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quinta-feira, julho 10, 2025

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Últimos dias para se inscrever no programa de treinamento em jornalismo econômico da Folha

Últimos dias para se inscrever no programa de treinamento em jornalismo econômico da Folha
Crédito: Scott Graham/Unsplash

Encerra-se na próxima terça-feira (12/3) o período de inscrições para a 68ª edição do Programa de Treinamento de Jornalismo Diário. Desta vez, com foco em economia, a iniciativa terá metade das vagas destinadas para candidatos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

Podem participar estudantes universitários e profissionais graduados em qualquer área. Os selecionados receberão aulas práticas jornalísticas e temáticas da cobertura econômica, com o auxílio de especialistas na área. Também serão concedidas bolsas com ajudas de custo.

O curso é presencial e será realizado nos meses de abril, maio e junho, das 9h às 18h30, na redação da Folha, localizada no centro de São Paulo. A capacitação será coordenada por Flavia Lima, editora de Diversidade da Folha, e Suzana Singer, editora de Especiais, Seminários e Treinamentos.

Interessados devem se inscrever através da plataforma da Folha.

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Com novos contratos de transmissão, Grande Prêmio se consolida como canal digital de automobilismo

Geferson Kern, na abertura da temporada 2024 da Formula E, na Cidade do México

O Grande Prêmio confirmou na semana passada mais um acordo de transmissão pelo seu canal de YouTube. Em parceria com a LiveSports e a One Big Media Group, a plataforma transmitirá, ao vivo, todas as etapas do Mundial de Endurance 2024 (WEC), incluindo treinos livres e classificação.

Esta é a sexta categoria que o canal transmite desde o ano passado, quando iniciou seu projeto para se transformar em um canal digital de automobilismo esportivo. “Chegamos a um patamar que nunca imaginaríamos”, explica o CEO da plataforma Victor Martins. “Com as transmissões da Fórmula E, tivemos, em um ano, 25% de aumento do número de inscritos no canal. Com o WEC, que é uma prova de resistência, com protótipos esportivos e carros de turismo do imaginário do grande público, o interesse será ainda maior. O Grande Prêmio se consolida como a grande referência e o canal digital das transferências do esporte a motor no Brasil”.

Para a abertura do campeonato, realizada no último fim de semana no Catar, participaram da cobertura os narradores Geferson Kern e Rodrigo Vicente, e os comentaristas Vitor Genz, Daniel Balsa, Dedê Gomez e Lipe Paíga.

Geferson Kern, na abertura da temporada 2024 da Formula E, na Cidade do México

O acordo prevê total cobertura das oito etapas do campeonato, contando com a tradicional 24 Horas de Le Mans e a Rolex 6 Horas de São Paulo.

Além das duas categorias transmitidas em parceria com a LiveSports e a One Big Media Group, o Grande Prêmio também adquiriu neste ano os direitos das 24 Horas de Daytona, uma das principais provas de longa duração do mundo; a F4 Saudita; e o campeonato Endurance Brasil, que terá sua primeira etapa em 16 de março.

Victor Martins, CEO do Grande Prêmio

“Ainda estamos negociando com o IMSA SportsCar para a transmissão do restante do campeonato além da prova de Daytona que já transmitimos, e temos algumas conversas com categorias nacionais, mas neste caso dependendo de acordos comerciais para concretizarmos as transmissões e as parcerias correspondentes”, acrescenta Victor Martins.

Ele explica ainda que, com uma equipe de 35 pessoas, entre time fixo e colaboradores, a expectativa é que com os novos acordos, mais reforços cheguem nos próximos meses ao Grande Prêmio. “Fizemos uma sondagem a um narrador conhecido nacionalmente diante da demanda de eventos e certamente nossa retaguarda vai precisar de mais reforços tanto no editorial quanto em redes sociais e projetos”.

“Ver como o projeto de transmissões esportivas se desenvolveu no Grande Prêmio é um dos trabalhos que mais me dá orgulho nestes mais de 21 anos de casa. É realmente um mundo novo e adaptado ao que encontramos como realidade e que é muito bem explorado, por exemplo, pela Cazé TV. O GP quer ser a Cazé TV do esporte a motor, o Speed Channel digital, tratando com a qualidade de sempre e com o respeito que o fã de automobilismo e motociclismo merece, com transmissão ao vivo de tudo. Aliás, é o slogan que temos usado para o mercado: ‘Ao vivo. Tudo.’”, conclui o CEO da plataforma.

Marcos Uchôa vai atuar com Galvão Bueno

Marcos Uchôa vai atuar com Galvão Bueno
Crédito: Reprodução/Youtube/ Marcos Uchôa Oficial

Marcos Uchôa apresentará programa ao lado de Galvão Bueno durante as Olímpiadas de Paris. A atração será transmitida em julho através de plataformas online. Em fevereiro, o profissional deixou a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), onde comandava as lives semanais do Conversa com o presidente. As informações são do F5, da Folha de S.Paulo.

Segundo Uchôa, o convite foi feito pelo próprio Galvão, com quem cobriu os Jogos Olímpicos desde os realizados na cidade de Atlanta (EUA), em 1996: “Ele me convidou para trabalhar com ele em Paris, onde fui correspondente por quatro anos. Será um prazer”.

Antes da EBC, Uchôa trabalhou por 34 anos na Globo, em que foi correspondente internacional, cobriu Copas do Mundo e conflitos, como a guerra do Iraque.

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Douglas Tavolaro, ex-CNN, fecha acordo para lançar CNBC no Brasil

Douglas Tavolaro (Crédito: Divulgação/CNBC Brasil)

Douglas Tavolaro, ex-CEO da CNN Brasil, fechou acordo com a NBC, uma das maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos, para lançar a versão brasileira da CNBC, canal de negócios e economia.

A CNBC no Brasil se chamará CNBC Times Brasil (Times Brasil é o nome da empresa de Tavolaro). O lançamento deve ocorrer no segundo semestre de 2024, com formato inédito, diferente do original americano. Focará principalmente em economia e negócios, mas abordará também outros temas como política, esportes e entretenimento, além de reality shows com formato semelhante a programas como Shark Tank e O Aprendiz.

A CNBC Times Brasil será multiplataforma, presente em TV, web e redes sociais. A sede do canal ficará em São Paulo, com correspondentes nas principais capitais do País.

Com 25 anos de carreira, Tavolaro foi produtor e diretor de Jornalismo da Record. Posteriormente em 2009, assumiu a vice-presidência da emissora, até 2019. Uniu-se com o empresário Rubens Menin para lançar a CNN Brasil, mas deixou o projeto em 2021.

Paulo Andrade deixa a ESPN e vai para a Globo

Paulo Andrade deixa a ESPN e vai para a Globo
Paulo Andrade (Crédito: ESPN Brasil/YouTube)

O narrador Paulo Andrade, uma das principais vozes de transmissões esportivas da ESPN, deixará a emissora após 20 anos de casa, completados em outubro do ano passado. Ele vai assinar contrato com a Globo para integrar a equipe de esportes do veículo carioca. As informações são de Flávio Ricco, do R7.

Andrade se juntará a Luís Roberto, Everaldo Marques e Gustavo Villani no time de narradores esportivos da Globo. Procurada pelo R7, a ESPN declarou que “não colocará impedimentos” para a saída de Andrade. Segundo Ricco, a ida do narrador para a Globo “trata-se da consumação de algo que há muito tempo se ensaiava”.

Formado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Paulo Andrade iniciou a carreira no canal ABC-3, de Santo André, apresentando programas sobre times ligados ao ABC Paulista. Posteriormente, teve passagens breves por RedeTV, TV Gazeta e SBT, nesta última narrou jogos do Campeonato Paulista.

Em outubro de 2003, Andrade chegou à ESPN, onde trabalhou por mais de 20 anos. Se tornou o principal narrador da emissora, e ficou conhecido como A Voz da Premier League, à frente de transmissões de jogos do Campeonato Inglês, com narrações históricas. Também narrou jogos da Champions League, da Copa do Mundo e da Libertadores.

Arfoc-SP abre nova sede

Crédito: Reprodução/Arfoc-SP

A Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP) inaugurou em 1/3 uma nova sede. O espaço, localizado no Conjunto Zarvos, na avenida São Luiz, região central dacapital paulista, busca promover estudos e exposições do fotojornalismo brasileiro.

Com 100 m2, o local conta com uma galeria inaugurada com a exposição fotográfica coletiva Do Crível ao Incrível, mostrando diferentes ângulos da produção de imagens jornalísticas no Brasil.

Além de trazer visibilidade aos trabalhos, o ambiente inclui um núcleo de estudos que oferecerá palestras, oficinas, workshops e cursos teóricos, técnicos e práticos, para estimular o desenvolvimento de estudantes e profissionais. O objetivo da iniciativa é contribuir na formação e troca de experiências que reforçam a credibilidade da profissão.

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ABI pede para atuar como “amicus curiae” na ação de Breno Altman no STF

ABI pede para atuar como “amicus curiae” na ação de Breno Altman no STF
Breno Altman (Reprodução/Causa Operária)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) solicitou o papel de “amigo da corte” na ação de Breno Altman no STF que pede a suspensão das decisões judiciais em processos movidos pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). O escritório Nicodemos Associados é autor do pedido ao ministro André Mendonça, em nome da ABI.

Além da exclusão de reportagens que criticam Israel, a Confederação Israelita pediu a suspensão das redes sociais do comunicador bem como a proibição de novas manifestações ou publicações de mesmo teor, sob pena de prisão preventiva. Em dezembro, a ABI já havia emitido uma nota em que classificava como intimidação os constantes ataques judiciais sofridos pelo profissional.

No pedido, a entidade, que atua em defesa da liberdade de imprensa, democracia, direitos humanos e direito à informação, argumenta que acredita também na liberdade de expressão. E destaca a proteção dela em tentativas de supressão, com assédios judiciais que prejudicam o exercício da profissão.

O texto cita que “as decisões objeto da presente demanda foram proferidas no contexto de uma verdadeira perseguição judicial pela qual vem passando o Reclamante, deflagrada por parte da Conib e empreendida em razão de suas críticas ao sionismo, à extrema direita, ao governo de Benjamin Netanyahu, ao Estado de Israel e ao massacre genocida israelense contra o povo palestino, com mais de 25 mil assassinatos, na maioria mulheres e crianças”.

A ABI também argumenta que a “presente temática possui relevância da matéria e repercussão social da controvérsia”, uma vez que aborda tema de relevância e impacto para todos os profissionais da função jornalística. E encerra justificando o pedido de participação devido à sua representatividade na luta pela liberdade de expressão e imprensa.

Leia também: Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo

Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo

Claudio Tognolli (Crédito: SBT/YouTube)

Morreu na manhã do domingo (3/3) o jornalista Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein devido a complicações após uma cirurgia de transplante de coração, realizada em janeiro.

Formado em Jornalismo pela ECA-USP, fez doutorado em Ciência da Comunicação na mesma universidade e tinha livre docência em história. Trabalhou em veículos como Estadão, Veja, Folha de S.Paulo, Consultor Jurídico e Jornal da Tarde, além das rádios CBN e Eldorado. Foi também professor de Jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam) e na ECA-USP.

Tognolli foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Integrou a primeira diretoria da entidade, que venceu o Prêmio Esso na categoria Melhor Contribuição à Imprensa, em 2003.

Tognolli venceu o Prêmio Jabuti com o livro O Século do Crime, que aborda as origens políticas e sociais de algumas das principais organizações criminosas ao redor do mundo. Escreveu ainda Lobão 50 Anos a Mil, Bem-Vindo ao Inferno, A Falácia da Genética, Traidores da Pátria, A Sociedade dos Chavões, Mídia Máfias, Rock’N’Roll, entre outros.

Além de jornalista, tinha talento e era apaixonado por música. Exímio guitarrista, participou dos primórdios da banda RPM, antes de o grupo ganhar fama.

O Poder360 reuniu depoimentos de amigos e entidades que prestaram homenagens a Claudio Tognolli, que reproduzimos na íntegra a seguir:

Rosental Calmon Alves, jornalista e diretor do Centro Knight de Jornalismo: “Fico com as boas lembranças e lições do Claudio Tognolli, repórter investigativo, da virada do século e dos primeiros anos de formação da Abraji. Um jornalista com enorme curiosidade intelectual, professor de jornalismo que influenciou gerações de repórteres em São Paulo e colaborou em grandes reportagens investigativas transnacionais”.

Márcio Chaer, jornalista e publisher da revista Consultor Jurídico: “Tognolli sintetizava os extremos do jornalismo. Intenso, agitado, exagerado, tinha capacidade única de se relacionar com figuras improváveis, como o maestro Hans Joachimm-Koellreutter, o psicólogo Timothy Leary e o jornalista Phillip Knightley. Nunca se economizou. Vivia uma semana por dia”.

Fernando Rodrigues, jornalista e publisher do Poder360: “Tognolli era um amigo fraterno. Generoso. Tinha uma cultura enciclopédica. Sempre aprendi em todas as conversas que tivemos ao longo de 40 anos de convivência. Era maior do que a vida. Um vulcão de energia e imaginação. Sua criatividade era imbatível. Lutou muito no final. Apesar da distância (ele em São Paulo; eu em Brasília), sempre que pude estive por perto para tentar incentivá-lo. Recebi com muita tristeza sua partida. Espero que descanse em paz e deixo meu abraço para sua família. Que sua memória seja preservada”.

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji): “Tognolli foi um nome marcante no jornalismo brasileiro, atuante como profissional de redação e na formação de jovens jornalistas, como professor da USP. Foi fundador e diretor da Abraji, contribuindo para o debate sobre a função social da profissão. Prestamos solidariedade à família e aos amigos e lamentamos essa perda”.

Há 70 anos, neste 4 de março, começava a nascer a ABRP

Foi no dia 4 de março de 1954, sete décadas atrás, que se deu o primeiro passo efetivo para a formalização da atividade de Relações Públicas no País. Era uma profissão ainda incipiente, mas pouco a pouco avançava e dava mostras da importância e benefício para as poucas organizações que então se valiam desse serviço e dos seus conceitos para zelar por reputações por meio de estreitar e manter bom relacionamento com os vários públicos de interesse.

Foi exatamente nesse dia que o sonho de alguns idealistas que atuavam nessa atividade ganhou forma e consistência, entrando para a história ao fomentar e implementar a criação da primeira instituição oficial da atividade, a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP, como mostra, aliás, o próprio site da entidade, em citação do professor, escritor, estudioso e profissional de RP Candido Teobaldo de Souza Andrade:

“Com tantos acontecimentos favorecendo as atividades da profissão no início da década de 50, a necessidade de uma associação que zelasse pelos objetivos da categoria era fundamental para organizar a classe e manter a valorização profissional. Eis que na cidade de São Paulo, no dia 4 de março de 1954, reuniu-se, pela primeira vez, o chamado Grupo de Relações Públicas, integrado por profissionais paulistas, com a finalidade de se discutir a criação de uma associação de Relações Públicas”.

 

A História da Comunicação Empresarial no Brasil

Neste ano, em que se completam os 70 anos da ABRP, a Mega Brasil Comunicação vai lançar o livro A História da Comunicação Empresarial no Brasil, de autoria do jornalista e escritor Dario Palhares e curadoria dos jornalistas Eduardo Ribeiro e Marco Rossi. A obra, que vai ao Século XIX e chega aos dias atuais, vai se debruçar sobre todo o ciclo histórico, que começa já de forma intensa lá nos anos 1800, com a comunicação de empresas do comércio e de venda de remédios, em especial os almanaques, que fizeram imenso sucesso por décadas a fio.

Dario Palhares dá uma palhinha sobre esse primeiro encontro, ocorrido em 4 de março de 1954, com informações que obteve das muitas pesquisas que tem realizado para a obra (que, aliás, já segue em seu quarto capítulo):

 

Idort, berço da ABRP

A realização, em março de 1953, do primeiro curso de relações púbicas (RP) no País pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas (EAP-FGV), com a colaboração da Organização das Nações Unidas (ONU), deu ideias ao Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort). Criada em 1931 por um grupo de industriais paulistas, a sigla promoveu em parceria com a Light, de 6 a 10 de julho daquele ano, três palestras do americano Eric Carlson, consultor da ONU, que dera aulas no curso da FGV. Mais de 300 pessoas assistiram às apresentações de Carlson, que tiveram como temas: Importância das RP na racionalização do trabalho; RP e suas responsabilidades na administração organização e administrativa; Criação e um clima de opinião pública sobre a administração – Trabalho de equipe e produtividade.

O assunto seguiu em pauta na casa. Em julho, a diretoria do Idort comunicou que estava “à disposição de todos os estudiosos e profissionais de relações públicas que queiram colaborar com ela nesta oportuna fiscalização e valorização de tão valioso instrumento de entendimento e paz social (…)”. O comprometimento com a causa foi comprovado com a realização, entre julho e agosto, de mais três palestras sobre RP, duas delas proferidas por brasileiros – Ignácio Penteado da Silva Telles, diretor de RP do Banco Nacional Interamericano, que cedera o auditório da sua sede, no centro de São Paulo, para os eventos com Carlson; e Murilo Mendes, da Panam Propaganda. A dupla, por sinal, participaria, mais à frente da formação do Grupo de Relações Públicas do Idort, que se reuniu pela primeira vez há 70 anos, em 4 de março de 1954.

Tinha início a gestação da primeira sigla do RP nacional, sob a liderança do engenheiro Aníbal Bomfim, executivo da Philips e diretor do Idort. O processo resultou na fundação da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), cujo estatuto foi registrado em 17 de agosto daquele ano. Onze dias depois, a criação da entidade era anunciada por seu presidente eleito, Hugo Barbieri, titular do departamento de RP da Esso Standard do Brasil, em assembleia geral ordinária do Idort.

“O sr. Hugo Barbieri registrou o apreço e os agradecimentos da Associação Brasileira de Relações Públicas, que acaba de ser fundada no seio do Idort, liderada pelo dr. Aníbal Bomfim, reunindo elementos que trabalham em relações públicas. Eleita a primeira diretoria e aprovados os estatutos dessa entidade, como primeiro presidente cumpria-lhe agradecer o apoio que o Idort emprestou a essa iniciativa, prometendo tudo fazer para que a nova entidade se torne digna das tradições do Idort”, informou O Estado de S. Paulo na edição de 30 de julho.

A ABRP foi instalada em 10 de setembro de 1954. Composta por dez nomes, sua primeira diretoria contava com dois acadêmicos e apenas uma mulher, May Nunes de Souza, do Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (IA-USP), que teria longa passagem na área de relações públicas da Metal Leve. Em 1956, a entidade ganharia um conselho superior e três novas seções estaduais, no Distrito Federal, em Minas Gerais e no Estado do Rio de Janeiro.

 

Primeira diretoria da ABRP

Presidente: Hugo Barbieri, Esso Standard do Brasil

Vice-presidente: Ubirajara Martins, Light

Secretária-geral: May Nunes de Souza, Instituto de Administração da USP

Secretário: Álvaro Roberto Mendes Gonçalves, Comissão do IV Centenário de São Paulo

Tesoureiros: Jonas Znyder, Organização Brasilatlântica; e Nélson Ramos Nóbrega, Distribuidora Vemag

Conselho consultivo: Aníbal Bomfim, Philips do Brasil; Ignácio Penteado da Silva Telles, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); e Murilo Mendes, Panam Propaganda

Diretor do Serviço de Informações: J. B. Martins Ramos

Davi Alcolumbre processa jornalista após reportagem sobre escândalo de saúde pública

O senador Davi Alcolumbre (UB-AP) está processando o jornalista Heverson Castro, do Portal do Amapá, após uma reportagem sobre o envolvimento do político no Programa Mais Visão, em Macapá, que teve mais de 100 pacientes infectados por um fungo durante cirurgias de catarata.
Davi Alcolumbre (Crédito Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador Davi Alcolumbre (UB-AP) está processando o jornalista Heverson Castro, do Portal do Amapá, após uma reportagem sobre o envolvimento do político no Programa Mais Visão, em Macapá, que teve mais de 100 pacientes infectados por um fungo durante cirurgias de catarata.

Alcolumbre dizia ser idealizador e viabilizador do programa, que foi amplamente citado pelo político em sua campanha eleitoral. O Ministério Público do Amapá chegou a pedir a suspensão do programa por falta de licença sanitária da empresa responsável pelas cirurgias.

Na ação, apresentada na Justiça do Distrito Federal, Alcolumbre diz que a reportagem tem informações inverídicas, e pede indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil, além de uma liminar que proíba Castro de publicar mais matérias sobre o assunto.

Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a atitude de Alcolumbre tenta cercear a liberdade de imprensa: “O senador da República não pode se furtar ao escrutínio público, tentando cercear o exercício do jornalismo de um profissional de seu estado, sob o risco de calar não só esse profissional, mas de intimidar a imprensa local e regional. Que a Justiça do Distrito Federal garanta ao jornalista o direito de não se calar e garanta também à sociedade o direito de se informar sobre esse episódio que abalou a vida de mais de uma centena de amapaenses”.

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