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segunda-feira, abril 29, 2024

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Sindicatos denunciam RedeTV por estender redução de salários

Sindicatos de jornalistas de estados e municípios em que a RedeTV está presente uniram-se para denunciar a emissora por utilizar o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda para reduzir o salário de seus funcionários. O programa foi criado para ajudar setores penalizados pelos impactos econômicos da pandemia, mas, segundo os sindicatos, o setor de rádio e televisão não se encaixa no programa, uma vez que a audiência e insertes publicitários teriam aumentado nesse período. A RedeTV é a única grande emissora de TV a adotar nacionalmente o programa do governo.

Segundo as entidades, empregados da RedeTV têm sido chamados para assinar contratos individuais de redução de salário, sob pena de serem demitidos. Aqueles que resistiram foram desligados da emissora. Nos termos repassados aos funcionários, está escrito: “Cláusula 1ª – Este aditivo decorre de expressa manifestação de vontade do (a) EMPREGADO (A) em prorrogar por mais 60 (sessenta) dias o 1º aditivo (do acordo individual) iniciado em 24/07/2020 para redução proporcional de salário e jornada (diária ou semanal) em 25% (vinte e cinco por cento), preservado o valor do salário hora de trabalho”.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) enviou ofício à emissora em que destaca “o absurdo de penalizar os funcionários e suas famílias com a redução de salário em um momento de pandemia”. Segundo o SJSP, a emissora tem dinheiro para fazer vários investimentos, como a renovação do contrato do apresentador Sikêra Jr., a contratação de Luís Ernesto Lacombe e o interesse em adquirir os direitos de transmissão da Copa Libertadores da América, mas alega não ter verba para depositar o FGTS ou pagar o PPR, por exemplo. (Saiba+)

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