Após uma passagem pelo Governo do Estado de São Paulo como gestora de Comunicação do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Márcia Nunes assumiu a Gerência de Comunicação da Philip Morris Brasil.
Ela havia deixado a Pernod Ricard Brasil em maio do ano passado, onde ficou por quase dez anos como gerente de Comunicação, Public Affairs e CSR, e antes ainda esteve por cerca de oito anos na In Press Porter Novelli.
Os novos contatos dela são [email protected] e 11-2178-8917 991-531-618.
Maurício Stycer, em seu blog no UOL, alertou para um curioso caso ocorrido no último sábado (20/5), durante pronunciamento do presidente Michel Temer.
Exibida perto das 16h, pelo horário de Brasília, a fala do presidente foi precedida na TV Globo por seu tradicional alerta de plantão. Em seguida Zileide Silva, que horas antes havia apresentado, ao vivo, o Jornal Hoje, apareceu para fazer a chamada do pronunciamento.
O curioso é que no Acre, com duas horas de diferença, o telejornal vespertino ainda estava sendo exibido e foi interrompido, enquanto Zileide ancorava a atração, para que ela mesma aparecesse informando sobre o pronunciamento.
O SBT decidiu afastar a apresentadora Ticiana Villas Boas do comando da próxima edição do Bake Off Brasil, reality show que chega à sua terceira temporada no segundo semestre. A decisão partiu da emissora, mas contou com o aval da própria Ticiana, que atualmente está fora do País por causa de ameaças à sua família após a delação premiada do marido, o empresário Joesley Batista, dono da JBS.
Ela será substituída pela chefCarol Fiorentino, que foi jurada do programa nas duas primeiras temporadas. A emissora agora abre testes para selecionar uma nova jurada para a atração. A decisão teria sido motivada pelo receio de que a apresentadora fosse hostilizada por telespectadores ou rejeitada por anunciantes.
Além do Bake Off Brasil, Ticiana apresenta no SBT o Duelo de Mães, programa realizado por sua própria produtora. A atração teve exibido no último final de semana o 12º episódio, e a emissora já havia confirmado anteriormente que os outros quatro da temporada, já gravados, serão exibidos como programado.
O Centro Knight, da Universidade do Texas, está com inscrições abertas para o curso Python para jornalistas de dados: analisando dinheiro na política. Gratuito e em inglês, o treinamento ensinará técnicas e conhecimentos práticos de programação para investigações jornalísticas de impacto.
As aulas serão ministradas por Ben Welsh, editor da equipe de dados do Los Angeles Times e cofundador da California Civic Data Coalition. Ele mostrará como transformar big data em jornalismo de qualidade com rapidez e precisão. O curso, de 12/6 a 9/7, é acessível a profissionais com qualquer, ou nenhuma, experiência em Jornalismo de Dados. Ao longo de quatro semanas, os alunos aprenderão a programar utilizando dados reais sobre o financiamento por trás das propostas legislativas votadas nas eleições mais recentes da Califórnia.
“O Centro Knight já treinou milhares de jornalistas com nossos cursos sobre jornalismo de dados, uma habilidade em alta demanda nas redações de todo o mundo. Estamos muito animados por termos recrutado um dos melhores especialistas nessa área, Ben Welsh, para expandir nossa oferta em treinamentos de jornalismo de dados com esse curso”, comenta o professor Rosental Calmon Alves, fundador e diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. “Estudantes desse curso vão aprender sobre novas ferramentas para extrair o poder dos dados para produzir grandes investigações jornalísticas”.
Como todos os cursos online do Centro Knight, este MOOC permite que o aluno complete as atividades ao longo da semana em seu próprio ritmo. No entanto, há prazos recomendados para assistir às palestras em vídeo, ler os materiais de aula, realizar os exercícios, participar nos fóruns de discussão e completar os testes. Os alunos que concluírem com êxito as atribuições do curso, incluindo os testes, podem baixar um certificado de conclusão.
Reportagem de Filipe Coutinho no BuzzFeed nesta terça-feira (23/5) confirmou em primeira mão o pedido de demissão de Reinaldo Azevedo da revista Veja. Reinaldo teve conversas suas com Andrea Neves, irmã de Aécio Neves, grampeadas e anexadas ao conjunto de áudios que provocou o afastamento do senador e a prisão dela. Segundo a Polícia Federal, não há indício de crime nas conversas.
O que possivelmente tornou insustentável a relação entre o colunista e a publicação da Editora Abril foram críticas que ele fez à revista por uma reportagem de capa com Aécio. Em determinado trecho da conversa ele chama de “nojenta” a abordagem da semanal.
Os áudios foram gravados em abril, quando os irmãos eram investigados e estavam sendo grampeados pela Polícia Federal, com autorização da Justiça. Em entrevista ao BuzzFeed, Reinaldo criticou a decisão da PGR: “Há uma agressão a uma das garantias que tem a profissão. A menos que um crime esteja sendo cometido, o sigilo da conversa de um jornalista com sua fonte é um dos pilares do jornalismo”.
Ele ainda não definiu para onde será direcionado seu blog. Confira a íntegra da reportagem do BuzzFeed, com a carta de Reinaldo comentando sobre sua decisão.
Sobre a saída da Jovem Pan, onde apresentava o Pingo nos is, ele disse ao colunista Flávio Ricco, do UOL: “As razões da minha saída da rádio antecedem a agressão de que estou sendo vítima. Embora vá se misturar tudo”. Ele, porém, seguirá como comentarista do RedeTV News, da RedeTV
A Abraji deu razão a Reinaldo no episódio e criticou a PGR pelo uso dos áudios. Em nota, a entidade afirmou que “a Lei 9.296/1996, que regula o uso de interceptações telefônicas em processos, é clara: a gravação que não interesse à produção de provas em processo deve ser destruída. O próprio Ministério Público, aliás, é que deveria cuidar para que isso aconteça. A inclusão das transcrições em processo público ocorre no momento em que Reinaldo Azevedo tece críticas à atuação da PGR, sugerindo a possibilidade de se tratar de uma forma de retaliação ao seu trabalho. A Abraji considera que a apuração de um crime não pode servir de pretexto para a violação da lei, nem para o atropelo de direitos fundamentais como a proteção ao sigilo da fonte, garantido pela Constituição Federal”.
Também em nota, a PGR negou que tivesse incluído a gravação no conjunto de áudios. Mas a Folha de S.Paulo apurou que a transcrição da ligação foi tornada pública, junto com outras 2.200 ligações, pelo despacho do ministro Edson Fachin que suspendeu o sigilo sobre o caso da JBS.
Jornalista e empresário paulista diz que é dono da marca. Grupo catarinense não comenta o caso
O Grupo NC, que adquiriu as operações da RBS em Santa Catarina, anunciou em 16/5 a adoção do nome NSC como futura marca de suas emissoras no Estado. A data exata da transição, última etapa de um processo iniciado em março de 2016, ainda não foi definida, porém o grupo pode vir a enfrentar problemas na Justiça por causa do novo nome, definido a partir de consulta popular.
O jornalista e empresário Octávio Muniz e sua esposa e sócia Ana Christina Wense, também jornalista, reivindicam a propriedade da sigla, que por sete anos foi utilizada como nome fantasia do National Sports Channel Canal Esportivo Ltda. A emissora, que era especializada em esportes nacionais e regionais brasileiros, funcionou entre 2003 e 2007 na operadora TecSat e até 2010 na internet, sempre adotando a sigla NSC.
“Apesar de não estar operando, a empresa segue ativa na Receita Federal, uma vez que ainda tenho esperança de voltar ao ar com o projeto”, comenta Octávio, atualmente âncora esportivo na Tropical FM, de São Paulo, e narrador da Rede Record. “Recentemente inclusive, recebi algumas sondagens para retomar com o canal, mas as negociações infelizmente não evoluíram”.
O empresário explica, porém, que nunca se preocupou em fazer o registro da sigla NSC no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Apesar disso, acredita que o fato de a empresa nunca ter deixado de existir oficialmente, e de sempre ter utilizado a sigla é razão suficiente para comprovar a propriedade do nome.
“Sempre fomos chamados e conhecidos dessa maneira, inclusive em Santa Catarina, onde chegamos a ter exclusividade na transmissão do campeonato catarinense para fora do Estado”, relembra. “Logo que se ventilou o novo nome da RBS, muitos fãs do canal que moram em Santa Catarina nos alertaram sobre a possibilidade de o nosso nome ser utilizado como nova marca da RBS TV”.
Ele afirma que em nenhum momento foi procurado pelo grupo, ou pelas consultorias Interbrand e Exit, responsáveis pela criação dos nomes e pela campanha de votação. “Vou deixar isso agora nas mãos do meu advogado, que me orientará sobre os próximos passos que deveremos tomar. O que não entendo é como um trabalho de pesquisa, que imagino deva ter sido feito por essas consultorias, não encontrou nenhuma referência ao nosso canal”.
Procurada, a assessoria de imprensa do grupo catarinense informou que a empresa já estava ciente da questão, mas que não iria se pronunciar sobre ela.
Financial literacy means having the knowledge, skills and confidence to make responsible financial decisions. (CNW Group/Financial Consumer Agency of Canada)
Informação está na edição 2017 do Anuário da Comunicação Corporativa, lançado em São Paulo nesta terça-feira (23/5), na abertura do 20º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas
O segmento das agências de comunicação conseguiu driblar as turbulências políticas e econômicas de 2016 e fechou o ano com um crescimento de 6,75%, faturando R$ 2,53 bilhões, contra R$ 2,37 bilhões de 2015.
Embora incomparável aos crescimentos vertiginosos – entre 15% e 25% – registrados nos anos de ouro do segmento, de 2005 a 2015 (com uma ou outra pausa, em função da crise internacional), e mesmo empatando tecnicamente com a inflação medida no período por IPCA (6,29%) e IGP (7,17%), ainda assim o resultado pode ser considerado surpreendente, sobretudo se o parâmetro for a quase totalidade dos setores econômicos do País, que viram o PIB encolher 3,6 % em 2016.
A Pesquisa Mega Brasil contou este ano com a participação de 242 agências, 102 das quais abriram o faturamento. O mercado, porém, conta com um número significativamente maior de empresas, como mostra o mapeamento da própria Mega Brasil, que já identificou cerca de 1.200 em todo o País e estima um total de 1.500.
A projeção feita pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisa, responsável pelo trabalho, tomou como base esses indicadores e a gangorra verificada no setor, por razões diversas. “Por isso, é preciso frisar que esse índice comporta diferenças importantes no desempenho de agências se analisadas individualmente e/ou segundo diversas segmentações possíveis, como porte, área e região de atuação, inserção no mercado de contas públicas etc.”, diz Maurício Bandeira, diretor do Instituto Corda e coordenador do trabalho. “Por exemplo, as maiores taxas médias correspondem às empresas de maior porte. Assim, a detecção de crescimento ou queda em setores específicos do próprio mercado compõe necessariamente esse quadro geral”.
Com 276 páginas e 3.500 exemplares, o Anuário obteve o apoio de 66 organizações. Dirigido por Eduardo Ribeiro (também publisher) e Marco Rossi, tendo como editora executiva Adriana Teixeira, contou com a participação dos repórteres especiais Alexandre Alfredo, Costábile Nicoletta, Danylo Martins, Dario Palhares, Eduardo Marini, Francisco Viana, Inês Pereira, José Gabriel Andrade, Martha Funke, Sérgio Lüdtke e Vanderlei Campos. A equipe contou ainda com Wilson Baroncelli (revisão), Célia Radzvilaviez (publicidade), Armen Loussinian (arte e diagramação), Talles Y. Gusmão (webmaster) e Heloisa Valente e Maria Eduarda Sant’Ana (apoio).
Os exemplares estarão disponíveis para venda a partir da próxima segunda-feira (29/5), na sede da Mega Brasil (rua Cel. Artur Godói, 143, Vila Mariana, São Paulo), por R$ 120. Informações pelo 11-5576-5600.
Mudanças tem como objetivo deixar a publicação “mais divertida” e de fácil leitura
A Tribuna, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), apresentou nesta semana sua nova marca e projeto gráfico. Segundo comunicado da empresa, o objetivo da mudança foi tornar a publicação “mais divertida, alegre e próxima do seu público”.
A nova logo dá ênfase ao “Tri” de Tribuna e, assim como a capa, não terá mais uma cor fixa. De acordo com o coordenador de paginação Eduardo Picanço Aguida, elas mudarão conforme o assunto ou o time de futebol que estampar a manchete. Os títulos poderão vir em cima, embaixo ou no meio, na horizontal ou vertical.
Ele explica que a nova cara do jornal tem o objetivo de permitir uma leitura rápida, mais dinâmica, agradável, alegre e divertida. “Muitas cores e ícones gráficos serão usados. Os títulos são mais leves, mesclados com as texturas das fotos, que também estão mais valorizadas. E as novas fontes foram escolhidas para tornar a leitura mais fluída”, comenta.
A mudança gráfica chega para consolidar os pilares editoriais reformulados em 2012. Na época, o jornal definiu como como seu propósito ser os olhos, a voz e o sorriso do leitor, além de tornar os leitores os principais protagonistas de suas páginas. “Esta nova reformulação representa a plenitude dos nossos objetivos, reforçando o que formulamos anos atrás”, diz o diretor de Redação Rafael Tavares.
As notícias passam a ser agrupadas por relevância. A que for manchete virá sempre nas primeiras páginas, independentemente da editoria a que pertença (Esporte, Política etc.).
Com o novo projeto gráfico, ganha destaque a editoria Tamo Junto, destinada a ajudar pessoas e trazer notícias dos bairros. Para as que afetam a vida dos curitibanos, há a editoria Tamo Ligado, que será personalizada diariamente, conforme o assunto: Tamo Ligado na Lava Jato, Tamo Ligado na Tarifa do Busão...
Para o chefe de Redação Miguel Andrade, a característica da Tribuna é ser dinâmica, nunca ficar parada no tempo; assim, as mudanças são periódicas.
Los 3 Inimigos
Charge de reestreia dos Los 3 Inimigos em A Tribuna
Entre as novidades para deixar a Tribuna mais divertida está a volta dos Los 3 Inimigos, personagens do cartunista Tiago Recchia. A charge esportiva, que começou no jornal em 1996, retrata os três principais clubes de futebol da capital a partir dos personagens Atleticon, Corisco e Paranito.
“Criei a charge para ser uma muleta quando não tivesse assunto sobre futebol”, relembra Tiago. “Não tinha intenção de levá-los adiante. Mas o público gostou e pediu mais e mais. Afinal, eles são o alter ego dos torcedores”.
Um grupo de jornalistas de São Paulo prepara, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas local, a criação de uma comissão para discutir questões relativas aos profissionais LGBTs.
O intuito da ação é reduzir o assédio e a discriminação que esses profissionais sofrem no mercado de trabalho e fora dele. Segundo os idealizadores do projeto, o acesso ao emprego para grupos como travestis e transexuais ainda é muito limitado. Soma-se a isso a violência nas ruas, que vitimou 343 LGBTs em 2016, segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB).
A ideia é que o conjunto dos jornalistas funcione como uma mobilização e um reforço na luta em defesa da igualdade e da dignidade para toda a categoria.
O encontro será na próxima terça-feira (30/5), na sede do Sindicato dos Jornalistas de SP.
Serviço:
Criação da Comissão LGBT do Sindicato dos Jornalistas
Dia: 30 de maio de 2017 (terça-feira)
Hora: 19h
Local: Auditório Vladimir Herzog da sede do SJSP
Rua Rego Freitas, 530 – Sobreloja – Vila Buarque – Metrô República
A TV Globo mudará em julho seu correspondente em Nova York. Após quatro anos no cargo, Alan Severiano retornará ao Brasil, mais precisamente a São Paulo, e dará lugar a Tiago Eltz, que fará o caminho inverso. A informação foi dada em primeira mão na última semana por Daniel Castro, em seu Notícias da TV.
Formado em Jornalismo pela PUC do Paraná, Tiago começou a carreira como repórter da Rede Paranaense de Comunicação, onde permaneceu por quase seis anos. Ingressou na TV Globo em fevereiro de 2010 como repórter no Rio de Janeiro e depois de três anos foi transferido para São Paulo.
É ganhador de dois troféus no Embratel: em 2008, pela RPC TV, faturou o Regional Sul com a reportagem Infância roubada no campo; e em 2014, já pela Rede Globo, levou o Embratel de Televisão pelo trabalho Saneamento no Brasil.
Destacou-se mais recentemente pela cobertura da tragédia da Chapecoense. Enviado à Bolívia, revelou documentos mostrando que o piloto da Lamia decolou para Medelín sem combustível suficiente para enfrentar imprevistos no plano de voo. Antes, participou de outras reportagens de impacto, como a ocupação do morro do Alemão, no Rio, em 2010, pelo qual ganhou um Emmy Internacional em equipe na TV Globo; os desabamentos na região serrana do Rio, em janeiro de 2011; e o atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, em 2015.
Alan formou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Lá atuou por quase dois anos na TV Universitária. Já em São Paulo, passou por TV Cultura e EPTV, afiliada da Globo em Ribeirão Preto, até chegar em 2001 à TV Globo São Paulo.