Mauricio Schleder morreu em 19/4, aos 79 anos, de um câncer agressivo diagnosticado há poucos meses. O enterro, no dia seguinte, foi no cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Schleder era viúvo, deixou dois filhos – o deputado estadual Guilherme Schleder e o também jornalista Gustavo Schleder –, além de quatro netos.

Trabalhou em O Globo, O Dia, Jornal do Brasil e revista Veja. Seu ótimo texto levou-o a ser professor na UFF e na ECO-UFRJ. Chegava sempre às redações com muitos papéis, jornais e pastas, tudo dobrado debaixo do braço, um conjunto de textos de repórteres para revisão e trabalhos dos alunos. Mais recentemente, esteve na assessoria de Comunicação do Governo do Estado e dedicou-se a traduções.

Boêmio, torcedor do América e da Império Serrano, era considerado pelos companheiros um bom conversador, não apenas sobre futebol e samba, mas ainda sobre política – militante que foi do PCB na juventude – e assuntos ligados à cultura.

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