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sexta-feira, maio 3, 2024

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Instituto Vladimir Herzog cria área de proteção a jornalistas

O Instituto Vladimir Herzog acaba de criar uma área dedicada a monitorar e divulgar casos de violência contra jornalistas, a fim de fortalecer os esforços nesse sentido já desenvolvidos por outras entidades – entre elas Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fenaj e Abraji, além de organizações internacionais como CPJ, ONU e outras. Segundo a FIJ, mais de 600 jornalistas foram assassinados no mundo desde 2006, 121 deles apenas em 2012. No Brasil, no ano passado, foram mortos seis profissionais, o que deixa o País no 5º lugar desse nefasto ranking. A ação inicial do Instituto nessa luta foi promover a tradução e publicação, pela primeira vez em português, do Plano de Ação da ONU para a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade, adotado em 13/4/2012. Em novembro passado a organização realizou sua segunda reunião interagências sobre o tema com o objetivo de formular uma estratégia concreta de implementação do plano, em níveis global e nacional, relacionando mais de cem áreas de trabalho a ser realizado por órgãos da ONU e grupos da sociedade civil, para garantir a segurança dos jornalistas. Esse trabalho abrangerá, entre outros aspectos, o auxílio a governos no desenvolvimento de leis sobre segurança e liberdade de expressão; aumento da conscientização dos cidadãos; treinamento em segurança e em segurança eletrônica; fornecimento de assistência médica; mecanismos de reação emergenciais; zonas de conflito; descriminalização da difamação; e remuneração dos jornalistas.

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