os 25 anos da publicação, no mesmo local, somente para convidados. A organização espera receber 300 pessoas, entre amigos, ex-funcionários, autoridades e personalidades do meio jornalístico. A cerimônia será uma homenagem a José Hamilton Ribeiro que, segundo Sinval de Itacarambi Leão, diretor da revista Imprensa, “é um colega símbolo, por vários motivos. O principal é o fato de o repórter continuar sendo a grande figura do jornalismo. E o José Hamilton é um dos maiores do Brasil”. Ele será entrevistado no palco do Sesc Santana por Neide Duarte, que também selecionará perguntas enviadas por vários editores dos principais veículos do País. O seminário terá convidados como Ariel Palacios, Edney Souza, Eliane Leme, Felipe Machado, Heródoto Barbeiro, Lourival Sant’Anna, Mílton Jung, Roberto Cabrini, Sônia Bridi, Sérgio Lüdtke e Vinicius Mota. Entre as presenças internacionais estarão David Rohde (Reuters), Fernanda Santos (The New York Times), Lucio Mesquita (BBC), Raul Reis (Florida University) e Shasta Darlington (CNN). A equipe da revista planeja se deslocar integralmente até o Sesc Santana para cobrir o evento para o portal e as redes sociais e ainda produzir podcasts. A equipe contará com a subeditora de Portal Vanessa Gonçalves; os repórteres Guilherme Sardas, Luiz Gustavo Pacete e Kátia Zanvettor; e os estagiários Jéssica Oliveira, Luiz Vassallo e Mariana Renhard – quem comanda o time é a gerente de Jornalismo Thaís Naldoni. Além da equipe editorial, estão envolvidos na organização a produtora de Eventos e Projetos Especiais Gisele Sotto; suas assistentes Bruna Souza e Ana Claudia Silveira; a diretora de Marketing Daniela Maio; o gerente de Marketing e Relacionamento Ricardo Fernandes; e a assistente de Marketing Maíra Rossetti. Imprensa nasceu em 1987 a partir de um projeto dos jornalistas Dante Matiussi, Manoel Canabarro e Paulo Markun, além de Sinval Leão. O primeiro número já chegou com colaboradores como Alex Solnik, Gepp & Maia, Oscar Pilagallo, Milton Blay e Moacir Japiassu. Pelo seu expediente passaram colaboradores, correspondentes ou colunistas como Alberto Dines, Ana Maria Bahiana, Ari Schneider, Carlos Brickmann, Carlos Nascimento, Clóvis Rossi, Gabriel Priolli, José Marques de Melo, Lúcia Guimarães, Paulo Caruso, Roberto Negreiros, Sérgio Dávila, Tão Gomes Pinto e Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas. “Foram 25 anos extremamente bem vividos, concorridos, muito alegres e acho que vai ser mais gostoso ainda acompanhar essa migração do papel para o digital, que é uma corrida complicada para todos os meios”, resume Sinval.
Carlos Chaparro receberá Averroes no próximo sábado (15/9)
O professor Carlos Chaparro, livre-docente da ECA-USP, receberá no próximo dia 15/9 (sábado), às 14h, em cerimônia pública no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo (viaduto Jacareí, 100), a edição 2012 do Prêmio Averroes, concedido anualmente a um cientista escolhido por consulta, e reconhecido como pioneiro e compartilhador do conhecimento em sua área de estudo. A homenagem foi concebida em 2008 pelo historiador ítalo-brasileiro José Luiz Del Roio, senador da Itália, membro do Parlamento do Conselho da Europa em Estrasburgo e do Parlamento da União Europeia Ocidental em Paris. Salientam os organizadores que ?a figura de Averroes representou o viver com ética, a sede do saber, a razão como método científico, a tolerância com outras culturas e a bondade em relação ao ser humano. Nove séculos depois de sua morte física, seu nome recusa o esquecimento e renasce mais uma vez, já que a base de suas indagações filosóficas e políticas ainda permanecem atuais?.
O Pioneiro (RS) lança 16ª edição do Jornalista Por Um Dia
O jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, lançou na última semana a 16ª edição do programa Jornalista Por Um Dia, que tem como objetivo estimular a leitura entre crianças e adolescentes, dos seis aos 15 anos. O projeto inclusive foi recentemente reconhecido pela Associação Mundial de Jornais como uma das melhores iniciativas de formação de leitores no mundo. Desde sua criação, o programa já recebeu mais de 60 mil trabalhos e premiou 1,6 mil crianças. Anualmente um caderno especial é produzido por estudantes e publicado no jornal. A madrinha desta edição será a coordenadora da Feira do Livro de Caxias Luiza Motta e o projeto tem coordenação de Vania Espeiorin.
Rede Brasil Atual expande alcance social pelo rádio
A Rede Brasil Atual expandiu sua cobertura no estado de São Paulo com o lançamento de três emissoras de rádio. São as estações 98,9 FM, em Mogi das Cruzes, com alcance desde a Grande São Paulo até a região de São José dos Campos; a 93,3 FM, em São Vicente, atingindo de Bertioga até Praia Grande; e a 102,7 FM, com sede em Pirangi, a 370 quilômetros da capital paulista, cobrindo a região noroeste do estado, de cidades como Barretos, Bebedouro, Catanduva e São José do Rio Preto. A cerimônia de lançamento, em 28/8, reuniu comunicadores, autoridades, políticos, líderes trabalhistas e filiados das entidades sindicais que compõem a rede ? como CUT e sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos do ABC. O ex-presidente Lula saudou em vídeo a criação da rede de rádios, que espera atingir até 22 milhões de ouvintes. Segundo reportagem da TVT, do mesmo grupo, a programação das emissoras é dirigida à classe trabalhadora e movimentos sociais. O Jornal Brasil Atual, ancorado por Fabiana Ferraz Mencaroni e transmitido há sete anos por outras emissoras, torna-se o carro chefe da nova rede, que opera 24 horas com programação própria, parte em parceria de produção com outros veículos do grupo, como o jornal ABCD Maior e a própria TVT. O diretor da rede, Oswaldo Luiz Colibri Vitta, também faz as vezes de apresentador, ao lado de Marilu Cabañas, que também atua em reportagens especiais. A equipe ainda inclui Anelize Moreira, Gilson Monteiro, Gustavo Simão, Leandro Melito, Lúcia Rodrigues, Mariza Ramos, Rafael Garcia, Terlânia Bruno e Walter Fernandes, entre outros.
De papo pro ar ? À frente do tempo
O misto de cantor, ator e declamador Jackson Antunes certa feita me contou da primeira vez na vida em que pegou um avião, de Minas, sua terra, para o Rio, ainda nos tempos em que nos aviões havia o que comer, sem as misérias de hoje. Uma aeromoça dele se aproximou para servi-lo. Ele ficou contente. Depois limpou a boca com um guardanapo, chamou a aeromoça e metendo a mão no bolso perguntou: ? Quanto é? A aeromoça riu, dizendo que não era nada, sem imaginar que Jackson estava à frente do tempo. Cultura Popular nº 5, com Câmara Cascudo, já está no site de J&Cia q A quinta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que circulou na última 2ª.feira (3/9), reproduzindo a entrevista que o etnógrafo, etnólogo, antropólogo, historiador, romancista, poeta e, principalmente, último grande pesquisador da cultura popular brasileira Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) deu a Assis Ângelo para o suplemento Folhetim nº 103, da Folha de S.Paulo, em 7/1/1979, também pode ser conferida em www.jornalistasecia.com.br.
Clóvis Rossi e José Hamilton Ribeiro debatem sobre diploma
Com posição histórica contra a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, a Folha de S.Paulo abriu espaço ao tema na seção Tendências/Debates na edição do último sábado (1°/9). Deu a palavra a dois dos principais nomes do jornalismo brasileiro, um contra (Clóvis Rossi, no texto Verbos que não se ensinam) e outro a favor (José Hamilton Ribeiro, em Que jornalista é esse?). Clóvis, em seu artigo, considera que as noções básicas para um bom exercício da profissão não são ensinadas em faculdade: ?Pode, sim, desenvolver o talento, de todo modo natural, para contar histórias. Mas qualquer faculdade pode fazê-lo, acho?. Ele mesmo formado em Jornalismo, cita dois profissionais sem formação acadêmica que são considerados os melhores em suas áreas: ?(…) aprendi mais, na prática, com [Ricardo] Kotscho, [Cláudio] Abramo e tantos outros sem diploma do que na faculdade?. E encerra defendendo que o ideal é um candidato a jornalista ser formado em qualquer outra área sobre a qual deseja especializar-se e depois aprender, na prática, os requisitos básicos da profissão. ?Mas é de uma presunção absurda supor que só faculdades de Jornalismo ensinam ética?, finaliza. Já Zé Hamilton vai direto na jugular dos detratores do diploma, veículos de comunicação inclusos: ?A universidade brasileira, que deveria estar entre as dez melhores do mundo (…) não aparece nem entre as cem. Num país assim, tão atrasado e carente, ser contra escola de Jornalismo, qualquer escola, é cinismo ou má intenção?. A seguir, critica argumentos recorrentes ? como o de ser ?entulho autoritário? da ditadura ? e revê a decisão do STF: ?Liberdade de expressão tem a ver com partidos políticos livres, as pessoas poderem se unir em sindicatos e associações (…). Nada a ver com requisitos para ingresso numa profissão, como de advogado, jornalista e médico?. Recupera os dados de uma pesquisa de 1997 sobre a existência de 19 jornalistas sindicalizados e analfabetos em São Paulo ? muitas vezes por terem ?rolado? na profissão a partir de um trabalho braçal na distribuição, por exemplo, até chegarem à fotografia ? e termina com a pergunta: ?Qual jornalista é melhor para um País que um dia quer ser sério, desenvolvido??.